quinta-feira, janeiro 31, 2019

NA ROTA DOS TRIUNFADORES.

 
 (Foto OJogo online) -Golo de Éder Militão.


Liga NOS
19.ª jornada 
Estádio do Dragão, Porto 
TV - Hora: 21:15 
Tempo: chuva persistente e noite fria
Relvado: bom, mas ensopado
Público: 21860
2019.01.30 (quarta feira)

                    FC do PORTO, 3 - CF Belenenses, SAD
                                (Resultado ao intervalo: 2-0)

FCP alinhou com: Iker Casillas, Éder Militão, aos 80' Manafá, ex-Portimonense, em estreia absoluta, Felipe. Pepe, Alex Telles, Hèctor Herrera (C), Óliver Torres, Jesùs Corona, aos 71' Otávio, Yassine Brahimi, Tiquinho Soares, aos 78' Fernando Andrade, e Moussa Marega. Não utilizados: Vaná, Hernâni, Danilo Pereira e André Pereira.
Equipamento: oficial tradicional 
Treinador: Sérgio Conceição 

CFB,S alinhou com: Muriel, Diogo Viana , aos 74' Canilde, Sassô, Gonçalo Silva, Zakarya, André Santos, Eduardo, aos 78' Reinildo, Dálcio, Licá, aos 82' Kikas, Henrique e Clayton. Não utilizados: Guilherme, Matja, Sanha e Nuno Tomás.
Treinador: Silas
Equipamento: azul escuro

Árbitro: Luís Godinho (AF Évora) - Auxiliares: Jorge Cruz e Valter Rufo.
4.º árbitro: João Mendes
VAR: Luís Ferreira (AF Braga)

Escolha de campo: FCP - S/N

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 5', por YACINE BRAHIMI: Jesùs Corona recupera a bola no flanco direito, flete para dentro em direção à área do Belenenses, livra-se de um adversário, assiste com um passe para trás o médio argelino que, surge rápido isolado na marca do penalti a atirar para o fundo das redes; 2-0 aos 29', numa jogada iniciada pela marcação de livre a meio do relvado com Óliver Torres a fazer a bola chegar a Alex Telles com o lateral esquerdino portista a cruzar no seu jeito peculiar para o centro da área onde ÉDER MILITÃO, subindo mais alto e melhor do que os centrais de Belém bateu sem remissão de cabeça para o golo; TIQUINHO SOARES, aos 71', fechou o resultado em 3-0 com um golpe de testa de patente "à Tiquinho", dando o devido seguimento a mais uma assistência perfeita de Jesùs Corona depois de este ter ilustrado a jogada com uma pincelada de classe o passe perfeito de Óliver Torres.

     Num cenário de inverno onde a chuva miúda mas intensa, a noite fria, o dia da semana e a hora do jogo, ajudaram a despir grande parte das bancadas do estádio mais lindo da Europa, o campeão em título corporizou uma vitória merecida e uma das melhores prestações da presente temporada. 

     O Futebol Clube do Porto mostrou estar de ótima saúde física e mental, em clara ascensão de forma coletiva e dos atletas mais utilizados, e com recursos sólidos ao dispor do treinador a utilizar em função das necessidades. Não existe qualquer exagero na convicção de que, nesta altura do campeonato, a equipa de Sérgio Conceição, é a melhor.

    No cômputo geral, pode afirmar-se que foi um excelente jogo. O adversário esteve longe de aceitar sem resistência a superioridade portista, tentou até ao limite do estoicismo e com bom futebol frear o apetite voraz do Dragão pela baliza, tendo mesmo conseguido ter mais posse de bola num período de cerca de dez minutos no período complementar, o que, no Dragão, é feito raro. Teve uma atitude positiva de ataque em todo o tempo logrando somar um bom número de remates à baliza de Iker pouco comum à maioria das equipas visitantes, ainda que sem o rótulo visível de golo iminente. 

    No que respeita às prestações individuais da equipa portista, não é fácil apontar quem melhor se exibiu porque nenhum jogador esteve abaixo do seu melhor nível. Bem, Iker Casillas, agora muito mais interventivo nos movimentos posicionais da defesa à sua frente, bem os centrais Felipe e Pepe, excelente Éder Militão, numa ação de ligação de  proeminente utitilidade para  jogo da equipa pelo flanco direito, defendendo, mediando e atacando, Óliver portentoso, Herrera sólido e equilibrador no balanceamento entre o miolo do relvado e a área contrária, Corona e Brahimi, imprevisíveis e imparáveis, Soares e Marega, o duo-pesadelo das defesas. Otávio e Fernando Andrade foram chamados a jogo no decorrer do minuto setenta para garantir o ritmo da equipa, com resultados práticos; o estreante Manafá, chegou à partida aos 80' ainda a tempo de usar a velocidade que o distingue e a validade da sua contratação.

     Na excelente equipa de Belém, SAD, Henrique é craque, tal como Zakarya, duro e raçudo.

     Não esperava que Luís Godinho fizesse melhor do que conseguiu. Num jogo que não se revestiu de grande dificuldade não obstante um ou outro episódio mais agressivo, tardou em puxar do cartão depois de o ter mantido no bolso em pelo menos duas entradas de risco de jogadores do Belenenses; cerca dos 30' não avaliou com merecia um pisão dentro da área dos visitantes; no lance da expulsão de Gonçalo Silva, ocorrido aos 85', não viu nenhuma falta, permitiu que a jogada prossegui-se e terá sido o VAR a alertá-lo; depois, voltou a trás, e reconheceu ser livre direto e falta para cartão amarelo; a seguir, recorreu ao VAR e alterou a cor do cartão para vermelho. À portuguesa.

domingo, janeiro 27, 2019

COMO NUM PONTAPÉ FOI AO AR A TAÇA.

