quinta-feira, novembro 02, 2017

OPORTO WINE VINTAGE CORTOU AS ASAS DO RED BULL


Liga dos Campeões
Fase de grupos - 4ª jornada
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
Sportv1 - Hora. 19:45
Tempo e temperatura: MB
Relvado: ótimo
Assistência: 41 656 (O Jogo) . 1500 adeptos germânicos
2017.11.01 (quarta-feira)


 FC DO PORTO, 3 - RB Leipzig (Alemanha) 1
                                     (ao intervalo: 1-0)

FCP alinhou com: José Sá, guarda redes, Ricardo Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C) Jesùs Corona, aos 72' Maxi Pereira, Yacine Brahimi, aos 89' Diego Reyes, Moussa Merega, aos 12' André André e Vincent Aboubakar.
Equipamento: camisola de listas azul e branca, calção e meias brancas
Treinador: Sérgio Conceição

RD Leipzig alinhou inicialmente com:Peter Gulácsi, Marcel Halstrnberg, Dayot Upamecano, Bernardo Júnior, Willi Orban, Naby Keita, Kevin Kampl, Emil Forsberg, Bruma, Jean-Kevin Augustin, e Marcel Sabitzer: suplentes: Yvon Mvogo, 
 Lukas Klostermann,

Timo Werner Klostermann, Ibrahima Konaté, Diego Demme, Konrad Laimer, Yurary Poulsen e Timo Werner
T
 Treinador: Ralph Hassenhuttl



Árbitro: Evidiuhrlgegan (Roménia)




GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 13' por HÈCTOR HERRERA, na sequência de um pontapé de canto ganho por Marega antes de sair lesionado, apontado por Alex Telles à direita, com Herrera a receber isolado nas costas da defesa e a concluir de cabeça: 1-1 aos 48' por Timo Verner a concluir, isolado e muita classe, por cima de José Sá que saía da baliza ao seu encontro sem nada poder fazer para o evitar; 2-1 aos 61' por DANILO PEREIRA em remate de cabeça forte e colocado, a concluir livre direto marcado por Alex Telles. Pela imagem da TV, o médio do FCP estaria minimamente adiantada no alinhamento de jogadores adversários, que só analisado à lupa poderia ser confirmado; em minha opinião o golo foi bem legalizado beneficiando da dúvida que nestes lances a lei concede ao avançado: 3-1 aos 90'+3' (foram 4' de descontos) por MAXI PEREIRA, assistido depois de um excelente trabalho por Vincent Aboubakar, depois de se ter isolado e corrido alguns metros com a bola controlada e a rematar rente à relva para o lado direito do guarda redes alemão com a bola a roçar na sua bota do pé direito e entrar junto ao poste.

     Surpreende-me que o treinador do Leipzig tenha vindo em declarações finais afirmar categórico e convicto de que Danilo Pereira partiu em posição de fora de jogo para a marcação do golo; no local onde o sr. Ralph estava não poderia ter ângulo de visão bastante para que a sua opinião tenha qualquer crédito, pelo que é de admitir que o jogo estivesse a ser seguido na Alemanha por VAR e lhe chegasse a informação pelo auricular.  Pouco sério, e nada credível em matéria de isenção e fair-play o despeitado e mau perdedor germânico, porquanto, escamoteou um lance ocorrido aos 56' dentro da área da sua equipa em que um seu jogador desviou nitidamente a bola com o braço que o romeno árbitro não terá visto ou, pior, avaliou in dubio pro reo ( na dúvida o benefício é do réu), mas que a mim, vendo o lance várias vezes em diferentes câmaras, não restam dúvidas de que ficou por assinalar uma grande penalidade.

             Nos últimos dias tinha visto pela tv três jogos entre o Leipzig e o Bayern de Munique. Três partidas sensacionais, de grande espetáculo e excelente futebol, levando-me a concluir que na Alemanha e na Europa não haverá atualmente mais uma ou duas equipas que se lhes possa comparar. Depois, havia a lembrança da primeira parte do jogo da primeira mão realizado em Leipzig em que o Futebol Clube do Porto fse mostrou insuficiente para se equiparar à equipa alemã.

