sábado, dezembro 31, 2011

FESTEJAR A PASSAGEM COM PORTO "VINTAGE".

                         Apoteose na despedida do Dragão de 2011.

            Eu, todos os portistas, tínhamos fortes motivos para, agora que o ano de 2011 está achegar ao fim, lembrar aos nossos detractores invejosos e frustrados os êxitos memoráveis nacionais e internacionais obtidos pelo glorioso Futebol Clube do Porto no decorrer destes trezentos e sessenta e cinco dias, e a figura incontornável de Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa, o seu primeiro responsável. O ano que agora chega ao fim ficará na história inigualável do Dragão senhorial e valoroso como um dos mais ricos em vitórias inesquecíveis que vão das conquistas das mais importantes competições internas até à prova rainha das disputas europeias, a Liga Europa.

         Jorge Nuno Pinto da Costa é reconhecido e apontado externamente como um dirigente de sucesso, é-lhe conferido o estatuto de figura de topo na hierarquia dos melhores clubes europeus e mundiais. No nosso país o Futebol Clube do Porto lidera a prova principal de futebol e em todas as demais modalidades em que participa, os seus jogadores são motivo de cobiça dos grandes distintivos europeus, os que saem atingem valores que o mercado só cobra em situações excepcionais de qualidade, os elogios atribuídos à gestão e valorização do seu plantel é causa do prestígio que lhe reconhecem e o desejo de representar as nossas cores cresce entre os profissionais de todo o mundo. 


          O Futebol Clube do Porto é, no momento, a MELHOR CLUBE nacional.

          O ano que vai chegar só pode ser de sucesso. Temos tudo para o conseguir. Vencemos desde 1893.


          Vamos continuar.



         

        

sábado, dezembro 24, 2011

NÃO HÁ "PAI" P'RA ELE!

 


         



          GIVANILDO VIEIRA DE SOUZA, o incrível HULK, camisola 12 da equipa do Futebol Clube do Porto, foi votado o MELHOR JOGADOR dos meses de Novembro/Dezembro, o que, não sendo para ele propriamente uma novidade porque apenas uma vez, este ano, não lhe foi atribuída tal distinção, não deixa de constituir um forte estímulo para o jogador e para o clube a que pertence.

        Uma linda prenda que me apraz partilhar com os meus visitantes e adeptos do Futebol Clube do Porto nesta consoada, com sinceros votos de muita saúde e bem estar.




        

sexta-feira, dezembro 23, 2011

PRENDAS NATALÍCIAS SÃO AS BOAS NOTÍCIAS.





Hão-de ter pensado alguns dos meus benevolentes frequentadores desta horta de canteiro de jardim, que, dada a míngua dos legumes produzidos e oferecidos aos visitantes, ou, o jardineiro emigrou seguindo o alvitre do Coelho e sem esperar pela agência do Relvas, ou, se "amandou" por conta própria a direito pelo mundo e andará, agora,  lá para a Tasmânia ou vai a caminho de Honolulu.

Nem um coisa nem outra. Cá o reformado-espoliado-solidário compulsivo, mantém-se fiel ao seu estilo de vida e ao cumprimento voluntário dos seus compromissos familiares e pessoais, e, nestas andanças, nem sempre faço aquilo que gostaria, como é o de ter prazer de vir ao "Dragão, Sempre!, o que não significa um alheamento ou enfastiamento do que vai acontecendo no futebol em geral e, particularmente, no que tem a ver com o MELHOR CLUBE DE PORTUGAL, o Futebol Clube do Porto.


Não comentei o jogo de Paços de Ferreira porque à hora da transmissão televisiva estava ao serviço da neta-princesa que impunha a minha presença num espectáculo em que participou. Soube do resultado apenas a desoras e gostei de saber que tinha vencido, apesar de não ser objectivo prioritário vencer a "taça da cerveja". Seria bom ganhar este troféu por duas razões: pôr fim ao "prova que o FC Porto nunca venceu" e conhecer o destaque que lhe lhe daria a "isenta" comunicação social no caso da Taça vir a fazer parte do novo museu a construir no Dragão.


Pelo que li a vitória foi imaculada, merecida e sem intranquilidade. Cristián Rodriguez e Hulk foram os mais enaltecidos, porque construíram o resultado com um golo cada, o da vitória em conversão de penalti pelo Incrível a castigar falta sobre ele próprio e do Cebola, a abrir, no primeiro minuto de jogo.Alex Sandro mereceu muitos encómios nos jornais e nos blogues que sigo, o que confirma as qualidades que o recomendaram. Mangala, já disse tudo o que precisava para ser primeira opção na equipa, já. Quanto aos demais, Iturbe à frente, vestir a camisola é, por enquanto, uma boa opção para consolidar a ambientação necessária. A seu tempo, provarão o que valem.


Foi, em vários aspectos, muito bom entrar nesta quadra festiva com o sabor da vitória a juntar-se ao do bacalhau (para quem a ele pode aceder...) e para passar o "fim do ano" sem tantas preocupações negativas a ensombrar ainda mais a festa e a falta do espumante substituído pela tigela do tinto (de novo só para alguns...). Agora, meus caros, o que há de melhor é fazer de conta que o Pai Natal em vez das prendas com que na tradição burguesa das festividades natalícias descia pelas chaminés e deixava as prendinhas nos sapatinhos (só nos que os têm, claro...), vai vir de saco vazio para meter nele quantos políticos encontrar para os pôr a cantar como estes com que vos deixo com votos de um
 
FELIZ NATAL.

 pai natal em crise

terça-feira, dezembro 20, 2011

GOMES CONTRITO.

          
         O Gomes é mortal (não sei se ele sabe disso), como todos nós somos, e,tal qual os da sua espécie, erra. Errar é humano, diz o aforismo popular e o Gomes, até prova em contrário, é humano pelo que, sendo mortal e humano, pode errar. E, quando erra e se declara contrito, merece que lhe seja perdoada a culpa pelo acto censurável cometido. Até o bom ladrão viu limpo o seu cadastro quando, dilacerado pelos cravos que o pregavam à cruz, se confessou pecador.

         O Gomes confessou, não de joelhos e num confessionário mas no Facebook (é estar in), para que saiba o mundo que é honesto e capaz de se retratar, UM roubo em forma de penalti não assinalado sobre Belluschi, no jogo do Dragão contra o Marítimo. Nada que não aconteça a qualquer um, por mais impoluto que pretenda ser, e, por isso, por ter demonstrado tamanha coragem, obteve piedoso perdão sem prescrição de qualquer penitência.


