segunda-feira, abril 30, 2012

ESTE, É NOSSO! OBRIGDO, VÍTOR PEREIRA.

            

O Jogo

        
               Tudo está bem quando bem acaba e o momento é de festa, não de palestra. O Futebol Clube do Porto G A N H O U, VITOR PEREIRA, TRIUNFOU e PINTO DA COSTA, FESTEJOU trinta anos de sucesso que põe a concorrência à beira da capitulação incondicional.

              Nada há melhor do que assistir ao júbilo do povo portista a festejar a conquista de mais um título da prova maior do futebol português, à explosão de alegria que contagia a multidão que se junta ao redor do palco dos sonhos possíveis e impossíveis realizados, os gestos e as palavras que brotam espontâneas da alma que não cabe no corpo e se liberta até ao céu. 

               O Futebol Clube do Porto é diferente, tem carácter, identidade distinta, fortaleza, raça.

              O maior herói da festa é, sem dúvida, o treinador Vítor Pereira. Cabe-lhe sentar-se na cadeira mais alta, no lugar do leme, subir ao pedestal onde os vencedores são consagrados com a coroa de louros e diante dos quais se devem vergar os vencidos, porque, acreditou, trabalhou, liderou e soube superar uma onda gigante que contra ele se levantou, insistente, mal intencionada, implacável,  formada por um tsunami com epicentro trezentos quilómetros a sul do país, que não deixou de causar dano nas nossas próprias fileiras.

              ESTE, é nosso. OBRIGADO, Vítor Pereira.


                     PARABÉNS, Presidente.

             

                                     FOI LINDA A FESTA, PÁ!
             

             

       

domingo, abril 29, 2012

OLÁ, CAMPEÕES DE SOFÁ.

LIGA ZON SA

 Época de 2011 - 2012

    FUTEBOL CLUBE DO PORTO

               
   ~BI-CAMPEÃO NACIONAL~


SER PORTISTA É O MÁXIMO!
d.r.
Lisboa
16º C
r.

sábado, abril 28, 2012

HULK, O TAPA BURACOS.

        

Hulk deixa os dragões a dois pontos do título

     Liga Zon Sagres
             Estádio dos Barreiros,  Funchal

                   Marítimo, 0 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 2

                  Golos de HULK, aos 15' e 88', na transformação de grandes penalidades resultantes de uma mão na bola bem visível e de derrube a Djalma numa jogada que poderia dar golo, respectivamente.

             Pedro Martins, o treinador do Marítimo, deve ter perdido mais do que os três pontos em jogo, pelo que se pode depreender das declarações proferidas no flash interviw, afirmando ter sido pela acção do árbitro Paulo Baptista que a sua equipa saiu derrotada neste jogo. Comparando estas com as declarações produzidas há oito dias atrás quando foi goleado em Lisboa por 4-1, pelo clube da Dona Victória, numa demonstração de falta de brio profissional e de estranha subserviência a antigos amores, ficam clarificados comportamentos que, esses sim, não são controlados como deviam...

             Quanto ao jogo que decorreu no relvado a vitória do Futebol Clube do Porto foi limpa e merecida. Desde o seu início até ao apito final, os Dragões tiveram sempre o jogo controlado, actuando com muita tranquilidade e dominando em todos os pormenores do jogo, não permitindo que os jogadores da casa andassem por perto da baliza de Helton, que, apenas por uma vez  foi obrigado a mostrar o seu valor. Salvo uma curta fase do jogo perto dos 80' onde se viu o Marítimo a jogar os últimos cartuchos para chegar ao empate, a convicção de que o FC Porto iria sair dali com os três pontos nunca estremeceu.

              HULK, de novo imparável, até as faltas que lhe fizeram não bastaram para o travar. Na defesa Maicon voltou a sobressair, mas tanto Alex Sandro como Otamendi e Sapunaru, estiveram à altura. Lucho (que perdida aos 85',!), Fernando e Moutinho, acerto e trabalho a rodos; James Rodriguez, completou o harmónio do meio campo, entrando na valsa com facilidade. Varela e Djalma, dentro do que se poderia esperar, com o angolano a chegar, talvez, um pouco tarde ao jogo.

