segunda-feira, outubro 07, 2024

TERMINOU MAL O QUE COMEÇOU MUITO BEM. (FCP, 2 - SCB 1).

 


LIGA PORTUGAL 

8.ª Jornada 

Estádio do Dragão, Porto, Portugal.

Espetadores: 44813 (JN)

Hora: 20:30 

Tempo: temperatura amena; chuva miúda inconstante.

Relvado: bom estado.


                          Futebol Clube do Porto, 2 - S C Braga, 1

                                            Ao intervalo: 1-0

FCPorto alinhou: Diogo Costa, (C), João Mário, aos 46' Martim Fernandes, Zé Pedro, Nehuén Perez, Francisco Moura, Alan Varela, Eustáquio, aos aos 68' Fábio Vieira, Nico González, Pepê, aos 81' Namaso, Samu,aos 90'+3' Deniz Gul e Galeno, aos 81' Vasco Sousa.

Treinador: Vítor Hugo

Matheus,Victo Gomez, João Ferreira, Niakaté, Adrián Marin, aos 63' Yuri Ribeiro, Vítor Carvalho, aos 81 Gharby, Gorby, Roger, aos 89' Roger Rafik, Ricardo Horta, Gabri Martinez, aos 63' Bruma, Roberto Fernandez e El Quazzani aos 81'.

Treinador: Carlos Carvalhal

GOLOS: 1-0, por Galeno, aos 45'+1', (g.p); 1-1, aos por Roger, aos 54'; 2-1, por Pepê, aos 59'.

Samu, marcou um golo aos 3', anulado pelo árbitro com fundamento num empurrão no adversário.

Arbitragem:

João Pinheiro (AFB). 

Assistentes: Bruno Jesus e Luciano Maia;

Var: André Nasciso (AFS)

Cartões: amarelo: Vítor Bruno, aos 11'; João Mário, aos 19', João Ferreira, aos 44', Pepê, aos 47' e Vítor Carvalho, aos 75'.

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            Tinha vontade de voltar ao Dragão depois de algum tempo de ausência, para constatar e avaliar ao vivo o grau de qualidade atual do meu amado Clube, o qual se encontra no início de uma profunda fase de reestruturação a nível administrativo, organizativo e em especial, desportivo.

            Ver um jogo de futebol pela TV não é comparável a uma uma presença física no estádio. Um filme é uma história contada em desenhos animados aos quadradinhos, ou desfrutar um duelo desportivo num circulo de adeptos fervorosos em êxtase que em nada se equipara à presença física no desfile de mordomas na Romaria da Senhora d'Agonia.



 

            A equipa que vi ontem à noite atuar no Dragão não é, nem de longe, o "meu" Futebol Clube do Porto que tantas vezes vi jogar, nas Antas e no Dragão e algumas vezes "fora de portas".  Não é, agora, com a profunda alteração do plantel, onde a juventude prevalece e o tempo de adaptação ao ritmo do futebol puro e duro é, claramente, escasso. Os jogadores entregam-se de corpo e alma à luta, esgotam a sua capacidade de resiliência, o seu brio na defesa do símbolo que que ostentam na camisola até ao limite. Viu-se isso nos primeiros trinta minutos em que a equipa superiorizou o adversário calejado de experiência, com três ou quatro remates com rótulo de perigo, um golo anulado aos três minutos. As bancadas vibravam com as jogadas, a equipa que mandava no jogo era a azul e branca até ao começo da reação da equipa adversária a um quarto de hora do descanso.

           O segundo período foi diferente. Os bracarenses, mais experientes e determinados, vieram do balneário com força renovada e atitude mais competitiva. Obtiveram o empate num excelente remate sem defesa e passaram a mandar no jogo. O Dragão tremeu e recuou, como os adeptos na bancada, mas num lance de reposição de bola, Pepê, usou a cabeça e virou o placard para 2-1. Contudo, os bracarenses mantiveram a veia lutadora e organizavam-se em jogadas de ataque que os portistas desfaziam com cortes e retomas de bola sem continuidade útil.

          Foi assim em quase todo o tempo da parte complementar do jogo.

