sábado, fevereiro 09, 2013

É, O DRAGÃO, UM MITO?

                  À falta de melhor argumento para tentar fomentar e perpetuar um estatuto de grandeza que já teve muitos melhores dias, é frequente ouvir-se dizer aos adeptos do clube da Dona Victória, que o Dragão é um ser inexistente, um produto imaginário, uma ficção que não pode ser materialmente representada. E, para que ego próprio ficar ainda mais inchado e a prosápia fortalecida, lá vem o exemplo da águia predadora, dominadora e temida entre as penosas aves da sua espécie.

              A prova real da existência do dragão é fácil de demonstrar. Está ao alcance de qualquer um e são precisos apenas escassos minutos para navegar na net até à Indonésia (e não apenas na Ásia), e entrar nas ilhas de Komoto. Escolhi um dos vídeos com menos conteúdo, mas suficiente para ficar clara a prova da existência deste animal. E, pelo que lá se diz, o bicho não é para brincadeiras e já anda cá pelo planeta há muito mais tempo que qualquer parasita necrófago de asas e nariz de papagaio.




              Não é este, porém, o meu Dragão, o Dragão de todos os portistas, o Dragão que encarnou na figura humana do Presidente Pinto da Costa para se tornar conhecido, temido e vencedor. O meu, o nosso, é o Mito, o das simbólicas descrições bíblicas, da história das antigas civilizações, das lendas dos feitos marinheiros e da conquistas do mundo ignorado, dos filósofos cujos ensinamentos evocamos e estudamos até à actualidade, a Verdade para onde se encaminham as nossas dúvidas, a nossa crença, a fé e a esperança em atingir a felicidade.

              Por alguma razão o Dragão é ícon na heráldica da cidade que deu o nome a Portugal e encima, temível e vigilante, o emblema mais belo e glorioso do mundo.

             Para os interesse do melhor clube de Portugal e um dos maiores do Mundo, é bom que os nossos adversários não tenham capacidade para descobrir e defender-se do Dragão arrasador, insaciável, impiedoso para os descrentes.  Não há dragões, dizeis. Pois não, não há. Então porquê tanto medo? Porque tremeis só de deles ouvirdes falar? Porque ajoelhais e capitulais quando ousais enfrentá-lo? Porque tendes que inventar "estórias", subornar juízes, alimentar pasquins, jogar o jogo sujo "por outro lado", criar túneis, jogar por "baixo da mesa" antes de enfrentar os adversários no campo, porque vendeis votos à política, porque vos escorre pelos beiços o leite das tetas da vaca do orçamento dos nossos impostos?

             De facto, o Dragão é irreal, quer dizer: INVENCÍVEL.
            
            

             

             

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