              Mais um ponto e aí virá o título.

           

            
 

            

sexta-feira, abril 27, 2012

VÍTOR PEREIRA JÁ CONHECE O FUTURO.

         
Apoel vs Porto (EPA)
Vítor Pereira.

                 Seja qual for o desfecho que venha a ter a carreira do Futebol Clube do Porto na Liga Zon Sagres, a decisão de manter ou substituir Vítor Pereira como treinador principal já há muito tempo deve ter sido decidida por Pinto da Costa em concordância com a vontade das partes.

               Vítor Pereira sucedeu no comando da equipa a André Vilas Boas  na sequência de uma época extraordinária quase impossível de repetir nos tempos mais próximos, o que o colocou desde logo na posição de um saltador à vara principiante que tem de superar a marca do competidor recordista. Talvez surpreendido com a brusca passagem de subalterno a líder, Vítor Pereira terá acusado alguma dificuldade na adaptação do seu estilo e métodos, o que nem é surpreendente porque não há duas personalidades iguais e que qualquer delas não procure aplicar os seus próprios métodos e ideias.

              Com um plantel desfalcado de uma das suas melhores unidades e tendo recebido novos jogadores, o novo técnico teve de encarar um outro problema ainda mais complicado que foi o de ter que lidar com um balneário, onde, como viria a ser claramente evidente no decorrer da época, havia jogadores desmotivados e incomodados por não terem visto cumpridos os seus anseios de assinar contratos com outros clubes. A equipa ressentiu-se e a massa adepta desesperava com algumas exibições desastradas, algumas com consequências nos objectivos que foram ficando para trás, restando a revalidação do título para salvar uma época que prometia muito mais êxitos.

              Pinto da Costa foi ao mercado, negociou saídas e entradas e o barco estabilizou encontrando a rota certa. As exibições subiram de nível, os resultados melhoraram e, de uma desvantagem pontual de cinco pontos em relação ao primeiro classificado passámos a liderar o campeonato com uma vantagem de quatro pontos a três jornadas do fim.

              Vítor Pereira, passou de besta a bestial e, por via disso, tem condições para continuar seja ou não campeão? Ninguém sabe, a não ser, obviamente, ele próprio e Jorge Nuno. Uma coisa eu tenho a certeza: 

              O treinador da próxima época já está encontrado.

terça-feira, abril 24, 2012

ADEPTO SOFRE!

   
          Respondendo à pergunta de "qual foi o jogo que mais lhe custou perder", na entrevista divulgada na edição em papel do JN, da última segunda-feira, PINTO DA COSTA, disse: -"Custa-me perder qualquer jogo, mas talvez o mais marcante tenha sido o jogo com o Werxham, que era uma equipa da quarta divisão inglesa. Ainda na primeira parte estivemos a ganhar 3-0 e acabámos por ganhar 4-3, mas o Werxham passou a eliminatória porque tínhamos perdido 1-0 lá e valeu a lei dos golos fora. Esse foi o jogo mais incrível. Estava um temporal horrível, muito vento, cada canto era uma aflição. E, depois, tivemos na baliza um jogador chamado Borota que deu mais socos na atmosfera do que na bola. Esse jogo custou-me bastante."

          Estive lá. Quando tinha que me deslocar ao Porto para fazer compras, o que acontecia pelo menos uma vez por mês, escolhia a quarta-feira sempre que nas Antas houvesse jogo. No desafio lembrado pelo Presidente, tendo concluído ainda cedo o que tinha a fazer, dirigi-me para o estádio estacionando o meu FIAT 600D, atafulhado de embrulhos, sem dificuldade, junto ao posto de abastecimento de gasolina ali existente, na Avenida Fernão de Magalhães. Embora se previsse a possibilidade de chuva, dado o céu carregado de nuvens ameaçadoras e vento ainda moderado vindo de sudoeste, abafei a voz avisada que me aconselhava a ter juízo, fui ali perto ao restaurante do costume jantar e, logo a seguir, comprei o bilhete e entrei.

