quinta-feira, outubro 31, 2019

ÁRBITRO AFERRADO É ÁRBITRO CONDICIONADO

 
(Foto OJOGO online)

Liga NOS
9.ª jornada
Estádio do Marítimo, Funchal
Tv - Hora: 18:45h
Tempo: s/chuva e temperatura amena
Relvado: relva alta e irregular e (estranhamente) ensopado
Assistência: +-6500
2019.10.30 (quarta feira)

                   CS Marítimo, 1 - FC do PORTO, 1
                                              (intervalo: 1-0)

CS Marítimo alinhou com: Amir,g.r., Manu, Douglas Gralli, Bamboka, Fábio China, Edgar Costa (C), aos 90'+1' André Teles, Pelágio, René Santos, Corneca, aos 79' Pinho, Maeda e Nequecauer, aos 62' Marcelinho. Suplentes n/utilizados: Charles,gr, Bebeto, Vukovic e Erivaldo.
Equipamento: oficial tradicional.
Treinador: Nuno Manta Santos
 
FC do Porto alinhou com: Augustin Marchesin, MBemba, aos 63' Nakajima, Pepe, Iván Marcano, Matheus Uribe, aos 60' Zé Luís, Danilo Pereira (C), Otávio, Jesus Corona, Luis Diaz, aos 80' Zé Luís e Tiquinho Soares. Suplentes n/utilizados: Digo Costa, g.r., Bruno Costa, Loum e Fábio Silva.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Jorge Sousa, AF Porto
Auxiliares: Manuel Manso/Sérgio Jesus
4.º árbitro: Anzhony Rodrigues
VAR: Nuno Almeida (AF Faro)

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 11' por intermédio de BAMBOCK, batendo  com um pontapé forte dentro da área e sem oposição direta a bola que lhe chegara após desvio de cabeça de Danilo Pereira, a qual ainda roçou a cabeça do capitão portista e enganou Marchesin; o empate a 1-1 surgiu aos 84' por intermédio de TIQUINHO SOARES, tendo resultado da marcação de canto por Alex Telles na direita, com a bola por alto a chegar perto do poste oposto, onde estava Pepe e atrás dele Tiquinho Soares, ambos procuram remate de cabeça sendo Tiquinho, mas foi o avançado portista a quem rematou, a bola raspou ainda nas costas de Pepe e entrou, de cima para baixo junto ao poste, onde um defesa do Marítimo tentou impedir o golo sem contudo o ter conseguido.

         Não foi um jogo de futebol agradável de ver, e o Futebol Clube do Porto, tendo sido a equipa que jogou para vencer, não conseguiu por culpa própria e alheia, trazer da Madeira os pontos necessários à condição de líder que brilhantemente conseguira na jornada anterior. 

         A equipa da Madeira beneficiou (mais uma vez) da complacência do árbitro Jorge Sousa que abdicou do cumprimento das boas regras da prática normal do jogo de futebol dando rédea solta à tendência violenta dos jogadores da casa na discussão pela posse da bola, contribuiu para as anormais e sucessivas demoras do jogo nas imensas paragens que a partida registou (algumas, notoriamente fictícias e em momento nevrálgicos com clara tática de quebrar a pressão da equipa portista), usou de versatilidade do critério na avaliação de faltas consoante a cor da camisola em claro favorecimento dos ilhéus, e atribuiu compensação de tempo de jogo como se tudo se tivesse passado na maior normalidade: 2',20" no 1.º e 2.º períodos 6',25", respetivamente (!!!), estimando-se que o tempo real que a bolo rolou no relvado viciado não terá ultrapassado um terço do tempo legal.

        Jorge Sousa é, relativamente ao FC do Porto, um árbitro estigmatizado. Não apaga com isenção o passado, a naturalidade, a filiação precoce ao clube da cidade a que pertence e age condicionado sempre que é nomeado para um jogo em que o FC do Porto participa. Trabalha para o futuro, depois de atingir a reforma com apitador. Como outros, da sua laia.

        Sérgio Conceição fez tudo o que devia fazer para alterar o rumo que a partida tomou. Não alterou a formação que tão bem se havia comportado no Dragão contra o então líder FC Famalicão, tomou no momento adequado as opções ajustadas para virar o resultado, alterou a tática e experimentou esquemas para chegar à área do adversário, arriscou com coragem expondo-se a piores consequências, só não encontrou antídoto para ripostar taco a taco ao jogo rasteiro dos madeirenses porque só treina os seus jogadores para jogar futebol. 

