domingo, agosto 11, 2019

A DIGERIR CAVIAR, NÃO CAIU BEM GALO DE CABIDELA

 

Liga NOS 
1.ª jornada
Estádio Cidade de Barcelos
Hora: 19:00h
Tempo: frio e seco 
Relvado: novo, por consolidar
Assistência: cerca de 11000 (maioria portista)
Data: 10.08.2019 (sábado)

          GIL VICENTE, 2 -. FC DO PORTO, 1 
                          (ao intervalo: 0-0) 

Gil Vicente FC alinhou com: Denis, Alex Pinto, Rúben Fernandes, Rodrigo, Artur Henrique, aos 82' Erick, Soares, João Afonso, aos 75' Gonçalves, Kaev, Lourency, Sandro Lima, aos 65' Naidj,  e Erick. Suplentes n/utilizados: Wellington, Kelynton, Relynton, Naldo e Vila.
Equipamento: oficial de cor vermelha 
Treinador: Vítor Oliveira 

FC do Porto alinhou com: Marchesín, William Manafá, Pepe, Iván Marcano, Alex Telles, Bruno Costa, Sérgio Oliveira, (C) Otávio, aos 79' Fábio Silva, Jesús Corona, aos 58' Luiz Diáz, Zé Luís e Tiquinho Soares, aos 58' Moussa Marega. Suplentes n/utilizados: Vaná, Mbemba, Romário Baró e Nakajima.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição.

Árbitro: Nuno Almeida (AF Faro)
Assistentes: André Campos/Bruno Jesus
VAR: Carlos Xistra

Escolha de campo: Gil Vicente

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 60' por Lourency na conclusão de uma rápida jogada em contra-ataque iniciada numa perda de bola a meio do relvado de Moussa Marega, num remate forte sem chance de defesa; 1-1 aos 73' por ALEX TELLES, na conversão de uma grande penalidade por corte da bola para canto com o braço de um defesa da casa. A arbitragem nada viu sendo o VAR a chamar Nuno Almeida à visualização do lance que o sancionou sem mais hesitação. O 2-1 ocorreu aos 77' numa excelente jogada de ataque da equipa de casa a aproveitar o adiantamento da defesa portista e a meter na área vários jogadores, concluída por KAEV num remate expedito, rasteiro e forte em cima da marca de penalti sem qualquer culpa para o guarda redes argentino do FC do Porto.

    Com o saboroso paladar na boca do caviar russo, a equipa do FC do Porto deu-se mal com o arroz pica-no chão que o Gil Vicente preparou para a festa do regresso administrativo à primeira Liga. Não porque o apreciado cozinhado tivesse sido mal condimentado pelo bem experimentado e competente chef, bem antes pelo contrário, mas, outrossim, pelo manifesto enfastiamento dos 
dos visitantes.

    O desfecho desta partida inaugural só pode surpreender os adeptos do Dragão que não tiveram oportunidade de ver o jogo. Mas, para quem acompanhou a transmissão da jornada europeia dos portista e a de ontem, aceitará sem reservas que a merecida vitória dos barcelenses é comparável à conseguida pela do FC do Porto contra o Krasnodar. 

    O FC do Porto parece ter sido apanhado de surpresa perante a capacidade individual e coletiva da equipa treinada pela velha raposa do futebol nacional, Vítor Oliveira; e, no decorrer de toda a partida, pela capacidade física e técnica da maioria dos seus atletas, e, sobretudo, pela a eficácia evidenciada no remate na ocasião certa, que os elementos escolhidos para o jogo por Sérgio Conceição, desastradamente, não conseguiram. De nada vale a maior percentagem de posse de bola, de mais pontapés de canto e mais livres e do maior número de remates e maior volume atacante, se falhar na hora certa a concretização, às vezes aparentemente fácil.

     Foi o "filme" da partida.

     Um insucesso nunca sabe bem. Mas pode ser útil para as correções que a longa caminhada ora iniciada exige com vista à superação do itinerário agreste que há a desbravar. Tudo está em aberto: os valores intactos, os responsáveis atentos e competentes merecem todo o crédito, a massa adepta fiel e consciente não perderá a crença e a confiança, porque o Futebol Clube do Porto é único e eterno.

     Eu, confio. Sempre!

     Vêm aí os russos. A próxima missão a cumprir.


    

  

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