FC Porto, uma atitude que lhe fica mal
 (Foto O Jogo online)

Taça da Liga 
Final Four - Final 
Estádio municipal de Braga
TV - Hora: 19:45
Tempo: bom 
Relvado: irregular, do uso
Assistência: 25 213 presenças
2019.01.26 (sábado)


                FC do PORTO, 1 - Sporting CP, 1 (1-3 em grandes penalidades)
                                   (ao intervalo: 0-0)

FCP alinhou com: Vaná, Éder Militão, Felipe, Pepe, Alex Telles, Hèctor Herrera (C), Óliver Torres, aos 94' Hernâni, Jesùs Corona, aos 82' Danilo Pereira, Yacine Brahimi, André Pereira, aos 64' Fernando Amdrade e Moussa Marega. Suplentes não utilizados: Iker Casillas, MBemba, Bruno Costa, Mustafá (ex-Portimonense, primeira convocatória).
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição 

SCP alinhou com: Renan, Ristovsky, Coates, André Pinto, aos 53' Petrovic, Acuña, na 2.ª parte, Jefferson, Wendel, Gudelj, aos 83' Dyabi, Bruno Fernandes, Raphinha, Bas Doste e Nani (C). Não utilizados: Salin, Miguel Luís, Jovane e Luiz Phellype. 
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Marcel Keizer

Árbitros: João Pinheiro, AF de Braga, árbitro de campo, com os auxiliares Nuno Eiras e Paulo Vieira; Manuel Mota, 4.º árbitro. VAR: Tiago Martins/Bruno Esteves (dois elementos pela 1.ª vez)

Escolha de campo: SCP, N/S

GOLOS E MARCADORES (em 90'+6'): 1-0 aos 79' por FERNANDO ANDRADE, em pontapé de recarga a uma bola mal defendida por Renan, que a desviou para a frente de um remate de Hèctor Herrera à entrada da área. O golo do empate a uma bola foi obtido aos 90'+2' por BAS DOST na conversão de grande penalidade em consequência de falta apontada pelo duplo VAR a Óliver Torres sobre Dyabi, no qual o médio do FCP ao tentar bater a bola para fora da área atingiu por baixo a perna do jogador leonino depois deste o ter feito primeiro. Tratou-se de um lance fortuito dado que o jogador do FCP foi surpreendido pela maior rapidez do adversário, que João Pinheiro a escassos metros e total visibilidade não sancionou, sendo o duplo VAR a determinar a interrução do jogo que entretanto prosseguira para o juiz (?) bracarense decidir (bem) depois de recorrer aos meios audiovisuais do estádio.

    No capítulo da marcação de grandes penalidade, pelo FCP Alex Telles igualou Bas Dost no primeiro penalti, depois, por esta ordem, Éder Militão imita Coates e não marca, Bruno Fernandes bate Vaná e Hernâni atira à trave, por último Nani faz golo e Felipe, não. Vantagem leonina de 1 para três.

   Depois de uma primeira parte em que as equipas não conseguiram impor superioridade evidente nem criar lances de real perigo para chegar ao golo, com exceção talvez, o que André Pereira concluiu de cabeça por cima da barra aos 38' e o pontapé de livre direto de Manuel Fernandes no primeiro minuto dos dois de compensação antes do intervalo, que passou perto do poste direito da baliza defendida por Vaná. Claramente ficou demonstrado no período inicial, designadamente pela "calma" demonstrada por Renan sempre que repunha a bola em jogo, que a equipa lisboeta trazia em mente vir decidir o jogo, na melhor das hipótese, através da marcação de grandes penalidades. O que de mais relevante se notou no decorrer da primeira parte foram as cerradas marcações individuais aos jogadores mais influentes da equipa azul e branca, algum excesso de virilidade na disputa dos lances por alguns elementos das duas equipas e energia surpreendente que a equipa sportinguista evidenciou.

    A superioridade do Futebol Clube do Porto no período complementar sobre a equipa do Sporting CP foi constante e, por vezes, avassaladora, ainda que inócua e improdutiva. Contudo, o conjunto de Marcel Keizer nunca deu indícios de se entregar e manteve inalterável o ardor de luta até ao fim. Quando, aos 79', Fernando Andrade colocou o campeão à frente do resultado, a equipa sportinguista reagiu de imediato levando o jogo para o meio campo portista logrando empatar o resultado num lance fortuito de azar do pequeno-grande jogador Óliver Torres. 

    Como na roleta, o futebol tem laivos de jogo de fortuna e azar.

    Jogo muito difícil para os jogadores brilharem dadas as marcações rígidas exercidas sobre os mais cotados e influentes na eficácia do conjunto: Hèctor Herrera, Yacine Brahimi, Jesùs Corona e Moussa Marega tiveram guarda permanente à vista, porém, foi neles que assentou o melhor futebol e a melhor equipa desta edição da Taça da Liga.

    Quem se der ao trabalho de ler as minhas várias apreciações anteriores  sobre João Pinheiro, ficará a conhecer o que penso dele como árbitro; como não pretendo criar bodes expiatórios para justificar insucessos próprios, apenas reconheço que o árbitro bracarense foi igual a si próprio: incompetente. Trinta e nove apitadelas, dez cartões amarelos distribuídos, um penalti, à frente dos olhos, apontado pelo duo de árbitros do VAR, lances mal decididos e outros que não sancionou como devia, provam que ainda há de causar muitas "chatices" antes de chegar a juiz com nível.