      Ficou chateado? Eu, também. É comum a quem é dedicado e sofre.

      

segunda-feira, outubro 28, 2019

FAMALIDRAGÃO EM VOO DE CAMPEÃO.

 
 (Foto OJogo online)

Liga NOS
8.ª jornada
Estádio do Dragão
TV - Hora: 17:30h
Tempo: bom (s/chuva)
Relvado: bom
Assistência: lotação esgotada (49807, claque visitante:+- 2500)
2019.10.27 (domingo)

          FC do PORTO, 3 - FC Famalicão, 0 
                                          (ao intervalo: 1-0)

FC do Porto alinhou com: Marchesin, MBemba, Pepe, Willian Manafá, aos 79' Alex Telles, Matheus Uribe, Danilo Pereira (C), Otávio, Luís Diaz, aos 79' Nakajima, Jesús Corona e Tiquinho Soares, aos 80' Fábio Silva. Suplentes n/utilizados: Diogo Costa, GR, Loum, Bruno Costa e Zé Luís.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

FC Famalicão alinhou com: Rafael Defendi, Lion, Nehunén Pérez, Patrick Willian, Centelles, Gustavo Assunção, Guga, aos 63' Uros Zacic, Pedro Gonçalves, aos 79' Diogo Gonçalves, Fábio Martins, Rúben Lameiras, Anderson, aos 63' Shiappreasse. Suplentes n/utilizados: Vítor Caetano, GR, Ricciej, Walterson e Toni Martinez.
Equipamento: alternativo, camisolas de ton verde com pequenos triângulos pretos.
Treinador: João Pedro Sousa

Árbitro: Fábio Veríssimo, da AF Leiria 
Auxiliares: Rui Teixeira/Nuno Pereira
4.º árbitro: João Bento
VAR: Luís Ferreira
Avar: Pedro Ribeiro
Escolha de campo: FCF - S/N

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 45' por LUÍS DIAZ: no início de contra ataque do Famalicão, a bola foi interceptada a meio do meio campo por Otávio, o qual a passou a Luís Diaz, este a Jesús Corona que na passada lha devolve para a entrada dá área onde o avançado prepara serenamente o remate e atira para o fundo das redes de Denfendi, até aí intransponível ao travar  três remates com grandes defesas; 2-0 aos 73' por TIQUINHO SOARES, que recuperou a bola na linha intermédia, progrediu com ele colada aos pés e à entrada da área rematou forte mas a bola ressaltou num defesa e voltou à sua posse, entrou na área com ela dominada, deixou com uma finta Denfendi estendido na relva e, com toda a serenidade, encostou para o fundo das redes; 3-0 aos 88' por FÁBIO SILVA, aparecendo rápido frente ao guarda redes do Famalicão para rematar de pronto a bola que ele não pudera segurar. Escassos minutos antes já o jovem de 17 anos da formação portista e pouco depois de ter ido a jogo, executou um forte remate cruzado o qual passou perto do poste mais distante. 

    Comentário.

                  - excelente jogo de futebol 
                  - magnífica exibição da equipa do Futebol Clube do Porto
                  - confirmação do assinalável valor da equipa FC Famalicão

                A expetativa gerada à volta da deslocação ao Estádio do Dragão do até esta jornada invencível líder do campeonato, o primodivisionário FC de Famalicão, não foi defraudada. O jogo decorreu vibrante e emotivo, intensamente disputado e sem casos que tivessem manchado a verdade desportiva do seu justo desfecho.

                O Futebol Clube do Porto terá conseguido a melhor exibição, coletiva e individualmente, da presente é época; intransponível na defesa, incansável e assertivo no comando no centro nevrálgico do jogo, rápido, inventivo e intenso nas iniciativas de ataque ocupando todas as frentes do relvado, com os jogadores alternando sincronizadamente as posições entre si, assumiram a condução das operações do princípio ao fim.

                O FC Famalicão não escamoteou as qualidades que o mantiveram invicto na liderança da Liga nas primeiras sete jornadas, às quais acrescentou para enfrentar no reino do Dragão, uma forte dose de combatividade, uma fé quiçá excessiva mas compreensiva de que poderia manter-se como líder se pudesse escapar à derrota, estimulados pelo fervoroso apoio e crença ilimitada de meio mundo famalicense a incitar a equipa nas bancadas do mais belo estádio de Portugal. Não alcançou o objetivo desejado como realisticamente era previsível, contudo mostrou à evidência todas as qualidades e as excelentes individualidades que possui, unânime e justamente reconhecidas, tendo saído do embate no Dragão com todas as potencialidades e prestígio intactos.

