segunda-feira, dezembro 23, 2019
ACESSO À FINAL FOUR COM CHAVES NA MÃO
No fim do jogo, Sérgio Conceição e Ricardo Nunes, gr.suplente no jogo do GDChaves, trocaram longo e emotivo abraço. Sérgio, foi treinador do Ricardo o qual regressou ao futebol depois de ter vencido o desafio da sua via contra um cancro. Não encontrei registo fotográfico que mostrasse o gesto. Não houve soco...
Taça da Liga Allianz Cup
Fase de Grupos (D) - 3.º jogo (último)
Estádio Municipal eng.º Manuel Branco Teixeira, Chaves
TV - Hora: 19:15h
Tempo: frio em chuva
Relvado: bom estado
Assistência: 5237 espectadores
2019.12.22 (domingo)
GD de Chaves, 2 - FC do PORTO, 4
(ao intervalo: 0-3)
GD Chaves alinhou com: Igor, GR, Rafael Viegas, Hugo Bastos, Medina, José Gomes, Jefferson, Nirtinho, aos 42' João Gouveia, Rafael Guzzo, Gamboa, aos 46' Platini, Wagner, aos 64' Batxi e André Luís.
Suplentes n/utilizados:Ricardo Nunes,GR, Sodiq Fatai, Diego e Galo Paredes
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: César Peixoto, em estreia sucedendo a José Mota
FC do Porto alinhou com:Diogo Costa, GR, Saravia, MBemba, Iván Marcano, Wiilian Manafá, Danilo Pereira (C), na 2.ª parte Otávio, Sérgio Oliveira, Shoya Nakajima, Jesús Tecatito Corona, aos 64' Luís Diaz, Tiquinho Soares e Moussa Marega, aos 78' Fábio Silva.
Jogadores n/utilizados: Augustin Marchesin, Pepe, Alex Telles e Zé Luís.
Equipamento: oficial tradicional, calção e mais brancos
Treinador: Sérgio Conceição
Árbitro: Carlos Xistra, AF Castelo Branco
Auxiliares: Jorge Cruz/Marques Vieira
4.º árbitro: Luís Máximo
Escolha de campo: FCP - Bola: GDC. S/N
GOLOS E MARCADORES.
0-1 aos 8' por TIQUINHO SOARES: preparação do lance por Tecatito Corona no flanco direito seguida do centro por alto perfeito a cair junto ao poste do lado oposto, com o avançado portista em disputa com um adversário a bater de cabeça para a baliza.
0-2 aos 16' com TIQUINHO SOARES a bisar na conclusão de jogada iniciada num lançamento da linha lateral para Shoya Nakajima, com o jogador nipónico a ganhar a um defesa e a tirar um centro por alto até à marca de grande penalidade e Tiquinho Soares a concluir com remate de cabeça;
0-3 aos 26' por MOUSSA MAREGA, na sequência de penalti a castigar um pisão dentro da área a Tiquinho Soares, com um primeiro remate a ser defendido para a frente pelo guarda redes Igor ao encontro do avançado do FC do Porto que a devolve agora de cabeça para o golo;
1-3 aos 79' por PLATINI na conclusão de jogada em contra ataque rápida bem trabalhada pelo centro do relvado, com o marcador do golo a rematar forte e a bater Diogo Costa que saíra ao encontro sem poder parar o remate forte. O jovem guarda redes da formação do FC do Porto estava há sete jogos sem sofrer golos, batendo ainda assim o antigo recorde de Mlinarzik;
1-4 aos aos 80' por LUÍS DIAZ (no minuto seguinte) numa estupenda assistência de Fábio Silva para o interior da área, com Diaz a driblar para dentro um adversário e a rematar para o golo;
2-4 aos 84' por ANDRÉ LUÍS a concluir um contra ataque iniciada no círculo do relvado, depois de Iván Marcano falhar a tentativa de desarme, permitindo que o jogador do Chaves pudesse adiantar-se isolado até à área e executar um forte remate sem hipótese de defesa para Diogo Costa.
Um jogo com seis golos é resultado de agrado para quem o presenciou. Nesta partida em que ao FC do Porto um empate bastava para entrar na Final Four da prova, Sérgio Conceição fez algumas alterações relativamente às formações anteriores, tendo a equipa cumprido com uma boa exibição as intenções do treinador portista.
Com todas as câmaras de vigilância ativadas a equipa portista, com Shoya Nakajima à solta pelo relvado a vigiar e controlar, foi dono e senhor do jogo e da vontade do adversário traduzida numa vantagem no resultado que peca por escassa. No período complementar, em modo de poupança, alguns holofotes de luz azul foram desligados, os transmontanos aproveitaram a folga para mostrar os seus melhores predicados, alcançaram a proeza de pôr fim ao sucesso alcançado na baliza por Diogo Costa, muito festejada e mesmo destacada pelo sucessor de José Mota, o Porto repôs de imediato a hierarquia,
recuperou o registo da música e fez a festa.
Shoya NAKAJIMA é pequenino mas enche o relvado. Está por todo o lado onde é preciso. É imenso.
Mas há Diogo Costa, Otávio, Tecatito Corona, Tiquinho, Marega, Fábio Silva, Saravia, MBemba, Manafá, Danilo (o pico há vir a seu tempo...), Luís Diaz, Iván, Sérgio Oliveira, neste jogo, mas prontos para o protagonismo no cofre do banco um capital de rendimento garantido com os nomes Marchesín, Pepe, Alex Telles e Zé Luís, e não está por agora Romário Baró vai voltar a reforçar em breve a conta.
Um sinal claro dá toda a equipa. A grande maioria dos jogadores mostra saúde mental e física, alegria, capacidade e confiança. E pratica futebol agradável de ver.
Esqueço o (mau) critério na marcação de faltas do veterano alvicastrense Carlos Xistra, para elogiar dois grandes momentos do seu desempenho: a perspicácia com que viu a falta para o penalti e a pronta decisão que tomou, e o ter terminado o jogo sem proceder à compensação do tempo em que esteve parado para várias assistências a jogadores.
Remígio Costa
sexta-feira, dezembro 20, 2019
FÚRIA ANTICICLÓNICA CENTRADA NO DRAGÃO NÃO AJUDOU AÇOREANOS
Taça de Portugal
1/8 de final
Estádio do Dragão
RTPtv1 - Comentários: Bruno Pratas
Hora: 19:15h -
Tempo: vendaval de chuva intensa
Relvado: alagado e relva removida na 2.ª parte
Assistência: 10661 espectadores heróis
Data: 2019.12.19 - sexta feira
FC do PORTO, 1 -CF Santa Clara, Ponta Delgada
(ao intervalo) 1-0)
FCP alinhou com: Diogo Costa, GR, Willian Manafá, Pepe (C), Diogo Leite, Alex Telles, Matheus Uribe, Shoya Nakajima, aos 85' Sérgio Oliveira, Otávio, Jesús Tecatito Corona, Luís Diaz, aos 68' Danilo Pereira e Zé Luís, aos 90'+1', Tiquinho Soares.
Suplentes n/utitizados: Augustin Marchesín, MBemba, Fábio Silva e Moussa Magrega.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição
CF Santa Clara alinhou com: André Ferreira, GR, Rafael Ramos, César, Fábio Cardoso, Mamadu Candé, Rashid, Francisco Ramos, Nené, aos 76' Bruno Lamas, Zé Manel, Schettine, aos 66' Thiago Santana e Pineda, aos 59'Carlos Júnior.