           Nessa altura ainda não era sócio e comprei lugar na superior norte, e, como era dos primeiros a chegar e já caíam uns pingos e soprava com alguma intensidade, encostei-me à bancada central-poente com o objectivo de me defender da intempérie que batia do lado do mar.

          Já chovia e ventava com abundância quando o jogo se iniciou, mas, a partir daí, abriram-se as comportas celestes e o ciclone desabou sobre o estádio. A luz dos holofotes transformavam em novelos gigantes a água do dilúvio que se formara, parecendo varrer o relvado de baliza a baliza em turbilhões sucessivos; os jogadores comportavam-se como nas piscinas os praticantes do water polo, levantando ondas de água quando conseguiam bater a bola, a qual, quando andava pelo ar, rodopiava e voltava ao mesmo sítio. O FC Porto conseguiu, no entanto, chegar aos três zero, porém, em dois cantos o Wrexham fez dois golos, beneficiando-se da altura dos seus jogadores e do tal Borota, um "Robertinho" de boa memória para nós que o clube da Dona Victória recambiou para Saragoça, que, não fazendo a mínima ideia por onde andava o esférico distribuía socos por tudo quanto era água e vento!

          Não tenho a memória de elefante de PC, contudo,  penso que fizemos o 4-2, mas, acabámos por sofrer o 4-3 pois os irlandeses pareciam pouco incomodados com o estado do relvado. Futre, julgo ter sido ele, já perto do fim atirou um remate ao poste gorando-se a possibilidade de continuarmos na prova.

         Para mim, porém, o pior estava para vir. O ciclone não amainava e eu tinha ainda pela frente 90 Km até casa. Com o volante e o coração nas mãos percorri a Circunvalação até ao Amial, na Via Norte, com os ramos dos plátanos gigantes a roçarem o pára-brisas e, eu, e o meu Fiat 600D, (reparem D), a saltar pelo tapete de ramos e folhas espalhados na via, curva para a esquerda, volta para a direita, lá vem aquele para cima de mim, safei-me de boa, nunca mais venho à bola, maluco de ....., pensava eu que, chegando ao troço da Via Norte, estava safo. Pois,sim. Como o troço acabava na estrada para Braga, a partir dali era a nacional 13, pois, ainda não havia auto-estrada. Quem andava nela sabe que, em grande parte do seu percurso, havia troços com árvores enormes nas bermas, principalmente no Mindelo. Por isso, tal como descri na Circunvalação, árvores e ramos enormes enchiam a via a que se juntavam, aqui e além, grandes lençóis de água.
          Passava das duas horas da manhã quando cheguei a casa! Vivo e inteiro, como se comprova. 

          E o FIAT 600D, (reparem D), ainda durou mais alguns anitos. 

            Diz o ditado: "quem se sujeita a amar, sujeita-se a padecer".


          Adepto sofre.

         

segunda-feira, abril 23, 2012

O DRAGÃO MAIOR.

               

              Está, hoje, no Jornal de Notícias (JN), JORGE NUNO DE LIMA PINTO DA COSTA, o Presidente dos Presidentes, o DRAGÃO MAIOR, numa entrevista que preenche várias páginas de um caderno exclusivo, ainda assim insuficientes para compactar CINQUENTA anos irrepetíveis e inimitáveis ao serviço e dedicação a um Clube, Futebol Clube do Porto, a uma Cidade, Porto, a uma Região, Norte e a um País, PORTUGAL, cinzelando uma imagem de competência e de sucesso que não tem comparação com qualquer outra em Portugal seja qual for a área de actividade que se pretenda evocar.


            Organizada de acordo com os variados temas abordados, a entrevista inicia-se nas páginas 2 a 6, sob o título "Paixão pelo Porto vem de Criança", para em 8 e 9 mencionar "Os 308 títulos de um campeão insaciável". Em 10-11 "As pontes que mudaram o Clube, a Cidade e o Mundo", e, em 12-13, são "Os Treinadores e os Homens de Confiança".

            Aí têm o DRAGÃO MAIOR! O HOMEM e os seus NÚMEROS. Para ensinar às crianças, em casa e nas escolas...

            O PRESIDENTE! PINTO DA COSTA!







domingo, abril 22, 2012

COM A VERDADE ME ENGANAS.

