sábado, outubro 31, 2015

TEMPO INSTÁVEL NA MADEIRA POUPOU LOPETEGUI.


Foto de Super Dragões.


     Ainda não foi desta vez que o FC do Porto quebrou o enguiço de não vencer na Madeira, decorridos que vão quase três anos (!!!) sobre a última vitória na "Pérola do Atlântico". É de mais! É verdade que o avião em que a equipa se fazia transportar não conseguiu aterrar no Funchal e foi "de vela" até Porto Santo, inviabilizando a comparência da equipa na Choupana onde, hoje, iria defrontar o União, o terceiro filho do abastado Jardim. Culpa de Lopetegui, evidentemente, que não se precatou como lhe competia, diligenciando obter junto dos serviços de meteorologia uma previsão sobre as condições atmosféricas na hora de aterragem. Vá lá que a equipa do Bruno, Paixão que o Carvalho não arbitra (mas grita...) dentro mas apenas fora das quatro linhas, também não aterrou poupando-a deste modo ao trabalho que tinha destinado de abrir a cova onde ficaria enterrado o Dragão, repetindo Campomaior uma década depois e, junto, esticadinho e penteadinho, o seu impreparado-azarado-infortunado-mal amado treinador espanhol-basco, basco-espanhol ou apenas basco, com "b" à moda de Biana.

 - Bolas, fizeram chichi no nosso fim de semana. Já não há funeral!

      Nutram-se, pois, com a vitamina da paciência os pândegos da má língua da corte alfacinha  e entretenham-se com os pratinhos de caracóis bem temperadinhos e bem regados com umas valentes  bejecas bem lourinhas e geladinhas, e empurrem com a barriga para os tempos de "são nunca à tarde"  os casos da "Porta 18" ou das "caixinhas de camisolas e vouchers para os almocinhos de gratidão por bons serviços prestados, que os provincianos "cá de cima" sabem muito bem o que querem e o que fazer para se manter firmemente na senda dos eleitos que nenhum Vitória ou Jesus, por mais incensados que sejam,  saberão ou conseguirão impedir.

segunda-feira, outubro 26, 2015

ÁGUA MOLE NÃO FUROU PEDRA DURA.

FC Porto-Sp. Braga, 0-0 (crónica)

Liga NOS
8ª Jornada
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
2015.10.25
Espectadores: 40 809


              FC do PORTO, 0 - Sporting C de Braga, 0

FCP: Casillas, Layún, Martins Indi, Marcano, Cissokho (76', Rúben Neves), Danilo, André André, Imbula (62', Bueno), Cristián Tello, Aboubakar e Brahimi (58', Corona).

Árbitro: Artur Soares Dias (Porto)


                            Este foi um daqueles jogos que nos deixam amargos de boca. Primeiro, porque o FC do Porto foi superior ao Sporting de Braga do primeiro ao último minuto da partida e mereceu amplamente a vitória. Segundo porque, não tendo ganho, perdeu uma oportunidade de se isolar no topo da classificação geral.

                         O FC do Porto criou ao longo de toda a partida uma boa mão cheia de flagrantes oportunidades de fazer golo as quais se goraram ou por ineficácia na conclusão das jogadas ou por ação do excelente guarda redes Kirtchuk e pelo seus colegas da defesa.

                         Os bracarenses trouxeram para o Dragão uma estratégia bem delineada baseada na anulação da avalanche ofensiva da equipa portista na expectativa de poderem explorar oportunidades de contra ataque. O plano resultou defensivamente porque o ataque do FC do Porto não conseguiu romper a sólida pedreira que se lhe deparava à chegada à zona da concretização, mas, ofensivamente, apenas uma vez em todo jogo e já na parte final do encontro Alan causou alguma fricção num remate sem consequências para Casillas.

                         O que fica do encontro é o resultado o qual tem que ser considerado negativo para a nossa equipa. Todavia o FC do Porto não me desiludiu, antes pelo contrário. A equipa mostrou-se coesa, categorizada, falhou muitos menos passes do que antes acontecia, a maioria dos jogadores mostraram um bom nível de forma para esta fase da época e apenas Cissokho ainda não atingiu o ponto ideal em relação ao que se lhe reconhece. Por outro lado, é de justiça reconhecer que o Sporting de Braga se apresentou muito bem no Dragão, foi um adversário forte, determinado e competente e feliz na execução da estratégia adoptada pelo seu treinador Paulo Fonseca.

