domingo, agosto 05, 2018

ABERTURA DA CAÇA ÀS AVES RENDEU 21ª TAÇA

 

41ª edição da Taça Cândido de Oliveira
Estádio Municipal de Aveiro
TV RTP1 - Hora: 20:45
Tempo: 27º de temperatura
Estado do relvado: bom
Assistência: lotação esgotada (Onda Azul 25000)
2018-08-04 (sábado)

  FC DO PORTO, 3 - Desportivo das Aves, 1
                                   (ao intervalo: 1-1)


FCP alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Diogo Leite, Alex Telles, Sérgio Oliveira, Hèctor Herrera (C), Otávio, Yacine Brahimi, aos 38' Jesùs Corona, André Pereira, aos 71' Óliver Torres, Vincent Aboubakar, aos 74' Tiquinho Soares. Suplentes não utilizados: Vaná, Chidozie, Hernâni, Ádrian Lopez.
Equipamento: alternativo de cor azul
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Luís Godinho (AF Évora) 

GOLOS: 0-1 aos 14' por Falcão, num remate fora da área forte e colocado rente à relva na sequência de pontapé de alívio de Diogo Leite desviado pelo árbitro para o jogador do Aves executar sem oposição. 1-1 aos 25' por Yacine Brahimi concluindo excelente triangulação com Vincent Aboubakar e remate no bico da pequena área com a bola a passar sob o corpo de Quentin Beurandean que saíra ao seu encontro: 2-1 aos 67' por Maxi Pereira a concluir jogada individual espetacular pelo flanco direito, executada junto à linha de fundo num ângulo fechado perto do poste batendo forte por entre as pernas do guarda redes francês; 3-1 aos 64' por Jesùs Corona, no seguimento de passe preciso de Óliver Torres, em remate central fora da área a meia altura colocado ao poste direito.

    O Futebol Clube do Porto é o justo vencedor da 41ª edição da Taça Cândido de Oliveira e arrecada o 21.º troféu desta competição, numa partida em que a equipa do Desportivo das Aves surpreendeu no período inicial pelo seu excelente futebol, bem organizado, de enorme ambição e entrega individual dos seus jogadores, e com execução perfeita da estratégia para obter a vitória. Neste período, o campeão nacional pareceu surpreendido e impreparado para responder à agressividade do adversário na disputa dos lances, sentiu dificuldade em organizar o seu futebol de progressão com bola, errou demasiados passes e revelou alguma intranquilidade defensiva na resolução das jogadas nas imediações da baliza de Iker Casillas, face ao número elevado com que o adversário compunha as iniciativas de ataque.

   O período complementar o FC do Porto assumiu por inteiro a condução da partida, as jogadas ofensivas saíram mais fluídas e certeiras com a subida de nível das atuações individuais, e depois da viragem do resultado com empolgante e imparável jogada de Maxi Pereira, findaram as dúvidas quanto à justeza da atribuição da Taça aos Dragões -1279 troféu da Era Pinto da Costa (!!!).

    No golo sofrido não cabe à defesa portista qualquer culpa. O jovem Diogo Leite, cuja adaptação ao lugar é uma feliz realidade, sacudiu a bola num momento de aperto, tendo esta tabelado o estático árbitro para chegar ao marcador, sem marcação. Sérgio Oliveira, como Otávio. não lograram obter um bom início de jogo, melhorando ambos na segunda parte, tal como o capitão Hèctor Herrera a subir de nível com o decorrer da partida, sendo fundamental na melhoria; Yacine Brahimi mostra-se motivado e isso reflete-se no seu excelente desempenho neste como nos jogos anteriores. Foi retirado da partida por uma entrada castigadora de Amilton, jogador raçudo, útil para um treinador resultadista como Mota, mas excessivamente agressivo; Vincent Aboubakar conseguiu o melhor desempenho deste início de época e André Pereira entrou muito bem na jogo, decaiu depois mas esteve à altura da confiança que lhe foi dada e bem fez por merecer. Gosto do seu estilo combativo e terá futuro. Dos suplentes utilizados Jesùs Corona destacou-se, não apenas pelo golo apontado mas pela qualidade das ações atacantes que desenvolveu. Óliver Torres entrou bem e contribuiu para a melhoria atacante da equipa; Tiquinho Soares teria sido relevante para a fase final do encontro, não fora ter saído por lesão e deixado a equipa reduzida a dez elementos com cerca de quinze minutos para jogar.

    O destaque do jogo é devido a Maxi Pereira, pela regularidade do seu desempenho em toda a partida e por ter protagonizado o lance mais relevante do encontro. 

    Apoio incansável (em particular nos momentos menos bons) do "Mar Azul", sempre presente.

    Nem apetece falar do alentejano Godinho. É fraquinho, fraquinho. A Taça merecia um árbitro, não esta deslocada imitação. Não sabe impor-se, não tem estaleca, deixa as coisas acontecerem e, depois, intervém. Tarde e mal. Perdoou a expulsão do avense que agrediu Hèctor Herrera fazendo-o sangrar (nem falta mereceu), deixou por assinalar uma grande penalidade contra o Aves e deu "roda livre" aos discípulos de José Mota no decorrer da primeira parte. Ele, e o seu auxiliar em cima da jogada, não consideraram "pé em riste" do  jogador do D. Aves na jogada que antecedeu o golo solitário dos avenses. Não sabe impor-se, é pusilâmine sinónimo de incompetência inata. 
Dejà vu, mais do mesmo há que contar com estes adversários ao longo da época, fazer o dobro do indispensável para vencer "tudo e todos".




Remígio Costa   

    

Sem comentários:

Enviar um comentário