quinta-feira, novembro 24, 2016

PENAS DE CRESCIMENTO

FC Porto



Liga dos Campeões
Fase de grupos 
5ª jornada - 2ª mão
Em Copenhaga (Dinamarca)
2016.11.22

Assistência: 38 000 espect.

Tempo: frio e seco

Estado do relvado: irregular.

                     
                       Copenhaga, 0 - FC do PORTO, 0

FCP: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Iván Marcano (C), Alerx Telles, Danilo Pereira, Óliver Torres, Otávio, aos 84' Evandro, Jesùs Corona, aos 84' Silv estre Varela, André Silva e Diogo J.
Equipamento: alternativo de cor amarela.

Treinador: Nuno Espirito Santo 

 Arbitro: M. Maži 


               Decorridos dois dias sobre o encontro de Copenhaga, o penúltimo da fase de grupos de Liga dos Campeões, o que continua mais presente do que me foi dado observar é que ao FC do Porto a sorte do jogo (mais uma vez na presente época) não o favoreceu. Numa partida que se desenrolou sem anormalidades da arbitragem e em que as equipas se empenharam honestamente para alcançar o melhor resultado, o jovem conjunto português superou, na qualidade do futebol praticado e no desempenho individual dos seus jogadores, a aguerrida e bem estruturada equipa dinamarquesa justificando amplamente um triunfo concludente.

              Foram várias e flagrantes as oportunidades de golo criadas pela equipa portuguesa, mais no período complementar, no decorrer da qual os "miúdos" dragões deram um verdadeiro festival de futebol! Óliver Torres, Otávio, Diogo J, André Silva e Jesùs Corona, um quinteto de fogosos e talentosos executantes como não se vê em todos os campeonatos da Europa no mesmo clube, brilhou num relvado irregular e escorregadio, contra um adversário difícil e com aspirações na prova,  surpreendendo os assistentes dinamarqueses empolgando a animada claque dos apoiantes portistas que se vez ouvir no estádio. Alguma imaturidade dos intervenientes ou quiçá um pontinha de sorte na conclusão das oportunidades criadas negaram à equipa do Futebol Clube do Porto um triunfo que seria, de todo, absolutamente justo e largamente merecido.

             Aos 13', 71', 72' e 83' Diogo J., aos 35', 56', em dois remates sucessivos, aos 69', 77' e 83' André Silva, aos 72' Jesùs Corona, 73' Danilo Pereiranão alcançaram as boas graças de um deus benfazejo e justo.

             A defesa manteve-se sólida e coesa e fechada aos golos como vem a conseguir há alguns jogos. Danilo Pereira aumenta de jogo para jogo a sua importância na equipa e o seu grande potencial. Os cinco magníficos acima referidos, mantendo a postura demonstrada neste jogo difícil e determinante, poderão continuar a dispensar os favores dos comentadores arcaicos mafiosos e dos media capturados da Corte centralista, porque têm qualidade acima da média e as vitórias que alcançarão a curto prazo irão comprová-lo. 

            Nuno Espírito Santo não mexeu na equipa antes de tempo e quando tirou da partida Jesùs Corona, o mexicano estava no limite, tal como Otávio que Evandro substituiu no momento próprio.

            A passagem à fase seguinte será decidida no Dragâo, contra os ingleses do Leicester, no último jogo da fase. Não tenho dúvidas de que se o Futebol Clube do Porto mantiver o espírito de Copenhaga e o apoio inteligente dos que estarão no estádio o grande objetivo do momento será atingido. Contra tudo e todos.

             

1 comentário:

  1. Muito boa analise de una pessoa que me impressiona cada vez mais com a sua perspicaz visao. Partilho consigo o mesmo desejo portista, e natural, de una Vitoria no ultimo jogo. Saudacoes portistas!

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