sábado, abril 27, 2019

SÓ FICARAM AS PENAS NAS MÃOS DO PREDADOR.

 
 (Foto OJogo online)

Primeira Liga
31.ª jornada 
Estádio dos Arcos, Vila do Conde 
TV - Hora: 20:30 
Tempo: bom. Temperatura 13.º)
Relvado: bom 
Assistência:  7532 
2019.04.26 (sexta-feira) 


                       Rio Ave FC, 2 - FC do PORTO, 2 
                                      (INTERVALO: 0-2)

Rio Ave FC alinhou com: Leo Jardim, Júnio Rocha, Rúben Semedo, Borenkovic, Afonso Figueiredo, Filipe Augusto, Tarantini (C), aos 69' Jambor, Nuno Santos, Nelson Dias, Gabrielzinho, aos 82' Joca e Bruno Moreira, aos 69' Ronan. Suplentes N/utilizados: Paulo Victor, Matheus Reis, Jambur e Meshias. 
Equipamento: oficial tradicional 
Treinador: Daniel Ramos 

FC do Porto alinhou com: Iker Casillas, Éder Militão, Felipe, Pepe, Alex Telles, Danilo Pereira, Héctor Herrera (C), Otávio, aos 87' Bruno Costa, Jesús Corona, aos 85' Tiquinho Soares, Yacine Brahimi, aos 76' William Manafá, e Moussa Marega. Suplentes n/utilizados: Vaná, Maxi Pereira, Óliver, Óliver e MBemba.
Equipamento: alternativo totalmente azul 
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Artur Soares Dias (AFP)
Auxiliares: Rui Licínio/Paulo Soares
4.º árbitro: Fábio Melo 
VAR: Bruno Esteves

Escolha de campo: Rio Ave: N/S

GOLOS E MARCADORES: 0-1 aos 18', por YACINE BRAHIMI, a desviar com remate de cabeça um centro com conta, peso e medida de Otávio na ala direita; 0-2 aos 22' por MOUSSA MAREGA na sequência de lançamento da linha lateral na ala direita executado para a área por Jesús Corona, com a bola a aliviada pela defesa vilacondense ao encontro do avançado maliano do fcp, que remata para o golo depois da bola bater num defesa local; 1-2, aos 85' por NUNO SANTOS, o qual entrou em velocidade pela defesa portista até à entrada da área sem oposição, e à saída de Iker Casillas bateu em arco para a baliza; 2-2 aos 90'+1', por RONAN, com remate a ser desviado no corpo de Alex Telles a trair Iker Casillas.

      Este era um jogo que o Futebol Clube do Porto não tinha margem para errar, e outro resultado que não fosse o triunfo constituiria um golpe quase insanável nas convicções da equipa, e muito especialmente na fé que os fervorosos adeptos alimentavam na renovação do título. A perda de dois pontos, e principalmente a desoladora exibição da equipa, se não acaba desde já com a discussão quanto ao vencedor da prova, além do aumento da diferença pontual entre o segundo e o primeiro lugar a três jornadas do fim do campeonato, arrasa moralmente o pretendente à liderança e moraliza quem atualmente a detém.

     Pode afirmar-se que o Futebol Clube do Porto "teve o pássara na mão e deixou-o fugir". Dois golos de avanço aos 22' do início da partida dava margem folgada para jogar com segurança e serenidade e disponibilidade para chegar a uma atitude pragmática e poder controlar o adversário. Estranhamente, ou talvez não, foi o Rio Ave quem notoriamente mais acreditou poder inverter a desvantagem no resultado, logrando conseguir a subida de produção do jogo da equipa e igualar o resultado em apenas cerca de 5', enquanto o campeão em título, estranha e surpreendentemente, se vulgarizou mostrando-se incapaz de reagir à negatividade do futebol que praticou. 

     O desfecho premeia quem acreditou e lutou para ser feliz.

     Arbitragem. Para Artur Soares Dias, segue duas cartilhas no seu mester de árbitro: a própria, marginal e sectária, quando um dos intervenientes é o Futebol Clube do Porto, e a comum à carreira, "à portuguesa" colorida nos demais confrontos.
Aos 8' Rúben Semedo dá uma "peitada" e empurra com as mãos, dentro da área, Moussa Marega; aos 61', em disputa com o mesmo jogador do FCP, o mesmo defesa mete a mão na bola deliberadamente permitindo que o guarda-redes da sua equipa a recolhesse. Até se poderia aceitar o critério de não punição com a marcação de grande penalidade no primeiro dos lances referidos, não se compreende que no segundo a falta não devesse ser punida, tão óbvia foi a ilegalidade cometida. Soares Dias terá assumido as decisões por conta própria, já que achou por bem prescindir de visionar os lances, o que nele não é caso inédito, não gosta se ser corrigido. Neste jogo, episódios destes não foram tidos por ilegais. Veremos como serão julgados similares noutros campos e com outros intervenientes.

    Não foi o fim. Há (ainda) doze pontos em jogo.

                      

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