segunda-feira, novembro 11, 2019

FALTA PACIÊNCIA PARA TANTA INCOMPETÊNCIA

Liga NOS: FC Porto x Desp. Aves

I Liga
10.ª jornada
Estádio do Dragão, Porto
Hora: 20:00
Tempo: ameaça de chuva. Frio.
Relvado: bom estado, mas mole de chuva
Assistência: +-30000
2019.11.03 (domingo)

        FC do PORTO, 1 - CD das Aves, 0
                                      (intervalo: 1-0)

 FCP alinhou com: Augustin Marchesin, GR, MBemba, aos 56' Alex Telles, Pepe, Iván Marcano, Willian Manafá, Danilo Pereira (C), Bruno Costa, Otávio, aos 83' Matheus Uribe, Jesús Corona, Luís Diaz, aos 56' Zé Luís e Tiquinho Soares.
Suplentes n/utilizados: Diogo Costa, GR, Nakajima, Loum e Fábio Silva
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição 

GD das Aves alinhou com: Aflalo, Matos Milos, Falcão, Mheremic, Afonso Figueiredo, Yanga, aos 86' Enzo Zidane, Luiz Fernando, aos 86' Ricardo Rodrigues, Estrela, Rúben Oliveira, Mhoammabi, aos 73' Kaharaba e Welinda Júnior.
Equipamento: alternativo de cor cinzenta
Treinador: Leandro Pires

Árbitro: Helder Malheiro, AF Lisboa
Auxiliares: Rui Cidade/José Luzia
VAR: Rui Costa, AF Porto

GOLO E MARCADOR: 1-0 aos 13', por IVÁN MARCANO: no flanco direito, Otávio, já perto da grande área, executa um centro perfeito fazendo a bola sobrevoar a defesa avense até ao lado oposto, onde, vindo de trás, surge o central portista que, já dentro da área e sem deixar a bola bater na relva, chuta violentamente com o pé esquerdo em direção ao poste contrário, onde a bola bateu antes de transpor a marca da baliza. Um golo de encaixilhar!

   Não tem que ver com a apagada exibição global da equipa do Futebol Clube do Porto, nem com a margem curta do resultado da justa vitória obtida, no Dragão, sobre o último da classificação geral, mas, é inevitável a referência sobre o mau desempenho dos primeiros responsáveis pela arbitragem, no estádio o lisboeta Helder Malheiro, e no estúdio da cidade do futebol em Oeiras, o conhecido portuense Rui Costa. Depois do que se viu no Funchal, com a desprestigiante fraude que foi a ação na partida de Jorge Sousa, logo calhou ao FC do Porto, ainda como antes, não uma mas duas favas do bolo, configuradas pela parelha Malheiro & Costa, Incompetentes Impuníveis Ilimitada.

   Deixando de lado os vários casos de má identificação de lances da responsabilidade do árbitro Malheiro no decorrer da partida, como livres de canto e faltas mal ou não assinaladas cometidas pelos jogadores do Aves, dois erros maiores não podem ser, agora, escamoteados:

             dois lances ocorridos na área da equipa do Aves passíveis de  grandes penalidades 
             um ocorrido aos 39' porque Bruno Costa ganhou a frente ao defesa e foi, à vista desarmada, rasteirado, e
             
             o segundo aconteceu aos 81' e resultou de remate de Bruno Costa a bater no braço de um defesa, o qual, apanhado em falta como uma criança a roubar rebuçados à mãe da lata do armário, escondeu atrás das costas o membro direito infrator.

             No primeiro, o árbitro alfacinha, em cima da jogada e com toda a visibilidade, apontou prontamente e convictamente para a marca do penalti; no palácio de Oeiras, rei Rui Costa, mandou o subalterno para a tv do relvado; com tempo de sobra para ganhar coragem, ouvir, seguramente, mais do que viu e tinha visto ao vivo; acatou a ordem e fez marcha à ré. E no lance da mão? Admito que o Malheiro não tivesse a posição perfeita para ver o toque, o avense estaria encoberto pelos outros jogadores e o braço direito, no lado oposto, tapado pelo próprio corpo do dono; e o que ocupava, nesse momento, o tripeiro televisivo para não ordenar ao servo a paragem do jogo para ele ir visualizar o episódio e poder julgar? Na sanita? No B.A.R? Só pode.

            Os aspetos técnicos e a escolha da equipa em cada jogo, o desempenho dos jogadores e a qualidade do futebol praticado pela equipa, são da responsabilidade do mister Sérgio Conceição e da equipa técnica que o acompanha, e em última instância por quem dirige os clubes. Estão minuciosamente identificados e estou seguro de que serão resolvidos a breve prazo; há muito bom cabedal no Olival e competência bastante para o selecionar, confecionar, e exibir com  sucesso nas passareles verdes dos relvados, mesmo nos previamente ensopados e mal tratados. Exige-se, e isso é inegociável, que os jogos se decidam exclusivamente no relvado pelas equipas e pelos respetivos técnicos, não que uns sejam filhos queridos e outros enteados rejeitados, as vitórias e as derrotas consequência da maior ou menor qualidade das equipas e dos seus componentes, e que os árbitros sejam penalizados severamente pelos erros grosseiros que fazem campeões, tão falsamente como escritórios de advogados pagos com milhões ilibam de roubos colossais ladrões.

          Futebol Clube do Porto, sempre! Para todo o sempre.

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