segunda-feira, setembro 30, 2024

EXIBIÇÃO PORTISTA DOS OITO AOS OITENTA

LIGA PORTUGAL 

Estádio do Dragão 

Hora: 18:00h - Tempo e relvado: bons

Espetadores: 44 000

                      Futebol Clube do Porto, 4 - FC Arouca, 0 

                                        Ao intervalo: 0-0


Futebol Clube do Porto

F.C. Arouca


 FC Porto: Diogo Costa; João Mário, Zé Pedro, Nehuén Pérez, Francisco Moura, Alán Varela (Fábio Vieira, aos 69'), Vasco Sousa, (Daniz Gul, na 2.ª parte), Pepê, (Rodrigo Mora, aos 80'), Nico González (André Franco, aos 75'), Galeno, (Eustáquio, aos 69') e Samu.

Treinador: Vítor Bruno 

FC Arouca: Manti, Tiago Esgaio, (aos 83' Alex Pinto), Popovic, Fontán, Danté, David Simão (aos 83' Maruzau), Fukui, Trezza (aos 62'), Ivo Rodrigues, (aos 75' Jason), Sylla (aos 62' Pedro Santos e Yalçin.

Treinador: Gonzalo Garcia.

 Arbitragem: André Narciso (AF Setúbal)

                    Assistentes: Vasco Marques e Carlos Campos

                    VAR: Tiago Martins (AF Lisboa)

GOLOS: Samu, aos 47'; Nico González, aos 51'; Galeno aos 57'; e Deniz Gul, aos 85'

CARTÕES: Yalcyni, aos 32' e 2 43'+vermelho); Sylla, aos 32', Alán Varela, aos 35'; Rodrigo Mora, aos 90'+1'.

COMENTÁRIO.

            Na primeira parte a equipa do Arouca remeteu-se ao seu meio campo, compacta e combativa, na tentativa de surpreender o FC Porto num rápido contra ataque como aconteceu logo nos primeiros minutos com algum perigo. No entanto, o jogo decorreu quase por inteiro no meio campo defendido pelos aguerridos arouquenses nos primeiros quarenta e minutos, os quais conseguiram travar as sucessivas jogadas da ataque portista e manter inviolável a baliza do guarda redes Manti. 

          A qualidade de jogo da equipa do Dragão subiu em velocidade de ação da equipa, e da qualidade de exibição individual dos jogadores. O golo de SAMU, o quinto sucessivo do jovem espanhol obtido nos primeiros minutos da segunda parte, abriu definitivamente o acesso à muralha da equipa forasteira e a consolidação da justa e moralizadora vitória da formação comandada por Vítor Bruno.

         Bom desempenho individual de todos os jogadores utilizados, relativamente às exibições do jogo para o Campeonato Europeu na Noruega, sendo mais notórias as de João Mário, Nico, Galeno e Samu, e, com surpresa, do estreante Daniz Gull.

                   (Curiosidade: o FCP prefere (agora) de iniciar o jogo atacando do norte para o sul).

        






        Remígio Costa.

         

        


quinta-feira, setembro 26, 2024

DRAGÃO CONGELADO NO POLO NORTE

 LIGA EUROPA 

País: NORUEGA  

(Cidade de Bodo, mais chegada ao Polo Norte)

1.ª Jornada

Espetadores: 8000

Relvado: sintético (regado + de hora e meia)

Tempo: s/chuva 

Temperatura: +-8 graus.

 

                     BODO/GLIMT, 3 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 2

                                                  (Ao intervalo: 2-1)

                                  Formação inicial dos noruegueses 

                         Formação inicial do Futebol Clube do Porto

 

SUBSTITUIÇÕES NO FCP: 52' Gonçalo Borges e Eustáquio, por Pepê e Galeno; 68', Marc Gruijc e Iván Jaime, por Rodrigo Mora e Dennis Gul; 80' Francisco Moura, por José Franco.

                                        Equipa de arbitragem


 

   

CARTÕES: Amarelo: 29', Zé Pedro; 45'+2', Maatta, aos 52', segundo amarelo/vermelho; amarelo, 72' Nico González.