Suplentes n/utilizados: Marco Pereira, GR, Patrik, João Afonso e Ukra.
Equipamento: alternativo preto
Treinador: João Rodrigues
Árbitro: Fábio Veríssimo, AF Leira
Auxiliares: Bruno Jesus/Pedro Martins
4.º árbitro: Miguel Nogueira
VAR: Luís Ferreira
AVAR: Nuno Manso
Escolha de campo: CFSC: ataque S/N - Bola: FCP
GOLO E MARCADOR: 1-0 aos 30' por SHOYA NAKAJIMA, jogada de "letra" de Tecatito Corona concluída com passe para a frente da baliza intercetado por Nakajima que, apertado por um defesa, a desvia para dentro da baliza. Foi o primeiro golo apontado pelo jogador nipónico ao serviço do FC do Porto.
Futebol que apaixona e dá prazer foi o que a equipa do Futebol Clube do Porto praticou na primeira parte deste confronto a contar para os oitavos de final da Taça de Portugal, enquanto o relvado do Estádio do Dragão o permitiu, já que no período complementar o palco da comédia se transformou num paúl pantanoso irregular perigoso para a integridade física dos atletas, por força do intenso dilúvio que o fustigou de início ao fim da partida. Neste período, os visitantes mantiveram-se todos concentrados em menos de um terço do relvado, de faca nos dentes, salvando-se de goleada pela meritória ação do guarda-redes e da proteção divina que os jogadores do FC do Porto não tiveram.
A segunda parte constituiu uma aula única para aprender como uma equipa pode estar à beira de vencer um jogo, nas condições em que esta partida decorreu, se for constituída por onze Fábios Cardosos, sapadores de patente registada, e a arbitragem entregue a um juíz com classe veríssima. Nem será quiçá motivo para pensar em que outros sigilosos estímulos e encorajamentos foram buscar os santaclarenses uma energia tão sólida robustez material incomum.
Outra novidade de registar e que se deve especular e clarificar porque a atitude vai fazer moda, foi a alargada dissertação de uma Boa Alma que, inopinadamente, usou as chamadas conferência de imprensa, usualmente mais vocacionadas a perguntas de jornalistas, para dislatar sem contradição retórica já que os estados de alma são subjetivos e indefinidos, todo um chorrilho de pecados cometidos em todos os jogos disputados MENOS UM, numa ofensiva pecaminosa a santa clara, e, espante-se, a Alma a sangrar vermelho vivo, a estender a dolosa ofensa às nove ilhas do arquipélago açoriano e à população nelas residente e da diáspora.
Que raio, "apanhar" quatro sem resposta do Sporting em Ponta Delgada é coisa assim tão desmoralizadora? E, então,o 1-2 irregular contra o clube querido não foi o melhor tónico para a Alma?
Não te cuides.
terça-feira, dezembro 17, 2019
COM A VITAMINA NAKAGIMA O DRAGÃO ANIMA.
Liga NOS
14.ª Jornada
Estádio do Dragão
TV - Hora: 20:15h - Comentador: Carlos Brito
Tempo: ameaça de chuva - Temp.ª 9º
Relvado: bem tratado
Assistência: 19829 espectadores
Data: 2019.12.16
FC do PORTO, 3 - CD Tondela, 0
(ao intercalo: 2-0)
FC do Porto alinhou com: Augustin Marhesín, GR, Jesús Tacatito Corona, Pepe, Iván Marcano, Alex Telles, Matheus Uribe, Otávio, aos 79' Sérgio Oliveira, Nakajima, Luís Diaz, aos 74' Fábio Silva, Tiquinho Soares e Moussa Marega, na 2.ª parte Willian Manafá.
Suplentes não utilizados: Diogo Costa, GR, MBemba, Romário Baró e Zé Luís.
Equipamento: oficial tradicional, camisola com listas azuis, calção da mesma cor e meias brancas.
Treinador: Sérgio Conceição
GD deTondela alinhou com: Cláudio Ramos, GR, Moufi, Bruno Wilson, aos 18' Yohan Tavares, Ricardo Alves, T. Pereira, Jaquité, João Pedro, aos 60' Richard Rodrigues, Pepellu, aos 60' Pedro Augusto, Johm Murillo, Toro e Denilson.
Suplentes não utilizados: Babacar Niasse, GR, João Reis, Xavier e Strikal.
Equipamento: oficial tradicional cor amarela e verde.
Treinador: Natxo Gonzaléz (espanhol)
Equipa de arbitragem:
Manuel Oliveira, AFP
Assistentes: Pedro Ribeiro / Tiago Leandro
4.º árbitro: João Gonçalves
VAR: Vasco Santos
AVAR; Bruno Trindade
Escolha de campo: Pepe, FCP, ataque S/N
GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 10' por TIQUINHO SOARES, na conclusão de jogada desenvolvida pelo flanco direito, com Nakajima na linha média a entregar a Luís Diaz, este a lançar pela direita Tecatito Corona que centra para a área com precisão até Tiquinho para este bater de cabeça para o fundo das redes sem chance de defesa para Cláudio Ramos;
2-0 aos 32', de novo por TIQUINHO SOARES, na sequência de canto apontado por Alex Telles à direita, com a bola a ser desviada ao primeiro poste pela cabeça de Moussa Marega até Soares no lado oposto a rematar de cabeça próximo do poste;
3-0 aos 51' em jogada às três tabelas de mesa de bilhar: perto da área, Nakajima recebe em progressão para a área a bola de Otávio,"tabela-a"na bota do mágico Tecatito Corona que a faz desviar para o miolo da área de volta a OTÁVIO que entretanto se desmarcara e a mete nas redes com a serenidade fria de um astronauta ao comando de uma nave espacial. Que jogada! Só os bilharistas campeões do Clube poderão igualar.
Não terá sido a mais espetacular e brilhante exibição da época, mas foi sem dúvida comparável às duas ou três melhores produzidas até à presente jornada da Liga pelo Futebol Clube do Porto. Do início ao fim, a equipa atuou como um todo, ao ritmo das ondas das marés, ora subindo até à borda da areia da praia ora descendo para se recompor e voltar a crescer.
Foi simplesmente brilhante o desempenho da maioria dos jogadores, não sendo fácil eleger o melhor. Contudo, porque a sua inclusão na formação inicial causou alguma expetativa, e por ter completado todo o tempo sem abrandar o ritmo e a entrega ao jogo, Nakajima protagonizou um papel preponderante no jogo harmonioso, ligado, assertivo, ritmado e predominantemente ofensivo alcançado pelo conjunto portista.
NAKAJIMA foi a vitamina que o Dragão necessitava para mostrar toda a sua energia, serenidade e classe. Ocupando uma área interior do relvado, vagabundeou sempre no rasto onde pressentia a bola vir a passar, e quando ela estava na sua posse driblava os adversários para lhe dar o destino certo, executar uma assistência a rasgar, ou batendo forte ao encontro da baliza adversária. Não fez o golo que merecia para coroar a exibição na melhor oportunidade de que desfrutou, frente a frente com Cláudio Ramos, que lhe negou o prémio merecido.
