BACANOS COREANOS.

          A da próxima segunda-feira é a do Norte, a proletária. A outra metade da Coreia, a do Sul, livre e democrática, não entra para já na rota das nossas preocupações. Duas bandeiras e dois hinos a representar o mesmo povo num torneio mundial a decorrer numa nação jovem, chegada à liberdade e igualdade pela humanidade e visão de um singular Mandela,  cujo exemplo de paz e tolerância  tarda a  chegar a toda a península coreana.
          Estes bacanos coreanos do norte estarão, tudo leva a crer, ao nosso alcance. Mau seria os priveligiados  Navegantes admitirem outro resultado que não o da vitória, por muita comiseração que possam ter pelos determinados prisioneiros de Kin Jong-il, o "idolatrado" ditador do país e por virem a ser a causa de milhões de coreanos serem privados de ver, mesmo em diferido, o jogo pela TV. Para além do mais, uma vitória portuguesa poderia significar um enorme serviço ao martirizado povo coreano se ela se tornasse a causa de um novo enfarte que levasse o homem desta para melhor...
          Registemos as convicções do Raul Meireles e a sua confiança no êxito:

Raul Meireles não pensa em goleadas, só quer ganhar e conquistar os três pontos

Vêem como o rapaz é compassivo e moderado
perante a fragilidade dos indigentes e martirizados
"pequenotes" asiáticos? Só lhe fica bem...