         O diabo, é que o Duarte, erra vezes de mais e, pelos vistos, a consciência não lhe arde de remorsos. Sem necessidade de ir ao ano em que, na Amadora, o Benfica foi resgatado da eliminação da Taça de Portugal por ter beneficiado de uma grande penalidade, por Maurício, então a jogar na Amadora, ter cortado com a cabeça um centro sem qualquer perigo, reveja-se o filme dos últimos jogos do Vitória de Guimarães e do Futebol Clube do Porto disputados no campo do Clube da Dona Victória, no qual os encarnados marcaram um total de CINCO golos, TRÊS ao Vitória nos primeiros 20' de jogo e DOIS aos Dragões, em resultado de grandes penalidades por ele "vistas", SEM QUE EM NENHUM DELAS TIVESSE HAVIDO FALTA. É só rever as imagens, sem comentários, como diz Pinto da Costa.


          Gomes, tem, pois, memória curta e esconde (ou pretende esquecer) uma conclusão incontornável: os erros que cometeu prejudicaram sempre o Futebol Clube do Porto e, suprema coincidência, todo o beneficio do dolo causado reverteu PARA os encarnados, em desfavor de quem não há qualquer registo.


           Confessa tudo, Gomes, e talvez me convenças que és, intelectualmente, honesto.


         

     


        

          

domingo, dezembro 18, 2011

MUITO MELHOR O TRABALHO QUE O SALÁRIO RECEBIDO.

            Liga Zon Sagres



Rodriguez marca o 1-0

        No Dragão, o Estádio Mais Belo da Europa
        2011.12.17

                  FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 2 - Marítimo, 0


        Um jogo assim no Dragão é coisa que não acontecia há muito tempo. Esta noite tive oportunidade de assistir a uma das mais bem conseguidas exibições do Futebol Clube do Porto da presente época que lhe garantiu um triunfo sem mácula e indiscutivelmente merecido.


        Perante um adversário à imagem de um bloco de cimento armado que se estendia da linha de fundo até à do meio campo, a infantaria portista comportou-se como uma perfuradora a atacar os blocos das rochas que se apresentavam pela frente, buscando abrir o buraco por onde a água haveria de chegar ao moínho. Foi assim desde o foguete inicial, embora nos primeiros 5' o visitante tivesse experimentado uma tentativa de disputar um jogo aberto e discutir o resultado, mas, sentindo que o Dragão não estava em noite de facilidades rapidamente regressou ao plano B que tinha preparado.

        Só uma equipa era dona da bola que cirandava de jogador para jogador sem demoras excessivas, que usavam tanto o passe para a desmarcação para o espaço criado quer em lançamento para flanquear o bloco maciço dos maritimistas. Aos 11' Peçanha desvia para poste um pontapé de Belluschi, mas outros já antes tinham batido na montanha pedregosa. Aos 20' e 32' era a equipa de arbitragem a querer entrar no jogo favorecendo a entrada do defesa a Hulk dentro da área, primeiro, e assinalando um fora de jogo inexistente a Maicon.


        Aos 33' foi Belluschi e rejeitar cristamente a condenação à morte de Peçanha que lhe enviou a bola para ele lha devolver e corrigir a esmola. Aos 36' como eu estava a prever, é um jogador do Porto a ver o primeiro amarelo do encontro, ignoro se por Fernando ter contestado uma falta que não fez. Em dois minutos, o Duarte, expulsou Rodberge, como o Marítimo gosta para jogar com dez, mandando aos 40' o francês para o douche e 5' depois terminou a primeira parte.


        Até Vítor Pereira parece mais à vontade para tomar decisões, pois, deixou James no balneário (algo desinspirado em relação ao passado) e meteu Kléber, e até a mim me pareceu bem em função daquilo que o jogo estava a dar. E o massacre do fogo cerrado continuava como se fosse a NATO no Líbano, aos 45', 46',55', por Djalma, Belluschi e ainda Belluschi, ao centro, à direita, à esquerda. "Ele" tinha que aparecer, mas que estava duro, estava.


        Vai, Maicon, os tipos só aparecem por cá quando já tiveres cabelo e a Cebola é ácida que baste para os fazer chorar. E o Rodriguez entrou, aos 56', e o "perfume" começou a confundir os defensores da Ilha. Mas ainda não chegava e, de novo, o Vítor actuava, firme: obrigado Djalma, o trabalho árduo superou a qualidade mas é a vez de mostrar Iturbe à falange expectante dos fãs impacientes. Mas, óh diabo, aonde vai aquele infiltrado que passou a vigilância de Otamendi e corre em direcção a Helton como uma seta em direcção ao centro do alvo? ah,ah,ah............ui, Danilo, és justo e não tens jeito para carrasco de vítimas inocentes! Estás perdoado (à atenção do senhor Presidente...)


        Lá vem o velho ditado, mas, não me ocorre melhor: "água mole em pedra dura tanto bate até que fura". E furou, furou, e estrupou aquela defesa cadela o Cristian Rodriguez pondo fim ao cio da rameira manhosa que durou 79 horas, perdão, minutos de cópula incessante! Esvaída a conversa, diluído o efeito  Peçanha, veio de lá Otamendi para arredondar a conta.


        O Futebol Clube do Porto encontrou (finalmente) o rumo que conduz ao êxito: saúde física e mental, aplicação, segurança, crença. Não foi uma noite de sonho, esmagadora, sem falhas. Longe disso. Mas este Porto tem já outra imagem, recuperou a estabilidade, superou-se na entrega à procura da vitória e mereceu ter a sorte que lhe garantiu a vitória e a continuação da merecida liderança na classificação geral.


        Sabe bem merecer o triunfo sem estar à espera da simpatia dos árbitros ou dos comentadores da TV medíocres que só podem vir duma capital sem prestígio e incompetente.


        O FCPorto alinhou:Helton (cap.). Maicon (56' C. Rodriguez), Rolando, Otamendi e Álvaro Pereira; Belluschi, Fernando e João Moutinho; Djalma (72' Iturbe), Hulk e James Rodriguez (Kléber, 2ª parte).


        Golos: 1-0, por Cristian Rodriguez, aos 79' e Otamendi, aos 82'.


        HULK, não marcou mas fez um grande jogo. Fernando, Álvaro Pereira, Moutinho, como Helton, Rolando e Otamendi, muito bem. Djalma, mais na segunda do que na primeira parte, trabalhou muito e foi importante para a equipa mas precisa melhorar o passe. Belluschi andou muito tempo escondido e não tem sido feliz nos remates. Kléber, pareceu-me com mais desenvoltura e intranquilizou os seus ex-companheiros com fugas à marcação para abrir espaços. Cristian Rodriguez contribui para o desmantelamento da defesa do Marítimo e foi decisivo por ter sido o autor do golo a abertura do catenácio insular.