Ninguém no futebol faz tudo sozinho e ontem, outros mais foram influentes no alto rendimento dado pela equipa. Dos consagrados, a defesa, os Alex Telles, Otávio, Jesus Tecatito Corona, e, obviamente, o duplo autor do número do resultado, Tiquinho Soares, lograram exibir-se ao nível dos melhores. Fábio Silva foi a jogo metendo o prego a fundo como lhe é peculiar, mexeu-se como é seu hábito na frente do furacão, teve oportunidade de fazer um remate bem potente que contudo foi à figura do guardião tondelense, e chegou uma décima de segundo atrasado à bola em relação ao categorizado Cláudio que a segurou, e ao pé, do jovem e convincente futuro craque, sem ter cometido qualquer falta.
Aparentemente, o jogo pareceu fácil. Se assim for considerado, deve-se ao acerto da equipa de Sérgio Conceição e ao mérito dos atletas por ele liderados. E quem pensar que o GD de Tondela do espanhol Natxo Gonzaléz facilitou jogando abaixo do que pode e sabe, recorde-se que é uma das equipas que mais pontos vem somando fora do seu reduto, mais do que em Tondela, chegando a este jogo naquela estatística com os mesmos pontos que o Futebol Clube do Porto. De resto, pelo futebol que exibiu como equipa e pelo valor demonstrado pelos seus componentes, o GD de Tondela possui qualidade para se manter entre os que jogam na esperança de poderem jogar a nível europeu.
Salvo uma ou duas situações que merecem análise menos favorável ao seu desempenho, o árbitro portuense Manuel Oliveira não teve qualquer influência negativa no resultado. Sem ter que lidar com entradas agressivas e sem que tivessem surgido lances complicados, ajuizou quase tudo bem sem rutura de equidade nos julgamentos, não converteu em dificuldade o que estava a decorrer fácil, e nenhum dos atletas em competição mostrou querer complicar o bom andamento da partida.
Segue-se no Dragão, o Santa Clara. Com o Fábio Cardoso. Recordam-se? O Romário Baró apenas agora por duas vezes chegou ao banco...
sexta-feira, dezembro 13, 2019
NÃO AO BREXIT, SIM AO ÊXITO.
(Foto OJOGO online)
Liga Europa
Fase de grupos - 6.ª ronda (última)
Estádio do Dragão, Portugal
TV-SIC - Hora; 20:00h
Tempo: chuva (intensa) na parte final do jogo
Relvado: ensopado mas jogável
Assistência: 28507 (2500 holandeses)
2019.12.12 (quinta feira)
FC do PORTO, 3 - Feyenoord, (Holanda), 2
(ao intervalo: 3-2)
FC do Porto alinhou com: Augustin Marchesín (GR), Jesús Tecatito Corona, Pepe, Iván Marcano, Alex Telles, Matheus Uribem Danilo Pereira (C), Otávio, Luís Diaz, aos 74' Sérgio Oliveira, Tiquinho Soares, aos 74' Zé Luís e Moussa Marega, aos 84' MBemba.
Suplentes n/utilizados: Diogo Costa, GR, Vincent Aboubakar, Nakajima e Willian Manafá
Equipamento: alternativo azul
Treinador: Sérgio Conceição
Feyenoord, (Holanda), alinhou com: Marsman, GR, Geertruida, Botteghin, Senesi, Malacia, Toornstra, aos 72' Ayoub,Fer, Kokçu, aos 75' Tapia, Berghuis, Sinisterra, aos 72' Narsingh e Larsson.
Suplentes n/utilizados: Bijlow, GR, Van der Hejden, Johonston e Burga
Equipmento: oficial tradicional camisola laranja/branca
Treinador: Dick Advocaat
Equipa de arbitragem:
Deniz Aytelin (Alemanha)
Auxiliares: Eduardo Beinnengel / Raphael Toltyn
4.º árbitro: Sven Jablonski
Escolha de campo: Feyenoord N/S - Bola: FCP
GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 14' por LUÍS DIAZ jogada rápida pelo flanco esquerdo com Alex Telles a tirar uma assistência para a cabeça da área, onde surgiu rápido o n.º 7 portista para rematar forte rente à relva, com a bola a escapar das mãos do guarda redes e a passar-lhe sob o corpo para entrar lentamente junto ao poste, perante a tentativa falhada de um defesa para a travar.
2-0 aos 15' por MALACIA, /auto-golo, ao tentar junto do segundo poste e sem alguém por perto a cortar para canto uma assistência de Tiquinho Soares do lado oposto e junto da linha de fundo, com a bola atravessar a área frente à baliza até ao defesa holandês no lado oposto que, ao tentar o alívio para canto a introduziu nas redes.
2-1 aos 19' por BOTTEGHIN no seguimento de pontapé de canto com a bola a passar sobre a área densa de jogadores e chegar ao segundo poste, onde, o marcador apareceu vindo de trás e, sem ninguém que o incomodasse bateu de cabeça para o fundo das redes;
2-2 aos 22' por LARSSON, na conversão de uma assistência para a cabeça da área, onde não estava nenhum dos centrais da equipa anfitriã, a rematar forte e rente ao relvado ao poste mais distante sem a mínima hipótese de defesa para Marchesín;
3-2 aos 33' por TIQUINHO SOARES, na conclusão de jogada a decorrer pelo flanco direito com Moussa Marega, dando seguimento a lançamento perfeito em profundidade de Otávio, com o dianteiro maliano a entrar na área com um adversário à ilharga a conseguir o remate, e o guarda redes dos holandeses a permitir que esta se lhe escapasse das mãos, com Soares rápido a aproveita e apertado por um defesa contrário a conseguir meter o bico da bota na bola que a leva ao interior do poste para voltar a bater na coxa do marcador e entrar na baliza.
Para não esperar por resultado favorável no jogo que decorria à mesma hora em Glasgow, o Futebol Clube do Porto tinha, obrigatoriamente, de vencer o Feyenoor para continuar na Liga Europa. Cumpriu com a obrigação obtendo um triunfo difícil mas justo, e acabou a fase em que estava inserido como primeiro classificado do grupo.
Contra as expetativas, falhou o Brexit. Não houve razão para apresentar condolências. Sorry...
Se tivesse que dar uma opinião sobre a qualidade do futebol que as equipas produziram diria que já assisti a jogos bem melhores. Também noutros vi equipas a fazer grandes exibições e acabaram vencidas.
Certo, é que a vitória valeu para subir ao topo e liderar na competição, muito pior seria celebrar freneticamente um triunfo para ser despromovido.
Satisfez-me deveras o resultado, e a felicidade dos golos estranhos que o construiram. Algumas vez o bafejo da sorte haveria de nos encontrar. Diz-se que a sorte protege quem trabalha. Nisso, fomos (somos) os melhores.
A vitória deve ser repartida por todos. Deram nas vistas uns um pouco mais do que outros. É assim. Eu vi, mas agradeço na mesma a todos. Mesmo aos suplentes. E ao míster Sérgio, o alvo a tentar furar com setas venenosas, mas que, garanto, jamais será um "bombo da festa".