  


   

quarta-feira, janeiro 23, 2019

HOUVE JUSTIÇA POR MUITO QUE DOESSE



Taça da Liga 
Final four - 1/2 final 
Estádio Municipal de Braga
TV - Hora: 19:45
Tempo: s/chuva e frio (4.º)
Relvado: bem tratado 
Assistência: 22845 (grande parte portista)
2019.01.22 (terça feira)


                            SL Benfica, 1 - FC do PORTO, 3
                                  (ao intervalo: 1-2) 

SLB alinhou com: Svilar, André Almeida, aos 83' Sálvio, Rúben Dias, Jardel (C), Grimaldo, Samaris, Gabriel, aos 60' Gerson, Pizzi, aos 72' Castilho, Rafa, João Félix e Seferovic. Suplentes não utilizados: Vlachodimos, Cervi, Alfa Semedo e Zivkovic.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Bruno Lage.

FCP alinhou com: Vaná, Éder Militão, Felipe, Pepe, Alex Telles, Óliver Torres, Jesùs Corona, aos 65' Bruno Costa, Hèctor Herrera (C), Yacine Brahimi, aos 77' Fernando Andrade, André Pereira, aos 60' Tiquinho Soares e Moussa Marega. Suplentes não utilizados: Iker Casillas, MBemba, Adrián López e Hernâni.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição. 

Átbitro: Carlos Xistra (AF Castelo Branco); auxiliares: Nuno Pereira/Rui Teixeira.
4.º árbitro: Rui Costa
VAR: Fábio Veríssimo
AVAR: André Campos
Câmaras do VAR: dezassete. 

GOLOS E MARCADORES: aos 24', 0-1, por YACINE BRAHIMI, a concluir uma jogada na frente do ataque com um passe para a ala direita de Óliver Torres, onde Moussa Marega a recebe, contorna um adversário, executa já dentro da área um remate travado com o pé por Svilar, seguindo a bola ao encontro do marcador que faz o golo; aos 31', 1-1, RAFA faz o empate na sequência de defesa de Vaná com o pé direito a travar remate de Seferovic, indo a bola bater com força na canela do jogador encarnado à entrada da área e ressaltado para a baliza com o guarda redes portista ainda na relva; o 1-2, aos 35' logo a seguir em jogada rápida de ataque, a envolver Yacine Brahimi, Jesùs Corona a receber o passe, a servir para trás MOUSSA MAREGA que faz o golo livre do adversário  com remate de pé esquerdo; FERNANDO ANDRADE fechou o resultado de 1-3 aos 86' dando seguimento a uma espetacular assistência de Óliver Torres, depois de se ter livrado do cerco feito por vários adversários na frente da área portista, com uma assistência magistral a descobrir o novo avançado portista perto da linha do meio do relvado, este a receber e a isolar-se para, contornando com frieza Svilar fora da baliza concluiu num remate rente à relva e ao poste mais distante.

            Viu-se na Pedreira de Braga uma excelente partida de futebol, como já há muito não acontecia. Houve competição, emoção, dúvida quanto à definição do desfecho do jogo e de alguns lances sancionados pela arbitragem e analisados pelo VAR, e dois históricos beligerantes rivais empenhados no máximo das suas atuais capacidades para alcançar a vitória.

            Venceu o melhor com mérito e justiça, ainda que a sentença tenha sido amarga e sem direito a recurso para o perdedor. Como era de esperar, o adversário já não nos desilude.

            Com alguma surpresa porque raramente acontece nos confrontos desta natureza, abundaram desta vez oportunidades para os dois lados do relvado que, a serem concretizadas com êxito, dariam outra expressão aos números do resultado final. Somadas, o saldo em nada alteraria quanto à justa vitória da melhor equipa.

            Sérgio Conceição quereria muito vencer este jogo, foi notório, preparou-o com inteligência e conhecimento e foi feliz. A estratégia resultou, o pássaro ficou preso na rede. Estrebuchou, regougou, finou. É a hora das carpideiras profissionais, que berreiro nos velórios, que luto tão inconformado e desconsolado. Vamos ter audiência presidencial para breve, pela certa.

            Para mim, os profissionais do FC do Porto, trabalharam muito e muito bem. Todos. Quase pareceu de escravo o esforço hercúleo de Moussa Marega. Um assombro! E, que dizer do mágico argelino Yacime Brahimi? E de Jesús Corona? E do capitão Hèctor, de Bruno Costa, André Pereira? Do Vaná, Militão, Felipe, Pepe e Telles? Tiquinho e Andrade? Não, não esqueci o grande, o enorme, o gigante de metro e meio de tamanho que dá pelo nome de ÓLIVER, ÓLIVER TORRES!!! Conhecem?

            Até parece que desconhecem que Carlos Xistra anda na arbitragem há vinte e um anos! Burro velho não aprende línguas, e quem nasce para sapateiro na aprende a tocar rabecão. De resto, está ao nível de quase todos. Se alguém ficou prejudicado não foi o Benfica. E, depois, de que se queixam? De não ter assinalado o penalti aos 9' por falta de Rúben Dias sobre Jesùs Corona? Porque perdoou a expulsão a Seferovic aos 82' por agarrar Marega ao não o punir com segundo cartão amarelo, e a Jardel aos 55' ao travar André Pereira no início de contra ataque em que poderia ficar isolado? Porque nem Xistra nem o VAR Fábio Veríssimo entenderam que Seferovic não ajeitou a bola com o braço no lance que deu o empate a um golo? Porque o auxiliar principal, o árbitro Carlos Xistra e o VAR Veríssimo não validaram o golo de Rafa obtido aos 45'+2' em off-side, ou teria que estar mais do que um metro como Sálvio na época passada no Dragão e Jorge Sousa e o ajudante não descortinaram?

