sexta-feira, dezembro 13, 2019

NÃO AO BREXIT, SIM AO ÊXITO.

 FC Porto - Feyenoord
 (Foto OJOGO online)

Liga Europa
Fase de grupos - 6.ª ronda (última)
Estádio do Dragão, Portugal
TV-SIC - Hora; 20:00h
Tempo: chuva (intensa) na parte final do jogo
Relvado: ensopado mas jogável
Assistência: 28507 (2500 holandeses)
2019.12.12 (quinta feira)

     FC do PORTO, 3 - Feyenoord, (Holanda), 2
                                    (ao intervalo: 3-2)

FC do Porto alinhou com: Augustin Marchesín (GR), Jesús Tecatito Corona, Pepe, Iván Marcano, Alex Telles, Matheus Uribem Danilo Pereira (C), Otávio, Luís Diaz, aos 74' Sérgio Oliveira, Tiquinho Soares, aos 74' Zé Luís e Moussa Marega, aos 84' MBemba.
Suplentes n/utilizados: Diogo Costa, GR, Vincent Aboubakar, Nakajima e Willian Manafá
Equipamento: alternativo azul
Treinador: Sérgio Conceição

Feyenoord, (Holanda), alinhou com: Marsman, GR, Geertruida, Botteghin, Senesi, Malacia, Toornstra, aos 72' Ayoub,Fer, Kokçu, aos 75' Tapia, Berghuis, Sinisterra, aos 72' Narsingh e Larsson.
Suplentes n/utilizados: Bijlow, GR, Van der Hejden, Johonston e Burga
Equipmento: oficial tradicional camisola laranja/branca
Treinador: Dick Advocaat

Equipa de arbitragem:
Deniz Aytelin (Alemanha)
Auxiliares: Eduardo Beinnengel / Raphael Toltyn
4.º árbitro: Sven Jablonski 

Escolha de campo: Feyenoord N/S - Bola: FCP

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 14' por LUÍS DIAZ jogada rápida pelo flanco esquerdo com Alex Telles a tirar uma assistência para a cabeça da área, onde surgiu rápido o n.º 7 portista para rematar forte rente à relva, com a bola a escapar das mãos do guarda redes e a passar-lhe sob o corpo para entrar lentamente junto ao poste, perante a tentativa falhada de um defesa para a travar.

2-0 aos 15' por MALACIA, /auto-golo, ao tentar junto do segundo poste e sem alguém por perto a cortar para canto uma assistência de Tiquinho Soares do lado oposto e junto da linha de fundo, com a bola atravessar a área frente à baliza até ao defesa holandês no lado oposto que, ao tentar o alívio para canto a introduziu nas redes.

2-1 aos 19' por BOTTEGHIN no seguimento de pontapé de canto com a bola a passar sobre a área densa de jogadores e chegar ao segundo poste, onde, o marcador apareceu vindo de trás e, sem ninguém que o incomodasse bateu de cabeça para o fundo das redes;

2-2 aos 22' por LARSSON, na conversão de uma assistência para a cabeça da área, onde não estava nenhum dos centrais da equipa anfitriã, a rematar forte e rente ao relvado ao poste mais distante sem a mínima hipótese de defesa para Marchesín;

3-2 aos 33' por TIQUINHO SOARES, na conclusão de jogada a decorrer pelo flanco direito com Moussa Marega, dando seguimento a lançamento perfeito em profundidade de Otávio, com o dianteiro maliano a entrar na área com um adversário à ilharga a conseguir o remate, e o guarda redes dos holandeses a permitir que esta se lhe escapasse das mãos, com Soares rápido a aproveita e  apertado por um defesa contrário a conseguir meter o bico da bota na bola que a leva ao interior do poste para voltar a bater na coxa do marcador e entrar na baliza.

      Para não esperar por resultado favorável no jogo que decorria à mesma hora em Glasgow, o Futebol Clube do Porto tinha, obrigatoriamente, de vencer o Feyenoor para continuar na Liga Europa. Cumpriu com a obrigação obtendo um triunfo difícil mas justo, e acabou a fase em que estava inserido como primeiro classificado do grupo.

      Contra as expetativas, falhou o Brexit. Não houve razão para apresentar condolências. Sorry...

      Se tivesse que dar uma opinião sobre a qualidade do futebol que as equipas produziram diria que já assisti a jogos bem melhores. Também noutros vi equipas a fazer grandes exibições e acabaram vencidas.

      Certo, é que a vitória valeu para subir ao topo e liderar na competição, muito pior seria celebrar freneticamente um triunfo para ser despromovido.

      Satisfez-me deveras o resultado, e a felicidade dos golos estranhos que o construiram. Algumas vez o bafejo da sorte haveria de nos encontrar. Diz-se que a sorte protege quem trabalha. Nisso, fomos (somos) os melhores.

      A vitória deve ser repartida por todos. Deram nas vistas uns um pouco mais do que outros. É assim. Eu vi, mas agradeço na mesma a todos. Mesmo aos suplentes. E ao míster Sérgio, o alvo a tentar furar com setas venenosas, mas que, garanto, jamais será um "bombo da festa".

     O senhor alemão DENIZ AYTELIN não teve um desempenho parcial mas, talvez porque não acompanhe eu o trabalho dele no seu país, não vi que tivesse melhor preparação técnica do que os "amigos" portugueses. Hei de lembrar ainda por muito tempo, até entender porque no lance que ocorreu aos 24' e na sequência de remate de Danilo Pereira, um jogador do Feyenoord fez o que só um guarda redes pode fazer dentro da área, isto é, usar as mãos para executar a defesa e salvar o golo iminente. Porque ele viu, viu e mandou o jogo continuar. Há de tudo, por todo o lado.

     De bom: concedeu dois minutos de compensação de tempo na primeira parte e seis na segunda! Gostei. Que o exemplo seja entendido e cumprido, por cá.


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