          Ontem, no Estádio mais belo da Europa praticamente lotado, a paisagem foi muito mais desanuviada e atraente. O treinador do Futebol Clube do Porto não esqueceu o que lhe disse a aula de Leipzig, e preparou-se para a tese quer iria defender no Dragão. E deu-se bem, ganhou direito a diploma de mérito por ter provado à saciedade que o aprendiz foi capaz de superar o mestre: VENCEU E CONVENCEU, não por sorte porque ela nem compareceu, nem porque o adversário não tivesse valorizado o FC do Porto ou o resultado não se revestisse da maior importância para o apuramento na prova.

         O FC do Porto teve a felicidade de cedo se adiantar no marcador e foi azarado por perder antes (12') Moussa Marega, um dos seu atuais avançados em melhor nível de forma. Quando entrou André André, o jogo já estava a acelerar por ação dos alemães a reagir à desvantagem que os terá surpreendido. O equipa do Dragão, tendo alterado o sistema inicial passou a jogar com Aboubakar como único avançado de raiz e com André André no miolo perto dele depois de Sérgio ter corrigido a posição que foi ocupar quando entrou no relvado. Senhor, ou pelo menos controlador do miolo do jogo onde ele estava a decorrer com maior intensidade,  o conjunto azul e branco não se intimidou nem baixou a guarda, não concedendo aos jogadores do Leipzig uma única oportunidade de visar com perigo a baliza de José Sá, com exceção de um "impiedoso" remate feito aos 21' a que o barbudo ruivo guarda redes portista respondeu com uma defesa em voo "do outro mundo" enviando com a ponta da luva para canto o que seria o golo do empate. 

       O Leipzig entrou na segunda parte fazendo duas substituições entre elas a de Timo Verder, jogador dotado que praticamente na sua primeira intervenção, protagoniza a excelente jogada que estabeleceu o empate a uma bola, três minutos após o recomeço, com alguma responsabilidade da defesa portista bastante passiva neste lance. O Dragão reagiu com raça e determinação. o espaço cresceu com o talento do miúdo Jesùs Corona na lateral, no labor do capitão Hèctor Herrera no cento da arena, no caxineiro André André a lançar a rede no sítio certo do peixe, do Danilo Pereira à espera de ouvir saltar a rolha da garrafa de champanhe pela 100º camisola azul e branca que o seu coração já sentiu, a achega que trouxe Maxi Pereira para mostrar dentro o que tem de experiência na  bagagem na direita da "cancha" e a matar o Ralph de raiva com o 3-1 (um defesa, como um defesa!?, porra, em português para que todos percebessem) a "roubar" a patente ao Rui Pedro registada na época passada contra o Braga.

        Jogo emotivo, com excelentes momentos de futebol, grande passo em frente na moralização da equipa e dos seguidores, enorme vontade de vencer dos jogadores, técnicos e assistentes portugueses. Grande PORTO! 

       Raramente a bola andou perto de Moussa ABOUBAKAR. Andava por ali quase despercebido,  tempo demais. Eu pensei que para ser grande, um jogador de futebol, um génio, não precisa de ter muita bola nos pés mas fazer com ela algo de diferente ainda que apenas uma vez em cada jogo. Esperei paciente que o lance sucedesse. Foi o que se viu fazer ao camaronês na jogada que antecedeu o golo arrebatador de Maxi Pereira: recebeu, dominou, controlou a bola e o adversário e, sereno como se estivesse na savana africana ofereceu o desenho ao colega para o desfecho final. À génio, à Moussa Aboubakar!

       Se não errou na avaliação do lance em que a bola foi desviada com o braço dentro da área pelo jogador do Leipzig, a arbitragem do romeno de nome impossível de pronunciar e difícil de escrever, merece boa nota. sobretudo por ter querido mostrar-se imparcial, o que conseguiu quase totalmente.

Remígio Costa  

         

 

                            

 























































2 comentários:

  1. Mais uma grande vitória. Este ano felizmente voltamos a conseguir ter bons momentos. Tanto que (apesar de não poderr abusar, por causa da máquina aqui do peito...) sábado até vou ao Dragão, pois já estou a necessitar de ver um jogo ao vivo. Se por acaso for, pode ser que nos possamos voltar a encontrar. Abraço.
    Armando Pinto

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