quinta-feira, dezembro 08, 2016

1, 2, 3, 4, 5! 1, 2, 3, 4, 5! 1 ,2, 3 ,4, 5! PERCEBERAM OU FAÇO UM DESENHO?



(Foto OJOGO online)

Liga dos Campeões
Fase de grupos - Última jornada
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
2016.12.07 - 19:45 horas
Tempo. frio e seco
Espectadores: 40000 (três mil na claque inglesa)

 
        FC do PORTO, 5 - Leicester FC, 0
                                     (ao intervalo 3-0)

FCP alinhou: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Iván Marcano (C), Alex Telles, Danilo Pereira, aos 76' Rúben Neves, Óliver Torres, Yassine Brahimi, Jesùs Corona, aos 76´Héctor Herrera, André Silva, aos 78' Rui Pedro e Diogo J.

Equipamento: oficial tradicional

Treinador: Nuno Espírito Santo

Árbitro: Felix Zwayer, Alemanha. (Estreia na Liga dos campeões)

GOLOS: 1-0 aos 6', por André Silva, ao segundo canto sucessivo, a rematar de cabeça no espaço aberto por Felipe; 2-0, aos 26' por Jesùs Corona, a finalizar de pé esquerdo dentro da área com serenidade e sem preparação um estupendo centro de Alex Telles lançado pela esquerdo com um passe de ÓliverTorres: Remate espetacular ao ângulo da baliza, sem defesa possível; 3-0 aos 44' por Yassine Brahim, um golo com nota artística de vinte valores, ao desviar com o calcanhar um passe da direita de Maxi Pereira, inspirado no memorável golo de Viena de Áustria em 27 de Maio de 1987 do compatriota Rabah Madjer; aos 64´4-0, por André Silva na conversão de grande penalidade a punir um puxão e derrube a ele próprio, sem equívoco, num pontapé forte e raso a entrar junto ao poste e o guarda redes a lançar-se para o lado contráio; aos 77' por Diogo J. a passe de André Silva, em desmarcação e jogada perfeitas.  

         - Seis jogos consecutivos sem sofrer golos.

         - Seis golos marcados em dois jogos.

         - Apuramento para o grupo das dezasseis melhores equipas da Europa com apenas uma derrota sofrida fora de casa, por 1-0. 
       
         - Segundo lugar no grupo com ONZE pontos. 

         - Maior número de golos marcados (recorde) a uma equipa inglesa na Liga dos Campeões

           Exibição de excelente nível do Futebol Clube do Porto numa partida cujo resultado se revestia de assinalável relevância para a afirmação da equipa ao nível externo e interno, a par do restabelecimento da confiança entre os adeptos e a estrutura técnica e dirigente.

          A história do jogo está plasmada nos números robustos do resultado só podendo surpreender quem não pôde desfrutar do estupendo espetáculo que ocorreu no Dragão, nesta última jornada de apuramento para a fase a eliminar da Liga dos Campeões. A superioridade da jovem equipa portista manifestou-se desde o apito inicial do excelente alemão Felix Zwayer até ao fim apoteótico do confronto com momentos de excelente recorte exibicional, individual e coletivamente. Entrando na partida com uma postura de ataque e muita concentração a equipa, serena e assertiva nos transições ofensivas e impecável na defesa, tomou conta do jogo e cerceou as veleidades de Cláudio Ranier de causar qualquer surpresa. Os golos foram consequência de uma superioridade nítida no período inicial, repetida no tempo complementar apesar da tentativa do Leicester, campeão inglês em título da Primier League, para equilibrar o desnível do relvado donde não lhe era permitido sair com perigo, a não ser no estertor do tempo com um remate a alguma distancia, aos 88', a passar rente ao poste da baliza de Iker Casillas.

          Todos os elementos que participaram nesta brilhante exibição fizeram jus aos aplausos com que foram premiados no fim do encontro. Vou referir André Silva pelos dois golos conseguidos e pela forma como atuou: mais comedido na dispersão do esforço pelo relvado e sempre bem posicionado como ponta de lança e a frieza e precisão empregues na marcação do penalti. Dois golos e uma assistência de classe para Diogo J se estrear. Se, no jogo contra a equipa de Peseiro Pés-Frios, não me pareceu acertada a decisão de ser ele a bater o penalti, ontem, com o resultado em 4-0 não poderia ter sido nenhum outro. Também nesta situação Nuno Espírito Santo esteve bem. Depois, há Jesùs Corona, extraordinário, calmo, científico, descontraído como se estivesse de sombrero numa praia em Acapulco. Danilo Pereira, força e raça de portista, Diogo J com arranques de foguetão espacial e Yassine Brahimi Rabath Madjer versão 2016, a chatear Hamer que não tinha dívida alguma a saldar (que se saiba...). E Iker, e Maxi, e Felipe e o capitão Marcano e o Telles, cara séria de poucos amigos, e o Óliver, entretido e mexido,  e o Rúben, e o Herrera e o Rui Pedro sem bruxedo, e o tipo do lenço branco envergonhado, calado, perdoado.

            COM UMA ARBITRAGEM SEM FALHAS! 

            Passamos porque ganhamos, isto é, somamos três pontos de uma vitória bem justa. Não confiámos nos deuses para que nos premiasse com vitória uma derrota  humilhante para integrar o grupo dos dezasseis melhores da Europa...

           1,2, 3, 4, 5! 1, 2, 3, 4, 5! 1, 2, 3, 4, 5! 1, 2, 3, 4, 5! 1, 2, 3, 4, 5...!!!
   
           Seis jogos consecutivos com a baliza virgem! Seis golos em dois jogos!  

            
          QUE RAIVA!
         

           

1 comentário:

  1. Amigo :

    Arbitragens deste nível fazem cá falta ! Alguém pensou na hipótese de sorteios entre árbitros da europa para as ligas nacionais ? Acredito que seria tudo muito melhor ... sem suspeições . sem andores e colinhos ! Abraço

    Abraço

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