GOLOS: 0-1, aos 8',por SAMU, batendo a bola de cabeça no centro de Francisco Moura; 1-1, aos 15', visionado pelo VAR: 2-1, aos 40', ainda visionado pelo VAR; 3-1 aos 62'; 3-2, aos 90', por Denis Gul na conclusão de jogada dentro da área.

            O FCP foi a jogo com alterações na constituição da equipa que venceu o Vitória no Estádio D. Afonso Henriques. Ficaram no banco de suplentes, Galeno, Pepê, mais  Alan Varela que nem fez parte do grupo. 

            Iniciaram a partida no ataque, Iván Jaime e Gonçalo Borges; e Gruijc, a médio; ao centro, pela terceira vez, como era esperado, alinhou Samuel "SAMU", Omorodion.

            A equipa portista entrou no jogo aparentemente tranquila. Aos 8' adiantou-se no marcador e manteve o seu habitual jogo de passes curtos para preparar lançamentos longos para o espaço do adversário. O Bodo não se impressionou e manteve a sua qualidade de jogar em equipa, para, numa jogada que apanhou a defesa portista, ficou escancarada a baliza para facilitar o golo do empate a 1-1, estavam decorridos 15' da partida. Aos 40', os noruegueses passam para a frente do resultado colhendo as facilidades do setor defensivo dos azuis e brancos. 

             Acreditava-se que o FC do Porto melhoraria na segunda parte com as substituições de elementos menos produtivos na primeira. Não resultaram as alterações perante a  incapacidade demonstrada em desfazer o sistema de jogo dos dinâmicos jogadores locais, cada vez mais assertivos, combativos e crentes de que a vitória nas lhes fugiria. Decorridos que estavam 62', aconteceu a machadada final nas aspirações do Dragão: 3-1.

             O desmoralizado FCP ainda viu uma luz no fundo do poço onde já estava metido antes do golo do resultado final, mas o prolongamento fechou, de vez, aos 6' e 40'', mais 1' e 40' do que mandou o excelente juiz OREL GRINFEELD. E o VAR foi fulminante na confirmação de dois golos dos noruegueses,

           que venceram com total merecimento!

Remígio Costa 

           


           

                                 

segunda-feira, setembro 23, 2024

VITÓRIA CAÇADO PELO DRAGÃO

 

LIGA I 

Estádio D. Afonso Henriques 

Assistência: 26 367 espetadores

Tempo e hora: bom - 18h

Relvado: bom estado

        Vitória Sport Clube.0 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 3

                                       (ao intervalo: 0-0)

Equipas:

Vitória: Bruno Varela, Bruno Gaspar, Tomás Ribeiro, Borevkovic e João Miguel Mendes, Handel, Nuno Santos (Gustavo Silva, aos 69'), e Tiago Silva (Manu Silva aos 87') Kaio César (Telmo Arcanjo, aos 77'), Nelson Oliveira (Jesús Ramirez, 69') e João Mendes (Samu, aos 69').

Treinador: Rui Borges

FC do PORTO:

Diogo Costa, João Mário, Zé Pedro, Nhuén Pérez, Francisco Moura, Alan Varela (André Franco, 89'), Eustáquio (aos 71', Grujic), Pepé (aos 89', Gonçalo Borges) Nico González (Vasco Sousa, aos 89'), Galeno e  Samu (aos 75', Namaso).

Treinador: Vítor Bruno.

GOLOS:

SAMU, aos 48' e 59' e PEPÊ, aos 88'

ÁRBITRO:

Fábio Veríssimo (AF Leiria)

Assistentes: Pedro Martins e Hugo Marques

VAR: Fábio Melo (AF Porto)

Cartões: amarelo, Samu, aos 26'!!!?, João Mendes, 28', Bruno Varela, aos 37',Tiago Silva, 37', Pepê, 44', Bruno Gaspar, 46´, Eustáquio, 64' e Nehuén Pérez, 89'.


        O que se esperava  ser um jogo de grande dificuldade para o FC do Porto, atendendo à excelente carreira que o Vitória vem a realizar no campeonato e fora dele, foi ganho com todo o merecimento e justiça pelo Dragão por uma margem de golos reconfortante.   

