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Há em Scolari duas características que me levam a pensar ter o treinador brasileiro uma paixão inata pelas touradas: o seu apego a Nossa Senhora do Caravaggio (os toureiros são, como é sabido, fervorosos crentes e nunca entram numa arena sem antes terem feito as suas orações à santa das suas devoções) e o uso obsessivo que faz da expressão de sabor taurino "mata mata" para caracterizar os jogos de futebol a eliminar.
A sua paupérrima passagem pela selecção portuguesa foi essencialmente marcada por atitudes controversas, algumas delas só justificadas à luz de uma estratégia populista para cativar certa facha de adeptos ressaibiados e o patriotismo basofista de sazonais impreparados adeptos do futebol, para mais facilmente disfarçar o falhanço nas competições desportivas.
Nunca fui "à bola" com os métodos do charlatão-sargentão. E, ainda hoje, não me conformo com a expressão "mata mata" que por aí vai aparecendo e que lhe atribuem, quando se queria referir a jogos em que um dos contendores fica pelo caminho, em detrimento de outra, essa sim, bem mais portuguesa e popular, bota-fora.
MATA, MATA! ouve-se nos redondéis para encorajar o algoz do bicho indefeso. Mas, também há quem tenha dificuldade em distinguir um jogo de futebol com uma corrida de touros. Logo...
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