sábado, novembro 19, 2016

SANTOS E CAPELAS NÃO SÃO PARA O FUTEBOL





Taça de Portugal
4ª eliminatória
Em Chaves, Estádio Municipal Engº Branco Teixeira
Assistência: 7900 (Capacidade do estádio: 8000)
Condições do relvado: aceitáveis
2016.11.18


                 CD de Chaves, 0 - FC do Porto, 0  (após prolongamento)
                      (3-2 na marcação de penaltis) - Dragões eliminados


FCP: José Sá, Maxi Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, André André, (90' Miguel Layún) Otávio (aos 77' Depoitre), Silvestre Varela (aos 90' Evandro) André Silva e Diogo J.
Equipamento: tradicional oficial
Treinador: Nuno Espírito Santo


Árbitros: Quadrilha lisbonense comandada por João Capela


               Ter sido afastado de uma competição numa só mão contra uma equipa do mesmo escalão a jogar no seu próprio estádio, não é um escândalo por aí além. Está longe de ser um acontecimento raro em jogos desta natureza e acontecem até em maiores proporções quando uma equipa tida por favorita é desfeiteada por outra muito menos cotada na situação de visitado, como noutros tempos sucedeu ao Futebol Clube do Porto no então Estádio das Antas. É futebol, diz-se.

              Por isso, quem ontem viu através da transmissão televisiva o Chaves afastar da segunda prova mais importante do calendário nacional e para a qual partia na situação de claro favorito, o Futebol Clube do Porto, face ao desempenho das duas equipas, nem sequer terá ficado surpreendido. A equipa transmontana logrou atingir o seu objetivo através de muita aplicação, transpiração, garra, raça, manha, experiência, astúcia e muita frieza quando dela precisou (na decisão das grandes penalidades) logrou gizar algumas excelentes jogadas e criar uma ou outra situação passível de se adiantar no marcador no decorrer do encontro. Contra as expetativas (depois do que se lhe viu fazer no Dragão na receção à equipa alfacinha Dona Victória para o campeonato da I Liga), o Futebol Clube do Porto dececionou ao não ser capaz de encontrar a chave para ultrapassar a fechadura do sucesso. Com José Sá na baliza por troca com Iker Casillas e André André a jogar por Óliver Torres no miolo, o Dragão foi para Trás os Montes com a tropa de elite. Ou pareceu, porque dentro das quatro linhas nem de longe esteve à altura do que seria presumível pudesse ser capaz. Nem a equipa, nem Nuno Espírito Santo.

            O FC do Porto mostrou-se incapaz de domar o seu antagonista, de impor os seus argumentos de assumir o comando da partida. E, se a defender não cometeu erros fatais, a não ser a visível intranquilidade de José Sá na anulação de lances na imediação da sua área de intervenção, quando lançada ao assalto da baliza do Chaves foi de uma calamidade medonha. Péssima finalização, passes a destempo, aparentes sinais de apatia nas desmarcações, nenhum vislumbre de inspiração, e um treinador abúlico, de braços cruzados, confundido, indeciso, incapaz de fazer uma leitura do jogo correta e tomar as decisões requeridas sem estar à espera da hora prevista para o fazer. Poder-se-à dizer que o FC do Porto veio de uma semana atípica onde dez dos seus jogadores andaram envolvidos nas seleções dos seus países e que está no horizonte um jogo decisivo para a Liga dos Campeões, e que o seu adversário teve tempo para treinar e se motivar mas não era suposto que os jogadores andassem no jogo a pensar no dia seguinte. 

           O Futebol Clube do Porto e Nuno Espírito Santo poderiam e deveriam ter feito mais e melhor? Sim, é verdade que tinham obrigação e competência para vencer uma partida difícil, sem dúvida, mas teoricamente obrigado a ganhar porque possui potencialidades suficientes para o fazer.

          Eu não posso escrever aqui o que o João Capela merecia. Este escarro de personagem abjeta e incompetente no mais baixo grau de avaliação, teve interferência direta na eliminação do Futebol Clube do Porto. Nem sequer vou destacar as penalidades (várias, por exagerado que pareça) que não quis decidir contra os flavienses, por demais claras e inequívocas para serem vistas por Steve Wender quanto mais por uma juiz honesto e imparcial que mão é o Capela, nem nunca será sendo da escola de um tal Paixão que anda há décadas a infernizar e a conspurcar o futebol português. Por que se permite a estes energúmenos apadrinhados  desempenhar um tão relevante papel no espetáculo futebol? Por que se nomeiam para jogos de decisões que têm implicações desportivas e financeiras relevantes, para lançar sobre a atividade desportiva ondas negras de suspeição e prejuízos irreparáveis? Por que é o baluarte do norte e de Portugal perseguido e desrespeitado pelos decisores da arbitragem portuguesa?
A miserável demonstração de incompetência do bando do chefe capela, foi evidente deste o primeiro sopro no apito na permissão de entradas violentas aos tornozelos dos jogadores do FC do Porto, na dualidade de critério na avaliação dos lances, na permissão de queima de tempo, nas substituições feitas com os substituídos a sair em maca numa inovação ridícula que se espera não faça carreira, na deficiente avaliação das distâncias das barreiras na marcação de livres, na excessiva tendência para aconselhar calma e contenção do ímpeto na disputa da bola aos jogadores da casa. Só mesmo visto.

         Morre, capela,  f. da p.!

                                  

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