       


       

     

sábado, dezembro 17, 2011

MORREU A PORTISTA DOS "PÉS DECALÇOS".

            CESÁRIA ÉVORA, uma das maiores vozes cabo-verdianas de sempre e simpatizante do Futebol Clube do Porto faleceu, hoje, aos 70 anos de idade, depois de ter anunciado recentemente o fim da sua brilhante carreira.

       

          Pelas suas extraordinárias interpretações e beleza da voz que espalhou por toda a parte a melodiosa música de Cabo Verde, de onde era natural, faço aqui a minha homenagem à "cantora descalça" com uma "Sodade" maravilhosa que nos legou.

quarta-feira, dezembro 14, 2011

O BAILE DOS VENDIDOS.

            As movimentações à volta do mercado de jogadores não se restringem aos períodos oficialmente autorizados decorrendo durante toda a época quer estejam ou não os jogadores em plena actividade nos clubes a que pertencem. Ninguém acredita que os clubes, directamente ou através de empresários, quando interessados em contratar um atleta não inicie contactos com ele sem estar à espera das épocas destinadas a esse fim, limitando-se em caso de acordo mútuo a formalizar o correspondente contrato respeitando o tempo estabelecido para esse efeito.

         As notícias postas a circular na comunicação social que divulgam o interesse de clubes em determinados jogadores vinculados por contratos mais ou menos duradouros ou que estejam em vias de o cessar, a divulgação do desconforto que alguns atletas menos utilizados dizem ter por não jogarem ou serem opções menores dos treinadores, a multiplicação das entrevistas dos empresários sobre os seus representados, as explicações dos treinadores e dos dirigentes sobre a reformulação dos plantéis, proliferam mais ou menos destacadas nos mídea durante o ano inteiro.


         O Futebol Clube do Porto é um alvo privilegiado e todos os dias entram- nos pelos ouvidos e olhos notícias de entradas e saídas dos seus jogadores que, a confirmarem-se, dificilmente teríamos no final da época os mesmos nomes que a iniciaram.


         As que recentemente vieram à baila dão Valter, Fucile e Cristian Rodriguez como activos em leilão. Se em relação ao Cebola há muito que era anunciada por estar em fim de contrato e não terem, atempadamente, circulado notícias sobre a renovação, as de Valter e Fucile têm alguma dose de imprevistas com relevo para a do Bigorna/Maciço, uma aposta (que se dizia) desta época de muitos milhões de euros fechada na anterior.

Jorge Fucile.jpg
         
            Fucile tem qualidade e muita experiência, com idade ainda longe de procurar trabalho menos exigente em qualquer clube da Turquia ou Chipre, já leva bastantes anos ao serviço do clube e pode render quantia interessante; Cristian Rodriguez, não deverá ter dificuldade em obter trabalho, seja no seu país ou num campeonato com algum cotação, mas não será fácil que o FC Porto retire grande vantagem no negócio, pois, como se sabe o vínculo vale zero no final da época.




            O brasileiro foi comprado a peso de ouro atendendo à sua juventude e pensar-se-ia poder ocupar o lugar de Radamel Falcao, se a prova dos  nove tivesse correspondido ao total dos milhões. Apesar das oportunidades, Valter, não mostrou o suficiente para ganhar o lugar que, aliás, ainda não tem candidato fiável, muito embora possua qualidades que poderão vir a ser potenciadas. Por muitos motivos, só vejo uma razão de peso para justificar a sua venda: a urgência de entrada de dinheiro vivo nos cofres do Dragão, porque, sendo ainda muito jovem e dotes para chegar a craque não será muito difícil que apareça uma boa proposta para negociar.

            Para já estão três na berlinda. Mas, claro, a história está longe do epílogo. Aguardemos os próximos episódios, dando uma espreitadela ao tal DANILO, que joga e marca golos assim:







           
           

sábado, dezembro 10, 2011

FALTAM IDEIAS SOBRAM ASNEIRAS.

Reviravolta "canhota" dá vitória aos dragões (1-2)

        Liga Zon Sagres.


               Em Aveiro, Estádio Municipal
               2011.12.10


                                 Beira-Mar, 1 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 2

               Com jogos como o desta noite em Aveiro, o Futebol Clube do Porto vai causar aos seus adeptos muitos dissabores até que esta época chegue ao fim. A equipa de Vítor Pereira, ao contrário da sua opinião proferida no flash interview, esteve muito longe do brilhantismo que ele viu, e, só não perdeu pontos porque o menino Jesus lhe trouxe da China o presentinho de Natal.

          Nos primeiros 15' o maior ascendente pertenceu aos aveirenses que, logo aos 6' só não passaram para a frente do marcador porque Artur perdeu o norte na clareira onde tinha entrado. A partir do quarto de hora o FC Porto começou a esboçar uma intenção de tomar as rédeas, parecendo ter encontrado o fio para desenrolar a meada. Mas Hulk queria entrar na Amazónia sozinho e saía de lá mais desalentado que um macaco a quem tivesse sido roubada a banana. 


          Toda a gente sabe que este Beira-Mar defende muito (e bem) como se comprova por ser a defesa menos batida da prova e tem jogadores de boa técnica que exploram bem jogadas de transição ofensiva. Por isso, quem estava a ver o jogo sentia que, a qualquer momento, uma surtiria efeito.


          Não foi num contra-ataque mas na sequência de um livre (mais um à Carlos Xistra), muito bem marcado para o centro da área onde seria improvável
acontecer um golo marcado pelo tal chinês, porque Maicon, Orlando e Otamendi fizeram de "passarinhos" piu-piu-piu, de novo, mais uma vez, hoje como noutras carnavais. Porra, vão falhar ò c.!


           1-0 e bem bom. Claro que havia ainda muito tempo mas a tropa deve andar enjoada do rancho. O inconformismo por parte do Jámes (que me pareceu bem em toda a partida e considero o melhor do FC Porto), de Álvaro Pereira, Fernando, Moutinho teve o prémio que merecia numa jogada de bola corrida vistosa e concluída com um estupendo remate do menino colombiano. Apesar do empate, mesmo concedendo o maior número de ataques era dos Dragões, a ineficácia chateava até ao palavrão (desculpa, mulher).