O senhor alemão DENIZ AYTELIN não teve um desempenho parcial mas, talvez porque não acompanhe eu o trabalho dele no seu país, não vi que tivesse melhor preparação técnica do que os "amigos" portugueses. Hei de lembrar ainda por muito tempo, até entender porque no lance que ocorreu aos 24' e na sequência de remate de Danilo Pereira, um jogador do Feyenoord fez o que só um guarda redes pode fazer dentro da área, isto é, usar as mãos para executar a defesa e salvar o golo iminente. Porque ele viu, viu e mandou o jogo continuar. Há de tudo, por todo o lado.
De bom: concedeu dois minutos de compensação de tempo na primeira parte e seis na segunda! Gostei. Que o exemplo seja entendido e cumprido, por cá.
segunda-feira, dezembro 09, 2019
REAÇÃO TRAVADA POR UM PINHEIRO MANSO
(Foto OJOGOline)
Liga NOS
13.ª jornada
Estádio do Jamor, Oeiras
TV - Hora: 20:00h
Tempo: tempo de jogo s/chuva - Temp.ª 16.º
Relvado: em mau estado
Assistência: +-16000 espect. adeptos portistas
2019.12.08 (domingo)
FC "Os Belenenses" SAD, 1 - FC do Porto, 1
(ao intervalo: 1-1)
FCB SAD alinhou com: Hervé Koffi, g.r., Tiago Esgaio, Nuno Coelho, Tomás Ribeiro, Chima Alcas, André Santos, aos 74' Halkins, Show, André Sousa, Silvestre Varela, Mateo Cassiera, aos 69' Kikas e Licá, aos 87' Marco Matias.
Suplentes não utilizados: André Moreira, g.r., Sthole, Benny e Robinho
Equipamento: azul
Treinador: Pedro Ribeiro
FC do Porto alinhou com: Augustin Marchesín, Willian Manafá, aos 64' Nakajima, Pepe, Iván Marcano, Alex Telles, Otávio, Danilo Pereira (C), Mouhamede Loum, aos 64' Sérgio Oliveira, Jesús Tecatito Corona, Moussa Marega, aos 82' Toquinho Soares e Zé Luís.
Suplentes n/utilizados: Diogo Costa, g.r.. Luís Diaz, Matheus Uribe e MBemba.
Equipamento: alternativo de cor amarela
Treinador: Sérgio Conceição
Equipa de arbitragem.
Árbitro: João Pinheiro, AF Braga
Auxxiliares: Bruno Rodrigues/Nuno Eiras
4.º árbitro: Miguel Nogueira
VAR: Luís Ferreira
AVAR: Nelson Cunha
Escola de campo: CFB - Bola: FCP. N/S
GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 14' por ANDRÉ SANTOS, em remate executado com o interior do pé direito em posição frontal à baliza sem oposição por perto, colhendo a bola vinda na sua direção na sequência de um mau alívio de Iván Marcano;
1-1 aos 32' por ALEX TELLES, na conversão de uma grande penalidade a punir uma falta violenta sobre Jesús Tecatito Corona cometida por Tiago Esgaio, que se fez ao lance "a varrer" a pés juntos.
Tivesse o Futebol Clube do Porto vencido, como merecia este jogo, diria sempre que o resultado havia sido melhor do que a exibição.
O desempenho global da equipa do FC do Porto não correspondeu às expetativas criadas nem satisfez aos interesses das legítimas aspirações do Clube como o mais acreditado candidato ao título de campeão.
Ainda que no primeiro período da partida a exibição não tivesse sido de todo má, o mesmo se não dirá dos cerca dos decisivos vinte e cinco/trinta minutos do período complementar em que a equipa tardou a encontrar-se com a intensidade e a competência exigidas para superar as circunstâncias desfavoráveis em que estava a partida, quer quanto ao resultado insuficiente, quer pela previsível incompetência e a conhecida (des)orientação do árbitro bracarense Pinheiro, alto mas manso segundo as circunstâncias e amores secretos.
Numa tarde/noite cinzenta do conjunto azul e branco, os dedos de uma mão sobram para reconhecer os que mais perto chegaram ao que lhes era exigido fazer. Para além de Jesús Tecatito Corona, Augustin Marchesín e Alex Telles, apenas Sérgio Oliveira e Nakajima estiveram no Jamor "jogar à Porto"
E, claro, João Pinheiro no (mau) relvado e Luís Ferreira) no (bem bom) do (B)VAR da Cidade do futebol!!! Impecáveis, como dois boys cangados atrelados a uma carroça, a puxar (sempre) para o "patrão" ausente. Isto vai, por agora, a olho c@..., com vinagre e alho, porque equipar de amarelo não é (ainda) igual a tratar da vida como "coletes amarelos". Ao que estado chegou o futebol português.
sexta-feira, dezembro 06, 2019
CASAPIANOS DURARAM MEIO JOGO
Taça Allianz Cup
Grupo G - 2.ª jornada
Estádio de Pina Manique, Lisboa
TV- Hora: 20:15h
Tempo: seco e muito frio
Relvado: bom
Assistência: +-1500
2019.12.05 (quinta feira)
Casa Pia Atlético Clube, 0 - FC do PORTO, 3
(INTERVALO: 0-0)
Casa Pia AC alinhou com: Vanderian,g.r, Simão, P. Machado, Kikas, aos 79' Sábio, Roncatto, Sontoura, aos 66' Jeka, Wilson Kenidy, aos 75' Jorge Ribeiro, Jean, R. Dantas, D. Rosa e Marcelo.
Suplentes n/utilizados: Rafael Marques, Joel Monteiro, Lucas Castilho e Martin Maia.
Equipamento: branco
Treinador: Rui Costa
FC do Porto alinhou com: Diogo Costa, Saravia, MBemba, Diogo Leite, Willian Manafá, aos 75' Tomás Esteves (estreia aos 17 anos), Bruno Costa, aos 75' Fábio Silva, Matheus Uribe, Sérgio Oliveira (C), Luís Diaz, aos 70' Jesús Tecatito Corona, Nakajima e Tiquinho Soares.
Suplentes n/utilizados: Augustin Marchesin, Iván Marcano, Zé Luís e Mamadhou Loum.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição
Equipa de árbitros:
Vitor Ferreira (AF Braga)
Auxiliares: Pedro Fernandes/Paulo Miranda
4.º árbitro: João Bento
GOLOS E MARCADORES:
aos 50' SARAVIA fez o 0-1, em estreia com a camisola azul e branca: passe tenso e extenso a partir da linha intermediária de Sérgio Oliveira para a frente da baliza do Casapia, com o internacional a ir lesto ao encontro dela para fazer de cabeça um golo sem enfeites nem retoques;
aos 69' LUÍS DIAZ, apontou o 0-2 na conclusão de jogada individual no seu jeito prático e rápido de rematar à baliza; e
aos 72' TIQUINHO SOARES, desmarcado dentro da área recebe a bola de Sérgio Oliveira, aplica com toda a calma uma rubrica de patente antes de despachar a bola para o golo.
Oportunidades à beira de serem concretizadas anotei: aos 31' Tiquinho Soares conseguiu isolar-se à entrada da área, com tempo para medir a distância e escolher o lado da baliza por onde a bola tinha que entrar, bateu rasteiro mas a linha traçada passava ao lado do poste mais distante; aos 40', na cabeça da área, Bruno Costa terá visto uma brecha no aglomerado de pernas dentro da área, não era miragem, o remate saiu forte e enquadrado mas o keeper casapiano tapou com em voo com os punhos e mandou para canto; aos 41' foi a vez de Matheus Uribe tentar usar a cabeça, levantou demasiado a testada na bola e ele saltou 2m e tal e foi-se:
No período complementar ocorreu o resultado da partida, e foi Nakajima a não rir desde que foi a jogo, ao verificar que o remate made in bólide japonês, desviou a trajetória de golo a raspar pelos dedos da luva do guarda redes casapiano para não mexer (fazendo justiça) nos números do placard.