          Eu não compreendo, não aceito, independentemente do respeito que tenho pela opinião de outros, que aqueles que vão para os estádios para ver a equipa de que se dizem fiéis adeptos até morrer, ganhar e apenas ganhar, se manifestem de modo tão aviltantemente triste contra a equipa de que se dizem apaixonados quando ela vacila e se desnorteia, não obstante os incitamentos que vêm do banco. Apupam os jogadores, o treinador, os diretores, cujo valor reconhecem apenas quando a equipa dá goleadas. Que me digam em quanto tempo se pode construir uma casa sólida, cómoda, habitável com conforto, quanto tempo leva uma criança a crescer e ser homem, quantas provas tem a confeção de um fato de luxo no alfaiate, o tempo de quem tem um peteiro precisa para o lotar. Se os assobios servem para animar ou desanimar os jogadores, se os auxilia a superar o adversário ou se desinteressa de o deter. 

        Estou ciente duma realidade visível de que o FC do Porto, a breve prazo, atingirá o nível que o colocou no pódio do futebol português. Tem equipa técnica e plantel para o conseguir. E paciência.

        Portista de alma não procede assim. Se não se controla, por favor, fique em casa e aplauda e enfureça-se com o que a TV dá.











 


       Remígio Costa

         


           


sexta-feira, outubro 04, 2024

EMPATE INJUSTO: O DRAGÃO MERECIA O TRIUNFO



LIGA EUROPA 

2.ª jornada

Estádio do Dragão, Porto, Portugal

Espectadores:  49 211 (5.ª lotação esgotada da época)

Estado do tempo e do relvado: bom

Data: 3/10/2024

                     



           FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 3 - Manchester United, (UK), 3

                                           Ao intervalo: 2-2

FC do Porto: Diogo Costa, João Mário, (Guijch, aos 78'), Zé Pedro, Nehuén Pérez, Francisco Moura, Alán Varela, (Namaso, aos 92'+2'), Eustáquio (Fábio Vieira, 78'), Nico González, Galeno e Samu (Deniz Gul, aos 78').

Treinador: Vítor Bruno

Manchester United, (UK): Onana, Mazroui, De Ligt (Evans, aos 79'), Lisandro Martinez, (Maguire, aos 79') Diogo Dalot, Casemiro, Eriksen, Dialio (aos (Antony aos 68'), Bruno Fernandes, Rashford, (Gamacho aos 46') e Hodjund (Zirkzee aos 68').

Treinador: Erik Ten Hag

Arbitragem; Tobias Stieeler (Alemanha)

Assistente: Christian Getellman e Marek Borsch

VAR: Bastian Danker (Alemanha)

CARTÕES: aos 31', amarelo para Samu (reacção a uma decisão do árbitro), Bruno Fernandes, aos 32' e 80'; Vermelho, Manuel Fernandes (faltas perigosas).

GOLOS: 0-1, aos 7'por Rashford, numa jogada pela esquerda com remate rasteiro ao canto direito da baliza entre o poste e Diogo Costa; O-2, aos 20' por Hodjund, também em jogada pela esquerda e ao mesmo canto da baliza. Diogo Costa ainda tocou da bola mas não segurou: Zé Pedro ainda bateu a bola para além do risco. Golo legal. Pepê, aos 27', entrou à bola de cabeça vinda de um ressalto, chegando primeiro à bola que um defesa e Onana; 2-2 aos 34' por Samu, numa assistência de Eustáquio concluída com remate de cabeça acossado por um adversário; 3-2, aos 50', bis de Samu, numa jogada de contra ataque concluída com um remate fortíssimo, por alto, sem defesa possível: 3-3 aos 90'+1', por Maguire, de cabeça ao segundo poste na sequência de um pontapé de canto.



RESUMO DO JOGO:

           Foi a melhor exibição desta época da equipa do Futebol Clube do Porto no Estádio do Dragão e o jogo mais excitante e emotivo em função das variações dos golos marcados (seis)!

          Os primeiros vinte minutos da partida foram frustrantes pelo indesejado adiantamento do Man City no marcador e pela facilidade com que chegavam à baliza do desinspirado Diogo Costa. A partir, o FC do Porto equilibrou e superou mesmo os britânicos, chegando ao empate antes do intervalo com mérito e confiança alargada para a segunda parte.

          Passou o FCP para a frente do resultado bem cedo na segunda parte (3-2) e o estádio vibrou na  esperança da vitória à vista porque, no relvado, os dragões mantinham a supremacia no controle da partida procurando consolidar o resultado que a exibição prometia. Contudo, a equipa pareceu mudar de tática abrandando o ritmo da atuação dado aso a que os ingleses entrassem com mais frequência no meio campo dos donos da casa. 

