Liga Zon Sagres
Estádio do Dragão
Em 2013.04.08
FC PORTO, 3 - Sporting de Braga, 1
É frequente ver no Dragão equipas a actuar deliberadamente com todos os seus jogadores atrás da linha da bola, mas poucos esperariam ver o Sporting de Braga, que alimenta a pretensão de actuar na Liga dos Campeões na próxima época, a adoptar tal princípio de jogo como se fosse uma equipa a lutar pela permanência na primeira Liga. Mais surpreendente ainda aquela postura defensiva porque não vi, na presente temporada, que a formação de José Peseiro fazer o mesmo em qualquer outro estádio do país, ou, mesmo, nos jogos internacionais que disputou no estrangeiro.
Ao contrário do que muitos estavam à espera o Futebol Clube do Porto não pareceu pressionado pela diferença pontual com que iniciou a partida mesmo depois de ter sofrido, iam decorridos apenas 22' de jogo, o golo de Alain, que aproveitou muito bem a liberdade concedida para alvejar a baliza de Helton. Manteve o seu estilo de jogo habitual de muita posse de bola, manteve o seu adversário acantonado no seu reduto defensivo e, numa ou outra ocasião, conseguiu romper o bloqueio e rematar à baliza de Quim, embora sem êxito.
Numa das suas arrancadas pelo lado direito, Danilo serviu James Rodriguez que controlou a bola com o pé direito, rodopiou sobre ele e rematou com o seu melhor pé, fazendo o empate a 1-1.
No recomeço da 2ª parte Abdolayie apareceu no lugar de Maicon, lesionado no fim do primeiro tempo. O Braga pareceu querer mudar a sua postura e nos primeiros minutos conseguiu aliviar a pressão e descer, sem qualquer perigo até ao meio campo portista. Aos 62', Vítor Pereira tomou a decisão de recorrer ao banco para aumentar o capital e, fez sair Défour, entrando Atsu. O rendimento ofensivo subiu com a bola a andar mais pela linha lateral do lado esquerdo e Otamendi manda de cabeça à barra e aos 76' é Alex Sandro que estoura a bola no poste.. Mas seria Kélvin, chamado a jogo em substituição de Lucho Gonzalez que assinou o 2-1 da "remontada" com um remate muito bem colocado. O jovem extremo do cabelo da "crista de gala", para tornar a noite para si memorável, repetiu a graça e, num remate feliz fez o 3º da noite.
Merecido, sem discussão.
Kélvin é, sem dúvida o herói da noite. Atsu, foi uma boa opção. Vítor Pereira, foi feliz porque actuou com coragem e alguma audácia. A sorte protege os audazes, não é?
Fiquei com algumas dúvidas num lance dentro da grande área bracarense, tendo-me parecido que um jogador do Braga meteu o braço à bola susceptível de merecer sanção adequada. Pedro Proença nada assinalou e, se não esteve errado nesse lance, já o mesmo não aconteceu quando não assinalou um canto a favor dos Dragões nos primeiros minutos do jogo. Apesar disso fez um bom trabalho.
Helton, Danilo, Maicon /Abdolayie, aos 45', Otamendi, Alex Sandro, Moutinho, Fernando e Lucho Gonzalez/Kélvin aos 76', James Rodriguez, Jackson Martínez e Défour, aos 62' Atsu.
Seguimos para Coimbra, para a "tal" taça.
Boas,
ResponderEliminarAntes de mais esperava que o Braga fosse fiel aos seu principios e viesse jogar o jogo "olhos nos olhos", no entanto foi ao Dragão com um autocarro, defendendo e tentando jogar no contra-ataque, como jogam as equipas que lutam para não descer.
Por isso o FCP teve muitas dificuldades em entrar com bola junto da area do adversário.
Penso que o FCP fez uma boa primeira parte com boas trocas de bola e com objectividade, que resultou no golo do empate. No entanto na segunda parte, e graças ao anti-jogo do Braga o jogo deixou de ter espectáculo e tornou-se desagradável, até que Kelvin desbloqueou com um golo pleno de intencionalidade. A partir daí o FCP soltou-se e fez aquilo que bem sabe jogou a Barça concluindo com mais um golo do Joker Kelvin.
O Porto foi premiado por acreditar e o Braga penalizado por jogar ultra defensivamente.
Um abraço
http://fcportonoticias-dodragao.blogspot.pt/
Pressionado pela vitória do clube do regime em Olhão e frente a um Braga que se apresentou no Dragão com o objectivo apenas de pontuar, jogando no estádio do F.C.Porto como joga uma equipa das ditas pequenas e que lutam apenas para não descer; dando um golo de avanço e criando com isso um acréscimo de nervosismo de se estendeu até às bancadas; o jogo de hoje, pelo importância e pela forma como decorreu, foi um teste ao carácter e à crença do conjunto azul e branco. E como conclusão, podemos dizer que se for sempre assim, se o espírito nos próximos jogos for o mesmo, é um óptimo sinal, sinal que os profissionais do F.C.Porto acreditam tanto como os adeptos e assim, vamos ter campeonato até ao fim.
ResponderEliminarOs treinadores andam sempre lado a lado com o bestial e a besta. Ontem Vítor Pereira foi bestial.
Abraço