Nesta equipa escalada por Sérgio Conceição estiveram jogadores que mais participaram no banco ou treinaram no Olival sem participar nos jogos das competições oficiais. Uns mais do que outros. Entre os mais, Diogo Costa, Diogo Leite, Saravia, Bruno Costa, Nakajima, Tiquinho, Fábio Silva e houve uma estreia histórica ocorrida aos 75' quando o rapaz TOMÁS ESTEVES, um ano antes de poder exercer o direito a votar, pisa pela primeira vez a relva oficialmente integrado no team principal, num lugar em tempos ocupado pela lenda portista João Pinto.
A equipa cumpriu o que lhe era exigido. Menos à vontade na primeira parte, justificou amplamente a vitória com o desempenho do período complementar. Réplica esforçada e simpática do Casa Pia Atlético Clube, que voltou a encontrar o baluarte do norte e de Portugal, desde a última vez que estiveram frente a frente há três depois de eu ter visto a luz do dia pela primeira vez, sendo que nos oitenta anos somados nos quatro jogos realizados, o Casa Pia perdeu todos.
O que merece se diga de um árbitro que completou um jogo sem recorrer a cartões punitivos a TODOS os participantes do encontro? Parabéns, sim parabéns a vocês. É para festejar sr. PEDRO MOREIRA, da AF Braga e respetivos auxiliares.
terça-feira, dezembro 03, 2019
TRIUNFO JUSTO COM GOLO DE PRESÉPIO.
I Liga
12.ª Jornada
Estádio do Dragão
TV-Comentador: Carlos Brito
Hora: 20:45h
Tempo: seco c/12.º temperatura
Relvado: excelente
Assistência: 26215
2019.12.02 (2.ª feira)
FC do PORTO, 2 - FC Paços de Ferreira, 0
(intervalo: 1-0)
FC do Porto alinhou com: Augustín Marchesín, Willian Manafá, Pepe, Iván Marcano, Alex Telles, Otávio, aos 84' Nakajima, Danilo Pereira (C), Mamadou Loum, Jesús Corona, aos 68' Sérgio de Oliveira, Moussa Marega e Vincent Aboubakar, lesionado, substituído aos 38' por Zé Luís.
Suplentes n/utilizados: Diogo Costa, g.r., MBemba, Lukis Diaz e Tiquinho Soares
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição
FC Paços de Ferreira alinhou com: Ricardo, Bruno Santos, Marco Baixinho, Maracás, Bruno Teles, Luiz Carlos, Diaby, aos 71' Oleg, Pedrinho, Hélder Ferreira, Uilton, aos 61' Murillo, e Douglas Tanke, aos 65' Diogo Almeida
Suplentes N/utilizados: Simão, g.r., Bertelli, André Micael, Rafael Bava e Vasco Rocha
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Pêpa
Equipa de arbitragem:
Tiago Martins, AF Lisboa
Auxiliares: Pedro Mota/Hugo Ribeiro
VAR: António Nobre (AGF Leiria)
Escolha de campo: FCPF - Bola FCP N/S
GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 18' por MAMADOU LOUM, batendo a bola de cabeça de cima para baixo dentro da área na sequência de um pontapé de canto apontado à direita por Alex Telles: 2-0 aos 76' por ZÉ LUÍS, num remate executado de costas para a baliza à entrada da área, depois de amortecer a bolo no peito vinda de Alex Telles, e no ar, bateu com o pé direito deixando pasmados dois defesas e o guarda-redes pacense pelo gesto inesperado ccom que criador ornou o lance, como se estivessem no circo a ver um coelho a sair da cartola do artista mágico. Golo de coleção e de encaixilhar.
O Paços foi para este jogo a cheirar alguma surpresa resultante do encontro da recente jornada da Liga europeia em que o FC do Porto participou, esperando tirar proveito de um eventual desgaste dos jogadores portistas. Pêpa, com fama de preparar bem a defesa para os confrontos com adversários potencialmente mais fortes com vista a adiar o mais possível a desvantagem no marcador, e aguardar que num golpe de sorte seja o adversário a correr atrás do prejuízo, confiava que não sairia do Dragão sem uma prenda natalícia de arromba.
E, há que reconhecer, o Paços intentou desafiar o Dragão na sua própria arena tendo conseguido que o FC do Porto não tivesse oportunidade de baixar a guarda e se mantivesse empenhado em não descurar a ocorrência eventual de um inconveniente golpe de asa com consequências inevitáveis na estabilidade emocional dos jogadores e da equipa em geral.
O golo de Mamadou LOUM, o primeiro desde que chegou à equipa, obtido numa fase do jogo ainda prematura, serviu para avisar os pacenses de que as intenções do treinador muito remotamente seriam atendidas. Sem ser brilhante, castigador, o FC do Porto detinha as rédeas da partida, continuava a ser a única equipa mais perto de obter golos, fechando todas as esperanças e expetativas do Pêpa quanto ao vencedor da partida quando, aos 76,' Zé Luís lhe ofereceu a prenda natalícia, sem ser pai natal, que o colocou fora de si, e de tal modo enervado e infeliz por ter que se contentar com generoso cartão da cor querida que o Fábio amigo lhe ofereceu, desceu ao balneário antes de tempo para festejar na desolação do balneário vazio.
O FC do Porto obteve o resultado que lhe convinha, sem favores, e com justiça porque foi superior o suficiente para somar os três pontos.
Alex Telles e Mamadou Loum protagonizaram exibições de bom nível. O ponta de lança Zé Luís, foi o autor do número espetacular da noite que premiou a fidelidade dos adeptos presentes no estádio numa segunda feira de trabalho e clima incómodo para sair de casa. Moussa Marega ainda vai acabar por quebrar um poste ou a barra de baliza.
Minha nossa, o que terão na cabeça um árbitro no relvado, outro na linha no centro junto a linha, dois árbitros assistentes e dois com funções de visionar lances duvidosos colhidos por mais de uma dezena de câmaras de tv num VAR ineficaz, inócuo, ausente, subterfúgio para destruir a genuinidade do futebol, que não conseguem ver, ou, pelo menos, escrutinar, uma falta que "todo o mundo" aponta, como a que aconteceu aos 53' em que Otávio, médio do FC do Porto, é agredido na face em plena área?
Não há decência neste país de capturados impunes.
sexta-feira, novembro 29, 2019
CHAVE DO COFRE NOS PÉS DE ABOUBAKAR
Liga Europa
Grupo G - 5.ª eliminatória
Stade de Suisse, Berna, Suíça
TV-RTP1
Hora: 17:55h
Tempo: chuva
Relvado: sintético, bom estado
Assistência: lotação esgotada:
31120 c/portistas em grande número
2019.11.28 (quinta feira)
BSC YOUNG BOYS, 1 - FC DO PORTO, 2
(intervalo: 1-0)
As equipas alinharam:
BSC Young Boys: Von Balimoos, GR, Janko, Sorensen, Kesiger, Garcia, Lustenberger (C), aos 70' Lotomba, Aebeschel, Fiassnacht, Moumi, Nassalé, aos 57' C: Martins e Nsamé.