         Percebe-se a tática. Há que mobilizar os seis milhões, os adeptos organizados, as tv e audio da corte alfacinha da propaganda vermelha, levar o tema da arbitragem a debate na AR, invocar os altos poderes da presidência, ou, melhor, convocar uma concentração no Marquês, para ver se ele volta a reinar outra vez!

        Bom, bom, era o VAR ser comandado à semelhança da BTV! Passar da Cidade do Futebol para o Estádio da Luz. Que limpeza.

            


           

           

           


sábado, janeiro 19, 2019

T(R)IQUINHO T4 COM CHAVES NA MÃO



Casillas provoca loucura em Chaves: "Não podia desperdiçar a oportunidade.
(O Jogo online)



Liga NOS 
18.ª jornada (início 2.ª volta)
Estádio municipal eng.º Manuel Branco Teixeira, Chaves 
Tv - Hora: 19:00 
Tempo: seco e frio (4.º)
Relvado: bom 
Assistência: +6000 (maioria adeptos do FCP)
2019.01.18 (sexta feira)

                 GD de Chaves, 1 - FC do PORTO, 4 
                                              (intervalo: 0-2)

GD Chaves alinhou com: António Filipe, Lionn, Muno André Coelho, Maras, Djavan, Costinha, Jefferson, Bruno Gallo, Luther King, aos 82' Platini, André Luís, aos 74' Herman Sen e William.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Tiago Fernandes 

FC  do Porto alinhou: Iker Casillas, Éder Militão, Felipe, aos 66' MBemba, Pepe, Alex Telles, Hèctor Herrera (C), Óliver Torres, Jesùs Corona, aos 85' Adrián López, Yacine Brahimi, aos 72' Fernando Andrade, Moussa Marega e Tiquinho Soares. Suplentes não jutilizados: Vaná, Bruno Costa, Hernâni e Jorge.
Equipamento: oficial tradicional 
Treinador: Sérgio Conceição 

Árbitro: Nuno Almeida (AF Faro)
4.´árbitro: Marcos Brazão
VAR: Luís Godinho (AF Beja)

Escola de campo: FCP - N/S

A partida principiou com atraso de 8' por motivo do aparelho áudio do árbitro estar avariado(!!)

GOLOS E MARCADORES:  0-1 aos 24' por TIQUUINHO SOARES na sequência de uma jogada iniciada num pontapé de canto apontado à direita por Alex Telles, desviado com a cabeça ao primeiro poste por Moussa Marega, e concluído no lado oposto por Tiquinho com um remate de pé esquerdo; 0-2 aos 42', de novo por TIQUINHO SOARES, resultante de um lançamento longo de Óliver Torres para Jesùs Corona na ala direita, este a entregar a Marega que executa um centro para o interior da área onde aparece rápido T. Soares a bater para o golo; 0-3 aos 68' na sequência de lance iniciado por Yacine Brahimi seguido de um passe de abertura espetacular de Hèctor Herrera ao encontro na direita de Jesùs Corona, o qual domina a bola e traça uma assistência perfeita para a área para TIQUINHO SOARES concluir e chegar ao hat-trik; aos 76' DIOGO GALLO fez de penalti o golo do Desportivo de Chaves, com remate apontado para o lado oposto ao escolhido por Iker; a falta do central portista não é detetável no desenrolar do lance corrido nem nas repetições que se seguiram; Nuno Almeida está em cima da jogada e terá visto que Pepe tocou no calcanhar do jogador do Chaves...Olho de lince, precisão de bisturi de cirurgião rigoroso e de raciocínio à velocidade da luz, isso, da luz...; o golo que fecha o placard aconteceu aos 87' quando FERNANDO ANDRADE, escapando com a bola colada aos pés e com Nuno Coelho à ilharga, levantou a bola sobre António Filipe que, entretanto, saíra da baliza ao seu encontro; contudo, a bola prosseguiu o trajeto para a baliza e já perto da linha de golo, Nuno Coelho tentou em desespero cortar o lance mas não fez mais do que confirmar o golo.

      O Futebol Clube do Porto foi a jogo aparentemente descontraído encarando a partida com segurança e naturalidade. Com algumas unidades importantes impedidas por lesão (Maxi Pereira, Danilo Pereira, Otávio e Aboubakar) poder-se-à afirmar que verdadeiramente notável foi a deslocação para o lugar de lateral direito de Éder Militão, o qual desde que (em boa hora) entrou e pegou de raiz da equipa fez a dupla com o compatriota Felipe, com o êxito que é sobejamente conhecido. 

      Assumindo desde os minutos iniciais até ao fim da partida as rédeas do jogo, o líder da prova teve sempre controlada a equipa do Chaves sobretudo nas suas ações atacantes, impedindo que a bola rondasse o menos possível perto ou dentro da área onde Felipe, Pepe e Éder resolveram as quatro ou cinco situações em que a equipa de Tiago Fernandes por lá andou no primeiro período do encontro. Entretanto, por ação de Óliver Torres, Héctor Herrera e, por vezes Éder Militão, o ataque à baliza defendida por António Filipe era intenso, criativo  e venenoso, dando Corona, Moussa e Soares "água pela barba" aos defensores do conjunto flaviense. E com o adiantamento na marcação dos golos, a equipa pôde manter a postura inicial sem risco de ver diminuídas as premissas em que o triunfo esperado se fundamentava.

