domingo, março 20, 2016

EM SETÚBAL CUMPRIU-SE A TRADIÇÃO.

Sérgio Oliveira marcou o golo da vitória do FC Porto e garante que os jogadores continuam a acreditar no título (O Jogo online)
Liga NOS
27 Jornada
Estádio do Bonfim (Setúbal)
2016.03.19

                Vitória de Setúbal, 0 - FC do PORTO, 1
                                          (Ao intervalo: 0-1)

FCP: Casillas, Maxi Pereira, Chidozie, Martins Indi, Miguel Layún, Héctor Herrera (cap.), Danilo Pereira, Sérgio Oliveira, Jesús Corona, aos 74' Marega, Aboubakar, aos 76' Suk, Yassime Brahimi, aos 89' Rúben Neves.
Treinador: José Peseiro

Árbitro: Manuel Mota (AF Braga)

GOLO: Aos 45', Sérgio Oliveira já dentro da área bate com potência a bola que ressaltara de Y. Brahimi, sem possibilidade de defesa

                    
                           Para além do triunfo merecido, a equipa do Futebol Clube do Porto tendo produzido uma exibição aceitável manteve a sua baliza inviolável interrompendo uma série de sete jogos em que sofreu golos. Tendo podido contar com alguns dos habituais titulares a defesa foi capaz de travar os avançados locais e sair do Bonfim com um triunfo animador.

                          O encontro decorreu sob o domínio e controle da equipa do norte durante grande percentagem do tempo e só nos momentos finais os setubalenses ameaçaram seriamente a baliza de Casillas, tendo estado perto de obter o empate a um golo em tempo de descontos não fora a bola ser travada por Maxi Pereira já perto do risco da baliza o que, a verificar-se seria manifestamente injusto dada a superioridade obtida e o número de oportunidades de aumentar o resultado de que o FC do Porto dispôs. Será exagerado pensar que o Futebol Clube do Porto logrou fazer uma grande exibição e todos os problemas de que tem padecido estão resolvidos mas é verdade que a equipa está a jogar claramente melhor do que há jogos atrás, há jogadores a subirem de forma e conjunto evidencia menos ansiedade e nervosismo.

                         Pelo golo que apontou e pela exibição que fez, Sérgio Oliveira merece voltar a ser o jogador mais valioso desta partida. Maxi Pereira e Héctor Herrera estão no mesmo patamar, seguidos de perto por Danilo Pereira. Se esquecermos um lance em que esteve perto de sofrer um golo estúpido, Iker Casillas esteve bem, como Chidozie depois dos minutos iniciais e, Martins Indi, sem erros. Miguel Layún, aplicou-se muito como é seu timbre mas nem sempre foi eficaz no último passe. Jesús Corona e Y. Brahimi, complicam os lances quando em posse da bola e Aboubakar, se não consegue fazer mais e melhor tem o lugar em risco. Marega, Suk e Rúben Neves com quinze minutos em jogo não devem ser avaliados. Todavia o sul-coreano mostrou-se bastante ativo como é seu timbre.

                         Manuel Mota teve um jogo fácil de dirigir e parece não ter cometido erros de vulto. Os jogadores facilitaram-lhe a vida e, desta vez, saiu do relvado incólume.

          

domingo, março 13, 2016

TRÊS GOLOS E TRÊS PONTOS MAGNÍFICOS.

FC Porto-União Madeira (Lusa)

Liga NOS
26ª Jornada
Estádio do Dragão, Porto
2016.03.12
Assistência: 20309 espectadores

            FC do PORTO, 3 - União da Madeira, 2
                                       (Ao intervalo: 1-0) 

FCP: Casillas, Maxi Pereira, Chidozie, Miguel Layún, José Angel, Rúben Neves, aos 74' Sulk, Sérgio Oliveira, Héctor Herrera (cap), Jesús Corona, aos 90'+2' Marega, Aboubakar, aos 90'+2' Francisco Ramos e Yassime Brahimi.
Treinador: José Peseiro

Árbitro: Manuel Oliveira (AF Porto)

Golos: 1-0, aos 24' por Aboubakar; 2-0, aos 51', por Héctor Herrera; 2-1, aos 62' e 2-2 aos 67', por Danilo Dias; 3-2, aos 87', por Jesús Corona.


