segunda-feira, setembro 18, 2017

JUSTO SALÁRIO.


Brahimi assistiu Marega para o segundo golo do FC Porto

(O Jogo  online)

Liga NOS
6ª jornada
Estádio dos Arcos, Vila do Conde
Sportv - Hora: 18:00
Bom tempo e relvado aceitável
Assistência: "1/2 casa"
2017.09.17


 Rio Ave (Vila do Conde), 1 - FC DO PORTO, 2
                                      (ao intervalo: 0-0)

FCP alinhou: Iker Casillas, Ricardo Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, aos André André, Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C), Otávio, aos  68' Maxi Pereira, Yassine Brahimi, Marega e Aboubakar, aos 68' Tiquinho Soares.
Equipamento: alternativo de cor laranja.
Treinador principal: Sérgio Conceição.

Árbitro: Jorge Sousa, (AFP)

GOLOS: 0-1, aos 54' Danilo Pereira, em entrada decidida de cabeça na conclusão de pontapé de canto apontado à esquerda por Alex Telles; 0-2 aos 67', por Marega, a concluir dentro da área em rfemate forte e colocado de pé esquerdo uma sua "cavalgada" pelo corredor direito em preciosa colaboração com Yassine Brahimi, o qual lhe devolveu a bola em excelente passe para o maliano concretizar com tranquilidade e precisão. O 1-2 aconteceu aos 80' e resultou de uma desatenção de Ricardo Pereira, o qual mal chegara ainda à terceira posição que desempenhou na partida depois de ter começado a partida a defesa direito, ter subido para a posição mais adiantada do mesmo lado para dar entrada a Maxi Pereira, e ter voltado à defesa, agora do lado esquerdo a quando da saída por lesâo de Alex Telles. Nuno Santos, o autor do golo recebeu a bola com espaço aberto, controlou e rematou rasteiro e com precisão para o lado oposto e direito da baliza, obtendo o feito de ter batido Iker Casillas pela primeira vez esta esta época.


            Há jogos que não ficam na memória, mas rendem lucro cumprindo o objetivo primordial. Na circunstância, o triunfo do Futebol Clube do Porto teve valor acrescentado na media em que não descolou da liderança partilhada da prova, afastou-se pontualmente ainda mais do tetra campeão nacional que ficou a CINCO pontos, à sexta jornada, derrotado na véspera pelo Boavista sem apelo nem agravo, e restaurou a confiança dos fiéis adeptos depois do insucesso verificado na primeira mão da jornada inaugural de Liga dos Campeões. 


           Contra um adversário reconhecido pela crítica como uma equipa forte e muito bem estruturada, o Futebol Clube do Porto não deslumbrou mas pelo trabalho sério e aplicado que fez nos 90'+ 7',30' que a partida teve, mereceu o justo salário do que produziu. Não foi um jogo fácil, porque o Rio Ave foi sempre um adversário inconformado, lutador e com jogadores de excelente nível que lutou com todos os trunfos que possui para equilibrar o resultado e até superá-lo.

O treinador do Dragão procedeu a mexidas na formação da equipa, tendo dado a titularidade a Hèctor Herrera e a Otávio, mantendo Tiquinho e Óliver de reserva. Levou Aboubakar a jogo depois do afastamento por castigo contra o Besiktas, e introduziu alterações nas posições habituais no miolo dando a Danilo Pereira maior protagonismo no apoio ao ataque. A equipa manteve-se equilibrada em todo o tempo de jogo, praticando futebol coletivo sem sofreguidão ou nervosismo o que lhe assegurou o controle do adversário, não lhe permitindo jogadas de golo possível, apenas falhando no lance de Nuno Santos pelas razões já referidas.

          Dando claro indício de não jogarem em esforço limite (a partida decorreu toda ela em velocidade controlada), o desempenho individual  dos jogadores não merece reparos. Achei que Aboubakar não teve a fogosidade de outras partidas o que se refletiu necessariamente no baixo rendimento que deu à equipa. Tivesse sido mais esforçado e o trabalho da defesa local aumentaria substancialmente. Outras figuras conseguiram maior visibilidade, como foi o caso de Danilo Pereira, muito em jogo e excelente rendimento. Não encontro em Hèctor Herrera, ontem nomeado capitão da equipa, motivos para a depreciação do seu valor como jogador. O mexicano é um jogador de qualidade, sabe que o que tem a fazer durante o jogo, é diligente e, em tranquilidade tem valor de influência positiva na qualidade de jogo da equipa. Não tem as "boas graças" da imprensa que procura ver apenas o que ele faz de menos bom (como qualquer outro jogador do mundo) para o apoucar injustamente, levando alguns adeptos a "embarcar" na onda não destacando injustamente o que o dedicado mexicano tem de melhor. Yassine Brahimi, na sua bitola de jogador de qualidade esteve bem sem atingir o brilhantismo do jogo da Liga dos Campeões.

         Destaque maior merece MAREGA, que repetiu mais uma das suas excelentes exibições da presente época. Está com a "corda toda" o ariete africano do Mali, estando a transformar-se num "caso sério" no panorama do futebol português e não só.


         Jorge Sousa teve comportamento de equidade e bom nível na apreciação dos lances mais viris. A expulsão do jogador do Rio Ave impunha-se, talvez mesmo mais cedo. Aliás, o jogo foi disputado com virilidade normal, sem lances difíceis de decidir, e no cômputo final poder-se-à dizer que foi uma boa tarde de futebol que se passou no estádio dos Arcos, em Vila do Conde.


      

         

1 comentário:

  1. Ao colocar Herrera no onze, SC resolveu o caos no meio campo do F.C.Porto. Segurança, organização, tarefas bem definidas para cada jogador, deram uma vitória tranquila num terreno dificil. Objectivo prioritário sempre focado na vitória, isso é o mais importante.

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