sábado, setembro 26, 2015

LIÇÃO DE EFICÁCIA AO CUSTO DE UM PONTOS POR REMATE


Moreirense-FC Porto, 2-2 (crónica)
Liga NOS
Estádio Comendador Joaquim Almeida Freitas
Moreira de Cónegos
2015.09.25
6ª Jornada

                         Moreirense, 2 - FC do PORTO, 2
                                   (Ao intervalo: 0-1)

FCP: Casillas, Maxi, Maicon, Marcano (aos 77' Aboubakar) Layún, Héctor Herrera (59', Cristián Tello), Danilo, André André, Corona, Osvaldo, Brahimi (45'+1', Varela).

Árbitro: Vasco Santos (Porto)

Sequência dos golos: 0-1, aos 18', por Maicon, de livre direto; 1-1, aos 50', por Iuri Medeiros; em remate rasteiro na conclusão de uma triangulação bem sucedida; 1-2, aos 79'' por Corona, depois de dois dribles à direita e à esquerda e remate já perto do guarda-redes; e aos 88' por André Fontes, emendando de cabeça um livre que caiu na zona dos centrais do FC do Porto e foi entrar junto ao poste no sentido da trajetória da bola.


                   Por duas vezes na situação de vencedor o FC do Porto consentiu dois empates ao Moreirense nos únicos remates direcionados à baliza defendida por Ikar Casillas em toda a partida. O FC do Porto criou pelos menos três ocasiões flagrantes de marcar uma das quais, criada por Osvaldo aos 72' que colocaria o resultado em 1-3, mas que um jogador da casa evitou com a bola a centímetros do risco de baliza deserta.

                 Com o FC do Porto a jogar a primeira parte ao ritmo de um velho comboio de mercadorias puxado por locomotiva a vapor do início do século XX, a equipa de Moreira de Cónegos adotando uma previsível postura de "tudo atrás" e Deus à frente, logrou obter dois golos em dois remates certeiros e difíceis de anular por Casillas, mas que uma defesa mais atenta e coesa teria evitado. Com o resultado em 1-1, e sem Brahimi  que saiu lesionado ao expirar o primeiro tempo entrando para o seu lugar Silvestre Varela, Julen Lopetegui reposicionou Corona (inoperante como extremo) e fez entrar Tello tirando Herrera e, a seguir, tirar do jogo Marcano e metendo Aboubakar. O ritmo de jogo e a intensidade da pressão sobre a equipa da casa aumentaram conseguindo os Dragões adiantar-se de novo no marcador a cerca de dez minutos do termo da partida. Aos 88' num livre onde estava Danilo em vez de Marcano e Maicon diminuído fisicamente, um golpe feliz de cabeça de Iuri sentenciou o desfecho da partida com a perda de dois preciosos pontos. 

                 Não há injustiça nos resultados de futebol. Ela, a justiça, é feita de golos e quando são obtidos de forma legal como foram os desta partida sem casos relevantes, então há que aceitar e procurar fazer melhor. Como dizia no último post, um jogo de futebol comporta três hipóteses de resultado independentemente do valor dos contendores. Hoje (ontem) foi o X, amargo e até certo ponto decepcionante para os portistas com certeza, surpreendidos pela resposta da equipa idêntica em situações que se repetem desde a última época contra adversários tidos por fáceis.

            

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