                                 Até aos sessenta minutos o jogo decorreu em metade do relvado. Neste período de tempo  equipa do famoso Norton de Matos conseguiu acercar-se com relativo perigo da baliza de Iker Casillas em contra ataques individuais aos 12' ,aos 34' e aos 45'; A equipa de Peseiro, no mesmo período de tempo entrou na área pelo meio de toda a equipa da Madeira e chegou  aos 2-0 em cerca de trinta momentos em que o poderia ter conseguido caso tivesse havido a eficácia necessária no último pontapé executado. Depois de ter consentido que a equipa do grande treinador Norton de Matos chegasse à diferença mínima no marcador e, depois, ao empate a duas bolas em consequência do desposicionamento da improvisada e inexperiente defesa portista e a aparente inação do antigo guarda redes do Real Madrid entre os postes, o FC do Porto deixou-se apanhar por uma onda de pânico e desorientação coletiva com reflexos na rentabilidade dos assaltos às redes contrárias, que só foi ultrapassado pelo estupendo remate de Jesús Corona da vitória inquestionável portista consumada aos 87' do encontro.

                                O melhor do jogo foram os golos obtidos pelo FC  do Porto. O primeiro resultou de um lançamento à distância de Sérgio Oliveira para Maxi Pereira, em esforço e de primeira, servir na área Aboubakar que surgiu rápido a desviar para a baliza. O segundo é o mais bonito dos três e é obra com patente de Héctor Herrera que depois de contornar numa finta com o corpo um defesa contrário teleguiou a bola para o ângulo da baliza oposto à sua posição sem chance de defesa. Belo golo!. O terceiro, que seria o da suada vitória e salvou a noite a Jesús Corona é a conclusão de jogada iniciada pelo extremo mexicano com a colaboração de Suk, o qual lhe devolve o serviço e, o remate final, feito de pé esquerdo no bico da área, traça o desenho de nota vinte.

                               O FC do Porto é forçado nesta fase atribulada muito difícil, a jogar cada jogo com jogadores de recurso. Os adversários sabem bem das fragilidades atuais que enfraquecem o Dragão e servem-se das táticas sujas ghiadistas para danificar a máquina em restauração. O grande treinador Norton de Matos, despudorado e querendo fazer dos outros idiotas como ele é, vem falar de uma bola que terá saído para além da linha e que não fosse esse gravíssimo erro do juiz de linha o colosso madeirense regressara `ilha com três pontos para o salvar da descida (quase certa) ao escalão donde nunca deveria ter saído. O grande treinador Norton de Matos tem razões de sobra para se orgulhar do comportamento dos seus jogadores por cumprirem à risca as instruções que lhes transmitiu depois da equipa de que é responsável ter chegado ao empate...

                               Gostei da entrega ao jogo até aos limites do esgotamento de Sérgio Oliveira, da classe de Héctor Herrera, a fazer de maestro para levar a equipa para a frente, da garra de Maxi Pereira e dos processos simples de entregar a bola jogável. Alguns bons passes de longa distância de Rúben Neves e do esforço de Yassime Brahimi em mostrar que é melhor do que tem revelado ultimamente. Jesús Corona subiu com  o decorrer do jogo depois de um começo dececionante. Melhorou em zonas de atuação interiores e foi influente nos últimos minutos da partida. 

                              Manuel de Oliveira não teve que decidir lances "apertados". Não vislumbro falta de Chodozie no encosto ao jogador madeirense, como não me pareceu ser penalti num lance em que Suk interveio e reclamou ter sido puxado na camisolo. Há ainda na primeira parte um canto que ficou por aponta a favor do FC do Porto, porque a bola tocou no defesa forasteiro antes de sair.


segunda-feira, março 07, 2016

ROUBAR E ROUBAR, É O QUE ESTÁ A DAR.

