terça-feira, dezembro 17, 2019
COM A VITAMINA NAKAGIMA O DRAGÃO ANIMA.
Liga NOS
14.ª Jornada
Estádio do Dragão
TV - Hora: 20:15h - Comentador: Carlos Brito
Tempo: ameaça de chuva - Temp.ª 9º
Relvado: bem tratado
Assistência: 19829 espectadores
Data: 2019.12.16
FC do PORTO, 3 - CD Tondela, 0
(ao intercalo: 2-0)
FC do Porto alinhou com: Augustin Marhesín, GR, Jesús Tacatito Corona, Pepe, Iván Marcano, Alex Telles, Matheus Uribe, Otávio, aos 79' Sérgio Oliveira, Nakajima, Luís Diaz, aos 74' Fábio Silva, Tiquinho Soares e Moussa Marega, na 2.ª parte Willian Manafá.
Suplentes não utilizados: Diogo Costa, GR, MBemba, Romário Baró e Zé Luís.
Equipamento: oficial tradicional, camisola com listas azuis, calção da mesma cor e meias brancas.
Treinador: Sérgio Conceição
GD deTondela alinhou com: Cláudio Ramos, GR, Moufi, Bruno Wilson, aos 18' Yohan Tavares, Ricardo Alves, T. Pereira, Jaquité, João Pedro, aos 60' Richard Rodrigues, Pepellu, aos 60' Pedro Augusto, Johm Murillo, Toro e Denilson.
Suplentes não utilizados: Babacar Niasse, GR, João Reis, Xavier e Strikal.
Equipamento: oficial tradicional cor amarela e verde.
Treinador: Natxo Gonzaléz (espanhol)
Equipa de arbitragem:
Manuel Oliveira, AFP
Assistentes: Pedro Ribeiro / Tiago Leandro
4.º árbitro: João Gonçalves
VAR: Vasco Santos
AVAR; Bruno Trindade
Escolha de campo: Pepe, FCP, ataque S/N
GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 10' por TIQUINHO SOARES, na conclusão de jogada desenvolvida pelo flanco direito, com Nakajima na linha média a entregar a Luís Diaz, este a lançar pela direita Tecatito Corona que centra para a área com precisão até Tiquinho para este bater de cabeça para o fundo das redes sem chance de defesa para Cláudio Ramos;
2-0 aos 32', de novo por TIQUINHO SOARES, na sequência de canto apontado por Alex Telles à direita, com a bola a ser desviada ao primeiro poste pela cabeça de Moussa Marega até Soares no lado oposto a rematar de cabeça próximo do poste;
3-0 aos 51' em jogada às três tabelas de mesa de bilhar: perto da área, Nakajima recebe em progressão para a área a bola de Otávio,"tabela-a"na bota do mágico Tecatito Corona que a faz desviar para o miolo da área de volta a OTÁVIO que entretanto se desmarcara e a mete nas redes com a serenidade fria de um astronauta ao comando de uma nave espacial. Que jogada! Só os bilharistas campeões do Clube poderão igualar.
Não terá sido a mais espetacular e brilhante exibição da época, mas foi sem dúvida comparável às duas ou três melhores produzidas até à presente jornada da Liga pelo Futebol Clube do Porto. Do início ao fim, a equipa atuou como um todo, ao ritmo das ondas das marés, ora subindo até à borda da areia da praia ora descendo para se recompor e voltar a crescer.
Foi simplesmente brilhante o desempenho da maioria dos jogadores, não sendo fácil eleger o melhor. Contudo, porque a sua inclusão na formação inicial causou alguma expetativa, e por ter completado todo o tempo sem abrandar o ritmo e a entrega ao jogo, Nakajima protagonizou um papel preponderante no jogo harmonioso, ligado, assertivo, ritmado e predominantemente ofensivo alcançado pelo conjunto portista.
NAKAJIMA foi a vitamina que o Dragão necessitava para mostrar toda a sua energia, serenidade e classe. Ocupando uma área interior do relvado, vagabundeou sempre no rasto onde pressentia a bola vir a passar, e quando ela estava na sua posse driblava os adversários para lhe dar o destino certo, executar uma assistência a rasgar, ou batendo forte ao encontro da baliza adversária. Não fez o golo que merecia para coroar a exibição na melhor oportunidade de que desfrutou, frente a frente com Cláudio Ramos, que lhe negou o prémio merecido.
Ninguém no futebol faz tudo sozinho e ontem, outros mais foram influentes no alto rendimento dado pela equipa. Dos consagrados, a defesa, os Alex Telles, Otávio, Jesus Tecatito Corona, e, obviamente, o duplo autor do número do resultado, Tiquinho Soares, lograram exibir-se ao nível dos melhores. Fábio Silva foi a jogo metendo o prego a fundo como lhe é peculiar, mexeu-se como é seu hábito na frente do furacão, teve oportunidade de fazer um remate bem potente que contudo foi à figura do guardião tondelense, e chegou uma décima de segundo atrasado à bola em relação ao categorizado Cláudio que a segurou, e ao pé, do jovem e convincente futuro craque, sem ter cometido qualquer falta.
Aparentemente, o jogo pareceu fácil. Se assim for considerado, deve-se ao acerto da equipa de Sérgio Conceição e ao mérito dos atletas por ele liderados. E quem pensar que o GD de Tondela do espanhol Natxo Gonzaléz facilitou jogando abaixo do que pode e sabe, recorde-se que é uma das equipas que mais pontos vem somando fora do seu reduto, mais do que em Tondela, chegando a este jogo naquela estatística com os mesmos pontos que o Futebol Clube do Porto. De resto, pelo futebol que exibiu como equipa e pelo valor demonstrado pelos seus componentes, o GD de Tondela possui qualidade para se manter entre os que jogam na esperança de poderem jogar a nível europeu.
Salvo uma ou duas situações que merecem análise menos favorável ao seu desempenho, o árbitro portuense Manuel Oliveira não teve qualquer influência negativa no resultado. Sem ter que lidar com entradas agressivas e sem que tivessem surgido lances complicados, ajuizou quase tudo bem sem rutura de equidade nos julgamentos, não converteu em dificuldade o que estava a decorrer fácil, e nenhum dos atletas em competição mostrou querer complicar o bom andamento da partida.
Segue-se no Dragão, o Santa Clara. Com o Fábio Cardoso. Recordam-se? O Romário Baró apenas agora por duas vezes chegou ao banco...
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