            
                        "Coração de Violeta" numa linda silhueta. Há mais onde tirei esta...

                         
                  Aos 6' Helton saiu da baliza ao encontro do avançado do Beira-mar que caminhava com a bola, isolado, ao seu encontro com a tranquilidade de um reformado oito dias depois de ter deixado o serviço; aos 13' foi Balboa, patinho feio do galinheiro do Seixal, a ameaçar a baliza Norte com um remate de más intenções com o cara nº 1 a mandar para canto. Aos 20', fiquei branco como os meus totolotos depois de andar a roda, mal querendo acreditar que o rapaz de amarelo não acertou no alvo a escassos metros e obrigou Helton a ir procurar a bola atrás das redes, logo seguida de outra ameaça coreana aos 23',  tudo isto em contraponto com uma cabeçada de Maicon na sequência de um canto por cima da baliza aos 12', um remate do super.Hulk aos 18' após jogada de envolvimento do ataque portista directo ao guarda-redes Rego.

              Aconteceu o penalti quase invalidado pela queda estúpida de Sapu para a frente quando o puxão à vista desarmada no braço do ex da casa, Dias de seu nome, deveria ter efeito contrário ao da queda; mas o romeno é assim, tem tendência para o teatro mas pouco jeito para ser bom actor como ficou provado no outro ensaio de mergulho na área contrária, que árbitro vaiou levantando a mão encimada de amarelo.

             Que engraçado! Falei no amarelo e reparem no fenómeno: 40', Défour, 41' Moutinho, 46' Lucho, meio campo dos Dragões ficou como um campo na veiga das Lagoas de Bertiandos lotado de mal-me-queres! Lindo!

              Se, no primeiro tempo, o Beira-Mar jogou com doze e o FC Porto com dez, Yanko lembrou-se que era azul-e-branca a camisola que vestia e não amarela dos aveirenses, colocou-se "à maneira" para o senhor Geovanildo tabelar o centro que deu o segundo; algo contrito, o austríaco lá agradeceu ao seu benfeitor a quebra do jejum que o ajudará a manter-se vivo por mais algum tempo...

              Quase toda a segunda parte, mais depois do magnífico terceiro saído como um torpedo submarino do pé esquerdo do branco mais parecido com o herói verde da banda desenhada (já li em qualquer sítio que só não é igual ao "Rei" jubilado por ser branco... e do Futebol Clube do Porto...) foi "une petit  promenade" a "la Quim Barreiros", com Hulk à concertina onde até Varela, mesmo chegando tarde ao baile ainda teve oportunidade para o seu pezinho de dança.

               Esta já passou, o pior poderá vir agora nas duas próximas batalhas. Vitinho, não te precipites e põe olho nos "gajos". Férias já tiveram que bastasse e, agora, não haverá perdão para falhas. Nem tempo de promessas mas de obras com resultados à vista. 

               Ah. Leva o Yanko à Madeira. Talvez o Jardim o contrate para ir ao fundo do buraco tapar o furo...

            

sábado, abril 21, 2012

YANKO MARCOU (!) E O PORTO GANHOU.

       

Hulk carimba vitória num Dragão sem perder há 42 meses
    Liga Zon Sagres
              Esta noite, no Estádio do Dragão

                     FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 3 - Beira-Mar, 0

              Porque o jogo tem duas partes e na segunda o Futebol Clube do Porto foi muito melhor do que o Beira-Mar havia sido na primeira, porque mesmo com Yanko os Dragões têm HULK que ninguém mais tem, porque inaugurada a "Curva Pinto da Costa" o bólide azul e branco acelerou e juntou mais dois e, a seguir, treinou e o público começou até a achar graça por ver que tanta gente escorregou, ficaram no Estádio-mais-Belo-da-Europa mais três pontinhos que o adjunto do Vítor no caderninho anotou!

             Rapazes! Porque já não há mais baldas de férias e o hora é de trabalho, não pensem que a viagem à Ilha é para gozar uma escapadinha de fim-de-semana para adular a patroa!

             Raios partam se não vi já assinalar penaltis mais duvidosos do que o desta noite!

