I Liga
3.ª jornada
Estádio do Dragão
Espetadores: 49430, lotação esgotada
Sábado, 20.08.2022
Futebol Clube do Porto, 3 - Sporting Clube de Portugal, 0
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Evanilson, 42', Uribe, penalti, 78', e Galeno, 86', penalti.
O FCP alinhou com: Diogo Costa, João Mário, Pepe, Marcano, Zaidu, Bruno Costa, Uribe, Otávio, Pepê, Evanilson e Taremi. Entraram: aos 72', Galeno, por Taremi, aos 72' Eustáquio, por Bruno Costa, aos Evanilson, por Toni Martinez, aos 87', Zaidu, por Wendell e Pepê por Veron. Não utilizados: Cláudio Ramos, gr, David Carmo, André Franco e Damaso.
Treinador: Sérgio Conceição
O SCP alinhou com: Adán, Luís Neto, Coates, Gonçalo Inácio, Pedro Porro, Ugarte, Morita, Mateus Reis, Trincão, Edwards e Pedro Gonçalves. Substituições: Morita, por Nuno Santos, aos 70', Luís Neto, por Rochinha aos 70', Mateus Reis, por St, Juste, aos 78', Edwards, por Fatawa, aos 79' e Ugarte por Esgaio, aos 91', não utilizados: Franco Israel, gr., Nazinho, Mateus Fernandes e Rodrigo Riberiro.
Treinador: Rúben Amorim.
DESTAQUES DO JOGO
- Futebol emocionante rijamente disputado, por vezes demasiado contundente por parte de elementos da equipa visitante, com situações de oportunidades de golo flagrantes nas duas balizas, em maior número e melhor concretizadas pelos Dragões.
- Exibição global de bom nível da equipa da casa que superou no maior tempo de jogo o adversário justificando sem reservas a vitória.
- Destaque para as exibições impecáveis do guarda-redes Diogo Costa, e dos jogadores de campo Uribe, Otávio, Pepê, Evanilson, Taremi e Galeno, sem desprimor para os demais elementos que colaboraram, com mais ou menos tempo de jogo, no excelente trabalho da equipa e deram contributo importante para o resultado final.
- Grande entrega ao jogo da equipa leonina que se deu à luta até ao limite pelo melhor resultado tendo podido, com maior eficácia e discernimento, atenuar a pesada derrota sofrida. Coates, Inácio, Morita, Edwards e Pedro Gonçalves, disfarçaram o improvável fraco rendimento neste confronto de Porro, Matheus Reis, Neto e até Trincão, capazes de noutras circunstâncias dar mais ao jogo e à equipa. Surpreendente a toada excessivamente agressiva da equipa leonina, da qual não tiraram qualquer proveito, antes pelo contrário. A competência do trabalho até agora realizado do (ainda) jovem treinador Rúben Amorim está plasmado no modo como tenta superar o desfalque que o plantel sofreu, designadamente, no miolo da equipa onde a carência de um médio com classe para assumir as rédeas do jogo é incontornável. O ónus da pesada derrota não lhe pode ser atribuído. Apesar deste desaire, o SCP está longe da exclusão do lote de forte candidato ao título.
- A derrota na terceira ronda da prova e a diferença pontual de cinco pontos do primeiro lugar não têm significado desastroso quanto às aspirações ao título havendo ainda pela frente trinta e uma jornadas a cumprir. Esta realidade vale para os sportinguistas no desaire como para os que seguem agora à frente e jogam para o título FCP e SLB, nos triunfos até agora obtidos.
O árbitro Nuno Almeida, "à antiga portuguesa" com Hugo Miguel e Tiago Martins, à mesa, à sombra da bananeira.
- Ninguém me convence, seja quem for que o tente, que a arbitragem do calejado algarvio Nuno Almeida foi excelente e controlou o comportamento das equipas. Se conseguiu que o jogo não descambasse num conflito idêntico à guerra da Ucrânia em que Putin faz de vilão para uns e outros não, só foi conseguido à custa dos prejuízos causados à equipa portista. A título de exemplo, a entrada de Neto ao tendão de Aquiles a Otávio aos 7' de jogo, que nem falta mereceu do árbitro, daria na Inglaterra e em qualquer campeonato do mundo, expulsão sem apelo do faltoso; aos 15' foi Ugarte a tentar atirar Otávio para a cama de um hospital, denunciando uma premeditação de tirar do campeonato um elemento fulcral da equipa portista. Mas há mais: Coates deu uma sapatada num jogador do FCP com o jogo parado, uma criança "apanha-bolas" foi empurrado com a cabeça fora da linha quando se aprestava a devolver a bola ao relvado sem que um elemento sequer da equipa de arbitragem tivesse visto, mais um penalti tivesse ficado por marcar por mão na bola dentro da área, um golo anulado a Veron, que seria o quarto do score, com base numa possível falta que ninguém descortinou a não ser que estivessem a espiar o banco de suplentes do FCPorto para apanhar o Sérgio Conceição com a boca aberta para ser punido mais uma vez com mais um cartão. Apenas, isto, para não ir mais longe.
Remígio Costa
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