Equipamento: oficial tradicional cor amarela
Treinador: Gerard Scone
FC do Porto: Marchesin, MBemba, na 2.ª parte Willian Manafá, Pepe, Iván Marcano, Alex Telles, Loum, aos 74' Luis Diaz, Danilo Pereira (C), Otávio, Jesús (Tecatito) Corona, aos 83' Diogo Leite, Moussa Marega e Vincent Aboubakar.
Suplentes n/utilizados: Diogo Costa, Sérgio Oliveira, Tiquinho Soares e Fábio Silva.
Equipamento: oficial tradicional (camisola) e calção e mais brancos
Treinador: Sérgio Conceição
Equipa de arbitragem:
Árbitro: Tomás Bognar (Hungria)
Auxiliares: Balágs Brizás e Peter Côbor
4.º árbitro: Peter Solymos
Escolha de campo: Young Boys
GOLOS E MARCADORES:1-0 aos 6' na conclusão de livre apontado no flanco esquerdo do relvado sobre a área, com FASSNACHT a elevar-se acima de Iván Marcano a bater a bolo de cabeça para a baliza com Marchesín a ficar surpreendido a meio caminho; 1-1 aos 76' por Vincent ABOUBAKAR, a concluir com remate dentro da área uma jogada de excelente recorte iniciada por Otávio, com passe para Moussa Marega e assistência deste para o miolo da área onde surge rápido o camaronês portista a bater rasteiro para o golo; 1-2 aos 79', com Vincent ABOUBAKAR, a obter o bis, na sequência de pontapé de canto apontado à direita, a receber ao segundo poste a bola sem oposição, a controlá-la com serenidade e a bater para a baliza entre o guarda-redes e o poste.
Comentário.
É consensual o juízo formado por quem seguiu o jogo na Suíça entre o Young Boys e o Futebol Clube do Porto, para a 5.ª jornada da Liga Europa, que a primeira parte da partida correu (muito) mal à equipa portista e, concomitantemente, ao mister Sérgio Conceição. Não há que iludir ou escamotear aquela evidência, a qual, tanto quanto me apercebi nas declarações que se sucederam ao jogo, incluindo as do próprio treinador, é consensual e aceita sem contraditório.
Esteve, pois, mal a equipa: não conseguia concluir iniciativas de jogo individuais e coletivas, o jogo interior não conhecia espaços dada a aglomeração de jogadores por metro quadrado, nem conseguia com sucesso levar a bola e o jogo para os flancos.
No 1' minuto Moussa Marega intentava escapulir-se no seu estilo rumo à baliza dos suíços, mas, derrubado em falta, não conseguiu melhor do que um cartão amarelo ao defesa infrator;
Aos 6' os amarelos abrem o marcador na sequência de um livre de canto, com a bola a sobrevoar o aglomerado de jogadores dentro da área, e nem Iván Marcano ou Pepe chegaram a tempo de ganhar o lance ao marcador;
Aos 25' Otávio assiste Aboubakar que bate um remate com potência a abalar o poste que teria dado um grande golo se tivesse melhor direção;
Aos 30' de novo o buliçoso camaronês remata para Balimoos defender;
Aos 45' é empurrado pelas costas e tocado no calcanhar por um defesa suíço dentro da área e o árbitro húngaro vai junto dele para mandar que se levante; e
Sérgio Conceição, protestando veementemente, o juízo do húngaro impreparado, deu-lhe o cartão amarelo que poupou ao jogador dos Boys.
Uf, terminou o primeiro tempo! O Sérgio vai tomar decisões porque com certeza estava tão desiludido quanto quem estava a ver o que a equipa portista produzia, a repetir-se no período complementar, adeus Roma que vou p'ra China.
Começa a segunda parte com William Manafá a substituir MBemba; os primeiros minutos confirmaram as mudanças que a primeira parte requeria: o jogo finalmente fluía, falhavam-se menos passes, o adversário já não demonstrava o à vontade com que atuara até ali. Aí está o Porto que aparecia a mandar no relvado sintético e se apostava em inverter o rumo e o resultado, à Porto.
Aos 54' Otávio executa remate forte que o guarda redes não segura, Tecatito tenta corrigir o erro da bola mas esta não lhe obedece, como já acontecera numa jogada individual de grande espetáculo. Bela exibição do endiabrado Tecatito Jesús Corona!
Pois, mas o Vincent Aboubakar devia estar a usar pilhas de lítio porque continuava com o nível da bateria bem alto; Otávio lança Marega que "adivinha" o espaço da desmarcação de Aboubakar para a marca do penalti, este chegou lá no segundo exato e...já está!
Acabou? Não, faltava o da vitória. Foram apenas 3' de espera. E onde estava o incansável Aboubakar? Pois, estava no sítio certo.
O húngaro Tomás Bognar, estava a gozar ou a gostar de apitar. Concedeu 5', ajustados, por isso nada a dizer. Porque ampliou, então, em 2' o tempo de compensação? Para ficar desolado com a bola enviada ao poste aos 90'+1' pelos amigos suíços.
Bem em todo o jogo por parte dos jogadores do FC do Porto, Vincent ABOUBAKAR, Jesús Tecatito CORONA, Moussa Marega e OTÁVIO, bem no período complementar todos os restantes, sobressaindo ainda assim Willian Manafá, Pepe, e Alex Telles.
Fraco, fraquinho, rasquinha, o desempenho do húngaro Tomás Bognar e dos seus acompanhantes. Não ver duas penalidades numa mesma partida é de cego ou de compadre. Parece ter andado na escola onde são cartilhados os colegas portugueses. Não terei saudades se não voltar a vê-lo.
segunda-feira, novembro 25, 2019
SADINOS LADINOS CONTROLADOS EM TRINTA MINUTOS
Foto OJOGO
Taça de Portugal
4.ª eliminatória
Estádio do Dragão
RTP1 - Hora: 17:30h
Tempo: chuvoso e frio
Relvado: ensopado em bom estado
Assistência: 22148
2019.11.24 (domingo)
FC do PORTO, 4 - Vitória SC, Setúbal, 0
(intervalo: 2-0)
FC do Porto alinhou com: Diogo Costa, Willian Manafá, MBemba, Diogo Leite, Alex Telles, Danilo Pereira (C), aos 69' Nakajima, Loum, Otávio, Jesus Corona (Tecatito), aos 68' Tiquinho Soares, Moussa Marega e Fábio Silva, aos 60' Vincent Aboubakar. Suplentes n/utilizados: Marchesin, Iván Marcano, Luís Diaz e Sérgio Oliveira.
Equipamento: alternativo azul
Treinador: Sérgio Conceição
Vitória SC alinhou com: Nakaridze, Mano, Artur Jorge, Jubal, André Sousa, Nuno Valente, aos 70' Carlinhos, Semedo, Leandrinho, aos 46' Ghilás, Zequinha, Berto e Mansilha, aos 61' Sekgota. Suplentes n/ utilizados: Milton, Raphael,João Meira e Éder Bessa.