             Golos: Hulk, 2 e 3/4; Yanko, 1/4

               O Melhor do jogo:GIVANILDO VIEIRA DE SOUZA

A "HORA DE CAMPEÃO", (TAMBÉM) PARA VÍTOR PEREIRA E YANKO.

           
foto Ricardo Júnior/Global Imagens
Vítor Pereira promete um F. C. Porto diferente e não pensa em demissão
   
              Vítor Pereira tem toda a legitimidade ao lembrar aos relapsos de memória que a Liga deste ano não deixou de ser competitiva pelo facto de o Futebol Clube do Porto ter conquistado a liderança mantendo uma diferença pontual de algum conforto em relação aos seus dois mais directos concorrentes, um dos quais, o sensacional Sporting de Braga, que, todavia, ontem à noite, foi a Paços de Ferreira enterrar as remotas possibilidades que ainda alimentava de chegar ao título nesta época. Partindo da desconfortável diferença de CINCO (!) pontos que há semanas atrás lhe conferiam a condição de simples candidato a um lugar de acesso à prova maior da Europa, a resposta dos Dragões às críticas dos especialistas fazedores de campeões da treta coloca-o nesta altura como o principal favorito à vitória final. 

                Preparando já o cenário de vir a ser o Melhor Clube de Portugal o justo vencedor da Liga, já não surpreende ninguém que as colunas de alguma imprensa e os microfones dos mídea afectos ao clube do regime, interessados em manter a clientela do mito da grandeza inatingível do clube da Dona Victória, venham agora opinar que este campeonato não (tem) teve competitividade por aí além, que o nivelamento das melhores equipas está feito por baixo, que o FC Porto só subiu na escala e nas exibições porque os outros estão mais fracos. Difícil, sim, complicado é encontrar argumentos que expliquem de forma entendível, para que toda a gente perceba mesmo aqueles que não se apercebem das lavagens cerebrais que lhes fazem, porque é que os azuis e brancos foram ao salão de festas sem luz do bairro de Benfica e ao AXA (nada mais nada menos que os dois mais ambiciosos candidatos ao título) arrancar dois triunfos claros e concludentes, e, a equipa que alimentava o sonho de estar na final de Munique ter acabado "no osso" no covil do leão em Alvalade, depois de se ter livrado por obra dos litros de cera ardida em louvor dos santinhos da "catedral das trevas", do Sporting de Braga, a segunda melhor equipa deste campeonato.

               Dependendo, apenas e só, de si próprio cabe ao Futebol Clube do Porto pôr os trunfos em cima da mesa e aguentar, firme, a parada. A situação privilegiada a que acedeu com toda a justiça é um tónico que vai favorecer e consolidar a sua condição de maior e mais valoroso aspirante à vitória final. Tem argumentos que os seus adversários não tiveram. É a altura de os apresentar, sem tibiezas ou hesitações.

               Vítor Pereira tem à sua disposição para o jogo de logo à noite contra o Beira- Mar o melhor plantel do campeonato, com apenas uma baixa: Álvaro Pereira, por suspensão disciplinar. Não há, teoricamente, riscos acrescidos neste confronto que ponham em dúvida o favoritismo do leader, quiçá futuro campeão. O FC Porto é muito melhor equipa, a maioria dos seus jogadores tem craveira de elite, joga perante um Estádio que vai encher por completo o recinto Mais-Belo-da-Europa, não deve desperdiçar esta oportunidade de manter as distâncias que angariou, e, em homenagem a Jorge Nuno, tem obrigação de  oferecer-lhe uma vitória concludente em forma de homenagem pelos gloriosos TRINTA anos que já leva a azucrinar a multidão de "infiéis" que ainda terão de rezar anos a fio para se verem livres dele.

                 Apesar de não ser a primeira prioridade (a vitória no jogo e no campeonato é que devem ser), acho que, quer Vítor Pereira quer Yanko, podem (e devem) agarrar nestas últimas quatro jornadas as oportunidades de provarem que foram (são) apostas ganhas do PRESIDENTE DOS PRESIDENTES.

              
               

            

quarta-feira, abril 18, 2012

QUANTO MAIS TE ODEIAM MAIS GOSTAMOS DE TI!