          Até que sucedeu o que muitos temiam acontecesse, com o golo de um empate injusto e frustrante para quem o não merecia.

          A equipa orientada por Vítor Bruno está numa rota de crescimento, individual e coletivamente. Com uma média de idade relativamente baixa, tem dado oportunidade a jogadores vindos da formação do Clube. com rendimento animador.  As aquisições estão a dar boa prova na adaptação ao Clube, em menos tempo do que seria aceitável acontecesse. 

         Somos Porto, ninguém nos vencerá porque ninguém é como nós.





Remígio Costa


 

segunda-feira, setembro 30, 2024

EXIBIÇÃO PORTISTA DOS OITO AOS OITENTA

LIGA PORTUGAL 

Estádio do Dragão 

Hora: 18:00h - Tempo e relvado: bons

Espetadores: 44 000

                      Futebol Clube do Porto, 4 - FC Arouca, 0 

                                        Ao intervalo: 0-0


Futebol Clube do Porto

F.C. Arouca


 FC Porto: Diogo Costa; João Mário, Zé Pedro, Nehuén Pérez, Francisco Moura, Alán Varela (Fábio Vieira, aos 69'), Vasco Sousa, (Daniz Gul, na 2.ª parte), Pepê, (Rodrigo Mora, aos 80'), Nico González (André Franco, aos 75'), Galeno, (Eustáquio, aos 69') e Samu.

Treinador: Vítor Bruno 

FC Arouca: Manti, Tiago Esgaio, (aos 83' Alex Pinto), Popovic, Fontán, Danté, David Simão (aos 83' Maruzau), Fukui, Trezza (aos 62'), Ivo Rodrigues, (aos 75' Jason), Sylla (aos 62' Pedro Santos e Yalçin.

Treinador: Gonzalo Garcia.

 Arbitragem: André Narciso (AF Setúbal)

                    Assistentes: Vasco Marques e Carlos Campos

                    VAR: Tiago Martins (AF Lisboa)

GOLOS: Samu, aos 47'; Nico González, aos 51'; Galeno aos 57'; e Deniz Gul, aos 85'

CARTÕES: Yalcyni, aos 32' e 2 43'+vermelho); Sylla, aos 32', Alán Varela, aos 35'; Rodrigo Mora, aos 90'+1'.

COMENTÁRIO.

            Na primeira parte a equipa do Arouca remeteu-se ao seu meio campo, compacta e combativa, na tentativa de surpreender o FC Porto num rápido contra ataque como aconteceu logo nos primeiros minutos com algum perigo. No entanto, o jogo decorreu quase por inteiro no meio campo defendido pelos aguerridos arouquenses nos primeiros quarenta e minutos, os quais conseguiram travar as sucessivas jogadas da ataque portista e manter inviolável a baliza do guarda redes Manti. 

          A qualidade de jogo da equipa do Dragão subiu em velocidade de ação da equipa, e da qualidade de exibição individual dos jogadores. O golo de SAMU, o quinto sucessivo do jovem espanhol obtido nos primeiros minutos da segunda parte, abriu definitivamente o acesso à muralha da equipa forasteira e a consolidação da justa e moralizadora vitória da formação comandada por Vítor Bruno.

         Bom desempenho individual de todos os jogadores utilizados, relativamente às exibições do jogo para o Campeonato Europeu na Noruega, sendo mais notórias as de João Mário, Nico, Galeno e Samu, e, com surpresa, do estreante Daniz Gull.

                   (Curiosidade: o FCP prefere (agora) de iniciar o jogo atacando do norte para o sul).

        






        Remígio Costa.

         

        


quinta-feira, setembro 26, 2024

DRAGÃO CONGELADO NO POLO NORTE

 LIGA EUROPA 

País: NORUEGA  

(Cidade de Bodo, mais chegada ao Polo Norte)

1.ª Jornada

Espetadores: 8000

Relvado: sintético (regado + de hora e meia)

Tempo: s/chuva 

Temperatura: +-8 graus.