                          Julen Lopetegui, sem Maicon (lesionado) e Max Pereira ( a cumprir suspensão de um jogo), escolheu para início de jogo os atletas até agora mais rodados tendo, contudo, deixado no banco de suplentes Rúben Neves, o qual foi chamado a jogo aos 76' saindo Cissokho. Não vejo que pudesse ter agido de forma muito diferente. Escolheu os melhores para os lugares onde atuam normalmente e fez as substituições que a situação do jogo recomendava. A ninguém passará pela cabeça pensar que ele não pediu aos seus jogadores para imprimirem maior velocidade na execução das iniciativas atacantes. A equipa, em termos de pressão alta, esteve ontem à noite impecável resultando daí que os bracarenses poucas vezes tivessem passado com perigo a linha branca do meio campo.

                         De Cassilas e Cissokho, este foi o elo mais fraco. No meio, André André, Danilo e Imbula, por esta ordem, destacaram-se; Cristián Tello, Aboubakar e Brahimi, dispuseram todos de excelentes oportunidades para marcar e mereciam-no pelo que jogaram  Dos que entraram em substituição, Corona foi o menos interveniente útil, ao contrário de Bueno que procurou o golo e Rúben Neves a mostrar a categoria e a inteligência de jogo.

                         Num registo cronológico, o FC do Porto poderia ter concretizado o seu domínio territorial no relvado, aos 9', 26', 29', 33', 39', 45', 45'+1', 54' 61' 83', 87', 88', 90´+1´. Efetuou 18 remates contra 5 do adversário, realizou 46' ataques contra 21 e a percentagem de posse de bola habitual.

                        Como nota final: é inconcebível desperdiçar NOVE pontapés de canto! Todos apontados da mesma forma, sempre por alto para "a molhada". Não pode ser!

                        Num jogo correto e sem casos difíceis de avaliar (mais cartão menos cartão) a arbitragem não estragou como em outros cenários anteriores.

                      

sábado, outubro 24, 2015

ARQUIVE-SE!