         

            Que te detestem mais do que os adeptos do Vitória aos do Sporting de Braga e vice-versa, que te persigam e ponham a cabeça a prémio mais do que os americanos fizeram a Bid Laden, que te injuriem e apedrejem como a uma adúltera islamita, que digam de ti os "manhas", "rascords" "grossos e delgados",os "serpas" ou os lepras,  o que Maomé não disse do toucinho, que mais de seis milhões e um anseiem ver-te sete palmos abaixo da terra com um laje de cimento armado com cem toneladas de peso em cima, nós, portistas gratos e felizes, orgulhosos e confiantes na nossa auto-estima desde há TRINTA décadas para cá, apenas desejámos, Presidente dos Presidentes, líder dos líderes, dragão-mor do Melhor Clube do Mundo, que a gracinha que é a Fernanda Miranda, tua companheira, te venha a presentear com um rebento tão charmoso como ela quando chegares à mesma idade do bíblico Matusalém.

             JORGE NUNO DE LIMA PINTO DA COSTA, SEMPRE!
             

sábado, abril 14, 2012

BAIRRISMO POUPADO, SEM PECADO.

        


            Eu, que, quando se trata de incentivar e divulgar este bocado verde que sobra das chamas que o vêm consumindo inexoravelmente dia após dia a ponto de já só o cinzento granítico das suas montanhas e serras continuar a preservar a identidade desta região inconfundível, a quem D, Afonso Henriques virou as costas e assim anatematizou até hoje, eu, minhoto incondicional e militante, deveria, em coerência com as minhas convicções, não sendo o Futebol Clube do Porto interveniente no desiderato como poderia ter acontecido não fossem as contingências do jogo contra o clube da Dona Victória, apoiar sem reservas de qualquer espécie, o finalista da Taça da Liga, Gil Vicente. Além do mais (oh, céus!) porque do outro lado da trincheira estará o  nosso arqui-rival de todas as lutas, o contendor mais soberbo, pretensioso, favorecido e "faminto" do futebol luso!

           Por que não vou "torcer" pelos galos? Deixando para trás "coisas" antigas (como a alteração do azul nas camisolas para o vermelho actual desde que o sr. Fiúza tomou conta do clube), o presidente da Câmara da cidade de Barcelos e mais cinco dos seus vereadores não são adeptos do clube que vai representar a cidade e, até, o Minho, segundo ouvi afirmar à RTP1o primeiro edil barcelense, e, curiosamente ou talvez não...a mais três populares entrevistados na peça a que me reporto. Ora, se são os próprios autarcas e os habitantes da terra a que o Gil pertence, e, deveria representar, que hesitam entre qual gostariam saísse vencedor do prélio de Coimbra, porque bulas hei-de ser eu, mesmo minhoto, bairrista militante convicto e alérgico a camisolas encarnadas, fazê-lo sinceramente?

           Não contem comigo: ganhem, ou morram, sozinhos e não se atrevam a dizer que representam este Minho esquecido. À hora, andarei por Inglaterra, Espanha, Alemanha ou Itália (por esta ordem), à procura de um bom jogo de futebol...

          Como assim, a Espanha está mesmo aqui ao lado...

quarta-feira, abril 11, 2012

ASSALTO FINAL!

          


              Com a consolidação pontual em relação ao segundo da classificação geral, o FUTEBOL CLUBE DO PORTO corre, isolado, em direcção à meta com o conforto de saber que leva mais combustível no depósito do que o resto da caravana que vem atrás. O triunfo na "cidade dos arcebispos", categórico e sem margem para especulações insidiosas sobre a arbitragem, constituiu um rude golpe nas ambições dos mais directos perseguidores, principalmente após a derrota inapelável verificada frente aos leões, em Alvalade, do (des) conjunto encarnado. Fenómeno curioso de um "iniciado" indocumentado (Sá Pinto) ter "encomendado" um lindo par de patins para ajudar o "catedrático" diplomado (Jorge Jesus), credenciado para detectar off-sides com recurso ao batimento dos dentes a mastigar pastilhas, a atravessar a ponte do Cristo Rei rumo a Belém lá mais para o fim da quadra pascal...

