domingo, março 13, 2016

TRÊS GOLOS E TRÊS PONTOS MAGNÍFICOS.

FC Porto-União Madeira (Lusa)

Liga NOS
26ª Jornada
Estádio do Dragão, Porto
2016.03.12
Assistência: 20309 espectadores

            FC do PORTO, 3 - União da Madeira, 2
                                       (Ao intervalo: 1-0) 

FCP: Casillas, Maxi Pereira, Chidozie, Miguel Layún, José Angel, Rúben Neves, aos 74' Sulk, Sérgio Oliveira, Héctor Herrera (cap), Jesús Corona, aos 90'+2' Marega, Aboubakar, aos 90'+2' Francisco Ramos e Yassime Brahimi.
Treinador: José Peseiro

Árbitro: Manuel Oliveira (AF Porto)

Golos: 1-0, aos 24' por Aboubakar; 2-0, aos 51', por Héctor Herrera; 2-1, aos 62' e 2-2 aos 67', por Danilo Dias; 3-2, aos 87', por Jesús Corona.


                                 Até aos sessenta minutos o jogo decorreu em metade do relvado. Neste período de tempo  equipa do famoso Norton de Matos conseguiu acercar-se com relativo perigo da baliza de Iker Casillas em contra ataques individuais aos 12' ,aos 34' e aos 45'; A equipa de Peseiro, no mesmo período de tempo entrou na área pelo meio de toda a equipa da Madeira e chegou  aos 2-0 em cerca de trinta momentos em que o poderia ter conseguido caso tivesse havido a eficácia necessária no último pontapé executado. Depois de ter consentido que a equipa do grande treinador Norton de Matos chegasse à diferença mínima no marcador e, depois, ao empate a duas bolas em consequência do desposicionamento da improvisada e inexperiente defesa portista e a aparente inação do antigo guarda redes do Real Madrid entre os postes, o FC do Porto deixou-se apanhar por uma onda de pânico e desorientação coletiva com reflexos na rentabilidade dos assaltos às redes contrárias, que só foi ultrapassado pelo estupendo remate de Jesús Corona da vitória inquestionável portista consumada aos 87' do encontro.

                                O melhor do jogo foram os golos obtidos pelo FC  do Porto. O primeiro resultou de um lançamento à distância de Sérgio Oliveira para Maxi Pereira, em esforço e de primeira, servir na área Aboubakar que surgiu rápido a desviar para a baliza. O segundo é o mais bonito dos três e é obra com patente de Héctor Herrera que depois de contornar numa finta com o corpo um defesa contrário teleguiou a bola para o ângulo da baliza oposto à sua posição sem chance de defesa. Belo golo!. O terceiro, que seria o da suada vitória e salvou a noite a Jesús Corona é a conclusão de jogada iniciada pelo extremo mexicano com a colaboração de Suk, o qual lhe devolve o serviço e, o remate final, feito de pé esquerdo no bico da área, traça o desenho de nota vinte.

                               O FC do Porto é forçado nesta fase atribulada muito difícil, a jogar cada jogo com jogadores de recurso. Os adversários sabem bem das fragilidades atuais que enfraquecem o Dragão e servem-se das táticas sujas ghiadistas para danificar a máquina em restauração. O grande treinador Norton de Matos, despudorado e querendo fazer dos outros idiotas como ele é, vem falar de uma bola que terá saído para além da linha e que não fosse esse gravíssimo erro do juiz de linha o colosso madeirense regressara `ilha com três pontos para o salvar da descida (quase certa) ao escalão donde nunca deveria ter saído. O grande treinador Norton de Matos tem razões de sobra para se orgulhar do comportamento dos seus jogadores por cumprirem à risca as instruções que lhes transmitiu depois da equipa de que é responsável ter chegado ao empate...

                               Gostei da entrega ao jogo até aos limites do esgotamento de Sérgio Oliveira, da classe de Héctor Herrera, a fazer de maestro para levar a equipa para a frente, da garra de Maxi Pereira e dos processos simples de entregar a bola jogável. Alguns bons passes de longa distância de Rúben Neves e do esforço de Yassime Brahimi em mostrar que é melhor do que tem revelado ultimamente. Jesús Corona subiu com  o decorrer do jogo depois de um começo dececionante. Melhorou em zonas de atuação interiores e foi influente nos últimos minutos da partida. 

                              Manuel de Oliveira não teve que decidir lances "apertados". Não vislumbro falta de Chodozie no encosto ao jogador madeirense, como não me pareceu ser penalti num lance em que Suk interveio e reclamou ter sido puxado na camisolo. Há ainda na primeira parte um canto que ficou por aponta a favor do FC do Porto, porque a bola tocou no defesa forasteiro antes de sair.


3 comentários:

  1. Haja deus que consegui ler uma análise ao jogo, sem que jogadores, treinador e dirigentes fossem mimoseados com uma quantidade de epítetos bem pouco agradáveis. Parabéns pelo texto. Para dizer mal já bastam os adversários e a comunicação social. Quem quiser verter o fel que se atire aos árbitros.

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  2. Foi dos melhores jogos que vi ultimamente no Dragão até aos 60 minutos.
    A partir daí foi desorganização, desalento e coração para ainda ir buscar os 3 pontos.

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