Não há treinadores imbatíveis e, Mourinho, também não é. Ganha muitas vezes mas não poderá ganhar sempre.
Ganha porque faz bom uso dos recursos que lhe confiam, trabalha muito e é competente. E tem sorte.
E vai precisar dela já amanhã, quando tiver de enfrentar um dos seus mestres, Van Gall, uma raposa sabida e matreira, que não vai tirar debaixo de olho o audaz e bem sucedido Il speciale, ex.-Spacial One.
Van Gall não é um qualquer e tem argumentos. Conhece Mourinho, esteve atento ao jogo de Barcelona e dispõe de uma máquina afinada com peças de tecnologia germânica. Chamartin não será Nou Camp e o putativo substituto de Pellegrini no Real Madrid não vai estar à espera que o apoio dos madrilistas baste para dar ao Inter a vitória. Este jogo, tão grande, não cabe nos 45 metros do relvado e não comporta duas mãos. Não há alternativa ao todo do tabuleiro verde. Tem que ser decidido aqui e agora.
E se a sorte virar as costas aos audazes, para contrariar o aforismo tantas vezes invocado, e a jogada que podia dar o acesso ao Olimpo levou a bola ao poste e não foi golo, o que até hoje é bestial, amanhã, não passará de uma grande besta!
"O Futebol é um jogo inventado pelos ingleses, maravilhosamente jogado por brasileiros e argentinos mas no fim quem ganha é a Alemanha" ...
ResponderEliminarOxalá!
Um abraço