               É exercício difícil identificar o(s) jogador(es) com melhor desempenho na partida na formação escolhida por Sérgio Conceição, porque o nível alcançado por todos foi muito bom, seja no plano individual ou no contributo devido ao jogo da equipa. No que respeita aos que foram chamados a jogo para lugares antes desempenhados mais frequentemente por outros, MBemba polivalente, na posição de defesa destro, esteve muito bem; Matheus Uribe, que me pareceu ter ocupado lugar mais à frente do que vinha a desempenhar, terá conseguido fazer uma das melhores exibições desde que chegou; Jesús Corona, com retoma da posição de ponta direita, esteve ao seu melhor nível; Tiquinho Soares confirmou a subida de forma que já evidenciara em jogos anteriores, mostrando a sua estrema utilidade na frente de ataque; Luís Diaz afirma-se como uma grande escolha desta época e mostra qualidades excecionais em cada lance em que participa. 

              Fábio Silva, debutante no plantel com idade de júnior, irradia alegria e inequívoco orgulho em vestir a camisola azul e branca. É uma esperança já concretizada, desculpe-se-me o paradoxo. Um príncipe da bola, com expetativa de vir a ser coroado a breve prazo.

              O árbitro leiriense Fábio Veríssino beneficiou com o desportivismo com que os jogadores dos dois conjuntos atuaram; falhou, contudo, naquilo que um juiz competente não deve e não pode falhar: uso de critério igual para julgar faltas idênticas.

              Chegámos ao topo. Ao lugar nosso lugar.

              
Fábio Silva "matou" Defendi e foge a celebrar o golo a puxar pelo Otávio.
                

               

sexta-feira, outubro 25, 2019

ESCORREGAR NÃO É CAIR


Foto: OJOGO online

UEFA EUROPA LEAGUE
Estádio do Dragão, Porto 
3.ª jornada - 1.ª mão 
Tv - Hora: 17:55h 
Tempo: bom/frio
Relvado: bem tratado 
Assistência: 31307 (visitantes: +-2700)
2019.10.24 (quinta feira)

          FC do PORTO, 1 - Rangers FC, Glasgow, Escócia, 1 
                                          (ao intervalo: 1-1)

FC do Porto alinhou com: Marchesin, Jesús Corona, Pepe, Iván Marcano, Alex Telles, Otávio, aos 60' Bruno Costa, Danilo Pereira (C), Uribe, Luís Diaz, aos 63' Nakajima, Zé Luís, aos 77' Tiquinho Soares e Moussa Marega.
Suplentes n/utilizados: Bruno Costa (gr), William Manafá, MBemba e Fábio Silva.
Equipamento: oficial tradicinal
Treinador: Sérgio Conceição

Rangers FC alinhou com: Mac Gregor, Tavernier, Goldson, Herlander, Barisil, Ryan Jack, aos 86' Alfield, Davis, Kamara, aos 86' Ojo, Morews e Kent, aos 76' Aribo.
Suplentes N /utilizados: Foderwgham, g,r., Flanagan, Nikola Katic e Jermaine Defoe.
Equipamento: oficial tradicional cor vermelha 
Treinador: Seven Gerrard

Árbitro: Nikola Dababnovic (Montenegro)
Auxiliares: Milovan Djukic/ Viadan Buskovic 
4.º árbitro: Milos Buskovic 

Escolha de campo: FCP S/N

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 36' por LUÍS DIAZ; na reposição em lançamento na linha lateral do flanco esquerdo, no alinhamento da linha da grande área dos visitantes, a bola chega a L. Diaz junto ao bico da área que a controla e roda a procurar enquadramento com a baliza, tirando um estupendo remate de pé direito fazendo com que a bola entrasse no canto superior direito no poste mais distante sem defesa possível. O empate a 1-1, que viria a fixar o resultado do jogo, aconteceu aos 44'+1' na sequência de jogada rápida em contra ataque pelo flanco esquerdo do relvado, com lançamento preciso para o lado contrário até à grande área onde MORELOS surgiu em velocidade livre de marcação, batendo forte a meia altura junto ao poste sem chance para Marchesin.

