segunda-feira, fevereiro 10, 2014

"SE GANHARMOS ESTE CAMPEONATO NUNCA MAIS PERDEREMOS ALGUM"




I Liga
Estádio do Dragão, Porto
2014.02.09



                                      FC PORTO, 3 - Paços de Ferreira, 0
                                                     (ao intervalo: 1-0)

                      À saída do Dragão no fim do jogo como Paços de Ferreira ouvi a frase que serve de título ao comentário aqui formulado sobre o encontro. Com efeito, quem tem vindo a acompanhar o percurso da equipa do Futebol Clube do Porto neste campeonato, seja através da TV ou presencialmente no estádio, já interiorizou que a conquista desta prova prova na corrente época só por mero acaso acontecerá. É que, se o que temos visto através das transmissões televisivas tem sido muito mau, ao vivo então é um verdadeiro pesadelo. Por isso, concordo com o desabafo daquele espectador que, mesmo tendo acabado de assistir ao triunfo da nossa equipa por 3-0, não ficou de modo nenhum satisfeito com  aquilo que lhe foi proporcionado no relvado do Dragão.

                    Constatar que uma equipa modesta como o Paços de Ferreira vem jogar ao Dragão de igual para igual com o Futebol Clube do Porto, desinibida, atrevida, coesa e combativa, conseguindo chegar facilmente à nossa baliza e ter estado à beira de se adiantar no marcador por duas vezes (valeu Helton), é uma sensação de desconforto a que não estava habituado a sentir.

                   Depois é o futebol irritantemente lento, monocórdico, sincopado, de passes repetidamente lateralizados e para trás, perdas de bola de principiante, remates para fora do alvo, falhanços incríveis para jogadores de alta competição. Laterais que não sobem nem imprimem largura e velocidade ao jogo, raros cruzamentos para o centro da área e, ontem, um Jackson Martínez que não passou de uma sombria amostra de jogador temível que pensa ser.

                   Helton, Mangala, Abdolaye, um esforçado Herrera, Fernando, na luta e Quaresma, a espaços, destoaram numa mediania preocupante para o futuro do tri-campeão nesta temporada. Não vale a pena alimentar qualquer esperança em relação ao futuro desta equipa: a jogar assim, NÃO VAMOS VENCER NENHUMA DAS PROVAS em que AINDA estamos integrados.

                  (As bancadas manifestaram-se através de assobios, à medida que o jogo se aproximava do seu termo e, a equipa sentiu o desapoio dos adeptos jogando ainda menos. Quem apoiou sempre foram as claques, sobretudo a dos super-dragões).



                  Não me vou pronunciar sobre o desempenho do árbitro COSME, já que a distância entre a minha posição em relação ao local do relvado onde os lances acontecem não permitem fazer juízos isentos. Pela reacção do público na zona da baliza Sul terá havido um penalti por assinalar a favor do Porto, o qual, à distância, também me pareceu existir. No decorrer da partida foi protagonista de outras decisões polémicas, uma delas hilariante, num lançamento de linha lateral, onde ninguém pareceu saber o que fazer da bola. Fez jus à imagem: tanto de cabelo como de competência para árbitro de futebol.

                  O FCP, alinhou: Helton, Danilo (esteve lá?), Abdloyae, Mangala e Alex Sandro; Herrera, Fernando e Josué; Quaresma, Jakcson Martínez e Varela: Jogaram ainda: Licá, que substituiu Josué a cerca de 25' do fim, Quintero, por Quaresma e Licá, por Varela.

                  Os golos foram apontados por Quaresma, aos 43', de grande penalidade, por Jackson aos 86', e Ricardo perto dos 90', na primeira vez que tocou na bola.

O Jogo

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3 comentários:

  1. "Abdloyae" ??? hum! Não conheço!! È novo?? "Jakcson" E este é o pseudônimo?

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  2. Amigo :

    ..."a jogar assim, NÃO VAMOS VENCER NENHUMA DAS PROVAS "...

    Sem dúvida !

    Abraço

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  3. estou completamente de acordo, se o porto for campeao è porque somos mesmo tristes, D pereira

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