     Os números finais do resultado ajustam-se ao desenrolar da partida porque o FC do Porto esteve inegavelmente acima do adversário em jogo jogado e número de ocasiões criadas passíveis de darem em golo. Nem outra coisa seria de esperar já que se enfrentavam o primeiro contra o último da classificação, sem que se deixe de reconhecer que o Desportivo de Chaves tem boas condições de plantel e de jogo para vir a melhorar a sua prestação futura na prova.

     Porque a partida não foi demasiado intensa não foi notado o propalado desgaste físico de alguns atletas do Dragão, e apenas Yassine Brahimi terá atuado em regime de contenção de esforço em atenção à preservação de agravamento ou retrocesso de problema anteriormente identificado. De resto, Óliver e Hèctor Herrera, a par de Militão, Corona, Marega e Soares, para não citar outros não mostram sinais preocupantes de poderem baixar de rendimento. Pelo contrário.

    Jogo fácil para o "turista" louletano. Vir "lá de baixo" ao norte gelado arbitrar deve ter sido "uma seca". Ou não..?

quarta-feira, janeiro 16, 2019

TRABALHO EXTRA BEM COMPENSADO


capa Jornal O Jogo
Taça de Portugal
1/4 de final
Estádio do Mar, Matosinhos
TV - Hora: 19:30
Tempo: seco e frio
Relvado: mau estado
Assistência: +-6000
2019.01.15 (terça feira)


                  Leixões SC, 1- FC do PORTO, 2 (após prolongamento)
                             (ao intervalo: 0-1 - final: 1-1)

Leixões SC alinhou: Luís Ribeiro, Jorge Silva, Matheus, Bura, Stéphane, André Seitil, aos 73' Zé Paulo, Lawrence Ori, aos 90'+2' Amoril,  Luís Silva, Erivaldo, Bernardo, aos 47' Evandro Brandão e Pedro Henrique. 
Equipamento: oficial tradicional 
Treinador: Jorge Casquilha 

FC do Porto alinhou: Fabiano, MBemba, aos 87' Moussa Marega, Felipe, Pepe, Alex Telles, Jesùs Corona, aos 69' Éder Militão, Óliver Torres, Hèctor Hefrrera (C) Adrián López, Fernando Andrade, 99' Hernâni e André Pereira, aos 80' Tiquinho Soares. Suplentes n/ utilizados: Iker Casillas, Jorge e Sérgio Oliveira.
Equipamento: alternativo de cor azul
Treinador: Sérgio Conceição.

Árbitro: João Capela (AF Lisboa); auxiliares: Nelson Moniz e Paulo Brás; 4.º árbitro: João Malheiro (AF Porto).

GOLOS: 0-1 aos 11', por HÈCTOR HERRERA na conclusão de jogada em que intervieram sucessivamente Jesùs Corona, MBemba e Óliver Torres, o qual, numa assistência perfeita em arco para dentro da área faz a bola chegar ao capitão portista, este domina e roda sobre si próprio para rematar de pé esquerdo sem hipótese de defesa; o empate surgiu aos 78' num potente remate fora da área de ZÉ PAULO, acabado de chegar ao jogo a escassos minutos, rasteiro e junto ao poste de nada valendo o voo de  Fabiano; 0 1-2 aconteceu aos 118' e resultou de um lançamento largo de Éder Militão fazendo chegar a bola na ala esquerda a Adrián Lópes e este a assistir para dentro da área para o poste contrário onde surgiu em velocidade HERNÂNI a rematar à boca da baliza.

    Aos 93', já dentro da pequena área, Fernando Andrade eleva-se e executa em  remate de cabeça sendo a bola impedida de seguir para a baliza por corte com o braço de um defesa do Leixões; e aos 109' Tiquinho Soares, em inequívoco posicionamento legal (entre ele e o guarda redes está a mais de meio metro um defesa leixonense) aproveita um ressalto da bola e remata fazendo golo; no primeiro lance atrás descrito, Capela vê mas não interrompe para assinalar a falta passível de marcação de penalti; no segundo, é Nelson Moniz, madeirense, auxiliar principal do árbitro alfacinha, a anular um golo porque sim, ele quis, o Moniz.

    O jogo. Uma equipa do Futebol Clube do Porto profundamente alterada na sua composição estrutural e composta inicialmente por unidades menos utilizadas ou ainda não participantes em jogos oficiais, um relvado em muito precárias condições e exigir contenção nos lances mais apertados para prevenir lesões, a enfrentar no próprio estádio perante os seus fervorosos adeptos uma equipa muitíssimo motivada pela relevância do jogo e muito ambiciosa, composta por jogadores de nível técnico apreciável e bem organizada, a bater-se do início ao fim com garra, determinação e esforço no limite das cpacidades normais.

    Houve três momentos distintos na partida: a primeira parte com o FC do Porto à vontade a domar a impetuosidade dos rubro-brancos e a ganhar superioridade no resultado ; a segunda, com a equipa de Jorge Casquilha disposta a mudar o destino do jogo e a incomodar com o empate o pretendido  mar chão dos azuis, e por último o inoportuno prolongamento no qual o domínio do campeão nacional em título foi total e avassalador.

