Portugal obteve o que precisava ao vencer a Irlanda do Norte (2-4), em Belfast, mas equipa portuguesa só na segunda parte do jogo mostrou superioridade em relação ao seu adversário.
Estava convencido das dificuldades que a Irlanda do Norte iria criar à selecção portuguesa, em virtude da forma com (ainda) é praticado o futebol naquele país do Reino Unido, mas o que acabaria por me surpreender foi o nervosismo, o destempero e a desorientação dos jogadores portugueses nos primeiros quarente e cinco minutos do encontro.
Para agravar o cenário tétrico que se desenhava à selecção de Paulo Bento, CR7 deambulava no relvado como um sonâmbulo a tropeçar no tapete ou a bater com a cabeça nas portas, com os colegas a embirrarem com o polícia belga e a protestarem como se estivessem a ser autuados por estacionamento indevido.
Adversário intratável, árbitro com "excesso de zelo", génio exacerbado surpreendente da maioria dos internacionais portugueses, gesto incrível do Postiga a "exigir" o vermelho, levaram-me a pensar no desastre fatal do apuramento para a Copa do mundo.
Para bem da "pátria" Cristiano Ronaldo cansou-se de ser Messi e resolveu retribuir a simpatia dos anfitriões irlandeses do norte, mostrando que é, de facto, o CR7 dos milhões, dos golões, das paixões e o rei das emoções. Zás, trás, pás! e, de 2-1, com menos um, muda a sorte para 2-4, fica com a bola do campeonato e foi-se embora para Madrid, de jacto!
Gentis, os irlandeses boas gentes, bateram palmas, contentes!
Vou esquecer a primeira parte sem juizinho dos bentinhos, o Coentrão trapalhão, o Pepe protestante, o árbitro
Enquanto estivemos com a atitude errada, mais preocupados em discutir as decisões do árbitro que jogar, tivemos problemas. Quando os igualamos na atitude, porque somos melhores, ganhámos naturalmente.
ResponderEliminarAbraço