sábado, fevereiro 23, 2013

JACKSON MARTÍNEZ AMANSOU RIO BRAVO.


                       (Foto "O Jogo" online)




Primeira Liga
Estádio do Dragão, Porto


2013.02.23

                     FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 2 - Rio Ave, 1

                     Golos de Jackson Martínez (2), na conversão de um penalti aos 46' e num remate a passe de James Rodriguez, aos 76'. Braga, inaugurou o marcador aos 38', aproveitando um lançamento comprido para o meio campo portista e a apatia de Maicon e Helton.


                    Confirmaram-se todas as previsões quanto à forma como as duas equipas iriam encarar esta partida, principalmente a do FC Porto que vinha de uma jornada europeia de grande exigência física e anímica. O conjunto de Nuno Espírito Santo também não surpreendeu apostando tudo no desgaste do seu opositor fazendo valer os méritos que lhe vêm sendo reconhecidos e lhe conferem uma excelente posição na tabela classificativa.

                    Os vilacondenses  viram ainda aumentadas as suas expectativas para este jogo quando, aos 38' se adiantaram no marcador com o golo de Braga, num erro partilhado de Maicon e Helton, na única verdadeira oportunidade de golo de que desfrutaram em toda a partida.

                    Martínez, imperdoavelmente displicente na conversão de um penalti aos 32' (o vídeo vai correr mundo e terá consequências ao nível da carreira), redimiu-se ao apontar novo castigo máximo aos 46', com a concentração que lhe faltou no lance falhado.

                   Otamendi foi o homem da defesa e Quiño, em estreia absoluta, cresceu à medida em que o jogo se foi desenrolando logrando um excelente desempenho, acima do seu companheiro do lado direito, muito discreto no rendimento. Maicon e Helton (já começo a sentir alguma impaciência com tanta azelhice não podem ter nota positiva. Não seria tempo de lhe dar ao "velho" guarda-redes uns "avisos" quanto à intocabilidade no posto? ).

                   Moutinho e Fernando, na bitola interna e Lucho algo ausente. Izmaylov, cumpriu sem ser esfuziante e foi dele que resultou o penalti que Jackson "não quis" converter. Varela, bastante activo melhorou em relação à primeira parte e cumpriu. James Rodriguez fez tudo bem e tirou o centro que redimiu Jackson. 

                 Jackson Martinez, tem direito a perdão mas não espere que os adeptos esqueçam. De futuro, que pense duas vezes antes de tentar a "brincadeira". Valeu-lhe que Vítor Pereira é um treinador com coragem e...autoridade.

                 ...apesar do "pecado" não vi outro que merecesse ser o "homem do jogo".

                 Défour regressou e mostrou a qualidade de jogador que é. Castro não teve tempo para aquecer para o banho.

                Foi, que me recorde, a melhor arbitragem que vi fazer a Artur Soares Dias. 




                  

2 comentários:

  1. Depois de um jogo da Champions que obrigou a um grande desgaste físico e mental, hoje, frente a um Rio Ave a fazer um excelente campeonato, a equipa do F.C.Porto teve uma ressaca difícil. Culpa própria, muita, mas também, verdade seja dita, mérito do conjunto orientado por Nuno Espírito Santo. Mérito do Rio Ave porque, se por um lado, foi sempre uma equipa curta e bastante recuada, por outro, foi uma equipa bem organizada e quando tinha bola, procurava jogar, sair no contra-ataque. Culpa do F.C.Porto porque foi lento a pensar e a executar, pouco organizado, trapalhão, complicativo e pior, com alguns a jogarem como grandes vedetas, de saltos altos e finos, com uma displicência que enervava o mais pacato dos adeptos. Como se fosse pouco e como cúmulo dessa forma de jogar, o penálti inacreditavelmente desperdiçado por Jackson e o golo de a equipa de Vila de Conde, oferecido a meias por Helton e Maicon, este e não foi só nesse lance, a fazer lembrar os seus piores tempos de azul e branco vestido. Valeu à equipa portista e já em cima da hora para o intervalo, mais um penálti - só deve ter deixado dúvidas ao comentador da Antena 1, Manuel Queiroz - que desta, embora sem grande convicção, Jackson transformou e colocou o resultado numa igualdade que se ajustava ao desenrolar da partida.

    Na segunda-parte e a perder, Vítor Pereira deixou nas cabines um lento, desinspirado e cansado Izmaylov e fez entrar James Rodríguez. Não esteve na entrada do colombiano a responsabilidade pela melhoria da equipa portista, não, James passou completamente ao lado do jogo, a melhoria deveu-se a um aumento do ritmo, a uma melhor circulação de bola, de um jogo mais simples, mais organizado, a um Porto mais próximo do que pode e deve fazer. Com a subida do F.C.Porto, obviamente, o Rio Ave começou a ter dificuldades, já não esteve tão organizado, já não foi capaz de evitar que o perigo rondasse a sua baliza, já não teve possibilidades para sair tantas vezes em contra-ataque. Se o conjunto de Vítor Pereira já estava melhor, a entrada de S.Defour - ao contrário de James, parecia que nem tinha estado parado - para o lugar de um Lucho também abaixo das suas possibilidades, ainda melhor ficou e naturalmente, chegou à vantagem que soube guardar sem grandes problemas.

    Tudo somado, vitória justíssima do bi-campeão, com a diferença mínima a ser o resultado certo. Mas é preciso dizer que se por um lado, a equipa do F.C.Porto tem como atenuante o jogo da Champions, por outro, também teve culpas pela forma relaxada, pouco esclarecida e displicente como pareceu encarar a partida. Espero que rapidamente se desça à terra, se volte a colocar os pés no chão, pois só com humildade e o espírito correcto, seremos capazes de ultrapassar os obstáculos e atingir os objectivos.

    Abraço

    ResponderEliminar
  2. Amigo :

    O Jackson borrou a pintura mas ,
    depois , mudou de tela e criou arte!

    Abraço

    ResponderEliminar