sexta-feira, novembro 29, 2019
CHAVE DO COFRE NOS PÉS DE ABOUBAKAR
Liga Europa
Grupo G - 5.ª eliminatória
Stade de Suisse, Berna, Suíça
TV-RTP1
Hora: 17:55h
Tempo: chuva
Relvado: sintético, bom estado
Assistência: lotação esgotada:
31120 c/portistas em grande número
2019.11.28 (quinta feira)
BSC YOUNG BOYS, 1 - FC DO PORTO, 2
(intervalo: 1-0)
As equipas alinharam:
BSC Young Boys: Von Balimoos, GR, Janko, Sorensen, Kesiger, Garcia, Lustenberger (C), aos 70' Lotomba, Aebeschel, Fiassnacht, Moumi, Nassalé, aos 57' C: Martins e Nsamé.
Equipamento: oficial tradicional cor amarela
Treinador: Gerard Scone
FC do Porto: Marchesin, MBemba, na 2.ª parte Willian Manafá, Pepe, Iván Marcano, Alex Telles, Loum, aos 74' Luis Diaz, Danilo Pereira (C), Otávio, Jesús (Tecatito) Corona, aos 83' Diogo Leite, Moussa Marega e Vincent Aboubakar.
Suplentes n/utilizados: Diogo Costa, Sérgio Oliveira, Tiquinho Soares e Fábio Silva.
Equipamento: oficial tradicional (camisola) e calção e mais brancos
Treinador: Sérgio Conceição
Equipa de arbitragem:
Árbitro: Tomás Bognar (Hungria)
Auxiliares: Balágs Brizás e Peter Côbor
4.º árbitro: Peter Solymos
Escolha de campo: Young Boys
GOLOS E MARCADORES:1-0 aos 6' na conclusão de livre apontado no flanco esquerdo do relvado sobre a área, com FASSNACHT a elevar-se acima de Iván Marcano a bater a bolo de cabeça para a baliza com Marchesín a ficar surpreendido a meio caminho; 1-1 aos 76' por Vincent ABOUBAKAR, a concluir com remate dentro da área uma jogada de excelente recorte iniciada por Otávio, com passe para Moussa Marega e assistência deste para o miolo da área onde surge rápido o camaronês portista a bater rasteiro para o golo; 1-2 aos 79', com Vincent ABOUBAKAR, a obter o bis, na sequência de pontapé de canto apontado à direita, a receber ao segundo poste a bola sem oposição, a controlá-la com serenidade e a bater para a baliza entre o guarda-redes e o poste.
Comentário.
É consensual o juízo formado por quem seguiu o jogo na Suíça entre o Young Boys e o Futebol Clube do Porto, para a 5.ª jornada da Liga Europa, que a primeira parte da partida correu (muito) mal à equipa portista e, concomitantemente, ao mister Sérgio Conceição. Não há que iludir ou escamotear aquela evidência, a qual, tanto quanto me apercebi nas declarações que se sucederam ao jogo, incluindo as do próprio treinador, é consensual e aceita sem contraditório.
Esteve, pois, mal a equipa: não conseguia concluir iniciativas de jogo individuais e coletivas, o jogo interior não conhecia espaços dada a aglomeração de jogadores por metro quadrado, nem conseguia com sucesso levar a bola e o jogo para os flancos.
No 1' minuto Moussa Marega intentava escapulir-se no seu estilo rumo à baliza dos suíços, mas, derrubado em falta, não conseguiu melhor do que um cartão amarelo ao defesa infrator;
Aos 6' os amarelos abrem o marcador na sequência de um livre de canto, com a bola a sobrevoar o aglomerado de jogadores dentro da área, e nem Iván Marcano ou Pepe chegaram a tempo de ganhar o lance ao marcador;
Aos 25' Otávio assiste Aboubakar que bate um remate com potência a abalar o poste que teria dado um grande golo se tivesse melhor direção;
Aos 30' de novo o buliçoso camaronês remata para Balimoos defender;
Aos 45' é empurrado pelas costas e tocado no calcanhar por um defesa suíço dentro da área e o árbitro húngaro vai junto dele para mandar que se levante; e
Sérgio Conceição, protestando veementemente, o juízo do húngaro impreparado, deu-lhe o cartão amarelo que poupou ao jogador dos Boys.
Uf, terminou o primeiro tempo! O Sérgio vai tomar decisões porque com certeza estava tão desiludido quanto quem estava a ver o que a equipa portista produzia, a repetir-se no período complementar, adeus Roma que vou p'ra China.
Começa a segunda parte com William Manafá a substituir MBemba; os primeiros minutos confirmaram as mudanças que a primeira parte requeria: o jogo finalmente fluía, falhavam-se menos passes, o adversário já não demonstrava o à vontade com que atuara até ali. Aí está o Porto que aparecia a mandar no relvado sintético e se apostava em inverter o rumo e o resultado, à Porto.
Aos 54' Otávio executa remate forte que o guarda redes não segura, Tecatito tenta corrigir o erro da bola mas esta não lhe obedece, como já acontecera numa jogada individual de grande espetáculo. Bela exibição do endiabrado Tecatito Jesús Corona!
Pois, mas o Vincent Aboubakar devia estar a usar pilhas de lítio porque continuava com o nível da bateria bem alto; Otávio lança Marega que "adivinha" o espaço da desmarcação de Aboubakar para a marca do penalti, este chegou lá no segundo exato e...já está!
Acabou? Não, faltava o da vitória. Foram apenas 3' de espera. E onde estava o incansável Aboubakar? Pois, estava no sítio certo.
O húngaro Tomás Bognar, estava a gozar ou a gostar de apitar. Concedeu 5', ajustados, por isso nada a dizer. Porque ampliou, então, em 2' o tempo de compensação? Para ficar desolado com a bola enviada ao poste aos 90'+1' pelos amigos suíços.
Bem em todo o jogo por parte dos jogadores do FC do Porto, Vincent ABOUBAKAR, Jesús Tecatito CORONA, Moussa Marega e OTÁVIO, bem no período complementar todos os restantes, sobressaindo ainda assim Willian Manafá, Pepe, e Alex Telles.
Fraco, fraquinho, rasquinha, o desempenho do húngaro Tomás Bognar e dos seus acompanhantes. Não ver duas penalidades numa mesma partida é de cego ou de compadre. Parece ter andado na escola onde são cartilhados os colegas portugueses. Não terei saudades se não voltar a vê-lo.
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