segunda-feira, novembro 11, 2019

FESTANÇA FOI NO BESSA COM BOMBA DE ALEX TELLES

 Alex Telles decidiu o Boavista-FC Porto

Liga I
11.ª jornada 
Estádio do Bessa, Porto 
Tempo: s/chuva, com frio 
Relvado: irregular e macio 
Hora: 21:00h
Assistência: +-15000 (portista em maioria)
2019.11.10 (domingo)

          Boavista FC, 0 - FC do PORTO, 1 
                                     (intervalo: 0-1)

Boavista FC alinhou com: Bracali, GR, Fabiano, Dulanto, Neris, Ricardo Costa (C), Marlon, Ackah, Rafael Costa, Mateus, aos 76' Paulinho,Heriberto, aos 70' Yusupha, e Stojiljkovi, aos 87' Cassiano.
Equipamento: oficial tradicional 
Treinador: Lito Vidigal 

FC do Porto alinhou: Diogo Costa, Willian Manafá, aos 78' Nakajima, MBemba, Iván Marcano, Alex Telles, Jesús Corona, Loum, Danilo Pereira (C), Otávio, Moussa Marega, aos 90'+1' Diogo Leite e Fábio Silva, aos 76' Zé Luís.
Suplentes n/utilizados: N'Dyaie, GR, Bruno Costa, Aboubakar e Tiquinho Soares.
Equipamento: opcional de cor amarela
Treinador: Sérgio Conceição 

Árbitro: Nuno Almeida (AF Faro)
Auxiliares: André Campos/Venâncio Tomé
4.º árbitro: Marcos Brazão
VAR: Vasco Santos (AFP)

Escolha de campo: Boavista FC, s/n

Comentadores TV: Ivo Costa/Bino

GOLO E MARCADOR: 0-1 aos 9' por ALEX TELLES, o qual, no flanco esquerdo, recuperou a bola resultante de alívio da defesa boavisteira na sequência de jogada dentro da área, e com ela controlada, adiantou-se alguns metros até próximo do vértice esquerdo de linha maior para, com o pé esquerdo, despoletar um míssil direcionado ao poste oposto à sua posição, de nada valendo a estirada e o toque com a ponta da luva do guarda redes Bracali.

         Este derby da Invicta Cidade no Estádio do Bessa era aguardo com alguma expetativa depois da frustrante exibição da equipa do FC do Porto, em Glasgow, na passada quinta-feira. O jogo era importante não somente pela utilidade de somar pontos para evitar maior distanciamento em relação ao primeiro classificado da Liga, mas, em menor relevância, também para testar uma equipa onde o mister Sérgio Conceição introduzira alterações significativas relativamente aos seus elementos habitualmente mais utilizados. Depois do que se viu no decorrer do encontro, pode afirmar-se que os objetivos foram alcançados com êxito, porque o FC do Porto venceu merecidamente por ter sido de longe superior ao Boavista em todos os parâmetros da partida, e os elementos chamados ao team cumpriram sem reservas o que lhes era exigido fazerem.

        Não tendo realizado uma grande exibição, como frequentemente acontece nos confrontos entre rivais da mesma cidade, foi a equipa sediada na zona oriental do Porto quem mais e melhor procurou chegar à baliza contrária e criou situações flagrantes para dar ao resultado uma expressão condizente com a superioridade demonstrada; Zé Luís, que aos 75' foi a jogo substituindo o estreante como titular na I Liga Fábio Silva, viu uma delas esbarrar na base do poste depois de, dentro da área, se ter livrado de três adversários. Quanto ao que o Boavista poderia ter conseguido uma única vez, registe-se uma bola que passou paralela à baliza de Diogo Costa vinda da marcação de um canto à qual chegou atrasado Ricardo Costa perto do segundo poste.

       O empenho e esforço dos atletas do FC do Porto foi imenso e notório particularmente em Alex Telles, castigado com faltas impiedosas impunes em todo o tempo e por todo o relvado, Otávio, a quem os adversários não permitiam tivesse a bola nos pés por mais de dois toques, Jesús Corona, Tacatito, em quem vários dos profissionais do Bessa mais apreciaram molhar a sopa, o rapaz-homem Fábio Silva com ganas de pegar um boi pelos cornos, um MBemba autoritário sereno e eficaz, um Loum gigante a tomar conta sem pedir licença de ocupação do miolo do relvado, enfim, o Diogo Costa imperturbável na baliza como um guarda suíço à entrada do Vaticano, o Manafá, a dar tudo no esforço, e mesmo o pigmeu Nakajima com a corda toda atrás da bola, modelo que a raposa de Castelo do Neiva terá escolhido para se mostrar. Aliás, ninguém se poupou ou não esteve à altura do prestígio que possui.

      Nuno Almeida, o ferrari louletano da arbitragem, continua coerente com a incapacidade de ajuizar atos ilegais no futebol que lhe é própria. Falha no uso de  equidade de critério na avaliação de faltas idênticas, e deixa de punir faltas graves que podem causar danos irreparáveis na integridade física dos atletas que as sofrem, como são as entradas de sola ao tendão de Aquiles, os pisões, os pitões no tornozelo, como foi constatável no jogo do Bessa. Grave, muito mais grave porque o Vasco Santos, no VAR, estaria a ressonar no sofá, e não podia ter visto, foi a dupla agressão de PAULINHO a Jesús Corona, pouco depois de entrar no jogo aos 75', primeiro aplicando um cachaço no pescoço e a seguir uma chapada na cara, vista logo em imagem corrida, e que quatro agentes de arbitragem no campo e dois na aureolada "cidade de futebol" NÃO QUISERAM VER.

     Estamos cá. Até mais.

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