Sp. Braga-FC Porto (Lusa)
 (Maisfutebol)

Liga NOS
25ª Jornada
Estádio Municipal de Braga
2016.03.06

                          SC Braga, 3 - FC do PORTO, 1
                                    (Ao intervalo: 0-0)

FCP: Casillas, Maxi Pereira, Marcano, Martins Indi, Layún, Rúben Neves (75' Marega) Danilo Pereira, André André (72' Corona), Herrera (cap), Suk (61' Aboubakar) e Brahimi.
Equipamento: tradicional.

Treinador: José Peseiro

Árbitro: Xistra (AFCB)

GOLOS: 1-0, aos 71', por Hassan, beneficiando de um erro do central Marcano ao não acertar na bola quando  pretendia anular um ataque do Braga, com o africano perto a desviar para o golo; 1-1, aos 87', por Maxi Pereira, concluindo de cabeça um primeiro remate de Herrera contra o guarda redes; 
2 -1, aos 89', por Rafa a desviar para a baliza uma assistência de Hassam pelo lado esquerdo; 3-1, aos 90'+2', por Alan o qual, escassos metros dentro do meio campo portista rematou com toda a tranquilidade para a baliza deserta do FC do Porto, depois de ter deixado plantado no relvado o imprevisível ex-Real Madrid Iker Casillas que a abandonara de forma incrivelmente intempestiva e injustificada.


O embate entre o terceiro e quarto classificados do campeonato constituiu um emotivo espetáculo de futebol. Até cerca da meia hora de jogo a equipa portista esteve por cima do Sporting de Braga que, nos último quinze minutos do primeiro período equilibrou a balança igualando o seu adversário no jogo sem contudo ter criado tantas oportunidades de golo como os visitantes. Suk aos 6' executa um remate cruzado que Marafona desvia com dificuldade para canto. Aos 9' o fiscal de linha anula por off-side a Suk inexistente; Aos 15' Suk sofre falta dentro da área e não foi sancionada; aos 24' Brahimi de livre direto remata ao poste; aos 27' Suk executa um remate que um defesa desvia para canto que fica por assinalar; aos 28' Rafa atira por cima da baliza a bola no primeiro remate do encontro para a sua equipa; aos 34' os arsenalistas poderiam ter aberto o marcador numa jogada em que Danilo perdeu a bola em falta e que não foi assinalada, com Hassan a tentar um chapéu sobre Casillas e Maxi a salvar à segunda tentativa. O treinador do FRC do Porto acaba expulso ao protestar o erro do árbitro. Marcano, ao 39' emenda para a baliza um pontapé de canto mas a bola sai alta.

No período complementar os bracarenses tomaram a liderança na partida e o Futebol Clube do Porto nunca deu indícios de poder recuperar a superioridade manifestada no primeiro tempo. Tendo consentido o adiantamento no marcador ao Braga num momento crucial do encontro os portistas reduziram praticamente a zero as hipóteses de reverter o resultado a seu favor, tanto mais que as substituições entretanto feitas não trouxeram a mínima vantagem para a melhoria do futebol que a equipa estava a conseguir mostrar. Apesar de ter chegado ao empate no golo de Maxi Pereira. o FC do Porto cedeu rapidamente perante o acerto da equipa de Paulo Fonseca, obtendo com naturalidade dois golos em jogadas muito bem delineadas tirando partido da desorientação incrível da defesa e da "palhaçada" protagonizada por Iker Carbonero, com emprego certo num banco falido ou manequim de uma loja de langerie.

Este Xistra é um nojo! A nomeação desta trupe de malfeitores alvicastrense para uma partida desta responsabilidade e cujo resultado final poderia colocar em causa a marcha da procissão onde segue o andor há vinte quatro estações da via vermelha, levando em cima o orago dos seis milhões de crentes e uns pozinhos, está muito longe de ter sido inocente. De nada serve trabalhar. Roubar e roubar, é o que está a dar!

quinta-feira, março 03, 2016

TACI...TURNO.