              O Dragão parece (finalmente!) ter ganho juízo dando sinais claros (para fora) do desanuviamento do balneário que esteve prestes a asfixiar o campeão. Pinto da Costa, sagaz e oportuno, "limpou" os focos da notória instabilidade existente que vinham medrando desde o final da época de todos os sucessos, reforçou a autoridade dos líderes internos recorrendo aos "santos da casa" (chamando Lucho, para o campo e Paulinho Santos para o Olival), e, claramente, consolidou o estatuto do treinador Vítor Pereira que, mais confiante passou a ser mais assertivo e consensual  nas suas opções.

               Tudo leva a crer, pois, estar arredada por esta época a caricatura de equipa que se viu actuar em algumas partidas realizadas no Dragão e fora dele, nomeadamente contra equipas que, num contexto de maior empenho individual de alguns dos nossos craques, teriam dado lucro pontual total, com maior ou menor dificuldade. Vamos ver o que nos espera, em nossa casa, quando ali recebermos o Beira-Mar, num jogo a jeito para aquilatar da saúde da equipa, que vai estar folgada, e de TODOS os seus jogadores, e, também, para medir o grau de confiança de que vai precisar contra o Marítimo; aqui, conviria uma vitória, mais pelos efeitos benéficos que acrescentaria ao ego portista, que convém estar ao mais alto nível quando no Estádio Mais Belo da Europa fizermos a batida ao leão eufórico...

sábado, abril 07, 2012

EM BRAGA, VENCEREMOS!

                 


                   
                      O Futebol Clube do Porto sempre foi tido na minha vida como se fosse parte da família ou um amigo por quem se nutre especial carinho em reconhecimento das muitas alegrias que, ao longo da nossa caminhada comum, me proporcionou. Quer nos momentos altos (e são tantos, os que já tive...) como nos mais difíceis (quem ama sofre...), sempre fiz questão de mostrar o meu portismo exteriorizando as emoções que sentia (e continuo a sentir) vibrando com os sucessos, mas, abstendo-me tanto quanto possível, fora do círculo habitual da "família", de emitir críticas ou criar bodes expiatórios que possam ser motivo de gáudio para os nossos adversários.

                    Não concebo, seja qual for a circunstâncias ou a discordância de pontos de vista, que um portista genuíno e são, fique satisfeito com os desaires do seu clube do coração porque desejaria ver vingada uma opinião desfavorável que possa ter relativamente a um dirigente, treinador ou jogador da equipa.

                    Em Braga, logo à noite, os milhares de seguidores do Futebol Clube do Porto que estarão no belíssimo AXA e os milhões que vão estar frente aos televisores, vão ser um só na fé, no apoio, na união em torno da direcção, dos treinadores dos jogadores, garantindo-lhes que contámos com eles, que são os melhores e vão vencer, que vão fazer tudo para nos dar mais uma alegria e o título de campeão.

                    Admito que o jogo, seja qual for o seu resultado e o que acontecer em Alvalade, não acabe por uma vez com a dúvida sobre o título de campeão. Todavia, quero deixar claro que a minha confiança na vitória é total e que o glorioso Futebol Clube do Porto vai mostrar à saciedade que é A MELHOR EQUIPA deste campeonato.

quinta-feira, abril 05, 2012

RESPOSTA "À DRAGÃO".

          


            Já no jogo a primeira mão que decorreu no Estádio da Luz na capital do Portugal falido, RAUL MEIRELES, internacional português e actualmente emigrante em Inglaterra ao serviço do Chelsea, foi vaiado durante todo o tempo que permaneceu em campo e sempre que tinha a bola em seu poder, pelos cerca de  sessenta mil mouros energúmenos ali presentes para apoiar um equipa onde não alinhava UM ÚNICO jogador de nacionalidade  portuguesa! Ontem, o mesmo emigrante, que trabalha honradamente num clube de dimensão internacional como é o Chelsea e tem o dever de defender a camisola do clube que lhe paga, tendo entrado no jogo a pouco mais de dez minutos do fim, os CINCO mil "portugueses" de Lisboa apoiantes do clube alfacinha voltaram a assobiar e apupar ruidosamente Raul Meireles. 

