“Isto, foi uma luz que
me deu”
Em Munique goleado
Por bayernes veteranos
Deu em caldo
aziado
Os anseios encarnados.
O Rei Midas,
irritado,
Reuniu de
emergência
Com o
gabinete de estado
P´ra tratar
da ocorrência.
Depois de
duro debate
O Rei Midas
decretou
Que o Vitória
abalasse.
E Jesus,
ressuscitou!
Virando-se
para Meca
Ajoelhou a
rezar
A Maomé, que
é Profeta,
E bem bom a
despachar.
Depois de
ter decretado
Arquivar o
Rui Vitória
Midas, já aureolado,
Arrotou e
foi embora.
Para chonar em sossego
Isolou-se no
Seixal:
Nem toupeira
ou morcego
Lhe fariam
algum mal.
Acomodou a
cabeça
Na
travesseira fofinha.
A luz apagou
depressa
A cama ficou
quentinha
(Silêncio)
Entrou num sono profundo,
Sonhou com
anjos de luz,
Andou às
voltas no mundo
Até
encontrar… Jesus!
(O Jorge…)
De súbito acordou, fremente:
“-Isto, foi uma luz que
me deu”
O Vitória é
competente
O Jorge é
bronco sandeu!
(Lembrou-se de Guttman Bella
De Glória Otto, também;
Ao húngaro, acendeu vela
Ao brasileiro deu, Amém)
Rei que é Midas notável
Da honra não
abre mão;
a ordem irrevogável
Às vezes é,
outras não.
Se Inferno é
a Luz
Quem irá
acreditar
Que lá
morará Jesus
Se Lúcifer lá reinar?
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