terça-feira, dezembro 03, 2019
TRIUNFO JUSTO COM GOLO DE PRESÉPIO.
I Liga
12.ª Jornada
Estádio do Dragão
TV-Comentador: Carlos Brito
Hora: 20:45h
Tempo: seco c/12.º temperatura
Relvado: excelente
Assistência: 26215
2019.12.02 (2.ª feira)
FC do PORTO, 2 - FC Paços de Ferreira, 0
(intervalo: 1-0)
FC do Porto alinhou com: Augustín Marchesín, Willian Manafá, Pepe, Iván Marcano, Alex Telles, Otávio, aos 84' Nakajima, Danilo Pereira (C), Mamadou Loum, Jesús Corona, aos 68' Sérgio de Oliveira, Moussa Marega e Vincent Aboubakar, lesionado, substituído aos 38' por Zé Luís.
Suplentes n/utilizados: Diogo Costa, g.r., MBemba, Lukis Diaz e Tiquinho Soares
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição
FC Paços de Ferreira alinhou com: Ricardo, Bruno Santos, Marco Baixinho, Maracás, Bruno Teles, Luiz Carlos, Diaby, aos 71' Oleg, Pedrinho, Hélder Ferreira, Uilton, aos 61' Murillo, e Douglas Tanke, aos 65' Diogo Almeida
Suplentes N/utilizados: Simão, g.r., Bertelli, André Micael, Rafael Bava e Vasco Rocha
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Pêpa
Equipa de arbitragem:
Tiago Martins, AF Lisboa
Auxiliares: Pedro Mota/Hugo Ribeiro
VAR: António Nobre (AGF Leiria)
Escolha de campo: FCPF - Bola FCP N/S
GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 18' por MAMADOU LOUM, batendo a bola de cabeça de cima para baixo dentro da área na sequência de um pontapé de canto apontado à direita por Alex Telles: 2-0 aos 76' por ZÉ LUÍS, num remate executado de costas para a baliza à entrada da área, depois de amortecer a bolo no peito vinda de Alex Telles, e no ar, bateu com o pé direito deixando pasmados dois defesas e o guarda-redes pacense pelo gesto inesperado ccom que criador ornou o lance, como se estivessem no circo a ver um coelho a sair da cartola do artista mágico. Golo de coleção e de encaixilhar.
O Paços foi para este jogo a cheirar alguma surpresa resultante do encontro da recente jornada da Liga europeia em que o FC do Porto participou, esperando tirar proveito de um eventual desgaste dos jogadores portistas. Pêpa, com fama de preparar bem a defesa para os confrontos com adversários potencialmente mais fortes com vista a adiar o mais possível a desvantagem no marcador, e aguardar que num golpe de sorte seja o adversário a correr atrás do prejuízo, confiava que não sairia do Dragão sem uma prenda natalícia de arromba.
E, há que reconhecer, o Paços intentou desafiar o Dragão na sua própria arena tendo conseguido que o FC do Porto não tivesse oportunidade de baixar a guarda e se mantivesse empenhado em não descurar a ocorrência eventual de um inconveniente golpe de asa com consequências inevitáveis na estabilidade emocional dos jogadores e da equipa em geral.
O golo de Mamadou LOUM, o primeiro desde que chegou à equipa, obtido numa fase do jogo ainda prematura, serviu para avisar os pacenses de que as intenções do treinador muito remotamente seriam atendidas. Sem ser brilhante, castigador, o FC do Porto detinha as rédeas da partida, continuava a ser a única equipa mais perto de obter golos, fechando todas as esperanças e expetativas do Pêpa quanto ao vencedor da partida quando, aos 76,' Zé Luís lhe ofereceu a prenda natalícia, sem ser pai natal, que o colocou fora de si, e de tal modo enervado e infeliz por ter que se contentar com generoso cartão da cor querida que o Fábio amigo lhe ofereceu, desceu ao balneário antes de tempo para festejar na desolação do balneário vazio.
O FC do Porto obteve o resultado que lhe convinha, sem favores, e com justiça porque foi superior o suficiente para somar os três pontos.
Alex Telles e Mamadou Loum protagonizaram exibições de bom nível. O ponta de lança Zé Luís, foi o autor do número espetacular da noite que premiou a fidelidade dos adeptos presentes no estádio numa segunda feira de trabalho e clima incómodo para sair de casa. Moussa Marega ainda vai acabar por quebrar um poste ou a barra de baliza.
Minha nossa, o que terão na cabeça um árbitro no relvado, outro na linha no centro junto a linha, dois árbitros assistentes e dois com funções de visionar lances duvidosos colhidos por mais de uma dezena de câmaras de tv num VAR ineficaz, inócuo, ausente, subterfúgio para destruir a genuinidade do futebol, que não conseguem ver, ou, pelo menos, escrutinar, uma falta que "todo o mundo" aponta, como a que aconteceu aos 53' em que Otávio, médio do FC do Porto, é agredido na face em plena área?
Não há decência neste país de capturados impunes.
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