              Raul Meireles, que se saiba, nunca praticou acção reprovável ou atitude pessoal provocatória que ofendesse a dignidade de alguém ligado ao clube da Dona Victória que merecesse retaliação de tal animosidade, pelo que este comportamento inamistoso da orda vermelha, naquele local e momento, contra um português cujo único "pecado" foi ter vestido a camisola do Futebol Clube do Porto há alguns anos atrás,  merecia uma resposta "à Dragão", como a que o extraordinário Meireles protagonizou; com o tempo de jogo praticamente esgotado, o internacional português, recuperando um bola na linha defensiva da sua equipa, galgou com ela à sua frente umas largas dezenas de metros para arrancar um  estupendo remate "do meio da rua" fazendo um golo monumental, como se tivesse sido inspirado no anátema de Bela Gutman que há-de durar 100 anos sem que o clube do regime volte a ganhar uma competição europeia!

           Ah, grande DRAGÃO! Nunca mais se vão esquecer de ti!

RESPOSTAS

domingo, abril 01, 2012

À NOSSA FRENTE NÃO HÁ NINGUÉM.

  
        Liga Zon Sagres
              Estádio do Dragão
              2012.03.31


Dragões ganham fôlego para a reta final da Liga


                    FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 2 - SC Olhanense, 0

              Tenho o jogo gravado, mas ainda não tive oportunidade de o visionar. Pelos poucos elementos que colhi desta partida dos jornais e dos blogues amigos, o Futebol Clube do Porto venceu com toda a justiça embora não tenha empolgado os quase quarenta mil (!!) fiéis sócios e adeptos que se deslocaram ao Dragão. O objectivo essencial foi, pois, alcançado e teve como consequência primordial para as nossas aspirações a subida ao primeiro lugar da classificação, confirmada após o jogo entre o Benfica e o Sporting Clube de Braga que desalojou daquela posição a equipa minhota.

              Podemos de novo olhar para a frente sem ver ninguém a estorvar o nosso caminho. É bom ter o sucesso ao nosso alcance sem depender de ninguém.

              Vi muitas das treze (!!!) vitórias conseguidas pela equipa do Sporting de Braga e não me recordo de nenhuma que não tivesse sido merecida e consequência da sua magnifica organização, da categoria dos seus jogadores e da superioridade em relação aos adversários que enfrentou. Que me recorde, nunca o Braga praticou tão bom futebol como este desde que Leonardo Jardim tomou conta da equipa. Ganhou, merecidamente o estatuto de candidato ao título, sem nunca afirmar que o seu clube só o conseguiria na play-station ou lamentar-se por ter um orçamento reduzido.

              Apesar do que atrás refiro não acreditava que o Braga pudesse continuar líder após a deslocação a Lisboa. Antevia um jogo de muito esforço, duro, e a pressão vinda das bancadas que sempre ali tem condicionado muitos resultados. Enganei-me redondamente!

              O Sporting Clube de Braga fez, ontem, um jogo perfeito. De princípio ao fim. Controlou, dominou o seu adversário, superiorizou-se tacticamente ao seu antagonista, criou as melhores oportunidades de jogo, e, sem nenhuma surpresa, teve contra si uma arbitragem implacavelmente exigente. Compare-se a condescendência tida em mais de meia dúzia de lances onde Maxi Pereira interferiu com o critério com que julgou lances contra os jogadores bracarenses... "o João-pode-ser-o-João"...

              Ao contrário do que antevia a equipa de Jesus esteve muito longe de justificar o desfecho feliz alcançado no último minuto. Momentos houve em que me pareceu falida, assustada perante a incapacidade de travar o andamento imposto pelo espantoso Mossoró, a velocidade e troca da posição de Helder, o terror da sombra de Lima, o desdobramento de Custódio entre a defesa e o ataque, a maestria de Hugo e a inteligência de Alain, o "muro" à frente de Quim. Brilhante, sem dúvida!

             Segue-se outra jornada de adrenalina sem controle. De arrasar os nervos e aumentar a corrente sanguínea 

             É disto que eu gosto!