    Se há adversários que não gosto de ver o FC do Porto enfrentar em jogos oficiais são os que jogam em escalões inferiores. Então o Leixões...

    Acima da quase anarquia em que algumas situações do jogo se tornaram, quem mais barulho causou e se fez notar foi o maestro do apito. Usou mais o pífaro do que André Rieu o violino nos seus intermináveis concertos! Tivesse, ao menos, um por cento da sua competência e, especialmente, a mesma imparcialidade e honestidade. Apita, apita, que o teu apitar arrebita.

   Pepe retomou o lugar onde se celebrizou. A equipa valorizou com a sua entrada. Dará muito jeito em futuras batalhas. O capitão H. Herrera, perdão, o senhor jogador Hèctor Herrera chegou ao top! Óliver Torres é um ourives de filigrana a criar peças de ouro! 

   Vamos lá à inteira através das meias.

  

    

   

    


domingo, janeiro 13, 2019

EMPATE NÃO É REFEIÇÃO QUE BASTE AO DRAGÃO.



Liga NOS
17.ª jornada e última da 1.ª volta
Estádio de Alvalade, Lisboa 
TV - Hora: 15:30 
Tempo: sol (15.º)
Relvado: bom
Assistência: + 40000 (5000 adeptos FCP)
2019.01.12 (sábado)


                               Sporting CP, 0 - FC do PORTO, 0

SCP alinhou com: Renan, Bruno Gaspar, aos 47' Ristowski, Coates, Mathieu, Jefferson, Bruno Fernandes, Wendel, aos 90' Petrovic, Diaby, aos 81' Raphinha, Bas Dost e Nani (C). 

Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Marcel Keizer

FCP alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, aos 43' Óliver Torres, Felipe, Éder Militão, Alex Telles, Danilo Pereira, aos 83' Hernâni, Hèctor Herrera (C), Jesùs Corona, Yacine Brahimi, Moussa Marega e Tiquinho Soares, aos 75' Fernando Andrade. Suplentes não utilizados: Vaná, MBemba, Pepe e Adrián López.

Equipamento: alternativo de cor azul
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Hugo Miguel (AF Lisboa). Equipamento: camisola vermelha/calção preto. VAR: Tiago Martins 

Escola de campo: SCP: S/N

           Sob o ponto de vista da qualidade do espetáculo, o jogo não correspondeu às expetativas que gerou, sobretudo na primeira parte em que o futebol praticado foi demasiado modesto e desinteressante; no período complementar a equipa do Futebol Clube do Porto entrou mais determinada e assertiva ofensivamente, concedendo ao Sporting a possibilidade de explorar em contra ataque e em livres o maior espaço aberto à frente da defesa portista. Todavia, as situações passíveis de golo claras foram escassas, sendo a que Tiquinho Soares não concretizou aos 56', quando isolado frente a Renan falhou o remate e facilitou a defesa ao guarda redes a mais evidente e clara ocasião de golo em toda a partida. Poderá dizer-se que aos 78' Bas Dost bateu mal de cabeça um cruzamento da direita, mas, ainda que seja alto e elástico não é o suficiente para obter sucesso em todos os lances que sobrevoam as balizas.

          O desfecho da partida deixa o SCP mais satisfeito do que o FCP, pois a  vitória da equipa do norte era possível porque o dragão está, até ao momento, melhor do que o leão. O gentleman treinador holandês preparou a equipa para não perder e obteve o que pretendia; fica ainda assim distante do primeiro lugar mas mantém intacta a aspiração de se chegar mais à frente. Ao líder da competição e campeão em título, o empate em Alvalade não é estrago irreparável nesta fase da prova nem põe em grave risco a liderança. Cada um dança conforme a música (e objetivos).

           Na luta, a aplicação e vontade dos atletas portistas foi notável. Com a marcação individual implacável que lhes foi feita, Yacine Brahimi, Jesùs Corona, Moussa Marega e Tiquinho Soares, no ataque, não deram um momento de folga à defesa contrária, onde Mathieu se destacou pela qualidade e Jefferson pela quantidade de conflitos em que é especialista. À frente da defesa, o comendador Danilo Pereira foi tremendo na recuperação e entrega da bola e valente na refrega, e o "dono daquilo tudo", comandante Hèctor Herrera, o mais valioso e lúcido sobre a relva; Iker, Felipe, Militão e Alex Telles, a retaguarda que manda. Dos substitutos, Óliver Torres acrescentou qualidade ao jogo da equipa.

            Num jogo que é interrompido quarenta e três vezes (!!!) por sinalização de faltas havidas, e poderiam ter sido algumas mais se Hugo Miguel tivesse visto  todas, algo está em questão quanto à qualidade da arbitragem. O tarimbado árbitro alfacinha soprou muito no apito, mas faltou-lhe a classe e a coragem para tocar afinado no momento de sentenciar. Falhou na autoridade e no exercício atempada dela. O costume, nesta espécie...

           

         
 

terça-feira, janeiro 08, 2019

NACIONAL É BOM E O PORTO É MELHOR.



Nuno Campos: «Mostrámos o nosso valor»

Liga NOS
16.ª jornada 
Estádio do Dragão, Porto
Tv - Hora: 21:15
Tempo: seco e frio (5.º)
Relvado: bom
Assistência: 33708
2019.01.07 (segunda-feira) 


          FC do PORTO, 3 - CD Nacional, 1
                                            (intervalo: 2-1)

FC do Porto alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, MBemba, Éder Militão, Alex Telles. Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C), Yassine Brahimi, aos 60' Adrián López, Jesùs Corona, Tiquinho Soares, aos 76' Óliver Torres, Moussa Marega, aos 88' Fernando Andrade, ex-Santa Clara, estreia). Suplentes n/utilizados: Vaná, g.r., Diogo Leite, Hernâni e Sérgio Oliveira.
Equipamento: oficial tradicional.
Treinador: Sérgio Conceição. 

