Este ano, mesmo com a festança do mundial a decorrer na África do Sul, não é diferente. E uma vista pelas capas dos jornais ou um zapping pelos canais de TV, confirmam mais do mesmo.
Lá para os lados da 2ª circular não há mãos a medir: ele são os craques que os colossos da Europa anseiam contratar mas só sairão se for coberta a cláusula de rescisão digna de um Kaká ou Messi, ou, então, são eles que os assalariam aos pares e logo os apresentam com pompa e circunstância em conferências de imprensa como diamantes a lapidar pelo génio divino do treinador-pastilha-elástica-com-a-boca-aberta , e se deliciam em ouvir as declarações ensaiadas de estarem determinados a "comer a relva", "dar o sangue", "a dar a vida pelo maior clube do planeta".
Sem ter tido a felicidade de ter descoberto o tal poço de petróleo do Beato que daria acesso aos milhões de petrodólares para gastar à tripa forra, nem sequer a fórmula para a eles chegar através do cofre do erário público em forma de investimentos das Cervejeira, Telecomunicações ou Caixa-Geral de Depósitos, por acaso empresas públicas, ali para os lados das Antas só lhes toca duques: um Sereno que até já foi craque mas no Vitória (de Guimarães); do Vasco, lá dos brasis, um tal Souza (que deveria ser Sousa, com "s", se o acordo ortográfico não tivesse sido assinado satisfazendo só os interesses de uma parte...), mais uns "habilidosos" que tínhamos a estagiar lá pelos Allgarves, um Pelé que, do dito, tem o nome e é um pau e, agora, vejam só...
... este compatriota do Mlynarzick, o grande polaco de Viena de Áustria, vinculado ao vice-campeão nacional cedido ao Vitórrria de Setúbal, na última temporada.
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