           O Porto crescia, na segunda parte, à medida que o Beira-Mar perdia força e lucidez. Mas os lances logravam-se ingloriamente por entre passes errados ou más opções dos nossos jogadores, até que uma das muitas assistências de Álvaro Pereira foi (finalmente!) bem aproveitada por Hulk que virou para 2-1 o resultado.


           Continuava eu a pensar, vendo alguma apatia e hesitação nos lances de ataque, que, os aveirenses eram capazes de voltar a surpreender, pois me parecia que a equipa campeã nacional jogava apenas para esperar um deslize para chegar ao golo da tranquilidade. Não foi assim, como se viu, e, a melhor oportunidade da partida pertenceu aos amarelos (não é alusão à cor do responsável pelo falhanço da nossa salvação).


           (Suspendo aqui este post para ver o que se passa em Madrid.Até mais logo.) - Mourinho, 1 - Pepe Guardiola, 3).

            Vítor Pereira iniciou as substituições retirando Djalma e metendo Souza e, pouco depois, Beluschi deu lugar a Varela. As alterações pareceram trazer  ao jogo do Porto melhor esclarecimento e mais espaço para circular o esférico. Mas aí, já o Beira-Mar mostrava claramente pouca crença e nenhuma frescura física.

            Arrisco passar por parvo para discordar de Vítor Pereira em duas opções que me parecem ser apostas completamente falhadas e sem qualquer futuro. A primeira, a manter-se, pode vir a ter influência nefasta na carreira de Hulk e no adiamento do regresso do FC Porto ao seu modelo de jogo tradicional. O Incrível, como qualquer outro jogador, pode fazer pontualmente outro lugar mas nunca será solução acabada para substituir um ponta de lança de raiz. Urge, que o treinador do FC Porto, reveja esta falhada experiência.

           Outra, é Maicon. Como defesa central, vá que não vá. Mas admitir que ele possa ser o lateral que o Porto precisa, não abona muito a favor da competência que se reconhece a Vítor Pereira. Forçada ou não, a opção de o deslocar para lugar de Fucile, ou até de Sapunaru, pode ter-nos custada a ida à Liga dos Campeões e, internamente, a perda do título deste ano. O lance por ele protagonizado no último segundo do jogo, foi crime para pena que supera a de simples prisão domiciliária! Só mesmo atrás das grades, nunca menos de seis meses!

           Ganhar foi fundamental, dirão alguns. Desta, com efeito, safamo-nos e a vitória não foi, de todo, imerecida. Mas o Futebol Clube do Porto, parecendo uma árvore de Natal onde alguns dos seus jogadores são luzinhas intermitentes a acender e a apagar e apenas uma estrela no topo a brilhar, corre grande risco de sofrer muitos curto-circuitos... E os adeptos, cada vez menos, confiam em milagres e desconfiam da qualidade das lâmpadas chinesas...


O FC Porto isolou-s.

            Já elegi James Rodriguez como o melhor. Entregou-se de princípio ao fim ao jogo, fez quase tudo muito bem e apontou o golo do empate, importante e muito bonito. Álvaro Pereira, Moutinho e Fernando, acompanharam-no, com Djalma aplicado a merecer suficiente. Souza, pegou no jogo e ajudou ao desgaste do adversário. Menos bem, Belluschi que acusou o regresso e...Hulk, em relação qo que dele se espera, que, de bom, só vi o golo do 1-2. Ah! Continua fiel à sua inabilidade para substituir o árbitro...


            Olhem, se é para falar deste pastor de ovelhas de Castelo Branco, não vale a pena prolongar o post. Este infeliz, não deve ter um único amigo de verdade que lhe diga: -Xistra, pá, deixa-te disso do apito e vai mas é para a Serra da Estrela mugir as ovelhinhas e dedica-te ao fabrico de queijo.


            Para a estatística, o Porto alinhou: Helton (cap.). Maicon, Rolando, Otamendi e Álvaro Pereira; João Moutinho, Fernando e Belluschi (Varela, aos 78'); Djalma, (Souza, aos 72'), Hulk, (Iturbe, 90'+2,30').


            Os golos: James, 34', num remate de pé esquerdo, fora da área, rasteiro, junto ao poste. Hulk, aos 57', desmarcando-se por entre a defesa e recolhendo um passe "meio-golo" de Álvaro, rematando para o poste contrário com a bola a entrar depois de ter batido na base do ferro.


           


  


           



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sexta-feira, dezembro 09, 2011

OS FESTEJOS DOS GOLOS E OS GESTOS DOS SEUS AUTORES TOLOS.

      

El jugador de Colombia, Freddy Guarín, festeja un gol contra Venezuela por las eliminatorias mundialistas el viernes, 11 de noviembre de 2011, en Barranquilla, Colombia. (AP Photo/Ricardo Mazalan)
          

          O futebol é um manancial de contradições e bizarrias muitas delas a roçar o ridículo, não somente de quem as protagoniza mas também dos responsáveis que as regulam e as impõem aos seus autores.

         Uma das que mais polémica suscita é a do jogador que, tendo obtido um golo determinante ou resultante de uma bela execução, despe a camisola e expande com exuberância a sua alegria. Até mesmo quando Guarin colocou na cabeça um chapéu fetiche para celebrar um golo fantástico, acabou por ser admoestado com um cartão amarelo tal qual como aconteceria se, em vez de cobrir a cabeça tivesse tirado os calções.

         De há uns tempos a esta parte é comum o festejo do golo levando o dedo à boca apontando com a mão oposta para as bancadas ou câmaras da TV, num gesto patético com que o papá intenta impressionar o descendente recém-nascido que, provavelmente, naquele momento estará a mamar na tetilha da mãezinha completamente indiferente a que o bobo maricão do papá tivesse alcançado o único objectivo que levou para o jogo e atrás do qual andou até ter a sorte de ser ele a obtê-lo.


              Estou convencido de que o gesto canino de Danny no jogo de S. Petersburg não visava objectivamente humilhar o Futebol Clube do Porto por ser ele, português da madeira mas educado na Venezuela, a sentenciar a sorte do jogo, mas, como viria fora de horas a esclarecer, estaria a cumprir um desejo dos filhos. Bem intencionado ou não é coisa que me não aflige, mas que acho a sua atitude de muitíssimo mau gosto e sumamente infeliz e imprópria, lá isso é verdade, mesmo que o visado fosse outro que não o meu clube do coração. Pior foi, depois, a forma como reagiu à reacção dos simpatizantes do FC Porto, também estes a meu ver a empolar excessivamente o significado da mijadela plebeia, que teria sido abafada com um humilde pedido de desculpas ou uma atempada explicação. Mas se até o seu treinador italiano tentou tirar proveito dos efeitos produzidos pela urina do seu jogador...

