domingo, janeiro 13, 2019

EMPATE NÃO É REFEIÇÃO QUE BASTE AO DRAGÃO.



Liga NOS
17.ª jornada e última da 1.ª volta
Estádio de Alvalade, Lisboa 
TV - Hora: 15:30 
Tempo: sol (15.º)
Relvado: bom
Assistência: + 40000 (5000 adeptos FCP)
2019.01.12 (sábado)


                               Sporting CP, 0 - FC do PORTO, 0

SCP alinhou com: Renan, Bruno Gaspar, aos 47' Ristowski, Coates, Mathieu, Jefferson, Bruno Fernandes, Wendel, aos 90' Petrovic, Diaby, aos 81' Raphinha, Bas Dost e Nani (C). 

Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Marcel Keizer

FCP alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, aos 43' Óliver Torres, Felipe, Éder Militão, Alex Telles, Danilo Pereira, aos 83' Hernâni, Hèctor Herrera (C), Jesùs Corona, Yacine Brahimi, Moussa Marega e Tiquinho Soares, aos 75' Fernando Andrade. Suplentes não utilizados: Vaná, MBemba, Pepe e Adrián López.

Equipamento: alternativo de cor azul
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Hugo Miguel (AF Lisboa). Equipamento: camisola vermelha/calção preto. VAR: Tiago Martins 

Escola de campo: SCP: S/N

           Sob o ponto de vista da qualidade do espetáculo, o jogo não correspondeu às expetativas que gerou, sobretudo na primeira parte em que o futebol praticado foi demasiado modesto e desinteressante; no período complementar a equipa do Futebol Clube do Porto entrou mais determinada e assertiva ofensivamente, concedendo ao Sporting a possibilidade de explorar em contra ataque e em livres o maior espaço aberto à frente da defesa portista. Todavia, as situações passíveis de golo claras foram escassas, sendo a que Tiquinho Soares não concretizou aos 56', quando isolado frente a Renan falhou o remate e facilitou a defesa ao guarda redes a mais evidente e clara ocasião de golo em toda a partida. Poderá dizer-se que aos 78' Bas Dost bateu mal de cabeça um cruzamento da direita, mas, ainda que seja alto e elástico não é o suficiente para obter sucesso em todos os lances que sobrevoam as balizas.

          O desfecho da partida deixa o SCP mais satisfeito do que o FCP, pois a  vitória da equipa do norte era possível porque o dragão está, até ao momento, melhor do que o leão. O gentleman treinador holandês preparou a equipa para não perder e obteve o que pretendia; fica ainda assim distante do primeiro lugar mas mantém intacta a aspiração de se chegar mais à frente. Ao líder da competição e campeão em título, o empate em Alvalade não é estrago irreparável nesta fase da prova nem põe em grave risco a liderança. Cada um dança conforme a música (e objetivos).

           Na luta, a aplicação e vontade dos atletas portistas foi notável. Com a marcação individual implacável que lhes foi feita, Yacine Brahimi, Jesùs Corona, Moussa Marega e Tiquinho Soares, no ataque, não deram um momento de folga à defesa contrária, onde Mathieu se destacou pela qualidade e Jefferson pela quantidade de conflitos em que é especialista. À frente da defesa, o comendador Danilo Pereira foi tremendo na recuperação e entrega da bola e valente na refrega, e o "dono daquilo tudo", comandante Hèctor Herrera, o mais valioso e lúcido sobre a relva; Iker, Felipe, Militão e Alex Telles, a retaguarda que manda. Dos substitutos, Óliver Torres acrescentou qualidade ao jogo da equipa.

            Num jogo que é interrompido quarenta e três vezes (!!!) por sinalização de faltas havidas, e poderiam ter sido algumas mais se Hugo Miguel tivesse visto  todas, algo está em questão quanto à qualidade da arbitragem. O tarimbado árbitro alfacinha soprou muito no apito, mas faltou-lhe a classe e a coragem para tocar afinado no momento de sentenciar. Falhou na autoridade e no exercício atempada dela. O costume, nesta espécie...

           

         
 

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