segunda-feira, novembro 25, 2019

SADINOS LADINOS CONTROLADOS EM TRINTA MINUTOS

 FC Porto-V. Setúbal um a um: O toque de Midas nos pés de Corona
 Foto OJOGO

Taça de Portugal 
4.ª eliminatória
Estádio do Dragão 
RTP1 - Hora: 17:30h
Tempo: chuvoso e frio 
Relvado: ensopado em bom estado
Assistência: 22148 
2019.11.24 (domingo)

            FC do PORTO, 4 - Vitória SC, Setúbal, 0 
                                (intervalo: 2-0)

FC do Porto alinhou com: Diogo Costa, Willian Manafá, MBemba, Diogo Leite, Alex Telles, Danilo Pereira (C), aos 69' Nakajima, Loum, Otávio, Jesus Corona   (Tecatito), aos 68' Tiquinho Soares, Moussa Marega e Fábio Silva, aos 60' Vincent Aboubakar. Suplentes n/utilizados: Marchesin, Iván Marcano, Luís Diaz e Sérgio Oliveira.
Equipamento: alternativo azul 
Treinador: Sérgio Conceição 

Vitória SC alinhou com: Nakaridze, Mano, Artur Jorge, Jubal, André Sousa, Nuno Valente, aos 70' Carlinhos, Semedo, Leandrinho, aos 46' Ghilás, Zequinha, Berto e Mansilha, aos 61' Sekgota. Suplentes n/ utilizados: Milton, Raphael,João Meira e Éder Bessa. 
Expulsão: André Sousa foi expulso aos 33' por ter travado em falta Jesús Corona (Tecatito) quando o avançado se isolava com a bola controlada e apenas tinha à sua frente o guarda redes Nakaridze.
Equipamento: oficial tradicional 
Treinador: (em estreia) Júlio Velasquez (espanhol)

Trio de arbitragem: Carlos Xistra (AF Castelo Branco)
Auxiliares: Jorge Cruz/Marco Vieira
4.º árbitro: Luís Máximo 

GOLOS E MARCADORES: 
1-0 aos 35' por MBEMBA, na sequência da falta cometida sobre Jesús Corona, o livre apontado por Alex Telles foi ao encontro de Makaridze com a bola a ressaltar do peito para a frente, tendo sido o central portista o mais rápido a reagir e rematar para o golo.

2-0 aos 42' por FÁBIO SILVA, a aparecer isolado ao segundo poste a concluir com um remate rente à relva uma jogada pelo flanco direito compartilhada entre Otávio e Tecatito, com o ala portista a tirar a assistência com precisão milimétrica;

3-0 aos 56'por JUBAL, na própria baliza, numa situação em que o defesa sadino falhou a interceção da bola numa jogada com a participação de Alex Telles e Corona, tendo o esférico passado por baixo da perna direita e batido na esquerda estendida no relvado, resultando em efeito de elipse sobre o corpo de Nakaridze, em desequilíbrio para o sentido oposto;

4-0 aos 59', por MOUSSA MAREGA, a concluir frente à baliza e sem oposição  uma nova assistência, agora vinda do flanco direito, de Jesús Corona Tecatito, o mais valioso jogador em campo.

          Claramente predisposto para confrontar o Futebol Clube do Porto numa tática de cariz predominantemente defensivo, a resistência do Vitória de Setúbal durou até à abertura do marcador; e o propósito do técnico espanhol estreante no comando, Júlio Velasquez, poderia até ter caído mais cedo não fossem as constantes intermitências ocorridas no ritmo da partida derivadas de marcação de faltas, e sobretudo das faltinhas "à Xistra" a não permitirem dois toques seguidos na bola e um minuto de jogo corrido. Verdade seja que a velocidade da equipa portista decorria baixa nesta fase e com as trocas de bola multiplicadas em excesso e sem a necessária profundidade.

         Com o andar do cronómetro e graças à influente subida de rendimento de Jesús Corona, Otávio, Moussa Marega e melhor sincronização dos elementos intermediários, o Futebol Clube do Porto cresceu substancialmente na produção ofensiva e manteve a coesão necessária para justificar o comando do jogo e a superioridade sobre o adversário.

        Não era exigido ao FC do Porto uma superação das suas capacidades podendo aceitar-se contudo que a exibição global demonstrou a boa saúde do conjunto, e que algumas das suas pedras fundamentais se movimentam e agem com acerto e desenvoltura. Dos que agora estão a ser mais solicitados para mostrarem as reais capacidades que se lhes exige para ocupar um lugar na equipa, Diogo Costa já não surpreende quanto à qualidade que possui (lembro aquela excelente reposição, com o pé,  que fez chegar a bola a Jesús Corona e lhe facultou isolar-se para ser derrubado), um MBemba a cada jogo mais tranquilo e eficaz, um Loum a subir de rendimento a cada chamada, o capitão Danilo a comandar, um Diogo Leite a comportar-se com soupless de veterano dotado e inteligente no passe e, na frente, irrequieto e voraz na procura de espaço, Fábio Silva, a crescer, a crescer, a crescer na ânsia depressa a homem. E lá está, Moussa Marega!

       E Jesús Corona, nos quatro golos obtidos pela equipa.

       Bem, Xistra é, será, Xistra até à reforma. Não quis assinalar uma rasteira a Danilo Pereira cometida por Semedo aos 20', levando uma grande penalidade para Castelo Branco para aumentar a coleção à custa do Dragão perseguido. Rei do apito, usa-o por tudo e nada, cala-o quando era exigido ouvi-lo.

 

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