Estava já no fim do meu café quando a peça terminou e, na pantalha surgiu a figura do inefável Carlos Daniel. Apanhado de sufoco não reagi logo ao impacto do súbito aparecimento do pivot do noticiário e foi, com um ar de perplexidade, que dou conta da sua indumentária, em tudo diferente da do dia anterior e que me levou a postar, ontem, neste mesmo blogue.
E não era caso para menos. Reparem: o fato era de um azul marinho profundo e a gravata, a gravata amigos, azul, azul bebé mesmo a condizer com a expressão do seu rosto de menino de coro de lábio embebecido.
Com as ideias na cabeça um tanto baralhadas, sem atinar muito bem com as conclusões a tirar da súbita e duvidosa opção pelas cores do Futebol Clube do Porto de tão fanático prosélito do clube da Dona Vitória, fui sentar-me na esplanada de costas para o aparelho, a matutar no que vira. Nã, aqui houve coisa; ou o homem tomou conhecimento do meu comentário (hipótese, aliás, bem remota) ou, com as orelhas quentes das críticas que lhe chegaram aos ouvidos, entendeu dever mascarar-se com as cores do Dragão para mostrar equidistância clubística.
Se aquela foi a intenção falhou nos propósitos, porque, como é dito "o hábito não faz o monge".
E comida requentada, só no Natal, a "roupa velha".
este mamífero" é um portento até nas roupas em que se "camaleonta"... Porém o azul - bébé vai-lhe mal com a prosápia...p...q..o...p....!
ResponderEliminarContinuo a morder-me todo é c/ o facto de, da m/ (modesta) reforma, (agora esbulhada de mais 1,5%-para lá do normal-)algum vá para os bolsos de tal lobélia...Que fazer?...
joão Carreira