          Não li ou ouvi dizer que esta maneira de festejar o golo não é inédita, porque, há já muitos anos atrás, um outro jogador (julgo que africano) o fez identicamente num jogo de uma prova organizada FIFA (talvez um campeonato do mundo). Nessa altura houve também bastantes comentários e a patente não foi aceite e caiu em desuso.

          
            Se a UEFA e o seu catavento presidente Michel Platini estivessem muito interessados na melhoria dos espectáculos que lhes sustentam o real modo de vida que levam, com o dinheirinho que lhes entra no cofre às pàzadas, entenderiam com facilidade a diferença que há entre celebrar um golo com um chapéu típico do país da sua nacionalidade e o de outro que, acintosamente ou não, o faz como um animal que vive num canil, o "negócio" futebol ficaria muito mais limpo. Mas se eles acham que é natural uma equipa precisar de marcar cinco golos e fazer sete para se apurar para a fase seguinte da Liga maior da Europa, e que nada se passa se uma equipa de arbitragem chefiada pelo categorizado árbitro português Jorge Sousa nega sem fundamento legal dois golos a uma equipa que necessitava da vitória para se apurar, e que o não conseguiu porque não venceu, então, porque carga de água salgada despejada na relva por rafeiro se hão-de preocupar?

terça-feira, dezembro 06, 2011

PORTO DE HONRA.

    



            No Dragão, o Estádio Mais Belo da Europa

                      FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 0 - Zenit, de S. Petersbourgo, 0

        O Futebol Clube do Porto não logrou o resultado que lhe permitisse prosseguir na Liga dos Campeões para o que lhe bastaria ter obtido um golo apenas. E, pelo que trabalharam os seus jogadores do princípio ao fim  dos 90+3' que durou a partida, pela atitude honesta que puseram na conquista da vitória, pela inequívoca superioridade que exerceram sobre o seu adversário, bem mereciam o golo por que tanto lutaram.


        Esta noite vi o meu Porto: entrega total ao jogo de todos os seus atletas, excelentes desempenhos individuais e inúmeras jogadas de magnífico futebol e vontade incomensurável de chegar à vitória.


        Um golo, um mísero golo, a distância que separou o êxito do fracasso. Este Dragão, não merecia.


        O Zenit fez o resultado que esperava. Não tinha outro objectivo para esta noite que fosse além do empate. Em termos de futebol jogado, foi uma reposição histórica do catenáccio italiano dos anos cinquenta, que Luciano Spaleti foi buscar às catacumbas das coisas esquecidas para mostrar a porcaria com que a Itália chegou a campeã do Mundo. Esta noite, os jogadores do italiano, efectuaram três remates à baliza de Helton, nenhum deles com  qualquer perigo.

         Por respeito aos jogadores do Futebol Clube do Porto não farei nenhuma análise ao desempenho individual de nenhum deles. Mantenho, porém, a convicção de que Hulk, no centro, não deve ser solução definitiva. Sinceramente, estava à espera de que esta noite voltasse à sua posição natural, desde o início do jogo.


         Ver fugir um dos mais importantes objectivos desta época não pode deixar de provocar algum desalento, dentro e fora do Dragão. Mas, quem tem a alma e a vontade que hoje demonstrou, vai ter força e classe suficientes para voltar, no próximo ano ao lugar a que pertence.


         Para a ficha do jogo: Helton. Maicon, Rolando, Otamendi, (Belluschi, aos 81') e Álvaro Pereira. João Moutinho, Fernando e Défour (2ª parte, Kléber); Djalma, (Varela, aos 68'), Hulk e Jámes Rodriguez.



        


       


       
         

segunda-feira, dezembro 05, 2011

O DRAGÃO, NÃO É CASOTA DE CÃO.

ESTÁDIO DO DRAGÃO - O ESTÁDIO MAIS BELO DA EUROPA
Terça 6 Dezembro 2011 - 19h45



          


SÓ PODEMOS GANHAR: É O NOSSO DESTINO.

                LINHA PROVÁVEL: Helton. Maicon, Rolando, Otamendi e Álvaro Pereira; Défour, Fernando e João Moutinho; Hulk, James Rodriguez Djalma.

A minha sugestão para o souvenir a oferecer à equipa do ZÉNIT, depois de ter sido ensinado ao seu jogador, natural da ilha da Madeira, para que serve.

 Penico

                               CLASSIFICAÇÃO 


Grupo G


JVEDGMGSP
1ChipreAPOEL5230649
2RússiaZenit5221758
3PortugalFC Porto5212777
4UcrâniaShakhtar Donetsk5023482

sábado, dezembro 03, 2011

NEM COM CHAVE FALSA O LADRÃO ENTROU EM OEIRAS.


              A arrogância encarnada foi castigada com uma derrota dolorosa ontem à noite na Madeira frente ao Marítimo, de nada valendo o embuste de Nolito na simulação de um penalti com que o "coelho" abriu o cofre onde se encontrava a chave para o estádio de Oeiras, desperdiçando a "colaboração" dada pelo "artista" Baptista portalegrense, ele próprio também confiado que o favor lhe seria retribuído com a nomeação para a final do Jamor e o reencontro com o cúmplice e beneficiário do roubo improdutivo.        

         À bomba e de chapéu de aba mexicana acabou a águia com os ossos derretidos no "caldeirão dos Barreiros" depois de ter sido escalfada há oito dias atrás no incêndio do galinheiro, onde só não esturricou graças à conveniente miopia do "prior" da capela e dos seus acólitos que deram à cópula de Jardel dentro da área significado idêntico ao do monumento da Guerras Peninsulares da Rotunda da Boavista, na cidade invicta.


Ficheiro:Rotunda da Boavista monumento.JPG


                Tomando como certo "o ovo no cu da galinha" já o rei da táctica palitava os restos das postas de pescada que lhe saltam pela boca quando a arrogância estimula a bazófia nos momentos de euforia, no convencimento de que a virgindade estava mais garantida do que na Idade Média com os cintos de castidade, antevendo já a cena da tribuna do Monumento que é orgulho do regime, levantando a Taça que é sonho de menino. Paciência, Jorge, tem paciência, porque o Domingos merece ser indemnizado...

NEMÁTODO ATACA NA MADEIRA.

           

  Taça de Portugal:

             Ilha da Madeira.

                           MARÍTIMO, 2 -  Sport Lisboa e BENFICA, 1

             Todos queriam ganhar  a Taça, até Jesus...

             

segunda-feira, novembro 28, 2011

COMEÇA A TOMAR BRILHO A CHAMA DO DRAGÃO.