"CORRUPÇÃO: Marco Ferreira: “Vítor Pereira pediu-me para favorecer o Benfica”
"Ex-árbitro diz que Vítor Pereira só lhe ligava antes de arbitrar jogos do Benfica e pedia para favorecer as águias, entre outras revelações
Em vésperas de Benfica-Sporting, Marco Ferreira denunciou, em entrevista ao jornal espanhol As, que o presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Vítor Pereira, o contactou a pedir para favorecer o clube da Luz e que só telefonava ao árbitro madeirense antes dos jogos das águias.
“Não vou dizer que o Benfica pede ao Vítor Pereira que fale com os árbitros para favorecer o clube. Não digo isso. O que digo é que ele faz isso porque sabe que o Benfica é o único clube que o apoia. Por isso, não quer que nenhum árbitro que não goste do Benfica apite os seus jogos. O Benfica nunca falou comigo e nunca pediu para os favorecer. Mas Vítor Pereira sim”, disse Marco Ferreira, segundo melhor árbitro da época 2013/14, escolhido para arbitrar a final da Taça de Portugal de 2014/15 e, posteriormente, despromovido de forma polémica ao segundo escalão, algo que o levou a deixar a arbitragem.
Marco Ferreira diz que é recorrente Vítor Pereira telefonar a árbitros antes dos jogos, mas apenas quando joga o Benfica. “Numa semana em que eu tinha um jogo do Benfica, ele telefonava a dizer que tinha que ter cuidado, que o jogo tinha que correr bem. E só o fazia antes de jogos do Benfica. Nunca me telefonou antes de um jogo do FC Porto, por exemplo. Não só a mim, mas a muitos companheiros…”, contou.
O antigo árbitro madeirense prosseguiu com as críticas, que ainda não tiveram resposta de Vítor Pereira. “Eu e muitos colegas recebíamos chamadas na mesma semana em que estávamos nomeados para arbitrar o Benfica. Vítor Pereira tem muitos inimigos e opositores, entre eles as pessoas do próprio Conselho de Arbitragem e muitos clubes da I Liga. Não o querem lá. Então, o único clube dos grandes que apoia Vítor Pereira é o Benfica”, relatou.
O ex-árbitro, que esteve em duas das três derrotas do Benfica em 2014/15, citou uma conversa que terá tido com Vítor Pereira. “Nomeou-me para um Rio Ave-Benfica. Nessa semana ligou-me duas vezes, quarta e quinta-feira. Na quinta-feira disse-me que tinha que fazer um bom jogo, se não não me nomeava para o Benfica-FC Porto, que era em abril. Disse que eu tinha que ter cuidado, pois ‘eram os que se queixavam’ e ‘era o jogo do título para o Benfica’. Eu disse que não, que não era o jogo do título para o Benfica porque levava quatro pontos de vantagem, com respeito ao FC Porto. E ele contestou-me: ‘É muito diferente jogar contra o FC Porto em abril com uma diferença de quatro pontos e com uma de dois ou um.’ Isto, do meu ponto de vista, é grave, porque estava claramente a referir-se ao Benfica.
Não expulsar Jorge Jesus
Outra das revelações de Marco Ferreira terá sido que Vítor Pereira lhe pediu para que Jorge Jesus, então técnico do Benfica, pudesse ser efusivo e “ativo”, como é hábito seu, sem consequências disciplinares. “Antes do Sp. Braga-Benfica foi mais ou menos a mesma conversa. Disse-me que o jogo tinha de correr bem e que eu não devia ligar ‘caso viesse ruído do banco’. Ele disse-me isso porque, no Boavista-Benfica, expulsei o treinador do Benfica no intervalo. Vítor Pereira tinha medo que o expulsasse outra vez”, acusou.
Marco Ferreira insistiu que “Vítor Pereira só telefona aos árbitros antes dos jogos do Benfica, não o faz com mais nenhum clube”, e garante que já denunciou a situação “à Federação e ao Comité Disciplinar da Liga Portuguesa”, denúncia feita “na semana passada”. O ex-árbitro disse ainda que nenhum árbitro se atreve a denunciar o sucedido por medo. “Eles têm medo que Vítor Pereira acabe com as suas carreiras como acabou com a minha. Sou um exemplo para eles daquilo que se pode passar. Eu era árbitro internacional e nunca na história de Portugal um árbitro internacional tinha descido à segunda categoria”, lembrou.
Sem ofertas de clubes
O madeirense quis deixar claro que o Benfica nunca o contactou a pedir algo, “nunca!”, e que jamais recebeu ofertas de clubes. “Fui árbitro de I Liga durante nove anos e nunca o Benfica, nem sequer nenhum outro clube, algo vez me ofereceu algo para o beneficiar. Eu penso que esta é uma iniciativa do próprio Vítor Pereira com o interesse de agradar ao único clube que o apoia”, apontou.
Marco Ferreira acrescentou ainda que “dizem” que Vítor Pereira ganha “oito mil euros por mês”, “sem certezas”, e explicou o porquê de ter dado esta entrevista a um jornal espanhol. “Escolhi o As por ser fora de Portugal e ter um grande nome internacional. Assim terá mais impacto em Portugal e no resto do mundo”, explicou.
A entrevista encerra com Marco Ferreira a explicar por que acha que foi nomeado para arbitrar o Sp. Braga-Sporting, da final da Taça de Portugal. “Ele nomeou-me porque era um jogo de uma máxima rivalidade, escaldante; se eu fizesse algo de mal, já tinha um motivo para despromover-me. O problema é que fiz tudo bem e ficou sem argumentos. Fui o primeiro e único árbitro internacional da história da Madeira. Para mim fica esse orgulho.”
Fonte: Diario de Noticias"

(Internet)

domingo, outubro 18, 2015

OSVALDO PERDULÁRIO E ANDRÉ ANDRÉ AO CONTRÁRIO.

Varzim-FC Porto (Lusa)

Taça de Portugal
3ª Eliminatória
Estádio do Varzim SC, Póvoa de Varzim
2015.10.17

                           Varzim SC, 0 - FC do PORTO, 2
                                                      (1-0, ao intervalo) 

                            A jogar com apenas dois elementos considerados titulares na equipa principal, o FC do Porto venceu sem ter passado por grandes apertos o Varzim acabado de regressar ao segundo escalão do futebol nacional. Apesar de ter passado cerca de uma hora à procura do segundo golo que só chegou aos 90' por intermédio de André André, os Dragões estiveram sempre por cima do jogo e só a displicência que Osvaldo demonstrou na concretização de alguns lances cerceou a possibilidade da decisão da partida não tivesse acontecido muito mais cedo.

                            Ao arriscar a utilização de um grande número de jogadores menos utilizados numa partida fora de casa e contra um adversário com condições de poder surpreender pelo valor técnico e motivação acrescida, Julen Lopetegui afirma-se como um treinador confiante no plantel que dirige e cada vez mais à vontade e conhecedor das equipas que tem que defrontar tomando as decisões mais acertados em função das incidências do jogo, como ficou demonstrado nas substituições ao fazer entrar Danilo (63') e André André (78') no momento certo para dar mais consistência ao meio campo portista e fechar ao Varzim a veleidade de chegar ao golo que complicaria o apuramento para a ronda seguinte.