               Chidozie estreou-se a marcar pela equipa principal do FC Porto. O Jogo online

Taça de Portugal
1/2 Final - 2ª mão
1ª Mão: 0-3, Barcelos
Estádio do Dragão, Porto
2016.03.02
Espectadores: 4863

             FC do PORTO, 2 - Gil Vicente FC (Barcelos) 0
                                                         (ao intervalo: 1-0) 

FCP: Helton (cap.), Vítor Garcia, Chodozie, Miguel Layún, aos 70', Martins Indi) José Angel, Rúben Neves, Sérgio Oliveira, Evandro, aos 42 Alberto Bueno, Marega, Aboubakar e Silvestre Varela, aos 57' André André.
Equipamento: tradicional.

Treinador: José Peseiro

Árbitro: Sérgio PISCARRETA (AF Algarve)

GOLOS: 1-0, na baliza do lado norte, aos 11' por CHIDOZIE, batendo de cabeça um pontapé de canto executado por Sérgio Oliveira. Foi o seu primeiro golo na equipa pincipal; 2-0, aos 80' por MAREGA, na conclusão de uma jogada rápida de contra ataque conduzida por Aboubakar, na baliza do lado sul.


              Ambas as equipas entraram para esta partida  com alguns jogadores habitualmente menos utilizados atendendo a que o resultado da primeira mão jogada em Barcelos (0-3) não deixava muitas dúvidas quanto ao apuramento do finalista da prova. No FC do Porto só Miguel Layún tem sido habitualmente titular indiscutível, e Sérgio Oliveira, Evandro (saiu aos 42' com queixas musculares), Rúben Neves, Aboubakar, Marega, Silvestre Varela e André André, cada um por razões diferentes, têm entrado menos vezes nas formações iniciais de José Peseiro. A maior novidade foi a entrada do espanhol Alberto Bueno, depois de uma ausência de cerca de dois meses por razões físicas.

             Houve de parte a parte muito empenho dos jogadores na obtenção de um bom resultado e não foi por falta de oportunidades criadas que o apruo final de golos tivesse sido tão reduzido. Com efeito, quer os portistas quer os gilistas desfrutaram  de excelentes ocasiões para bater os guarda redes e não fosse a ineficácia na conclusão dos lances perigosos o balanço da partida teria sido muito diferente. Sem entrar em dados estatísticos basta recordar três remates aos ferros na baliza dos minhotos e duas perdidas "escandalosas" de Alberto Bueno, o qual, incrivelmente, fez a bola chegar à bancada dos super dragões quando o mais fácil seria enfiá-la na baliza do adversário. Aos 69', Aboubakar e Marega, em lances seguidos, remataram contra a figura do guarda redes de Barcelos. Antes, estava a decorrer o 50' de jogo, Aboubakar interceta um atraso de bola da defesa gilista, avança para a baliza e contorna o goleiro gilista cedendo a Bueno que conclui atirando por cima da barra. Nos último minutos foi a equipa de Barcelos que esteve mais perto de marcar mas tanto Helton como a má execução dos atletas visitantes impediram a concretização que daria ao resultado final uma expressão mais justa.

             Sérgio Oliveira foi o jogador mais destacado do Futebol Clube do Porto, e em relação aos demais nada há a apontar de negativo quanto ao empenho posto na obtenção do melhor resultado possível.

             Sérgio PISCARRETA veio do Algarve arbitrar um encontro entre duas equipas "cá de cima". Viva a abundância dos cofres federativos. Deve ter merecido os prémios de conhecer o Dragão, um, e de estrear-se, dois, concluído o estágio pelas praias algarvias. Aparte umas apitadelas para adoçar as queixinhas dos rapazes de Nelinho, só o "olho" dos fiscais de linha viram mais do que deviam.

             Voltámos aos Jamor depois de cinco anos de ausência tendo como opositor o categorizado e motivadíssimo  SC de Braga, de Paulo Fonseca. Minho e Douro, farão a festa estando garantida a vitória do Norte.