        

          Os jogos ultimamente realizados pelo Futebol Clube do Porto que terminaram com dois saborosos e importantes triunfos, deram sinais positivos de que a equipa está a tentar inverter o processo de desmantelamento dos seus objectivos e está empenhada em reencontrar o rumo que a conduzirá ao sucesso. Não obstante um dos objectivos prioritários já ter sido perdido, com a eliminação sem honra contra a Académica na prova da Taça de Portugal, o muito que ainda está em jogo na actual época será, em caso de vitórias, um grande sucesso.


        Um dos primeiros objectivos do treinador deverá ser a estabilização da equipa evitando mexer, na medida do possível, na composição das suas pedras. Pelo menos num determinado núcleo de jogadores que garantam a execução do plano do técnico para cada jogo e o élan do conjunto. Depois, que cada um dos escolhidos seja mantido o maior número de jogos no posto para cujo desempenho tem mais aptidões e melhor pode render.


         Reportando-me às últimas opções de Vítor Pereira devo entender que Maicon só foi posto a defesa direito esporadicamente e o lugar será entregue a um dos seus melhores intérpretes disponíveis no plantel: Fucile e Sapunaru; e que Hulk, apesar da sua polivalência, nunca substituirá um bom ponta de lança de raiz e o seu rendimento decresce, em termos individuais e colectivos, se deixar de aparecer com a necessária frequência nos corredores direito ou esquerdo do ataque, mais vezes no primeiro.


          As subidas de forma claras de João Moutinho (desde os jogos da selecção) e de Fernando, aliadas à opção por Défour em detrimento de Belluschi, arescentaram mais valias ao miolo agora mais simples e prático na concretização das jogadas, sobretudo as de ataque pelo sentido de apoio do belga.


          Dentro do sistema em 4X3X3 que é o paradigma normal do jogo do Futebol Clube do Porto desde há muito, um ponta de lança "de raiz" é fulcral. Kléber ou Valter, neste momento, porque é o que há. A não ser que que Pinto da Costa ande por aí na cata de alguém que se pareça com Lima...


          Termino a falar de HULK. Desde que assisti no Dragão à sua estreia até agora, muitas das arestas que então lhe apontei já foram limadas. Está naturalmente melhor. Mas não tanto melhor como gostaria que estivesse. Com efeito, o Incrível tarda em deixar cair a tendência para se apegar à bola, prendendo-a quando era necessário cedê-la a um colega capaz de prosseguir a jogada com êxito, usa muitas vezes o um para um quando se impunha o passe e, em jogos que não lhe correm como queria, é bastante intermitente no brilho e no apagamento. Para além de fazer tudo para da r razão ao árbitro quando este não tem razão nenhuma para o admoestar. O brasileiro de ouro da equipa, deve convencer-se, que tanto pode ser considerado um jogador excepcional quando faz golos como os de ontem, como quando executa jogadas MÁGICAS como a que deu a Kléber a oportunidade de chegar ao 3-0.


    

         

domingo, novembro 27, 2011

CRISE RESOLVIDA À BOMBA!

            Liga Portuguesa.

            Estádio do Dragão
            2011.11.27
     
                             FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 3 - Sporting de Braga, 2

    
            Melhora a olhos vistos o estado de saúde da equipa azul e branca se valorizarmos mais os sinais positivos da sua recuperação do que algumas sequelas que ainda persistem do período crítico que atravessou.

                                          HULK, A FIGURA.

            Tomando como referência a reacção positiva operada em Donetsk, esta noite, no Estádio Mais Belo da Europa e perante o apoio e incentivo esfuziante dos seus adeptos, o Futebol Clube do Porto ratificou, melhor dizendo, ampliou uma imagem inequívoca de que está determinado a mudar, radicalmente, de vida.

             Como se antevia o adversário tentou logo de início uma postura de intimidação com vista a que o FC Porto se intranquilizasse, optando por uma atitude de manter o jogo no meio campo portista e esperar a construção de uma oportunidade para Lima. Nos primeiros 25' o Braga foi mais ofensivo, e, os Dragões tinham muitas dificuldades em chegar área de Quim, quer em razão do acerto da defesa bracarense quer porque as transições e os despiques umxum falhavam. 

          Aos 36' e quando o Porto já tinha assumido o comando do jogo, James aproveitou algum espaço no lado direito e com um centro tirado a régua e compasso serviu HULK que, no sítio exacto, bateu de cabeça para o 1-0. Um belo lance, superiormente concretizado pelo Incrível.

                      HULK, a voar entre os centrais.


          A segunda parte começou em ritmo mais baixo por parte do Braga e o FC Porto intensificou o domínio que assumira no primeiro tempo mas não lograva aumentar a vantagem. Então, já quando Jardim tinha iniciado as substituições, foi a vez de Vìtor Pereira mexer, substituindo de uma assentada Djalma e Défour, entrando Cristian Rodriguez e Souza. Por momentos pareceu-me que o Dragão reagiu, desagradado, mas sem razão como se viria a confirmar com a subida do rendimento da equipa.

                      HULK, chega (sempre) primeiro.

          Aos 77' surgiu o 2-0, de novo por HULK a passe de Moutinho. Ainda mais bonito que o desenho da jogada foi o estupendo remate com o pé esquerdo e ao seu jeito do ariete portista, sem chances para a defesa de Quim, que voou em vão na perseguição do meteoro. Já com Kléber, que entrara a substituir James, apareceu o fácil 3-0 num encosto à marca de penalti de uma bola servida na bandeja por HULK, que a enfeitou com a arte de um cozinheiro consagrado.


                                      Os festejos.

          A três minutos do fim do encontro os jogadores do Futebol Clube do Porto foram para o banho deixando em campo apenas as camisolas. Impensável, inadmissível, imperdoável, incompreensível alheamento do jogo da equipa campeão nacional! Hulk, travou dentro da área em falta nítida o jogador do Braga que foi deixado completamente sozinho, na direita, e teve tempo para tudo. Na conversão, Lima, que não tivera uma única oportunidade de marcar no decorrer do jogo, fez o 3-1, sem hipóteses para Helton. Logo a seguir, agora do lado direito, o centro sobre a nossa baliza foi feito sem qualquer oposição e, servido de novo Lima para a frente da área, este, completamente à vontade, fez um excelente remate e bateu Helton, sem apelo nem agravo, pela 2ª vez, terminando a partida 2' minutos depois com o Porto na eminência de fazer o 4-2.

          Como ficou claro no início deste comentário ainda desta vez o resultado superou a exibição. Mas foi justa a vitória, até nos números, porque o Braga também não mereceria um resultado mais contundente.