                          Ressalvadas as limitações inerentes a uma equipa que treina mas não joga regularmente, o Futebol Clube do Porto mesmo assim mostrou valor individual e coletivo, serenidade e auto confiança produzindo alguns lances de bom futebol contra uma equipa ambiciosa disposta a discutir até ao limite o resultado.

                          Na apreciação do desempenho individual, Cristián Tello apareceu em excelente forma e atingiu um nível próximo do seu melhor. Bueno é um valor seguro que só espera uma oportunidade para arranjar espaço como primeira opção. Imbula entrou na rota certa e vai em frente, sentindo-se como peixe na água ao lado de Danilo e de André André. Martins Indi, como Layún, dão garantias de regularidade e são opções fiáveis. Cissokho está ainda distante do que era quando saiu do Clube. Evandro nunca joga mal e Varela é o que é alternando o bom com o razoável. Em estreia, o jovem chileno formado no FC do Porto deu nas vistas; tem "pinta" e terá futuro: bem constituído de estatura, voluntarioso e valente, vai lá com tempo e oportunidades. Layún joga como um profissional: entra em campo e age de modo concentrado, quase mecanizado, modo Chaplin a apertar parafusos. Muito útil. Helton é o "grande chefe"!

                         Ora bem, agora Dani Osvaldo. Sim, o rapaz tem qualidade técnica. Parece motivado e trabalha.. Mas...que raio, por alguma coisa o ítalo-argentino não estabiliza nos clubes por onde passa. Ego a mais? Excesso de ambição em se mostrar e dar nas vistas. O certo é que desperdiçou ontem uma mão cheia de oportunidades que um ponta de lança "sério" não deve, não pode desperdiçar, porque põe em risco o trabalho da equipa e os resultados positivos.

                         Manuel Oliveira não viu aos 47' um penalti por mão na bola de um defesa varzinista dentro da área e o fiscal de linha do lado da bancada anulou um golo a Osvaldo ainda no decorrer do primeiro tempo por fora de jogo inexistente.

                         O FC do Porto alinhou com:

                          Helton, Lichnovsky, Martins Indi, Cissokho, Layún, Imbula, Bueno, Osvaldo, Evandro (André André, aos 78'), Silvestre Varela (Danilo Pereira, 63') e Cristián Tello.

RC.

                         

terça-feira, outubro 13, 2015

O PEDRO GUERRILHA E O RESTO DA MATILHA.

            Neste interregno do futebol de competição interna por força dos jogos de apuramento das seleções nacionais com vista ao campeonato da Europa, à falta de melhor, lá fui dando uma olhadela aqui e ali e, de quando em vez, pelo sortido menu de programas ditos desportivos, dos quais há muito deixei de seguir enjoado de tanta mediocridade. E, pelo que me foi dado ver, se há tempos atrás os considerei intragáveis, atualmente pioraram, não valem "um chavo" na expressão popular dizível mais apropriada, são perniciosas para a propagando do futebol e constituem fogueiras de fundamentalismo clubista cujas consequências são conhecidas. 

           Na semana passada mantive-me ligado ao programa "Prolongamento" trinta e cinco minutos. Atingi o limite e, em benefício da preservação da minha higiene mental, desliguei e fui tentar adormecer sem recorrer a um calmante.

          Depois de ter andado pelos canais que transmitiam jogos de seleções, fui até ao "Dia Seguinte". Dios, que viejos! Fósseis, só por curiosidade, em museu. Já está, CMtv. Uiiii! Uma feira! Quem os consegue ouvir? Que dizem de novo? Alguém me diz? 

          Entro no "Prolongamento". E não é que é mesmo prolongamento? O que mudou foi estar lá o Bernardino Barros e não o Manuel Serrão; e, o dr. Eduardo Barroso, calado como "um peto", contra o que é habitual nele. Uhm, o gato está de olho no rato...

          Reparo que o programa é um duelo de guerrilha, entre o Pedro Guerrilha e o Bernardino. O moderador, não modera, permite. Barroso, com ela filada, assiste, nem contente nem triste. Assiste, prontos. 

          O Pedro, Guerrilha, dispara granadas de fumo à razão de "trinta ao tiro". Também tem de cebola, daquelas de fazer chorar e vidrinhos de cheiro como os brincalhões levam para os bailes nos bombeiros pelo Carnaval. (Não dei conta de que tivesse levado a "caixinha" de porta 18, para oferecer...).P´ra frente, p'ra trás, p'ra cima, quiçá p'ra baixo, pfff. Busca e rebusca papéis, que forçosamente cheiram a chulé, grunhe, gesticula, alivia-se,  vasculha mais fotocópias, baixa a cabeça, ajeita a melena caída sobre a testa, fuça, grunhe mais, sobrepondo as palavras ao pensamento. Tática de guerrilha, que a guerra é para generais não para kamikazes ou bombistas suicidas. Dou graças aos deuses porque ainda não foi inventada a TV com cheiro...