       Com uma primeira parte não muito bem conseguida, a equipa comandada pelo mister Vitor Bruno realizou uma excelente segunda parte, tendo tomado o comando da partida, e concretizado três jogadas das várias realizadas com selo de golo.

       Todos os jogadores do FC Porto demonstraram serenidade, confiança nas suas capacidades, espírito coletivo e entrega ao jogo. Na defesa, João Mário atingiu o nível do que sabe fazer bem pelo seu corredor direito, Zé Pedro e Pérez, ao centro, estiveram impecáveis e Francisco Moura, estreante dragão, com o à vontade de um grande jogador a fazer duas assistências fenomenais para o jovem SAMU "abrir o livro" da sua qualidade imensa, no primeiro com a cabeça e o segundo na concretização de um passe magistral a rasgar a defesa Vitoriana.

      O que para mim ficou claro é que a equipa do FC do Porto encetou o caminho das grandes equipas, com a certeza de ter capacidade para honrar a História do Clube em todas as provas em que vier a participar.

Remígio Costa

segunda-feira, setembro 16, 2024

MOTA ESTOUROU COM O GOLO DE SAMU

 

                                           SAMU

I LIGA 

                  Futebol Clube do Porto, 2 - SC Farense, 1 

                                  ( ao intervalo: 0-0 )

Estádio do Dragão

Assistência: 47 013 espetadores

4ª lotação esgotada seguida na época

Hora do início da partida: 15,30h

Tempo: verão 

Relvado: excelente

 

GOLOS: Galeno, aos 48' (gr.p.); Tomané, aos 51', e Samu, (Samuel "Samú" Omorodion, espanhol de Melilha,) aos 75', estreia a marcar na segunda chamada ao jogo na presente época).

FCPorto alinhou com: Diogo Costa, João Mário, (Martim Fernandes, aos 75'), Nhéun Pérez, Otávio, Francisco Moura, (Gonçalo Borges, 75'), Alan Varela, Nico Gonzalez, Iván Jaime, ( André Franco,84'), Pepê, Galeno, Danny Namaso, (Samu, aos 64').

Treinador: Vítor Bruno

SC Farense: Ricardo Velho, Pastor, Marco Moreno, Artur Jorge, Raúl Silva (Poveda, aos 84'), Poloni (Paulo Víctor 84'), Cláudio Falcão, Merghem (Alex Milan, aos 79'), Miguel Menino, (Ângelo Neto, aos 79'), Rafael Barbosa, (Bermejo, 67') e Tomané.

Treinador: José Mota.

Arbitragem:

Nuno Almeida (AFF)

VAR; Bruno Costa (Viana do Castelo)

Cartões:

Amarelos: Artur Jorge, aos 45+1'; Raul Silva, 82'; Galeno, 89', Poveda, 90+5'; Nico González, 90+5' 

Síntese do jogo:

          Quatro remates aos ferros da baliza, dois ou três a rasar os postes,oito à figura e mais três  defendidos espetacularmente por Ricardo Velho, a par do domínio absoluto do jogo por parte do Futebol Clube do Porto, não bastaram ao despeitado e desgastado Mota para aceitar desportivamente a indiscutível derrota e evitar o azedume das suas declarações contra o árbitro algarvio Nuno Almeida. É um mau hábito que Mota  utiliza quando defronta o Futebol Clube do Porto, e não colhe proveito da sorte que o bafeja em jogos como o de ontem à noite no Dragão, nem beneficia da complacência arbitral perante o uso violento dos seus atletas pela posse da bola. 

         O Futebol Clube do Porto não alcançou um nível elevado de exibição no seu desempenho coletivo. Contudo, deu o que neste momento tem para dar na entrega ao jogo, na luta pela posse da bola, na superação de um adversário difícil pela dureza da atuação de alguns dos seus atletas, na resistência ajuda da sorte do jogo do adversário, e na solidariedade coletiva dos seus elementos. Possui, agora, um excelente naipe de jogadores e de um treinador e staff a quem sobra qualidade técnica, capacidade de liderança e caráter de vencedor, capaz de trabalhar o plantel a partir do qual formará uma equipa vencedora, temível e respeitável de acordo com a História e prestígio do grande  Futebol Clube do Porto.