Expulsão: André Sousa foi expulso aos 33' por ter travado em falta Jesús Corona (Tecatito) quando o avançado se isolava com a bola controlada e apenas tinha à sua frente o guarda redes Nakaridze.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: (em estreia) Júlio Velasquez (espanhol)
Trio de arbitragem: Carlos Xistra (AF Castelo Branco)
Auxiliares: Jorge Cruz/Marco Vieira
4.º árbitro: Luís Máximo
GOLOS E MARCADORES:
1-0 aos 35' por MBEMBA, na sequência da falta cometida sobre Jesús Corona, o livre apontado por Alex Telles foi ao encontro de Makaridze com a bola a ressaltar do peito para a frente, tendo sido o central portista o mais rápido a reagir e rematar para o golo.
2-0 aos 42' por FÁBIO SILVA, a aparecer isolado ao segundo poste a concluir com um remate rente à relva uma jogada pelo flanco direito compartilhada entre Otávio e Tecatito, com o ala portista a tirar a assistência com precisão milimétrica;
3-0 aos 56'por JUBAL, na própria baliza, numa situação em que o defesa sadino falhou a interceção da bola numa jogada com a participação de Alex Telles e Corona, tendo o esférico passado por baixo da perna direita e batido na esquerda estendida no relvado, resultando em efeito de elipse sobre o corpo de Nakaridze, em desequilíbrio para o sentido oposto;
4-0 aos 59', por MOUSSA MAREGA, a concluir frente à baliza e sem oposição uma nova assistência, agora vinda do flanco direito, de Jesús Corona Tecatito, o mais valioso jogador em campo.
Claramente predisposto para confrontar o Futebol Clube do Porto numa tática de cariz predominantemente defensivo, a resistência do Vitória de Setúbal durou até à abertura do marcador; e o propósito do técnico espanhol estreante no comando, Júlio Velasquez, poderia até ter caído mais cedo não fossem as constantes intermitências ocorridas no ritmo da partida derivadas de marcação de faltas, e sobretudo das faltinhas "à Xistra" a não permitirem dois toques seguidos na bola e um minuto de jogo corrido. Verdade seja que a velocidade da equipa portista decorria baixa nesta fase e com as trocas de bola multiplicadas em excesso e sem a necessária profundidade.
Com o andar do cronómetro e graças à influente subida de rendimento de Jesús Corona, Otávio, Moussa Marega e melhor sincronização dos elementos intermediários, o Futebol Clube do Porto cresceu substancialmente na produção ofensiva e manteve a coesão necessária para justificar o comando do jogo e a superioridade sobre o adversário.
Não era exigido ao FC do Porto uma superação das suas capacidades podendo aceitar-se contudo que a exibição global demonstrou a boa saúde do conjunto, e que algumas das suas pedras fundamentais se movimentam e agem com acerto e desenvoltura. Dos que agora estão a ser mais solicitados para mostrarem as reais capacidades que se lhes exige para ocupar um lugar na equipa, Diogo Costa já não surpreende quanto à qualidade que possui (lembro aquela excelente reposição, com o pé, que fez chegar a bola a Jesús Corona e lhe facultou isolar-se para ser derrubado), um MBemba a cada jogo mais tranquilo e eficaz, um Loum a subir de rendimento a cada chamada, o capitão Danilo a comandar, um Diogo Leite a comportar-se com soupless de veterano dotado e inteligente no passe e, na frente, irrequieto e voraz na procura de espaço, Fábio Silva, a crescer, a crescer, a crescer na ânsia depressa a homem. E lá está, Moussa Marega!
E Jesús Corona, nos quatro golos obtidos pela equipa.
Bem, Xistra é, será, Xistra até à reforma. Não quis assinalar uma rasteira a Danilo Pereira cometida por Semedo aos 20', levando uma grande penalidade para Castelo Branco para aumentar a coleção à custa do Dragão perseguido. Rei do apito, usa-o por tudo e nada, cala-o quando era exigido ouvi-lo.
segunda-feira, novembro 11, 2019
FESTANÇA FOI NO BESSA COM BOMBA DE ALEX TELLES
Liga I
11.ª jornada
Estádio do Bessa, Porto
Tempo: s/chuva, com frio
Relvado: irregular e macio
Hora: 21:00h
Assistência: +-15000 (portista em maioria)
2019.11.10 (domingo)
Boavista FC, 0 - FC do PORTO, 1
(intervalo: 0-1)
Boavista FC alinhou com: Bracali, GR, Fabiano, Dulanto, Neris, Ricardo Costa (C), Marlon, Ackah, Rafael Costa, Mateus, aos 76' Paulinho,Heriberto, aos 70' Yusupha, e Stojiljkovi, aos 87' Cassiano.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Lito Vidigal
FC do Porto alinhou: Diogo Costa, Willian Manafá, aos 78' Nakajima, MBemba, Iván Marcano, Alex Telles, Jesús Corona, Loum, Danilo Pereira (C), Otávio, Moussa Marega, aos 90'+1' Diogo Leite e Fábio Silva, aos 76' Zé Luís.
Suplentes n/utilizados: N'Dyaie, GR, Bruno Costa, Aboubakar e Tiquinho Soares.
Equipamento: opcional de cor amarela
Treinador: Sérgio Conceição
Árbitro: Nuno Almeida (AF Faro)
Auxiliares: André Campos/Venâncio Tomé
4.º árbitro: Marcos Brazão
VAR: Vasco Santos (AFP)
Escolha de campo: Boavista FC, s/n
Comentadores TV: Ivo Costa/Bino
GOLO E MARCADOR: 0-1 aos 9' por ALEX TELLES, o qual, no flanco esquerdo, recuperou a bola resultante de alívio da defesa boavisteira na sequência de jogada dentro da área, e com ela controlada, adiantou-se alguns metros até próximo do vértice esquerdo de linha maior para, com o pé esquerdo, despoletar um míssil direcionado ao poste oposto à sua posição, de nada valendo a estirada e o toque com a ponta da luva do guarda redes Bracali.
Este derby da Invicta Cidade no Estádio do Bessa era aguardo com alguma expetativa depois da frustrante exibição da equipa do FC do Porto, em Glasgow, na passada quinta-feira. O jogo era importante não somente pela utilidade de somar pontos para evitar maior distanciamento em relação ao primeiro classificado da Liga, mas, em menor relevância, também para testar uma equipa onde o mister Sérgio Conceição introduzira alterações significativas relativamente aos seus elementos habitualmente mais utilizados. Depois do que se viu no decorrer do encontro, pode afirmar-se que os objetivos foram alcançados com êxito, porque o FC do Porto venceu merecidamente por ter sido de longe superior ao Boavista em todos os parâmetros da partida, e os elementos chamados ao team cumpriram sem reservas o que lhes era exigido fazerem.
Não tendo realizado uma grande exibição, como frequentemente acontece nos confrontos entre rivais da mesma cidade, foi a equipa sediada na zona oriental do Porto quem mais e melhor procurou chegar à baliza contrária e criou situações flagrantes para dar ao resultado uma expressão condizente com a superioridade demonstrada; Zé Luís, que aos 75' foi a jogo substituindo o estreante como titular na I Liga Fábio Silva, viu uma delas esbarrar na base do poste depois de, dentro da área, se ter livrado de três adversários. Quanto ao que o Boavista poderia ter conseguido uma única vez, registe-se uma bola que passou paralela à baliza de Diogo Costa vinda da marcação de um canto à qual chegou atrasado Ricardo Costa perto do segundo poste.
