quinta-feira, abril 19, 2018

POSTE DECIDIU QUEM VAI AO JAMOR

 
 (Imagem O JOGO online)

Taça de Portugal
1/2 final - 2ª mão (1-0, no Dragão)
Estádio Alvalade XXI, Lisboa
Transmissão tv -Hora: 20:30
Tempo: bom
Relvado: bom
Assistência: estimada acima de 40000
Claques portistas: 2500 aprox.
2018.04.18 (4ª feira)


          Sporting CP, 1 - FC DO PORTO, 0 - Com prolongamento:5-4 em penaltis.
                                     (ao intervalo: 0-0)

SCP alinhou com: Rui Patrício, Piccini, aos 72 Ristowsky, Mathieu, Coates, Fábio Oentrão, aos 76' Montero, Gelson Martins, Brayn Ruiz, Accuña, Bruno Fernandes e Bas Dost, aos 105' Doumbia.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Jorge Jesus

FCP alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Hèctor Herrera (C), Otávio, aos 76' Sérgio Oliveira, Óliver Torres, aos 83' Diego Reyes, Ricardo Pereira, Yacine Brahimi e Toquinho Soares, aos 66' Vincent Aboubakar. Suplentes não utilizados: Vaná, Diogo Dalot, Jesús Corona e Moussa Marega.
Equipamento: camisola tradicional e calção e meias brancos.
Treinador: Sérgio Oliveira

Árbitro: Jorge Sousa, AF do Porto. VAR: Hugo Miguel

MARCADOR: 1-0 aos 85' por COATES, na sequência de pontapé de canto onde  Iván Marcano dentro da área bate deficientemente a bola ao encontro de Mathieu, o qual remata de primeira ao interior do poste seguindo a bola ao longo da linha de baliza onde entrou no lado contrário, sem possibilidade de defesa para Iker Casillas. Na marcação de pontapés de grande penalidade para decidir o finalista da Taça, Iván Marcano iniciou a série rematando contra o mesmo poste donde resultou o golo do triunfo leonino no período dos primeiros 90'; todos os penaltis a seguir foram convertidos por Bruno Fernandes, Bryan Ruiz, Mathieu, Coates e Montero, pelo Sporting, e Alex Telles, Felipe, Óliver Torres e Diego Reyes, pelo FC do Porto.

        O poste onde a bola batida por Mathieu fez o resultado do jogo, foi o mesmo onde esbarrou o forte pontapé de Iván Marcano que concedeu ao Sporting CP a oportunidade de chegar à final da Taça no estádio do Jamor, em Oeiras,  dado que nenhum outro jogador falhou a marcação.  Ao longo dos 120' que a partida teve, o Futebol Clube do Porto terá estado mais perto de chegar à final, sobretudo pelo que a equipa produziu nas duas partes do tempo normal, nos quais conseguiu manter invulnerável a estratégia que escolheu para controlar o adversário e preservar a vantagem obtida na primeira mão. Ao contrário do que era previsível dado o anunciado desgaste que o treinador do Sporting fez questão de admitir, foi o SCP quem mais foi subindo de rendimento, ainda que algo desordenado e avulso, à medida em que o tempo ia escasseando, ao contrário do FCP que foi baixando a intensidade da pressão ao adversário na sequência das sucessivas substituições permitidas. 

       Um lance ocorrido na grande área da equipa de Alvalade no minuto seguinte ao golo que empatou a eliminatória, na sequência de um livre apontado por Alex Telles, Felipe elevou-se e rematou de cabeça à barra, e no ressalto sucederam-se outros dois remates idênticos, o último de Diego Reyes, cuja bola, depois de bater por baixo do travessão da baliza e transpor a linha de branca, foi o golo invalidado por ter sido assinalado (bem) fora de jogo "centimétrico"  a Felipe pelo auxiliar do árbitro confirmado pelo VAR. No derradeiro  lance da partida foi Yassine Brahimi a ver gorada a oportunidade de empatar a partida ao rematar rente à barra.

      A exibição do Futebol Clube do Porto não terá sido a que seria expectável esperar depois do que antes os beligerantes tinham mostrado ser capazes de fazer. No cômputo final, a passagem do Sporting CP  não é de todo imerecida porquanto foi capaz de resistir à melhor organização do adversário em largos períodos do primeiro tempo, e superiorizar-se nos momentos cruciais e decisivos da partida.

      Individualmente, sobressaíram no desempenho no Futebol Clube do Porto, Maxi Pereira e Felipe, na defesa, o capitão Hèctor Herrera (quiçá a exibição mais conseguida da equipa), Ricardo Pereira e Tiquinho Soares. Dos que foram a jogo, deu nas vistas Vincent Aboubakar, pela negativa, sendo indisfarçável  o mau momento de forma que atravessa.

      Neste jogo, as decisões do árbitro da AF do Porto, Jorge Sousa, bem como as dos seus auxiliares e até do VAR, não tiveram influência direta no resultado se levarmos em linha de conta que Tiquinho Soares não foi rasteirado por Coates, aos 53' e em condições de fazer golo, lance que para mim não ficou, no momento. devidamente esclarecido, e que a bola no braço de Mathieu, evidente, terá sido acidental.

       

      

         




 

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