segunda-feira, dezembro 23, 2019

ACESSO À FINAL FOUR COM CHAVES NA MÃO

 Sérgio Conceição, treinador do FC Porto.
 No fim do jogo, Sérgio Conceição e Ricardo Nunes, gr.suplente no jogo do GDChaves, trocaram longo e emotivo abraço. Sérgio, foi treinador do Ricardo o qual regressou ao futebol depois de ter vencido o desafio da sua via contra um cancro. Não encontrei registo fotográfico que mostrasse o gesto. Não houve soco...

Taça da Liga Allianz Cup
Fase de Grupos (D) - 3.º jogo (último)
Estádio Municipal eng.º Manuel Branco Teixeira, Chaves
TV - Hora: 19:15h
Tempo: frio em chuva 
Relvado: bom estado
Assistência: 5237 espectadores
2019.12.22 (domingo)

               GD de Chaves, 2 - FC do PORTO, 4
                                    (ao intervalo: 0-3)

 GD Chaves alinhou com: Igor, GR, Rafael Viegas, Hugo Bastos, Medina, José Gomes, Jefferson, Nirtinho, aos 42' João Gouveia, Rafael Guzzo, Gamboa, aos 46' Platini, Wagner, aos 64' Batxi e André Luís.
Suplentes n/utilizados:Ricardo Nunes,GR, Sodiq Fatai, Diego e Galo Paredes
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: César Peixoto, em estreia sucedendo a José Mota

FC do Porto alinhou com:Diogo Costa, GR, Saravia, MBemba, Iván Marcano, Wiilian Manafá, Danilo Pereira (C), na 2.ª parte Otávio, Sérgio Oliveira, Shoya Nakajima, Jesús Tecatito Corona, aos 64' Luís Diaz, Tiquinho Soares e Moussa Marega, aos 78' Fábio Silva.
Jogadores n/utilizados: Augustin Marchesin, Pepe, Alex Telles e Zé Luís.
Equipamento: oficial tradicional, calção e mais brancos
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Carlos Xistra, AF Castelo Branco
Auxiliares: Jorge Cruz/Marques Vieira
4.º árbitro: Luís Máximo

Escolha de campo: FCP - Bola: GDC. S/N

GOLOS E MARCADORES.

0-1 aos 8' por TIQUINHO SOARES: preparação do lance por Tecatito Corona no flanco direito seguida do centro por alto perfeito a cair junto ao poste do lado oposto, com o avançado portista em disputa com um adversário a bater de cabeça para a baliza.

0-2 aos 16' com TIQUINHO SOARES a bisar na conclusão de jogada iniciada num lançamento da linha lateral para Shoya Nakajima, com o jogador nipónico a ganhar a um defesa e a tirar um centro por alto até à marca de grande penalidade e Tiquinho Soares a concluir com remate de cabeça;

0-3 aos 26' por MOUSSA MAREGA, na sequência de penalti a castigar um pisão dentro da área a Tiquinho Soares, com um primeiro remate a ser defendido para a frente pelo guarda redes Igor ao encontro do avançado do FC do Porto que a devolve agora de cabeça para o golo;

1-3 aos 79' por PLATINI na conclusão de jogada em contra ataque rápida bem trabalhada pelo centro do relvado, com o marcador do golo a rematar forte e a bater Diogo Costa que saíra ao encontro sem poder parar o remate forte. O jovem guarda redes da formação do FC  do Porto estava há sete jogos sem sofrer golos, batendo ainda assim o antigo recorde de Mlinarzik;

1-4 aos aos 80' por LUÍS DIAZ (no minuto seguinte) numa estupenda assistência de Fábio Silva para o interior da área, com Diaz a driblar para dentro um adversário e a rematar para o golo;

2-4 aos 84' por ANDRÉ LUÍS a concluir um contra ataque iniciada no círculo do relvado, depois de Iván Marcano falhar a tentativa de desarme, permitindo que o jogador do Chaves pudesse adiantar-se isolado até à área e executar um forte remate sem hipótese de defesa para Diogo Costa.

          Um jogo com seis golos é resultado de agrado para quem o presenciou. Nesta partida em que ao FC do Porto um empate bastava para entrar na Final Four da prova, Sérgio Conceição fez algumas alterações relativamente às formações anteriores, tendo a equipa cumprido com uma boa exibição as intenções do treinador portista.

         Com todas as câmaras de vigilância ativadas a equipa portista, com Shoya Nakajima à solta pelo relvado a vigiar e controlar, foi dono e senhor do jogo e da vontade do adversário traduzida numa vantagem no resultado que peca por escassa. No período complementar, em modo de poupança, alguns holofotes de luz azul foram desligados, os transmontanos aproveitaram a folga para mostrar os seus melhores predicados, alcançaram a proeza de pôr fim ao sucesso alcançado na baliza por Diogo Costa, muito festejada e mesmo destacada pelo sucessor de José Mota, o Porto repôs de imediato a hierarquia, 
recuperou o registo da música e fez a festa.

         Shoya NAKAJIMA é pequenino mas enche o relvado. Está por todo o lado onde é preciso. É imenso. 

          Mas há Diogo Costa, Otávio, Tecatito Corona, Tiquinho, Marega, Fábio Silva, Saravia, MBemba, Manafá, Danilo (o pico há vir a seu tempo...), Luís Diaz, Iván, Sérgio Oliveira, neste jogo, mas prontos para o protagonismo no cofre do banco um capital de rendimento garantido com os nomes Marchesín, Pepe, Alex Telles e Zé Luís, e não está por agora Romário Baró vai voltar a reforçar em breve a conta.

         Um sinal claro dá toda a equipa. A grande maioria dos jogadores mostra saúde mental e física, alegria, capacidade e confiança. E pratica futebol agradável de ver.

         Esqueço o (mau) critério na marcação de faltas do veterano alvicastrense Carlos Xistra, para elogiar dois grandes momentos do seu desempenho: a perspicácia com que viu a falta para o penalti e a pronta decisão que tomou, e o ter terminado o jogo sem proceder à compensação do tempo em que esteve parado para várias assistências a jogadores.

Remígio Costa

         




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