Comentário sucinto sobre a partida 
        
         O resultado final do jogo não é de modo algum satisfatório para as ambições e interesses do Futebol Clube na prova. Do mesmo modo se pode dizer que a exibição global da equipa portista justificasse desfecho mais favorável. A equipa de Seven Gerrard demonstrou ao longo de toda a partida um ritmo elevado de jogo e seguro, enquanto os jogadores comandados por Sérgio Conceição mostraram à evidência não terem a mesma capacidade de ligar as jogadas e disponibilidade física para recuperar a bola e mantê-la o tempo necessário na sua posse. Ficou claramente justificada a diferença de ritmo jogo do conjunto portista relativamente ao adversário, o qual, ao contrário do FC do Porto, não terá interrompido a participação nas competições internas num inacreditável período de um mês! É "isto" o estado a que chegou a organização do futebol em Portugal.

         Em termos de ocupação do relvado e de posse de bola, foi o FC do Porto quem mais esteve por cima, no primeiro tempo, conseguindo um golo e duas ou três oportunidades passíveis de obter outros; nos vinte e cinco/trinta minutos do segundo período, foi o conjunto escocês quem assumiu o comando da partida praticando um futebol retilínio e coeso, muito acima de um FC do Porto incomodamente descrente e desconexo na articulação das jogadas, do que se recompôs, de certo modo, nos últimos quinze/vinte minutos através das boas atuações dos jogadores chamados a jogo, Bruno Costa, Tiquinho Soares e Nakajima. 

        Por outro lado não poderá escamotear-se a evidência de que a maioria dos jogadores que iniciaram a partida tiveram desempenho muito abaixo do que lhes é exigido. 

        O resultado é irritante para os seguidores do Dragão, mas não menos incómodo e desconfortante foi para os jogadores não terem nas bancadas da sua casa o apoio que os escoceses prestaram à sua equipa. Afinal, quem estava a jogar em casa e quem era o visitante? Não percebi. Talvez em Glasgow a equipa portista se sinta mais em casa...

       O juiz montenegrino arbitrou como se (ainda) fosse um estagiário. A atuação não divergiu da maioria dos árbitros portugueses, João Pinheiro não faria pior. Não faltam casos de dúvida no seu desempenho, sendo o mais incompreensível o não considerar falta dentro da área o empurrão dado a Otávio ocorrido aos 36' na sequência de canto estudado, e o preciosismo do relógio suíço usado na conclusão da primeira parte e no final da partida, negando ao Futebol Clube do Porto a marcação de dois cantos naqueles momentos, ainda que as leis do jogo não não tivessem sido infringidas.

       Quem desvalorizou os adversários do FC Porto considerando que o apuramento para a última fase da competição estava assegurado, terá agora dificuldade em reconhecer, cumpridos que estão metade dos jogos do grupo, que não há triunfos antecipados e equipas fáceis de derrotar. O FC do Porto está ainda dentro dos possíveis apurados, mas todos agora saberão que nenhum dos seus adversários lhe vai facilitar a vida, abrindo-lhes a baliza. Como vai jogar duas vezes fora do Dragão, permita-se-me a ironia, talvez possa tirar vantagem disso. 

       FC do Porto, sempre!

domingo, outubro 20, 2019

VENCER COM RESPECT

 Taça de Portugal: SC Coimbrões x FC Porto

Taça de Portugal
3.ª eliminatória
Estádio Jorge Sampaio, Pedroso, V.N de Gaia
Tv - Hora: 18:45h
Tempo: de chuva
Relvado: bem tratado, encharcado
Assistência: cerca de 6000
2019.10.19

                 SC COIMBRÕES, 0 - FC DO PORTO, 5
                                      (ao intervalo: 0-3)

SC COIMBRÕES alinhou com: Fábio Mesquita, Ricardo Pedrosa, Pedro Caeiro, Raul Martins, Diogo Portela, Mário Pereira, Miklema, aos 75' Batista, Guilerme, aos 86' Miguel Ângelo, Pedro Tavares, aos 65' Cléver e Alex Tank. Suplentes não utilizados: Daniel Pires, Igor Santos, Mateo Nieto e Rúben Gonçalo
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Pedro Alves

FC DO PORTO alinhou com: Diogo Costa, Saravia, Diogo Leite (C), MBemba, Willian Manafá, Bruno Costa, Loum, Otávio, aos 63' Romário Baró, Luís Diaz, aos 71' Sérgio Oliveira, Tiquinho Soares, aos 76' Vincent Aboubakar e Fábio Silva.
Não utilizados: Augustin Marchesin,  Iván Marcano, Zé Luís e Shoya Nakajima
Equipamento: camisola oficial tradicional c/calção branco
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Rui Oliveira (AFP)
Auxiliares: Tiago Leandro/Carlos Campos
4.º árbitro: João Pereira