 

                     BODO/GLIMT, 3 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 2

                                                  (Ao intervalo: 2-1)

                                  Formação inicial dos noruegueses 

                         Formação inicial do Futebol Clube do Porto

 

SUBSTITUIÇÕES NO FCP: 52' Gonçalo Borges e Eustáquio, por Pepê e Galeno; 68', Marc Gruijc e Iván Jaime, por Rodrigo Mora e Dennis Gul; 80' Francisco Moura, por José Franco.

                                        Equipa de arbitragem


 

   

CARTÕES: Amarelo: 29', Zé Pedro; 45'+2', Maatta, aos 52', segundo amarelo/vermelho; amarelo, 72' Nico González.

GOLOS: 0-1, aos 8',por SAMU, batendo a bola de cabeça no centro de Francisco Moura; 1-1, aos 15', visionado pelo VAR: 2-1, aos 40', ainda visionado pelo VAR; 3-1 aos 62'; 3-2, aos 90', por Denis Gul na conclusão de jogada dentro da área.

            O FCP foi a jogo com alterações na constituição da equipa que venceu o Vitória no Estádio D. Afonso Henriques. Ficaram no banco de suplentes, Galeno, Pepê, mais  Alan Varela que nem fez parte do grupo. 

            Iniciaram a partida no ataque, Iván Jaime e Gonçalo Borges; e Gruijc, a médio; ao centro, pela terceira vez, como era esperado, alinhou Samuel "SAMU", Omorodion.

            A equipa portista entrou no jogo aparentemente tranquila. Aos 8' adiantou-se no marcador e manteve o seu habitual jogo de passes curtos para preparar lançamentos longos para o espaço do adversário. O Bodo não se impressionou e manteve a sua qualidade de jogar em equipa, para, numa jogada que apanhou a defesa portista, ficou escancarada a baliza para facilitar o golo do empate a 1-1, estavam decorridos 15' da partida. Aos 40', os noruegueses passam para a frente do resultado colhendo as facilidades do setor defensivo dos azuis e brancos. 

             Acreditava-se que o FC do Porto melhoraria na segunda parte com as substituições de elementos menos produtivos na primeira. Não resultaram as alterações perante a  incapacidade demonstrada em desfazer o sistema de jogo dos dinâmicos jogadores locais, cada vez mais assertivos, combativos e crentes de que a vitória nas lhes fugiria. Decorridos que estavam 62', aconteceu a machadada final nas aspirações do Dragão: 3-1.

             O desmoralizado FCP ainda viu uma luz no fundo do poço onde já estava metido antes do golo do resultado final, mas o prolongamento fechou, de vez, aos 6' e 40'', mais 1' e 40' do que mandou o excelente juiz OREL GRINFEELD. E o VAR foi fulminante na confirmação de dois golos dos noruegueses,

           que venceram com total merecimento!

Remígio Costa 

           


           

                                 

segunda-feira, setembro 23, 2024

VITÓRIA CAÇADO PELO DRAGÃO

 

LIGA I 

Estádio D. Afonso Henriques 

Assistência: 26 367 espetadores

Tempo e hora: bom - 18h

Relvado: bom estado

        Vitória Sport Clube.0 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 3

                                       (ao intervalo: 0-0)

Equipas:

Vitória: Bruno Varela, Bruno Gaspar, Tomás Ribeiro, Borevkovic e João Miguel Mendes, Handel, Nuno Santos (Gustavo Silva, aos 69'), e Tiago Silva (Manu Silva aos 87') Kaio César (Telmo Arcanjo, aos 77'), Nelson Oliveira (Jesús Ramirez, 69') e João Mendes (Samu, aos 69').

Treinador: Rui Borges

FC do PORTO:

Diogo Costa, João Mário, Zé Pedro, Nhuén Pérez, Francisco Moura, Alan Varela (André Franco, 89'), Eustáquio (aos 71', Grujic), Pepé (aos 89', Gonçalo Borges) Nico González (Vasco Sousa, aos 89'), Galeno e  Samu (aos 75', Namaso).

Treinador: Vítor Bruno.

GOLOS:

SAMU, aos 48' e 59' e PEPÊ, aos 88'

ÁRBITRO:

Fábio Veríssimo (AF Leiria)

Assistentes: Pedro Martins e Hugo Marques

VAR: Fábio Melo (AF Porto)

Cartões: amarelo, Samu, aos 26'!!!?, João Mendes, 28', Bruno Varela, aos 37',Tiago Silva, 37', Pepê, 44', Bruno Gaspar, 46´, Eustáquio, 64' e Nehuén Pérez, 89'.


