quarta-feira, janeiro 23, 2019

HOUVE JUSTIÇA POR MUITO QUE DOESSE



Taça da Liga 
Final four - 1/2 final 
Estádio Municipal de Braga
TV - Hora: 19:45
Tempo: s/chuva e frio (4.º)
Relvado: bem tratado 
Assistência: 22845 (grande parte portista)
2019.01.22 (terça feira)


                            SL Benfica, 1 - FC do PORTO, 3
                                  (ao intervalo: 1-2) 

SLB alinhou com: Svilar, André Almeida, aos 83' Sálvio, Rúben Dias, Jardel (C), Grimaldo, Samaris, Gabriel, aos 60' Gerson, Pizzi, aos 72' Castilho, Rafa, João Félix e Seferovic. Suplentes não utilizados: Vlachodimos, Cervi, Alfa Semedo e Zivkovic.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Bruno Lage.

FCP alinhou com: Vaná, Éder Militão, Felipe, Pepe, Alex Telles, Óliver Torres, Jesùs Corona, aos 65' Bruno Costa, Hèctor Herrera (C), Yacine Brahimi, aos 77' Fernando Andrade, André Pereira, aos 60' Tiquinho Soares e Moussa Marega. Suplentes não utilizados: Iker Casillas, MBemba, Adrián López e Hernâni.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição. 

Átbitro: Carlos Xistra (AF Castelo Branco); auxiliares: Nuno Pereira/Rui Teixeira.
4.º árbitro: Rui Costa
VAR: Fábio Veríssimo
AVAR: André Campos
Câmaras do VAR: dezassete. 

GOLOS E MARCADORES: aos 24', 0-1, por YACINE BRAHIMI, a concluir uma jogada na frente do ataque com um passe para a ala direita de Óliver Torres, onde Moussa Marega a recebe, contorna um adversário, executa já dentro da área um remate travado com o pé por Svilar, seguindo a bola ao encontro do marcador que faz o golo; aos 31', 1-1, RAFA faz o empate na sequência de defesa de Vaná com o pé direito a travar remate de Seferovic, indo a bola bater com força na canela do jogador encarnado à entrada da área e ressaltado para a baliza com o guarda redes portista ainda na relva; o 1-2, aos 35' logo a seguir em jogada rápida de ataque, a envolver Yacine Brahimi, Jesùs Corona a receber o passe, a servir para trás MOUSSA MAREGA que faz o golo livre do adversário  com remate de pé esquerdo; FERNANDO ANDRADE fechou o resultado de 1-3 aos 86' dando seguimento a uma espetacular assistência de Óliver Torres, depois de se ter livrado do cerco feito por vários adversários na frente da área portista, com uma assistência magistral a descobrir o novo avançado portista perto da linha do meio do relvado, este a receber e a isolar-se para, contornando com frieza Svilar fora da baliza concluiu num remate rente à relva e ao poste mais distante.

            Viu-se na Pedreira de Braga uma excelente partida de futebol, como já há muito não acontecia. Houve competição, emoção, dúvida quanto à definição do desfecho do jogo e de alguns lances sancionados pela arbitragem e analisados pelo VAR, e dois históricos beligerantes rivais empenhados no máximo das suas atuais capacidades para alcançar a vitória.

            Venceu o melhor com mérito e justiça, ainda que a sentença tenha sido amarga e sem direito a recurso para o perdedor. Como era de esperar, o adversário já não nos desilude.

            Com alguma surpresa porque raramente acontece nos confrontos desta natureza, abundaram desta vez oportunidades para os dois lados do relvado que, a serem concretizadas com êxito, dariam outra expressão aos números do resultado final. Somadas, o saldo em nada alteraria quanto à justa vitória da melhor equipa.

            Sérgio Conceição quereria muito vencer este jogo, foi notório, preparou-o com inteligência e conhecimento e foi feliz. A estratégia resultou, o pássaro ficou preso na rede. Estrebuchou, regougou, finou. É a hora das carpideiras profissionais, que berreiro nos velórios, que luto tão inconformado e desconsolado. Vamos ter audiência presidencial para breve, pela certa.

            Para mim, os profissionais do FC do Porto, trabalharam muito e muito bem. Todos. Quase pareceu de escravo o esforço hercúleo de Moussa Marega. Um assombro! E, que dizer do mágico argelino Yacime Brahimi? E de Jesús Corona? E do capitão Hèctor, de Bruno Costa, André Pereira? Do Vaná, Militão, Felipe, Pepe e Telles? Tiquinho e Andrade? Não, não esqueci o grande, o enorme, o gigante de metro e meio de tamanho que dá pelo nome de ÓLIVER, ÓLIVER TORRES!!! Conhecem?

            Até parece que desconhecem que Carlos Xistra anda na arbitragem há vinte e um anos! Burro velho não aprende línguas, e quem nasce para sapateiro na aprende a tocar rabecão. De resto, está ao nível de quase todos. Se alguém ficou prejudicado não foi o Benfica. E, depois, de que se queixam? De não ter assinalado o penalti aos 9' por falta de Rúben Dias sobre Jesùs Corona? Porque perdoou a expulsão a Seferovic aos 82' por agarrar Marega ao não o punir com segundo cartão amarelo, e a Jardel aos 55' ao travar André Pereira no início de contra ataque em que poderia ficar isolado? Porque nem Xistra nem o VAR Fábio Veríssimo entenderam que Seferovic não ajeitou a bola com o braço no lance que deu o empate a um golo? Porque o auxiliar principal, o árbitro Carlos Xistra e o VAR Veríssimo não validaram o golo de Rafa obtido aos 45'+2' em off-side, ou teria que estar mais do que um metro como Sálvio na época passada no Dragão e Jorge Sousa e o ajudante não descortinaram?

         Percebe-se a tática. Há que mobilizar os seis milhões, os adeptos organizados, as tv e audio da corte alfacinha da propaganda vermelha, levar o tema da arbitragem a debate na AR, invocar os altos poderes da presidência, ou, melhor, convocar uma concentração no Marquês, para ver se ele volta a reinar outra vez!

        Bom, bom, era o VAR ser comandado à semelhança da BTV! Passar da Cidade do Futebol para o Estádio da Luz. Que limpeza.

            


           

           

           


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