GOLOS E MARCADORES
0-1 aos 6' por LUÍS DIAZ: dentro da área, Tiquinho Soares, acossado por um adversário, prepara a bola para Diaz rematar rente à relva para o golo;

0-2 aos 8' por TIQUINHO  SOARES: pelo centro Luís Diaz assiste T. Soares o qual com serenidade e classe prepara o remate para bater Fábio Mesquita;

0-3 aos 12' por MBEMBA, aproveitando uma "sobra" de bola dentro da área densa de jogadores, com um remate fácil e pronto; marcador do golo muito festejado pelos colegas por ser uma estreia como marcador;

0-4 aos 68' por LUÍS DIAZ, com remate tenso, numa assistência perfeita de Tiquinho Soares após jogada individual bem trabalhada;

0-5 aos 81' por FÁBIO SILVA, na conclusão de jogada iniciada por Diogo Leite, com continuidade assegurada em Romário Baró, o qual rematou forte à entrada da área, para defesa do guarda-redes para a frente e com aproveitamento "à ponta de lança" do (agora) mais jovem jogador de sempre da história do Clube a conseguir marcar.
 


SINOPSE DO JOGO

        É convencimento generalizado entre aqueles que acompanham com alguma atenção os campeonatos dos escalões inferiores, incluindo os distritais, que os clubes estão cada vez mais bem organizados, quer nas instalações físicas como na qualidade do plantel e nas habilitações e conhecimento dos profissionais dos quadros técnicos responsáveis pelo departamento do futebol. Não é, assim, tanto de estranhar que as equipas ditas "pequenas" consigam igualar e até superar  adversários tidos por "favoritos" (?), sobretudo em confrontos de uma só mão e a jogar no seu próprio espaço. Atente-se nos resultados verificados nesta 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, em que nada menos que CINCO equipas da 1.ª Liga foram afastadas por conjuntos que fazem part6e de campeonatos de escalões inferiores.

       O FC do Porto encarou a partida contra o SC Coimbrões, que milita na Campeonato de Portugal, da AF Porto, com respeito e profissionalismo totais. Sérgio Conceição preparou a sua equipa para uma partida que era imperioso vencer, escalando com critério os jogadores do plantel que tinha à disposição, independentemente das chamadas feitas anteriormente. Todos os que alinharam no estádio de Pedroso já haviam feito parte da equipa, com mais ou menos tempo de jogo.

       Entrando de rompante, o FC do Porto estava à frente aos 12' com três golos à maior no marcador; noutras circunstâncias o vencedor estaria encontrado e a equipa poderia ser tentada a relaxar adoptando uma atitude displicente e de desrespeito pelo valor do adversário. Felizmente que tal não aconteceu, a equipa não levantou o pé do acelerador e o encontro decorreu até ao fim com dignidade, e interessante o suficiente para satisfação dos seis mil adeptos que povoaram as bancadas num dia de muito chuva bastante incómoda.

     Os desempenhos individuais dos portistas estiveram, de modo abrangente, em bom nível. A defesa não foi muito solicitada, apenas uma ou duas vezes foi chamada a resolver lances cuja evolução positiva poderia causar embaraços maiores. Não obstante, MBemba e Diogo Leite, o capitão da equipa, não deixaram de se notar pela serenidade e posicionamento, Bruno Costa, Loum, um jogo completo depois de demorada recuperação de uma lesão, e Otávio sempre ativos e assertivos, no ataque com determinação e à vontade, Luís Diaz e Tiquinho Soares, com Fábio Silva incansável a movimentar-se a espreitar a oportunidade de se estrear a marcar, no primeiro jogo a titular com a camisola azul e branca, prémio que  veio a conseguir aos 81', para gáudio próprio e de toda a família composta pelos companheiros no relvado e fora dele.