        O que se esperava  ser um jogo de grande dificuldade para o FC do Porto, atendendo à excelente carreira que o Vitória vem a realizar no campeonato e fora dele, foi ganho com todo o merecimento e justiça pelo Dragão por uma margem de golos reconfortante.   

       Com uma primeira parte não muito bem conseguida, a equipa comandada pelo mister Vitor Bruno realizou uma excelente segunda parte, tendo tomado o comando da partida, e concretizado três jogadas das várias realizadas com selo de golo.

       Todos os jogadores do FC Porto demonstraram serenidade, confiança nas suas capacidades, espírito coletivo e entrega ao jogo. Na defesa, João Mário atingiu o nível do que sabe fazer bem pelo seu corredor direito, Zé Pedro e Pérez, ao centro, estiveram impecáveis e Francisco Moura, estreante dragão, com o à vontade de um grande jogador a fazer duas assistências fenomenais para o jovem SAMU "abrir o livro" da sua qualidade imensa, no primeiro com a cabeça e o segundo na concretização de um passe magistral a rasgar a defesa Vitoriana.

      O que para mim ficou claro é que a equipa do FC do Porto encetou o caminho das grandes equipas, com a certeza de ter capacidade para honrar a História do Clube em todas as provas em que vier a participar.

Remígio Costa

segunda-feira, setembro 16, 2024

MOTA ESTOUROU COM O GOLO DE SAMU

 

                                           SAMU

I LIGA 

                  Futebol Clube do Porto, 2 - SC Farense, 1 

                                  ( ao intervalo: 0-0 )

Estádio do Dragão

Assistência: 47 013 espetadores

4ª lotação esgotada seguida na época

Hora do início da partida: 15,30h

Tempo: verão 

Relvado: excelente

 

GOLOS: Galeno, aos 48' (gr.p.); Tomané, aos 51', e Samu, (Samuel "Samú" Omorodion, espanhol de Melilha,) aos 75', estreia a marcar na segunda chamada ao jogo na presente época).

FCPorto alinhou com: Diogo Costa, João Mário, (Martim Fernandes, aos 75'), Nhéun Pérez, Otávio, Francisco Moura, (Gonçalo Borges, 75'), Alan Varela, Nico Gonzalez, Iván Jaime, ( André Franco,84'), Pepê, Galeno, Danny Namaso, (Samu, aos 64').

Treinador: Vítor Bruno

SC Farense: Ricardo Velho, Pastor, Marco Moreno, Artur Jorge, Raúl Silva (Poveda, aos 84'), Poloni (Paulo Víctor 84'), Cláudio Falcão, Merghem (Alex Milan, aos 79'), Miguel Menino, (Ângelo Neto, aos 79'), Rafael Barbosa, (Bermejo, 67') e Tomané.

Treinador: José Mota.

Arbitragem:

Nuno Almeida (AFF)

VAR; Bruno Costa (Viana do Castelo)

Cartões:

Amarelos: Artur Jorge, aos 45+1'; Raul Silva, 82'; Galeno, 89', Poveda, 90+5'; Nico González, 90+5' 

Síntese do jogo:

          Quatro remates aos ferros da baliza, dois ou três a rasar os postes,oito à figura e mais três  defendidos espetacularmente por Ricardo Velho, a par do domínio absoluto do jogo por parte do Futebol Clube do Porto, não bastaram ao despeitado e desgastado Mota para aceitar desportivamente a indiscutível derrota e evitar o azedume das suas declarações contra o árbitro algarvio Nuno Almeida. É um mau hábito que Mota  utiliza quando defronta o Futebol Clube do Porto, e não colhe proveito da sorte que o bafeja em jogos como o de ontem à noite no Dragão, nem beneficia da complacência arbitral perante o uso violento dos seus atletas pela posse da bola. 

         O Futebol Clube do Porto não alcançou um nível elevado de exibição no seu desempenho coletivo. Contudo, deu o que neste momento tem para dar na entrega ao jogo, na luta pela posse da bola, na superação de um adversário difícil pela dureza da atuação de alguns dos seus atletas, na resistência ajuda da sorte do jogo do adversário, e na solidariedade coletiva dos seus elementos. Possui, agora, um excelente naipe de jogadores e de um treinador e staff a quem sobra qualidade técnica, capacidade de liderança e caráter de vencedor, capaz de trabalhar o plantel a partir do qual formará uma equipa vencedora, temível e respeitável de acordo com a História e prestígio do grande  Futebol Clube do Porto.