          Também individualmente os jogadores subiram de rendimento em relação ao passado recente. Helton continua seguro e confiante. Maicon, manchou a ficha na jogada que deu o segundo ao Braga; Rolando, Otamendi e Álvaro Pereira têm nota positiva mas o Palito ainda não tem a alça regulada para os centros que sabe fazer; no miolo, Fernando, Moutinho e Défour, com James mais adiantado, trabalhou muito e, após os 20' iniciais, quase sempre bem, mas o colombiano não brilhou como se espera do craque que é. Djalma terá cumprido o plano que lhe confiaram, todavia não foi muito produtivo. Tanto Kléber, que regressou à equipa e aos golos, como Cristian Rodriguez e Souza, não comprometeram a aposta que neles fez o treinador portista que, deste modo, arrefeceu a veia crítica dos seus detractores.



                HULK, o maior, foi a figura de maior destaque de entre os vinte e seis que participaram nesta partda.


                                           A linha inicial.


           Verdadeiramente lastimável e desprovida de imparcialidade foi a arbitragem de Artur Soares Dias. Errou vezes de mais, cometeu falhas grosseiros e julgamentos desprovidos de senso, interferiu no andamento do jogo por tudo e por nada, colaborou até ao limite da tolerância com simulações de faltas dos jogadores, coincidentemente em desfavor do Futebol Clube do Porto, nem podendo ser-lhe concedida a desculpa de ter sido uma partida de elevado grau de dificuldade. Só não foi uma noite estragada porque os jogadores não alinharam nas suas asneiras. Provavelmente, não gosta dos árbitros ingleses mas, pelo menos, seria recomendável que tivesse assistido ao jogo da véspera, no " galinheiro". 



                                 O pior da noite.
            

sexta-feira, novembro 25, 2011

UMA RECAÍDA AGORA SERIA FATAL.

            

 
          O Futebol Clube do Porto não podia trazer da Ucrânia outro resultado senão uma vitória. As circunstâncias em que partiu para Donetsk não permitiam qualquer cenário de derrota e apenas um triunfo conseguiria diluir o panorama sombrio que pairava sobre a equipa, o seu treinador e, quiçá do próprio presidente Pinto da Costa.

         O silêncio que rodeou a partida da comitiva para a Ucrânia era sintomático quanto ao estado espírito dos jogadores e responsáveis, que sentiam a pressão da comunicação social hostil e ávida de despojos, e, muito mais elevada ainda, a dos próprios sócios e adeptos.

         O Futebol Clube do Porto não conseguiu uma exibição arrasadora, daquelas que não deixam qualquer hipótese à crítica mal intencionada e capturada aos interesses a quem se venderam. Foi feliz, sem necessidade de se envergonhar dessa felicidade porque lutou muito, sentiu a responsabilidade do momento e a imperiosidade de vencer e foi justamente recompensada com um triunfo que mereceu.

         É necessário, porém, não esquecer que nem tudo acabou com o triunfo que coloca os campeões nacionais, de novo, na rota certo da Champions. E, uma recaída (leia-se insucesso) no próximo jogo para o campeonato no Dragão, contra a excelente equipa do Sporting de Braga, poderá ter como consequência nefasta uma recaída de consequências fatais.

         Estou convicto de que o estado actual psicológico dos jogadores do FC Porto, de que estaria afectada toda a equipa e se agravou com a "noite negra" de Coimbra, é actualmente bem diferente.Outrossim, a massa adepta (apesar de não totalmente confiante), arrefeceu algo na sua animosidade contra os jogadores e técnico e não regateará apoio à equipa no Estádio Mais Belo da Europa, no próximo domingo. E não deveria ser de outra forma.


         Tal como todo o staff portista carregou até Donetsk o fardo pesado de ter obrigação de vencer uma equipa que, também ela, alimentava aspirações na prova, cabe agora aos adeptos comportarem-se como verdadeiros trunfos exteriores para levar de vencida este difícil obstáculo. É preciso reconhecer sem hesitações ou reticências que o nosso adversário seguinte é uma das melhores equipas do nosso campeonato, e, se aliar ao bom futebol que produz uma noite de estar de bem com a sorte, a tarefa que temos pela frente é de respeito.


         O Braga é um bom conjunto recheado de jogadores de categoria em grande forma actual: Alain, é provavelmente o que se encontra em pique mais apurado, mas, Hugo Viana nunca o vi em melhor condição como agora, E Mossoró sempre me impressionou por ser uma cópia de Deco (que maravilha o "nosso" mágico gostar tanto do clube e da cidade onde foi tão feliz); Helder Barbosa atravessa um momento muito bom e terá motivação acrescida por vir actuar no cenário de sonho que bem conhece. Mas quem é verdadeiramente uma ameaça é, sem dúvida Lima: inspirado, se tiver uma folga, faz parar o sangue de qualquer mortal. É uma ameaça verdadeira. Tivesse tido uma noite feliz e o Sporting teria regressado das nuvens à terra sem razões para se lamentar.


          Não o fiz na quinta-feira passada e não o farei agora. Mantenho a confiança em Vítor Pereira, na equipa técnica e nos jogadores, já que no Presidente foi, é e será, incondicional até ao fim.


          Que querem? Sou assim, sou Porto e já não vou (nem quereria) mudar.





        

quinta-feira, novembro 24, 2011

MELHORIA DA CHAMPIONS TESTADA NO CAMPEONATO.

      
     Estádio do Dragão: a beleza que não cansa!

            Cumprida com êxito a operação na Ucrânia é tempo de preparar a defesa das nossas próprias linhas com vista a rechaçar firmemente a ambição bracarense e assegurar a liderança sem esperar benefícios colaterais.

             Os jogadores do Futebol Clube do Porto vão estar de novo à prova, agora sob a vigilância directa dos seus adeptos que se deslocarão ao Estádio do Dragão, o Mais Belo da Europa, ansiosos por confirmarem a recuperação psicológica da equipa e a crença nas suas reais capacidades. Aliviada a pressão das últimas semanas, é de esperar que a melhoria da confiança em si própria, possa ajudar ao triunfo a confirmar a esperança no regresso aos dias felizes.

              Tenho, naturalmente, acompanhado a carreira do Sporting de Braga e vi o jogo que foi disputar a Alvalade para a Taça de Portugal, do qual saiu eliminado com o resultado de 2-0. Tive, até, preparado um post para publicar logo após o jogo, com comentários sobre a prestação dos intervenientes, mas, quando me aprestava para o divulgar cometi um erro ao premir as teclas e...foi tudo "p'ró caneco", e, o que então lá dizia sobre  a equipa de Jardim, pode agora ser tomado como elogio fora de tempo e conotado com o que vai acontecer no Dragão.

