(OJOGO online)
Primeira Liga
27.ª jornada
Estádio Municipal de Braga (Pedreira)
Tempo: excelente - Hora: 15:30
Relvado: bom estado
Assistência: 20106 espectadores
2019.03.30 (sábado)
SC de Braga, 2 - FC DO PORTO, 3
(intervalo: 1-1)
SCB alinhou com: Tiago Sá, Goiano, Bruno Viana, Pablo Santos, Sequeira, aos 88' Ricardo Horta, Esgaio, aos 83' Xadas, Murillo, Claudemir, Murillo, Wiilson Eduardo e Dyego Souza, aos 80' Paulinho; n/utilizados: Marafona, Ricardo Ryller e João Novais.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Abel Teixeira
FC do Porto alinhou com: IKer Casillas, Éder Militão, Felipe, Pepe, aos 57' William Manafá, Alex Telles, aos 72' Fernando Andrade, Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C), Otávio, na 2.ª parte Yacine Brahimi, Jesús Corona, Moussa Marega e Tiquinho Soares. Suplentes n/ utilizados: Vaná, Maxi Pereira, Óliver Torres e Adrán López.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição
Árbitro: Jorge Sousa (AFP) - Auxiliares: Sérgio Jesus e Pedro Ribeiro.
4.º árbitro: Gustavo Correia.
VAR: António Nobre
Escolha de campo: Braga (bola para o FCP)
GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 5' por WILSON EDUARDO; 1-1, aos 20' por TIQUINHO SOARES; 2-1 aos 47' por Dyego Souza; 2-2 aos 69' ALEX TELLES (gp.); 2-3 aos 79' por TIQUINHO SOARES (gp).
Por duas vezes o SC de Braga consegui vantagem no marcador aproveitando o surpreendente mau começo de jogo, com repetição agravada no reinício do período complementar, da equipa do FC do Porto. O golo inaugural de Wilson Eduardo resulta de uma total ausência de marcação ao avançado bracarense, sufragada com hesitação de Iker Casillas num desequilíbrio no movimento que o deixou fora do alcance da bola; o episódio que concedeu de borla o segundo adiantamento do SC Braga no marcador ocorrido no segundo minuto do recomeço do período complementar, é consequência de inexplicável falha defensiva de três elementos da defesa portista incluindo Iker Casillas. Graças à frieza e exemplar execução técnica de Alex Telles e Tiquinho Soares na conversão de duas grandes penalidades, a equipa igualou por duas vezes os números do marcador e logrou chegar ao golo que garantiu a vitória e os três pontos em disputa.
O jogo reconstituiu o cenário que fez do futebol o grande espetáculo dos fins de semana que arrastava multidões de entusiasmados aderentes: dia de fim de semana com sol e ótima temperatura, hora do jogo para todas as idades, belo estádio e grande assistência, duas excelentes equipas com aspirações e ambições próprias, emotividade e expetativa em todo o tempo de jogo, jogadores empenhados na luta até à exaustão física e emocional pela glória de vencer, e desfecho final no resultado obtido com justiça e sem mácula. Se o triunfador foi bafejado pela Deusa da fortuna, ela resultou de muito suor, dedicação à causa portista, crença, dádiva ao emblema, união e espírito dos atletas e da equipa técnica da formação portista, e do apoio sem limites do povo do universo azul e branco.
Fica na memória a imagem do abraço de Tiquinho Soares ao desafortunado companheiro Alex Telles, já no banco de suplentes, após a conversão do penalti do valioso triunfo.
Não deixa de ser motivo de reflexão a repetida nomeação de Jorge Sousa, árbitro da AF do Porto e com passado infeliz e pouco pacífico, para jogos, "específicos" e intrincados em que entra o FC do Porto, sendo bem conhecida a tendência manifesta de, em casos menos claros, usar do critério in dubio pro reo, isto é, quando tem dúvida sobre a decisão a tomar julga contra a vítima (FC do Porto) e favorece o prevaricador. É mais cómodo, e a "plateia" gosta.
O Sporting Clube de Braga, entregue quase, agora, a tempo inteiro aos jogos da Liga, tem fundamentado com exibições muito meritórias a afirmação de putativo candidato ao título. Um dia irá lá chegar, acredito, se EM TODOS OS JOGOS, em qualquer estádio e contra qualquer emblema, atuar com o mesmo arreganho, a mesma raiva, com idêntica faca nos dentes que usa quando tem que enfrentar o Futebol Clube do Porto!
Força, Braga, estamos contigo!
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