     Prontos, para a próxima etapa. FC do Porto, sempre!
                                              

sexta-feira, outubro 04, 2019

FC PORTO ESBANJOU RESULTADO HISTÓRICO NO JOGO DE ROTERDÃO

 

Liga Europa
Fase de grupos - 2.ª jornada - 1.ª mão 
Estádio de Kuip, Roterdão, Holanda
TV Sic - Hora: 18:00h
Tempo: alguma chuva e frio
Relvado: bom
Assistência: estimada em 40000 espectadores
2019.10.93 (quinta feira)

                              Feyenoord, 2 - FC do PORTO, 0
                                             (ao intervalo: 0-0) 

O Feyenord alinhou com: Vermeer, Karsdorp, aos 85' Beertruída, Botteghin, Gogar, Haps, Toornstra, LeroyFer, Berghuis, Larson, aos 83' Senesi, Sgisterra, aos 83' Dor Narsingh.
Duplentes n/uktilizados: Justin Bijow, Tyrell Malacia Wouter Burger e Naoufal Bannis.
Equipamento: oficial tradicional 
Treinador: Jaap Stam

FC do Porto alinhou com: M. Marchesín, Wilson Manafá, Pepe, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira (C), aos 80' Fábio Silva, Matheus Uribe, Nakajima, aos 53' Luís Diaz, Otávio, Mousa Marega e Zé Luís, aos 62 Tiquinho Soares.
Suplentes n/utilizados: Diogo Costa, Bruno Costa, Loum e MBemba.
Equipamento: alternativo de cor amarela
Treinador: Sérgio Conceição.

Árbitro: Sergei Karasev (Rússia)
Auxiliares: Igor Demeshko/Nkasin Meskkov
4.º árbitro: Vitali Meshkov

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 49' por TOORNSTRA com um remate rente à já dentro da área e sem marcação, aproveitando o desposicionamento no lance da defesa portista; 2-0 aos 80', por KARSDORP, recuperando a bola fora da área e seguindo com ela dominada durante alguns metros sem oposição, rematou rasteiro com a bola a roçar o corpo de Marchesín.

SINOPSE DA PARTIDA

          O Feyenoord foi a melhor equipa nesta noite e mereceu vencer. O Futebol Clube do Porto saiu derrotado de uma partida em que poderia ter alcançado uma goleada histórica a seu favor.

          Os holandeses não demonstram nesta partida ser uma equipa fora do alcance do FC do Porto, contudo, praticaram um futebol prático e agressivo para o qual os portugueses não encontraram antídoto suficiente para os igualar. Será que o FC do Porto foi surpreendido neste capítulo?

          Os portistas tiveram vantagem na posse de bola, jogaram mais tempo no espaço defendido pelos donos do estádio e tiveram mais lances perto e dentro da área, e ensaiaram mais tentativas de remate de fora e dentro dela.

          Em remates passíveis de golo, a equipa holandesa somou quatro e fez dois; a formação portuguesa andou perto de obter golo em, pelo menos, dez jogadas, livres e cantos, somando três remates aos ferros da baliza de Vermeer, e outras tantas situações flagrantíssimas, não logrando violar as redes do adversário.

         A equipa dos Dragões, e quase todos os elementos que a formaram estiveram neste confronto, com alguma surpresa, abaixo do que era suposto fazerem; a defesa que vinha a ser um bastião difícil de ultrapassar, acusou inesperada desconexão e insegurança neste jogo, no meio campo o futebol não fluía e o ataque foi...um desastre na finalização! Custa a aceitar tanto esbanjamento de golos.

        Para além de Marchesin, Otávio, Danilo Pereira e Uribe a espaços, Luís Diaz e Tiquinho Soares, não é fácil apontar outros jogadores que tivessem atingido a bitola esperada no seu desempenho. Nakajima terá saído tarde de mais, desorientado que se mostrava entre defender e atacar, e Fábio Silva talvez tivesse resolvido se mais cedo chamado ao jogo. É somente uma opinião de adepto, nunca fui treinador nem tinha competência para o ser e dou toda a minha confiança ao mister Sérgio Conceição.

      Como gostaria que em Portugal se arbitrasse como o Árbitro russo dr. SERGEI KARASEV! Permitiu aos jogadores, de ambos os conjuntos, o recurso à virilidade possível nos lances individuais, a que os nossos jogadores não recorreram (estranhamente) tanto quanto os holandeses (que ainda assim foram punidos com quatro amarelos contra zero aos portugueses), assinalou 17 faltas aos visitados e apenas (!!) seis (!!!) aos visitantes.

     Como "no melhor pano cai a nódoa", ou, "não há bela sem senão", o meritíssimo juiz soviético, com a anuência do ajudante da bandeirinha seu auxiliar (competente ou não), acordaram que o empurrão dado por um defesa do Feyenoord a Otávio dentro da área aos dezanove minutos da primeira parte, não ser matéria passível de penalização, quiçá por ter avaliado que o empurrão não teve "intensidade", que se notasse.Talvez, talvez...

     No grupo G, tudo a três, em quatro. Recomecemos, então. Siga o andor.