       Remígio Costa

       



 


domingo, setembro 01, 2024

PERDEU-SE O JOGO NÃO A ESPERANÇA


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                          LIGA PORTUGAL - 4.ª jornada
     
                  Sporting CP, 2 - Futebol Clube do Porto, 0
                                                            Ao intervalo: 0-0
     
    Estádio José de Alvalade , Lisboa
    Espectadores: 46413
    Estado do tempo: bom.
    Relvado: bom
     
    Sporting CP: Kovocevic, Eduardo, Quaresma (Debasto, 79'), Diamonde, Gonçalo Inácio, Quenda, (Matheus Reis, aos 80'), Hyulmand (aos 86', Daniel Bragança), Morita, Geny, Catamo, Trincão (aos 90', Nuno Santos), Giokeres e Pedro Gonçalves.
    Treinador: Rúbem Amorim.
     
    FC Porto: Diogo Costa, Martim Fernandes (João  Mário, 74'), Zé Pedro, Otávio Ataíde , Alan Varela, (Fran Navarro, 84''), Nico González, Vasco Sousa (73' Stephan Eustáquio), Danny Namaso, ( Samu Omorodion, 73') Wenderson Galeno, Iván Jaime, (Gonçalo Borges, 73') e Pepê.
    Treinador: Vítor Bruno
     
    ÁRBITRO: Luís Godinho (AF Évora).
    VAR: Tiago Martins(AF Lisboa) 
    Cartões amarelos: Geny Catamo, 28'; Alán Varela, 30'; Nico González, 54´, Otávio, 69', Damaso,70' e Eustáquio, 92').

          GOLOS: Gyokeres, 72' (penalti), e Catamo, aos 93'.

                                                                 -        0       -

                  O primeiro clássico do campeonato 2024/25 levou a Lisboa à quarta jornada o FC do Porto para enfrentar o Sporting Clube de Portugal, o campeão em título. As duas equipas já se tinham defrontado na presente época em Aveiro na disputa da Taça Cândido de Oliveira, com o resultado de 4-5 a favor dos Dragões, depois de ter estado em desvantagem por três golos sem resposta.

                 O FCP entrou bem no jogo tendo estado cerca de vinte minutos no comando da partida. O Sporting reagiu, equilibrou e assumiu a liderança e o controle da equipa portista no tempo por cumprir na primeira parte. 

                No segundo período, o ritmo e as alternâncias na posse de bola pertenceram à equipa da casa, não obstante o empenho e perseverança demonstrados pela equipa portista no propósito de rebater as investidas do adversário.

               A marcação de um penalti a favor  da equipa da casa que colocou os leões em vantagem levou o treinador do FCP à alteração radical na composição de equipa, fazendo cinco substituições simultâneas, decisão algo incomum mas plenamente justificada dada a necessidade de reposicionar os novos elementos ensaiando outro modelo de ataque, o que não veio a resultar. Com o segundo golo obtido aos 3' do tempo de compensação de 6', o resultado ficou feito.

              A vitória do Sporting é incontestável pela superioridade demonstrada  ao longo dos 98' da partida. Criou mais oportunidades de golo do que o FC do Porto e teve mais tempo de posse da bola.

              O "novo" Futebol Clube do Porto confirmou a minha confiança na equipa técnica comandada pelo mister Vítor Bruno, bem como na valia do plantel que vem sendo formado com critério e de acordo com as atuais necessidades mais prementes. Com treino e aquisição de mais experiência por parte dos reforços contratados, há ainda tempo bastante para para levar a equipa à condição de candidato ao primeiro lugar das provas em que vai participar.

              Não considero Luís Godinho um bom árbitro, pelo contrário. Dado que não li nem ouvi quaisquer comentários sobre a não existência da falta de Otávio sobre Gyokeres, tenho que aceitar como correta a decisão assumida sem hesitação pelo juiz alentejano. Lamento que nas repetições da TV da jogada não tivessem sido, para mim,  esclarecedoras. 

             Viva, o Dragão!


Remígio Costa

                


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