          E o dr. Eduardo, do not disturb, please.
  
          Não tenho tantos pecados assim para ter que cumprir tamanha penitência! Um hora e picos, é dose! Desta me livro eu. Noutra, não caio. Adeus.

          (Soube agora do abandono do programa do dr. Eduardo Barroso, através de um vídeo no facebook. Teria sido um ato de coragem que aplaudiria sem rebuço se o tivesse feito no programa anterior, quando o seu ídolo monopolizou um programa inteiro para dizer o que disse. Assim...).

           Amigos: não dou conselhos mas atrevo-me a sugerir: por que não um boicote nacional a estes programas? Se eles existem tal como são é porque as audiências os pede.

          

           

 

segunda-feira, outubro 05, 2015

NA PRIMEIRA PARTE AMEAÇOU NA SEGUNDA GOLEOU.


Rúben Neves, capitão da equipa de Dragões, aos 18 anos (!!!) é de sonho!


Liga NOS
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
2015.10.04
Assistência estimada: 38 000.

                 FC do PORTO, 4 - FC "Os Belenenses", 0 
                              (Ao intervalo: 0-0) 

FCP: Casillas, Maxi, Maicon (Danilo, 2ª parte), Marcano, Layún, André André, Rúben Neves, Imbula, Corona (Tello, 70+-)), Aboubakar (Osvaldo, 60'+-)  

Árbitro: M. Ferreira (Braga)

Golos: Corona, Brahimi, Osvaldo e Marcano.

               Não tinha previsto assistir ao jogo com o Belenenses mas decidi à última hora acompanhar o meu filho e o neto mais novo que se dispunham a deslocar-se ao Dragão. Esta pequena apreciação ao jogo é feita de memória porque não fiz qualquer registo temporal do desenvolvimento da partida.


               A primeira nota digna de registo é que Maxi Pereira viu pela quinta vez em seis jogos o cartão amarelo na primeira falta que cometeu na partida.


               A segunda é que a vitória do FC do Porto sobre "Os Belenenses"   é inquestionável, tendo o resultado final pecado por defeito e não por excesso.


               A exibição do FC do Porto não foi deslumbrante mas teve a qualidade bastante para se poder dizer-se que agradou à maioria dos assistentes. Com mais eficácia na finalização de vários lances criados na área dos lisbonenses, o resultado ao intervalo teria sido igual ou até superior ao verificado no período complementar. Deve dizer-se em abono da verdade que a equipa de Sá Pinto nunca se remeteu deliberadamente à defesa, procurou jogar em todo o relvado e atacou quando pôde, estando perto de abrir o marcador. O Futebol Clube do Porto nunca se perturbou por não ter apontado mais cedo o primeiro golo que chegou alguns minutos após o recomeço pelos pés do endiabrado Corona numa altura em que a equipa de Julen Lopetegui tinha dentro da área da baliza de Ventura quase toda a equipa. O segundo veio três minutos depois e a dúvida que houvesse sobre o desfecho final foi morta e enterrada.


              A nota menos positiva tem a ver com a lesão de Maicon ao findar a primeira parte, por má colocação do pé na relva, a qual foi dada por concluída por Ferreira sem que tivesse dado qualquer desconto, não obstante ter sido interrompido pela entrada da equipa médica dos visitantes para assistir um jogador atingido no ventre pela bola num remate violento e pela lentidão usada por Ventura na reposição da bola.


              Individualmente, Brahimi, Corona, Imbula (ainda com a pecha de usar demasiados passes para trás e para os lados) e Rúben Neves (cada vez mais influente na manobra e na coordenação do jogo da equipa), deram mais nas vistas. A defesa manteve a coesão necessária mesmo depois de Danilo Pereira ter assumido o lugar de Maicon. Aboubakar com a generosidade física a que nos habituou não marcou mas colaborou no golo de Corona. Osvaldo, muito mexido, ou, melhor ativo, entrou com vontade de ser visto. Tello, interveio com acerto em dois ou três lances mantendo a defesa adversária sob pressão.


              O Dragão está no caminho da estabilização que o há-de projetar para uma época de sucesso. Ontem não faltaram assobios para quem anda à procura deles, mas não foram a equipa ou o seu treinador, os visados. Foi um tal Ferreira (ou ferreiro?), de Braga, que terá pensado fazer a Maxi Pereira o mesmo que a Maicon na época passada no jogo contra o Boavista. Escapou por um triz.