O empenho e esforço dos atletas do FC do Porto foi imenso e notório particularmente em Alex Telles, castigado com faltas impiedosas impunes em todo o tempo e por todo o relvado, Otávio, a quem os adversários não permitiam tivesse a bola nos pés por mais de dois toques, Jesús Corona, Tacatito, em quem vários dos profissionais do Bessa mais apreciaram molhar a sopa, o rapaz-homem Fábio Silva com ganas de pegar um boi pelos cornos, um MBemba autoritário sereno e eficaz, um Loum gigante a tomar conta sem pedir licença de ocupação do miolo do relvado, enfim, o Diogo Costa imperturbável na baliza como um guarda suíço à entrada do Vaticano, o Manafá, a dar tudo no esforço, e mesmo o pigmeu Nakajima com a corda toda atrás da bola, modelo que a raposa de Castelo do Neiva terá escolhido para se mostrar. Aliás, ninguém se poupou ou não esteve à altura do prestígio que possui.
Nuno Almeida, o ferrari louletano da arbitragem, continua coerente com a incapacidade de ajuizar atos ilegais no futebol que lhe é própria. Falha no uso de equidade de critério na avaliação de faltas idênticas, e deixa de punir faltas graves que podem causar danos irreparáveis na integridade física dos atletas que as sofrem, como são as entradas de sola ao tendão de Aquiles, os pisões, os pitões no tornozelo, como foi constatável no jogo do Bessa. Grave, muito mais grave porque o Vasco Santos, no VAR, estaria a ressonar no sofá, e não podia ter visto, foi a dupla agressão de PAULINHO a Jesús Corona, pouco depois de entrar no jogo aos 75', primeiro aplicando um cachaço no pescoço e a seguir uma chapada na cara, vista logo em imagem corrida, e que quatro agentes de arbitragem no campo e dois na aureolada "cidade de futebol" NÃO QUISERAM VER.
Estamos cá. Até mais.
FALTA PACIÊNCIA PARA TANTA INCOMPETÊNCIA
I Liga
10.ª jornada
Estádio do Dragão, Porto
Hora: 20:00
Tempo: ameaça de chuva. Frio.
Relvado: bom estado, mas mole de chuva
Assistência: +-30000
2019.11.03 (domingo)
FC do PORTO, 1 - CD das Aves, 0
(intervalo: 1-0)
FCP alinhou com: Augustin Marchesin, GR, MBemba, aos 56' Alex Telles, Pepe, Iván Marcano, Willian Manafá, Danilo Pereira (C), Bruno Costa, Otávio, aos 83' Matheus Uribe, Jesús Corona, Luís Diaz, aos 56' Zé Luís e Tiquinho Soares.
Suplentes n/utilizados: Diogo Costa, GR, Nakajima, Loum e Fábio Silva
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição
GD das Aves alinhou com: Aflalo, Matos Milos, Falcão, Mheremic, Afonso Figueiredo, Yanga, aos 86' Enzo Zidane, Luiz Fernando, aos 86' Ricardo Rodrigues, Estrela, Rúben Oliveira, Mhoammabi, aos 73' Kaharaba e Welinda Júnior.
Equipamento: alternativo de cor cinzenta
Treinador: Leandro Pires
Árbitro: Helder Malheiro, AF Lisboa
Auxiliares: Rui Cidade/José Luzia
VAR: Rui Costa, AF Porto
GOLO E MARCADOR: 1-0 aos 13', por IVÁN MARCANO: no flanco direito, Otávio, já perto da grande área, executa um centro perfeito fazendo a bola sobrevoar a defesa avense até ao lado oposto, onde, vindo de trás, surge o central portista que, já dentro da área e sem deixar a bola bater na relva, chuta violentamente com o pé esquerdo em direção ao poste contrário, onde a bola bateu antes de transpor a marca da baliza. Um golo de encaixilhar!
Não tem que ver com a apagada exibição global da equipa do Futebol Clube do Porto, nem com a margem curta do resultado da justa vitória obtida, no Dragão, sobre o último da classificação geral, mas, é inevitável a referência sobre o mau desempenho dos primeiros responsáveis pela arbitragem, no estádio o lisboeta Helder Malheiro, e no estúdio da cidade do futebol em Oeiras, o conhecido portuense Rui Costa. Depois do que se viu no Funchal, com a desprestigiante fraude que foi a ação na partida de Jorge Sousa, logo calhou ao FC do Porto, ainda como antes, não uma mas duas favas do bolo, configuradas pela parelha Malheiro & Costa, Incompetentes Impuníveis Ilimitada.
Deixando de lado os vários casos de má identificação de lances da responsabilidade do árbitro Malheiro no decorrer da partida, como livres de canto e faltas mal ou não assinaladas cometidas pelos jogadores do Aves, dois erros maiores não podem ser, agora, escamoteados:
dois lances ocorridos na área da equipa do Aves passíveis de grandes penalidades
um ocorrido aos 39' porque Bruno Costa ganhou a frente ao defesa e foi, à vista desarmada, rasteirado, e
o segundo aconteceu aos 81' e resultou de remate de Bruno Costa a bater no braço de um defesa, o qual, apanhado em falta como uma criança a roubar rebuçados à mãe da lata do armário, escondeu atrás das costas o membro direito infrator.
No primeiro, o árbitro alfacinha, em cima da jogada e com toda a visibilidade, apontou prontamente e convictamente para a marca do penalti; no palácio de Oeiras, rei Rui Costa, mandou o subalterno para a tv do relvado; com tempo de sobra para ganhar coragem, ouvir, seguramente, mais do que viu e tinha visto ao vivo; acatou a ordem e fez marcha à ré. E no lance da mão? Admito que o Malheiro não tivesse a posição perfeita para ver o toque, o avense estaria encoberto pelos outros jogadores e o braço direito, no lado oposto, tapado pelo próprio corpo do dono; e o que ocupava, nesse momento, o tripeiro televisivo para não ordenar ao servo a paragem do jogo para ele ir visualizar o episódio e poder julgar? Na sanita? No B.A.R? Só pode.
Os aspetos técnicos e a escolha da equipa em cada jogo, o desempenho dos jogadores e a qualidade do futebol praticado pela equipa, são da responsabilidade do mister Sérgio Conceição e da equipa técnica que o acompanha, e em última instância por quem dirige os clubes. Estão minuciosamente identificados e estou seguro de que serão resolvidos a breve prazo; há muito bom cabedal no Olival e competência bastante para o selecionar, confecionar, e exibir com sucesso nas passareles verdes dos relvados, mesmo nos previamente ensopados e mal tratados. Exige-se, e isso é inegociável, que os jogos se decidam exclusivamente no relvado pelas equipas e pelos respetivos técnicos, não que uns sejam filhos queridos e outros enteados rejeitados, as vitórias e as derrotas consequência da maior ou menor qualidade das equipas e dos seus componentes, e que os árbitros sejam penalizados severamente pelos erros grosseiros que fazem campeões, tão falsamente como escritórios de advogados pagos com milhões ilibam de roubos colossais ladrões.
Futebol Clube do Porto, sempre! Para todo o sempre.
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