               Mas é o que penso e, sendo assim, estou à vontade para dizer que o Braga é, no actual momento, uma das melhores equipas do campeonato. Superior ao Sporting, não obstante as melhorias que os leões evidenciam desde que Domingos Paciência é o treinador. Os leões não têm, ainda, a harmonia de movimentos do conjunto bracarense, o seu fio de jogo e a temporização e execução individual  dos seus jogadores é inferior aos dos bracarenses que têm em Alain o seu máximo expoente. No jogo em questão, ao Braga escasseou a eficácia que o Sporting conseguiu, chegando ao golo numa jogada nos limites do fora de jogo (para usar um eufemismo para o fora-de-jogo), e, no segundo, o seu autor poderia ser um poste onde a bola tivesse embatido socada por um guarda-redes da escola de Roberto (de boa memória...). De resto, mesmo a jogar com 10 ainda antes do intervalo por expulsão (justa) de Adewlson, o Braga foi, em todo o jogo a equipa que fez mais remates, teve mais posse de bola, mais cantos a favor e cometeu menos faltas. Aos sportinguistas sobra coração que sustenta a raça e a agressividade competitiva,  que tem alimentado um "estado de graça" que pode terminar já no próximo fim de semana...

                Atenção, pois, Vítor Pereira. É essencial incutir na mente dos jogadores que este encontro não é muito diferente do da Ucrânia, porque, no meu modesto entendimento, o Shakhtar não será melhor do que o Braga e deu o trabalho que todos vimos, e, se a felicidade não tivesse estado connosco, estaríamos todos os portistas que vivem e sofrem a vida do clube, a carpir comentários de mágoa e decepção e a pedir a cabeça de jogadores, técnicos e, até, de Pinto da Costa.

               

              

            

quarta-feira, novembro 23, 2011

DE NOVO BESTIAIS!



         

   Liga dos Campeões

             Em Donetsk, Ucrância - 23.11.2011

                       Shakthar Donetsk, 0 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 2

                                                                     (Hulk, aos 78' e p. baliza, aos 89')

             A vitória nesta noite gélida na longínqua Donetsk, na Ucrânia, restituiu ao Futebol Clube do Porto o direito de lutar pela passagem à fase seguinte desta importante competição europeia, e poderá ter posto termo à crescente onda de inquietação que se vinha instalando no seio dos seus adeptos que têm, ao fim de uma série de resultados negativos, novas razões para sorrir.


             Os Dragões superaram com mérito esta dificílima prova num momento crucial, não apenas pela vitória alcançada frente a um adversário sempre perigoso, mas, sobretudo, por poder contribuir para uma superação do estado de confiança que parecia afectado.

             O FC Porto não entrou muito bem na partida e os primeiros 20' estiveram longe de ser vistos com tranquilidade, dando a ideia de que estávamos longe de obter o objectivo que nos convinha, a vitória. O fantasma das exibições decepcionantes pairou em quase toda a primeira parte, mostrando a defesa a mesma intranquilidade e desacerto e nos passes e transições e demasiada premiabilidade valendo,  então, a falta de eficácia dos jogadores ucranianos, embora Hulk, aqui e além, mas só e desamparado, obrigasse à vigilância privilegiada dos seus raids alguns concluídos, um deles, aos 4' quase resultando em golo.


             Na segunda parte o jogo foi mais interessante e o Futebol Clube do Porto subiu, claramente, de rendimento. Mais solto, com mais iniciativa e mais assertivo, foi aos poucos tomando conta da partida a ponto de a ter terminado em plano correspondente ao seu prestígio. Aos 72' ocorreu aquele que terá sido o momento do jogo, quando Helton desviou para o poste, com a ponta da luva, uma bola de golo feito. Vítor Pereira, finalmente, apesar do frio do estádio, tinha, afinal, os pés bem quentes, pois, já no primeiro tempo a trave rechaçou um remate do jogador da equipa da casa.

             O prémio para a equipa que o vinha merecendo veio aos 78' quando Moutinho "sacou" um dos seus passes de compêndio e serviu HULK, a desmarcar-se na perfeição para o receber, e, apertado, chutou com o pé direito e fez o 0-1, numa altura em que já estava em campo Cristian Rodriguez, substituindo Djalma. 


              O Porto era, então senhor do jogo, e só uma jogada individual de um dos excelentes brasileiros ao serviço do Shakthar, poderia alterar o resultado em nosso prejuízo. Entretanto, aos 80', saía James Rodriguez para dar lugar a Varela e aos 87' foi Défour a ceder a posição a Souza. Com a sentença proferida, a vítima já nem estrebuchava e um defesa ucraniano ajudou à alegria da vitória portista, marcando o segundo para o 0-2 final.


              Já ficou mais ou menos implícito que a vitória foi excelente seja qual for o ângulo por que se encare. Todos os portistas sabem porquê. Os outros, que se recolham às tocas e fiquem à espera na esperança de poderem voltar a deitar "os corninhos" de fora.


              Helton esteve, de novo, magnífico. Maicon, foi um susto durante o jogo todo pelo passado recente, mas não se transformou em pesadelo e merece elogios. Rolando e Otamendi, tiveram mau começo mas melhoraram, depois. Álvaro, ainda não foi o que sabemos que é, mas já andou perto. No miolo Moutinho, foi o melhor, mas, tanto Défour como Fernando, cumpriram com boa nota. Djalma, a surpresa, deu boa luta e teve jogo com bola e sem bola, tal como James Rodriguez, mas o colombiano não fez um grande jogo. Hulk, lutou e trabalhou, mereceu vigilância reforçadíssima e prendeu o jogo do contra-ataque adversário. Discutiu menos, e isso, também favoreceu a nota do melhor da equipa. Cristián Rodriguez, outra aposto de Vítor Pereira, entrou no jogo e Souza não teve tempo de suar a camisola.


              Equipamento bonito, o do Porto, esta noite.


              "A fé move montanhas", foi o primeiro título que me ocorreu para este post, acabando por optar pelo que consta do cabeçalho a pensar no que vão dizer, amanhã, e depois, os críticos e os cépticos. Por mim, estou já a pensar no próximo jogo no Dragão, com a esperança de o ver repleto de portistas a mostrar aos jogadores, equipa técnica e direcção quanto nos deixam felizes estas saborosas vitórias obtidas "contra tudo e contra todos".