       Remígio Costa

       



 


domingo, setembro 01, 2024

PERDEU-SE O JOGO NÃO A ESPERANÇA


  •                     
                          LIGA PORTUGAL - 4.ª jornada
     
                  Sporting CP, 2 - Futebol Clube do Porto, 0
                                                            Ao intervalo: 0-0
     
    Estádio José de Alvalade , Lisboa
    Espectadores: 46413
    Estado do tempo: bom.
    Relvado: bom
     
    Sporting CP: Kovocevic, Eduardo, Quaresma (Debasto, 79'), Diamonde, Gonçalo Inácio, Quenda, (Matheus Reis, aos 80'), Hyulmand (aos 86', Daniel Bragança), Morita, Geny, Catamo, Trincão (aos 90', Nuno Santos), Giokeres e Pedro Gonçalves.
    Treinador: Rúbem Amorim.
     
    FC Porto: Diogo Costa, Martim Fernandes (João  Mário, 74'), Zé Pedro, Otávio Ataíde , Alan Varela, (Fran Navarro, 84''), Nico González, Vasco Sousa (73' Stephan Eustáquio), Danny Namaso, ( Samu Omorodion, 73') Wenderson Galeno, Iván Jaime, (Gonçalo Borges, 73') e Pepê.
    Treinador: Vítor Bruno
     
    ÁRBITRO: Luís Godinho (AF Évora).
    VAR: Tiago Martins(AF Lisboa) 
    Cartões amarelos: Geny Catamo, 28'; Alán Varela, 30'; Nico González, 54´, Otávio, 69', Damaso,70' e Eustáquio, 92').

          GOLOS: Gyokeres, 72' (penalti), e Catamo, aos 93'.

                                                                 -        0       -

                  O primeiro clássico do campeonato 2024/25 levou a Lisboa à quarta jornada o FC do Porto para enfrentar o Sporting Clube de Portugal, o campeão em título. As duas equipas já se tinham defrontado na presente época em Aveiro na disputa da Taça Cândido de Oliveira, com o resultado de 4-5 a favor dos Dragões, depois de ter estado em desvantagem por três golos sem resposta.

                 O FCP entrou bem no jogo tendo estado cerca de vinte minutos no comando da partida. O Sporting reagiu, equilibrou e assumiu a liderança e o controle da equipa portista no tempo por cumprir na primeira parte. 

                No segundo período, o ritmo e as alternâncias na posse de bola pertenceram à equipa da casa, não obstante o empenho e perseverança demonstrados pela equipa portista no propósito de rebater as investidas do adversário.

               A marcação de um penalti a favor  da equipa da casa que colocou os leões em vantagem levou o treinador do FCP à alteração radical na composição de equipa, fazendo cinco substituições simultâneas, decisão algo incomum mas plenamente justificada dada a necessidade de reposicionar os novos elementos ensaiando outro modelo de ataque, o que não veio a resultar. Com o segundo golo obtido aos 3' do tempo de compensação de 6', o resultado ficou feito.

              A vitória do Sporting é incontestável pela superioridade demonstrada  ao longo dos 98' da partida. Criou mais oportunidades de golo do que o FC do Porto e teve mais tempo de posse da bola.

              O "novo" Futebol Clube do Porto confirmou a minha confiança na equipa técnica comandada pelo mister Vítor Bruno, bem como na valia do plantel que vem sendo formado com critério e de acordo com as atuais necessidades mais prementes. Com treino e aquisição de mais experiência por parte dos reforços contratados, há ainda tempo bastante para para levar a equipa à condição de candidato ao primeiro lugar das provas em que vai participar.

              Não considero Luís Godinho um bom árbitro, pelo contrário. Dado que não li nem ouvi quaisquer comentários sobre a não existência da falta de Otávio sobre Gyokeres, tenho que aceitar como correta a decisão assumida sem hesitação pelo juiz alentejano. Lamento que nas repetições da TV da jogada não tivessem sido, para mim,  esclarecedoras. 

             Viva, o Dragão!


Remígio Costa

                


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