CD Nacional alinhou com: Daniel Guimarães, aos 36' Lucas França, Kalindi, Júlio César, Rosic, aos 58' Diogo Coelho, Nuno Campos, Vítor Gonçalves, Palocevic, Jota, aos 82' Riascos, Witi, Róchez e João Camacho. 
Equipamento: alternativo de cor amarela.
Treinador: Costinha.

Árbitro: Rui Costa (AF Porto); auxiliares: João Bessa Silva e Nuno Manso; 4.º árbitro: João Matos
VAR: Vasco Santos.

Escola de campo: FC Porto (S/N) 

Tempo de jogo: 1.ª parte, 45'+2'. 2.ª parte, 45'+9'.

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 32', na conclusão de uma jogada coletiva do ataque portista, com Maxi Pereira a assistir Yacina Brahimi, seguida de falta sobre Maxi Pereira que o árbitro não assinalou para deixar prosseguir a jogada, concluindo YACINE BRAHIMI com remate frente ao grada redes que saíra da baliza ao seu encontro; 2-0 aos 38' por TIQUINHO SOARES, num lance espetacular com a bola lançada num passe longo para a ala direita onde Jesùs Corona acossado por um adversário a receciona incrivelmente na ponta da bota direita, "brinca" com o adversário com simulações de "gato e rato", tira-o da frente com um toque de magia, e com a precisão de míssel teleguiado faz a bola seguir uma trajetória que atravessa a defesa até à cabeça de Tiquinho a desviá-la em arco para o poste contrário; 2-1 aos 40', por RÓCHEZ, com um desvio à boca da baliza aproveitando um ressalto da bola e alguma desconcentração da defesa portista; o 3-1 aconteceu aos 57' numa assistência à esquerda de Hèctor Herrera para YACINE BRAHIMI que entra na área com a bola colada à bota e bate para o golo e para o bis.



     Excelente partida de futebol, com as duas equipas postadas em jogar ao ataque, sem quebras de ritmo taticamente concebidas, bons executantes e abundantes lances individuais e coletivos que fazem a atração pela modalidade e o gosto dos apreciadores.

     O Nacional provou mais uma vez a qualidade do futebol que tem vindo a praticar, cotando-se como uma das melhores equipas do campeonato. Enfrentou a força e o calor do Dragão apesar da noite gelada, sem timidez e até ousadia ao procurar a fortuna de poder surpreender o líder no seu próprio espaço. Não conseguiu importunar muitas vezes o sereno e atento Casillas, porque os sucessivos investidas feitas em resposta às iniciativas atacantes batiam na coesão da coreácea defesa de Militão & C.ª. Aos 20' Iker Casillas evitou o golo dos nacionais com uma comprida estirada na relva para desviar com a ponta de luva um remate com veneno de morte. E concluiu a prestação no jogo ao ataque ganhando dois cantos consecutivos.

     O Futebol Clube do Porto nunca passou por verdadeiras dificuldades tendo mantido o controle do adversário do início ao fim. Sem ter conseguido uma exibição uniforme brilhante, procurou aproveitar os momentos do jogo mais frágeis do adversário tendo ainda assim criado mais situações de ataque e de maior perigo recorrendo às diabruras de Jesùs Corona e à precisão de assistências de Alex Telles, bem como às fantasias de Yacine Brahimi e ao poder demolidor da dupla Tiquinho/Marega, alimentados no miolo pela firmeza de Danilo Pereira e capacidade organizativa do capitão H. Herrera.

    De qualquer maneira o Nacional, pela qualidade de futebol praticado e pela coragem e qualidade do futebol que evidenciou não merecia mais pesada punição. 

    Registe-se que o guarda redes do Nacional, Daniel Guimarães, se lesionou  ao fazer uma "espargata" forçada na tentativa de evitar o primeiro golo de Yacine Brahimi e não pôde continuar; e aos 58´foi Rosic que chocou junto à sua baliza contra um companheiro e caiu inanimado do relvado, tendo sido assistido no local pelas equipas médicas presentes durante vários minutos, seguindo depois de estabilizado para o hospital debaixo de uma estrondosa aclamação do público presente.

    MBemba foi titular em substituição de Felipe (castigado com um jogo de suspensão por ter atingido o número limite de cartões amarelos) obtendo uma boa prestação. Fernando Andrade, que representava na presente época o Santa Clara, de Ponta Delgada, estreou-se como atleta do FC do Porto entrando aos 88' em substituição de Moussa Marega tendo estado perto do golo ao rematar junto ao poste ao 90'+1', a passe de Óliver Torres.

    Jesùs Corona protagonizou uma das melhores exibições desde que chegou ao Porto. Está extremamente moralizado e confiante. Yassine Brahimi, mesmo dando indícios de jogar com muita precaução por razões físicas, esteve bem e apontou dois golos importantes. Iker, Maxi, MBemba, Militão, Alex Telles, Danilo Pereira, Herrera, Tiquinho e Marega, com nota muito positiva. Óliver Torres entrou bem na partida, tal como Adrián e Fernando. 

