domingo, março 17, 2013

SEM PÉ NEM FÉ.



Nem penálti, nem Jackson que valha ao FC Porto

Liga Zon Sagres
Estádio dos Berreiros, Funchal
2013.03.17

                          Marítimo, 1 - FC PORTO, 1
               (golos: James Rodriguez, aos 34' e Suk, aos 38')



                     A equipa técnica conhecerá as razões pelas quais num jogo que se tinha como crucial para manter aspirações para a renovação do título de campeão nacional de futebol, a equipa do FC Porto se revelou sem chama, macambúzia, sem alma e ambição. Mesmo que alguns lances ocorridos na partida tivessem tido uma conclusão mais feliz, sempre restaria a sensação de que a equipa está longe de possuir uma saúde sólida suficiente para tranquilizar a sua legião de adeptos. 

                    Sensação essa que só confirma aquilo que tem sido evidente ao longo destes últimos jogos.

                   O Futebol Clube do Porto não está bem e, caso a situação não possa ser invertida não se augura um futuro auspicioso no reino do Dragão.

                   Passados os primeiros vinte e cinco minutos em que o jogo esteve controlado, situação que rendeu o golo de James, os dragões denunciaram dificuldades em acompanhar a velocidade dos jogadores do Marítimo, sendo batidos ou resolviam com muito esforço os problemas nas jogadas de contra ataque dos locais. Otamendi, parecia ter chumbo nas botas, Lucho não acertava um passe, Fernando não dava seguimento a uma jogada, Varela só complicava, Jackson andava perdido entre os centrais. Os escorregões na relva eram eram frequentes e, Mangala, fê-lo na pior altura e viu Suk a antecipar-se e, sem oposição, atirar para o empate com Helton a...perder o comboio.

                   Depois, surpreendentemente, a TV mostra o rosto em pânico de Jackson Martinez na execução da grande penalidade, incapaz de reagir ao movimento antecipado do guarda-redes do Marítimo que se lançou ainda a bola estava na marca. Ia o jogo no minuto 63 e o passagem para a frente traria o ânimo que não se notava até ali.

                 Quantas mais terá ainda de falhar o colombiano para deixar de marcar grandes penalidades?

                  Sem acelerações, sincopado, repetitivo, passes mal definidos ou interceptados, opções indevidas. E erros desesperantes, como o de Otamendi, aos 82'.

                  Fiquei perplexo quando vi Danilo substituir James na marcação de um livre directo com o tempo a esgotar-se. Tinha a certeza de que a bola iria sair uns metros acima da barra: não me enganei.

                 Castro mostrou que merecia ter entrado de início. Parecia uma alface no meio de palha seca.

                 Já me vou habituando à colheita de cartões amarelos que nos são distribuídos por serem normais em jogadores quando estes não estão bem. Não posso porém deixar de referir que, à medida que o tempo de jogo se ia esgotando, faltas idênticas que mereceram cartões do Capela aos jogadores do Porto não tiveram a mesma tabela quando foram os maritimistas  a praticá-las.

                 Vida difícil a que temos que enfrentar...

                


                  

3 comentários:

  1. è a vida um dia tin ha de acabar

    ResponderEliminar
  2. Na altura decisiva da época, em que devíamos estar no máximo, não estamos e pior, para além da ansiedade e do nervosismo que tira discernimento, ainda damos tiros nos pés e falhamos penalties que podiam fazer a diferença.
    Concordo, inacreditável, o guarda-redes caído e ele olha, vê-o no chão e atira para onde ele estava.

    Abraço

    ResponderEliminar
  3. Amigo :

    ..."O Futebol Clube do Porto não está bem"...


    É verdade !

    Abraço

    ResponderEliminar