domingo, fevereiro 05, 2017

SOARES VEIO PARA MARCAR.


O Jogo

 PARTICIPA
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Liga NOS
20ª jornada
Estádio do Dragão, Porto 
20:30 horas . sportv1
Tempo: chuva e vento
Relvado: impecável
Assistência: 48329
2017.02.04

                  FC do PORTO, 2 - sporting cp, 1
                                     (ao intervalo: 2-0)

FCP: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Iván Marcano (C), Alex Telles, Danilo Pereira, Óliver Torres, Jesùs Corona, aos 83' João Carlos Teixeira, Yassine Brahimi, aos 70' Diogo J, André Silva, aos 64' André André e Soares, ex-Vitória de Guimarães, em estreia.
Equipamento: oficial tradicional
 Treinador: Nuno Espírito Santo 

scp: Rui Patrício, Schelotto, Coates, Rúben Semedo, Marvin Zeeglaar, aos 57' Ricardo Esgaio, João Palhinha, Gelson Martins, Adrian Silva, Matheus Pereira, 2ª parte Allan Ruiz e Matheus Pereira.
EquipamentoO opficial tradicional
Treinador: Jorge Jesus

Árbitro: Hugo Miguel (AFL)

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 7', por Soares: André Silva ganha a bola a meio campo e dá à direita para Jesùs Corona, que, depois de tirar da frente um defesa leonino cruza para Soares bater de cabeça ao segundo poste; aos 40' de novo Soares, que, recebendo a bola de Danilo Pereira num lançamento de rotura magistral, escapa entre os centrais contrários, deriva para a direita dentro da área, e contornando Rui Patrício remata enviezado fora do alcance do guarda redes internacional português. O 2-1 foi obtido por Allan Ruiz em remate sem oposição à entrada da linha de grande área, a meia altura forte e colocado, de nada valendo a estirada de Iker Casillas.

    O Futebol Clube do Porto encarou a partida com muita garra e determinação, surpreendendo a equipa alfacinha com um golo quando apenas estavam jogados sete minutos. Sem alterar o esquema que tem vindo a implantar, a entrada de Soares para o ataque foi a novidade esperada e que se veio a revelar decisiva. Taticamente, Nuno Espírito Santo preocupou-se em retirar importância ao papel que Jorge Jesus atribui a  Adrian Silva e Gelson , e obteve o êxito pretendido no primeiro tempo mantendo alguma supremacia no jogo a meio do relvado aproveitando a incapacidade de Palhinha e Matheus Pereira, uma nulidade absoluta para a sua equipa, para travar a ação de André Silva e Soares muito ativos em recuperar a bola naquela zona. Jesus tentou emendar os erros que habitualmente comete quando joga no Dragão, mandando para a disputa Allan Ruiz em substituição de Matheus. Como lhe competia e em desespero, o sporting lançou-se ao ataque obrigando o Porto a retrair-se na sua metade do relvado e a tentar explorar o posicionamento da defesa contrária e o maior espaço livre mais desafogado, o que de todo não conseguiu por ação acertada dos componentes da defesa forasteira. Num período de cerca de 10 a 15 minutos do tempo complementar, os visitantes acometeram insistentemente  a baliza de Casillas sem conseguir criar flagrantes oportunidades de golo a não em remate de Adrian, à distância com a bola a raspar no travessão. Já no tempo de compensação e na sequência dos dois cantos da partida, Bas Dost desviou de cabeça a bola de cima para baixo e junto ao poste direito, mas IKer Casillas em estirada fantástica esticou a luva da mão direita impedindo o golo garantindo a justa vitória da equipa que mais vontade e determinação mostrou para a obter.

      O Futebol Clube do Porto jogou como equipa e todos atuaram com uma vontade incrível de vencer. Foi o triunfo da garra, da determinação, do suor e do coração. Soares foi o elemento que mais esteve em destaque por ter feito dois belos golos e restituir eficácia que faltava ao ataque, mas Iker Casillas valeu dois pontos e a liderança da prova a segundos do termo da arrasante partida. A defesa continua em alta, Brahimi e Corona muito motivados, André Silva sempre generoso no esforço não dá descanso aos adversários. Diogo J,, André André e João Carlos Teixeira talvez devessem ter sido chamados a ajudar a equipa um pouco mais cedo, mas Nuno Espírito Santo não entendeu assim e terá as suas razões.

     Sem ter tido influência direta no resultado da partida, o árbitro alfacinha esteve longe de realizar trabalho de elevada nota como é habitual. Há muitas maneiras de interferir no desenrolar dos jogos com o julgamento de faltas, como fechar os olhos à sequência  com que as faz o mesmo jogador, casos de Marvin Zeeglaaar e João Palhinha que delas usaram e abusaram sem sequer uma advertência verbal,  e de poupar expulsão evidente por falta de coragem em punir  infrator com segundo amarelo. Não tem categoria e já não vai a tempo de a adquirir.

    

2 comentários:

  1. Amigo :

    O árbitro é fraco mas ,desta vez , não influenciou o resultado !

    Abraço

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  2. Haja deus! Consegui ler uma opinião sobre o jogo sem que a figura do treinador seja zurzida como sendo a origem de todos os males! Leio, atentamente, muitos dos blogues de portistas e, quer da parte dos autores como dos comentários feitos, ressalta a ideia que há um grupo de jogadores que não sendo génios e muitos ainda meio imberbes conseguem, apesar do treinador, estar no 2ºlugar do campeonato! Estava já quase convencida que Real, Barça, Bayern, Manchester, recheados como estão de verdadeiros craques, iriam prescindir do treinador ao saberem o que se passa cá no burgo! Agradecida por me ter feito ver que afinal um treinador continua a ser uma necessidade.

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