     Rui Costa atua frio como um robot. Aparentemente, não dialoga, não "passa cartão" aos jogadores. E marca faltas de mais, quando são e quando não parecem. Anulou, bem, aos 45'+2' um golo a Tiquinho Soares obtido em claro fora de jogo. Compensou o tempo gasto com a lesão do jogador do Nacional.




sexta-feira, janeiro 04, 2019

ÉDER MILITÃO PREDADOR DE AVES.

 

Liga NOS
15.ª jornada 
Estádio do CD das Aves, Vila das Aves
Sportv- Hora: 20:15
Tempo: seco e frio (5.º)
Relvado: bom
Assistência: 5338 
2019.01.03

                    CG das Aves, 0 - FC DO PORTO, 1
                                              (intervalo: 0-1)

CD Aves alinhou com: Bernardeau, Rodrigo, Carlos Ponte, Jorge Filipe, Vítor Costa, Cláudio Falcão, Vítor Gomes, Rúben Oliveira, aos 61 Petrolina, Amilton, aos aos 61' Nito, Derley, e Mama Baldé, aos 89' Bruno Gomes. N/utilizados: André Filipe, Defendi, Braga e Milon.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: José Mota

FC do Porto alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Éder Militão, Alex Telles,Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C), Yacine Brahimi, aos 77' Óliver Torres, Jesùs Corona, aos 90' Adrián López, Moussa Marega e Tiquinho Soares, aos 77' Hernâni. N/utilizados: Vaná, MBemba, Sérgio Oliveira e André Pereira.
Equipamento: alternativo de cor azul
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: João Pinheiro (AF Braga). Auxiliares: Bruno Rodrigues e Nuno Eiras
4.º árbitro: Duarte Oliveira.
VAR: Jorge Sousa.

Escolha de campo: CD Aves. 

GOLO E MARCADOR: 0-1 aos 25' por ÉDER MILITÃO, num lance iniciado com um pontapé de canto apontado por Alex Telles, seguindo-se uma série de remates e de cortes dentro da área,  ressaltando depois a bola ao encontro de Yacine Brahimi, com o argelino a executar um centro em arco e que um defesa ao tentar travá-lo a falhar, aparecendo nas suas costas num movimento rápido Éder Militão a bater com serenidade para o fundo das redes.

Com vários jogadores do FC do Porto envolvidos no lance, pelo menos três estiveram inicialmente em posição de fora de jogo, tendo sido Tiquinho Soares o último a sair, ficando então a par do defensor do Aves no momento em que Éder Militão, distante dele, fez o golo, sem que o avançado do FCP tivesse tido qualquer participação no desenrolar da jogada. A validação do golo foi confirmada pelo VAR.

Aos 23' e 26', Tiquinho Soares, primeiro, e Danilo Pereira, depois, fizeram golo mas ambos anulados por "fora de jogo", um por uma bota e outro porque havia um joelho para além da linha dos defesas avenses. O VAR voltou a ratificar a decisão arbitral.

          A decisão quanto ao desfecho da partida jogada na Vila das Aves poderia ter sido conhecida logo nos primeiros quarenta e sete minutos, no decorrer dos quais o Futebol Clube do Porto realizou uma exibição brilhante, construiu algumas excelentes condições para dilatar o resultado, não consentiu quaisquer veleidades ao Aves para se aproximar da baliza defendida por Iker Casillas, tendo manietado e abafado completamente o conjunto de José Mota, ele, também, aturdido e afetado pela superioridade evidenciada pela equipa liderada por Sérgio Conceição.

         Nos cinquenta e dois minutos que a segunda parte atingiu, o jogo foi mais repartido no relvado entre as linhas das respetivas grandes áreas, verificando-se outra ousadia da parte dos avenses em chegar à baliza de Iker Casillas, bem como uma premeditada tendência dos azuis (sem branco) em procurar explorar o maior espaço nesta fase complementar da partida, com quase todas as iniciativas feitas travadas por sucessivas faltas. Todavia, nem o Aves nem O FC do Porto, criaram verdadeiras situações de golo, com exceção da que resultou de um livre apontado por Nildo no derradeiro minuto a punir uma falta que o árbitro descortinou e em que a bola bateu na parte superior da barra. 

        Com este triunfo o Futebol Clube manteve a sua posição de líder solitário da prova com cinco pontos de avança em relação do segundo classificado, o Sporting C P, e a seis do terceiro onde está agora o SC de Braga. 

        Foi muito bom iniciar o Novo Ano a vencer e continuar a aumentar o ror de vitórias consecutivas, cuja importância não está em bater um mero recorde mas em aumentar o vermelho da raiva de quem vai ficando para trás...

        Bons desempenhos individuais da maioria dos jogadores do FC do Porto, designadamente dos elementos que compõem a defesa incluindo Iker, seguro e ativo nas indicações dadas à equipa, Danilo Pereira e o capitão Hèctor Herrera, de Jesùs Corona principalmente no segundo período; Yacine Brahimi, Tiquinho e Moussa Marega, marcados em cima e quase sempre em falta, não traduziram em resultados práticos a meritória ação que desempenharam.

         O árbitro bracarense João Pinheiro tem, ainda, muita broa a amassar para fazer pão que se coma. Vá lá, tem, agora, quem o oriente pelos auscultadores... Teve sorte com o jogo porque não houve casos difíceis de julgar, sendo muito bipolar na forma como julgou faltas idênticas, e noutras que não assinalou, parecendo ansioso em ir ao bolso buscar o cartão amarelo que levava reservado para Felipe, o "mau" da fita, sancionando um gesto depois repetido no decorrer da partida por outros intervenientes a quem, condescendente, perdoou. São assim os fracos.